Exportações cearenses têm alta de 22,5% em junho

Exportações cearenses têm alta de 22,5% em junho

O Ceará exportou em junho US$ 148 milhões, um aumento de 22,5% em relação a maio e uma queda de 16,6% ante junho de 2019. No acumulado do ano, o volume exportado foi de US$ 950,9 milhões, uma redução de 15,9% se comparado com o mesmo período de 2019. Os dados são do estudo Ceará em Comex, realizado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Em junho, as importações somaram US$ 144,3 milhões, uma queda de 38,8% em relação ao mês anterior. Se comparado com o mês de junho de 2019, o resultado foi uma retração de 14,8%. Apesar dos resultados mensais negativos, as importações cearenses apresentaram um desempenho positivo no acumulado do ano de 2020, com uma alta de 9,9% ante 2019, ultrapassando o montante de US$ 1,2 bilhões.

A participação da pauta exportadora cearense na balança comercial do Nordeste foi de 12,9% e no âmbito nacional foi de 0,93%. As importações cearenses apresentaram representatividade regional e nacional de 16,49% e 1,52%, respectivamente, quando analisado o período de janeiro a junho de 2020.

O Ceará em Comex mostra o peso do município de São Gonçalo do Amarante nas exportações cearenses, porém revela que os municípios de Aquiraz e Eusébio tiveram destaque no mês de junho mesmo diante da pandemia. Aquiraz exportou US$ 32 milhões, o que corresponde a um crescimento de 13,3%, alta impulsionada pelas vendas dos produtos à base de coco e de castanha de caju. Já o município de Eusébio se destacou pela exportação de cera de carnaúba, apesar da queda acentuada no total exportado da matéria prima pelo Ceará. O aumento visto no município foi de 10,9% e somou US$ 21,2 milhões.

Outro item analisado pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC é a relação aos países de destino das exportações cearenses. O Ceará reduziu em 27% as exportações para os Estados Unidos, somando apenas US$ 364,5 milhões no acumulado desse ano. O país foi responsável por comprar cerca de 38,3% do total vendido pelo Ceará para o exterior. Os principais produtos de interesse do país foram: aço, equipamentos para geração de energia eólica, castanha de caju e água de coco.

Em segundo lugar no ranking dos principais países de destino das exportações cearense, a China importou o valor histórico de US$ 104,9 milhões, impulsionado pela procura de produtos do setor siderúrgico e do setor de minérios. As exportações para o país cresceram 397,3% apenas no acumulado desse ano.

“Já chegamos a ter 48% de tudo que o Ceará vende sendo enviado para os Estados Unidos. Hoje, o país é responsável por 38%das exportações cearenses, então esse é um reflexo negativo”, avalia a gerente do Centro Internacional de Negócios, Karina Frota. De acordo com ela, um país que apresentou destaque em 2020 foi o Canadá, com crescimento de 262,9% nas aquisições de produtos do Ceará, somando US$ 87,3 milhões. Os produtos a base de aço foram os principais produtos destinado para o parceiro.

Confira o estudo completo AQUI

Fonte: FIEC Online em 15.07.2020

O consumo do amanhã: Artigo do superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo

O consumo do amanhã
Artigo do superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo

É do conhecimento geral que a pandemia provocou mudanças nos hábitos de vida e consumo tocante aos indivíduos em todo o mundo. Tendências em movimento foram aceleradas, como o crescimento e disseminação da cultura digital no dia a dia da sociedade. De mais a mais, o isolamento social, necessário para conter a transmissão do coronavírus, levou muitas pessoas a estabelecer novos padrões relacionados ao consumo de produtos e serviços.

Tais mudanças foram estudadas em O Consumo do amanhã, pesquisa desenvolvida pela Innovaty Business Intelligence, que contém informações sobre o consumo do brasileiro durante a pandemia e aponta tendências para o futuro pós pandemia. As buscas realizadas pelos consumidores nos últimos meses se encontram dentre os dados apresentados, os quais evidenciam o crescimento referente ao entretenimento, saúde, alimentação, cuidados com a casa, educação e beleza.

Observando o segmento entretenimento, o termo “Amazon Kindle” cresceu em média 80% neste período de pandemia, indicando a consolidação da leitura digital no lugar da leitura relacionada ao livro físico, por exemplo. Os usuários de streaming como, por exemplo, Spotify (música) e Netflix (TV On Demand) cresceram.

Quanto ao segmento saúde, segundo a pesquisa, aumentou os downloads de aplicativos associados a atividades físicas, bem como o número de acessos aos sites alusivos às drogarias.

Anota o estudo que as restrições, determinadas pelos protocolos sanitários, referentes ao funcionamento de restaurantes levaram muitos brasileiros a cozinhar em casa e a pedir delivery. O Google registrou que busca por receitas caseiras e a procura por eletrodomésticos e acessórios de cozinha cresceu durante a quarentena.

Também se expandiu os downloads de aplicativos tocantes aos serviços de entrega alimentar. Ifood, Rappi e Uber Eats registraram quase 9 milhões de downloads, somados, no mês de março.

Analisando as questões relacionadas aos cuidados com a casa, foi identificado o crescimento de 35% na busca por materiais de construção. Destaca-se o termo “tinta de parede” que aumentou em 61% a busca. Da mesma forma, os tutoriais “Do it Yourself” (faça você mesmo) que expandiram a procura na Internet.

Desde o início da pandemia, os cursos online do segmento educacional cresceram 63%. O mesmo percentual foi registrado na busca por cursos de inglês online.

Com os salões de beleza e barbearias proibidos de funcionar, as pessoas optaram por recorrer a dicas na Internet voltadas aos cuidados com a aparência. Houve ainda maior propensão a comprar utensílios deste segmento, percebido, por exemplo, pelo aumento em 65% das buscas por máquinas de cortar cabelo.

Conhecer os hábitos de busca na Internet pode ser o percurso promissor para empreendedores perceberem tendências presentes e futuras e se prepararem adequadamente para atender aos anseios, desejos e expectativas dos consumidores. Mesmo incerto, cenários e diálogos com futuro indicam aos empreendedores caminhos que “se faz ao caminhar” como cantava o poeta espanhol Antonio Machado.

Joaquim Cartaxo – arquiteto urbanista e superintendente do Sebrae/CE

Fonte: Agência Sebrae de Notícias em 15.07.2020

Brasil será “fornecedor exclusivo” de aeroportos, diz ministro

Brasil será “fornecedor exclusivo” de aeroportos, diz ministro

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse, nesta quarta-feira (15/7), que o Brasil será fornecedor exclusivo de aeroportos. Durante live da Expert XP 2020, ele afirmou que o governo pretende leiloar 22 aeroportos, mesmo que o setor seja o que mais sofre com redução na movimentação por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Vamos fazer os leilões até o fim do primeiro trimestre de 2021. Todo mundo tirou seus projetos de aeroportos, o que nos torna praticamente fornecedores exclusivos”, disse.

Como tem feito reiteradamente, o ministro elencou todas as ações da pasta e disse que o Ministério da Infraestrutura (MInfra) não parou em nenhum momento por causa da pandemia. “Continuamos tocando as obras e estruturando os projetos”, afirmou.

Freitas reconheceu que serão necessários reequilíbrios econômico-financeiros de contratos por conta da queda na demanda. “No caso dos aeroportos, retiramos a obrigatoriedade de participação de um operador aeroportuário. Isso abre a possibilidade de fundos de investimentos entrarem”, ressaltou.

O ministro lembrou que o governo tem 40 projetos em processo de análise no Tribunal de Contas da União (TCU), que representam R$ 44 bilhões em contratos. “Assim que o TCU autorizar, vamos publicar os editais e levar para leilão”, assinalou.

Fonte: Diário do Pernambuco em 15.07.20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Ceará contratou R$ 6,1 milhões em recursos do BNB para projetos de energia solar

Ceará contratou R$ 6,1 milhões em recursos do BNB para projetos de energia solar

O Ceará contratou R$ 6,1 milhões em recursos do Banco do Nordeste para projetos de energia solar no âmbito do FNE Sol Pessoa Física nos seis primeiros meses do ano. Ao todo, foram 199 operações.

No montante global do banco, considerando Nordeste e partes de Minas Gerais e Espírito Santo, foram R$ 50 milhões, correspondendo ao total de 1.687 operações. As contratações alcançaram valor médio de R$ 29,5 mil por operação.

O FNE Sol Pessoa Física financia todos os componentes e instalação dos sistemas de micro e minigeração de energia elétrica fotovoltaica para fins residenciais com prazo de 8 anos para pagamento e carência de até 6 meses. Com o financiamento, que pode ser de até 100% do valor de equipamentos e instalação, o cliente troca uma conta mensal de energia elétrica por um investimento de médio ou longo prazo que possibilitará a geração da própria energia para consumo.

Fonte: Focus.jor 16.07.20

Siga a CBPCE nas redes sociais.