Instalação do primeiro cabo de fibra óptica entre Brasil e Europa começa na Praia do Futuro

Instalação do primeiro cabo de fibra óptica entre Brasil e Europa começa na Praia do Futuro

Cabo da empresa EllaLink chegou ao Ceará na manhã desta segunda (14) e deve ligar os dois continentes em 6 mil quilômetros de extensão

A instalação do cabo submarino de fibra óptica ligando Fortaleza e a cidade de Sines, em Portugal, teve o processo iniciado pela empresa EllaLink na manhã desta segunda-feira (14), na Praia do Futuro.

Com cerca de seis mil quilômetros, o cabo será o primeiro a conectar o Brasil à Europa e chega com a promessa de alta velocidade contínua de conectividade entre os dois continentes.

De acordo com o Diretor de Operações da companhia, o espanhol Diego Matas, a ligação será capaz de fornecer uma passagem de dados mais rápida e eficiente. Além disso, ele aponta, a passagem do cabo é apenas uma das partes de uma infraestrutura bastante complexa.

Como funciona
“Esse sistema implementado pela EllaLink é composto por esse cabo submarino, que é a principal, mas também possui cabos de fibra óptica terrestres para levar essa conectividade até os Data Centers aqui no Brasil e na Europa. Essa parte submarina tem esses 6 mil quilômetros de extensão, o que significa o caminho mais curto entre a Europa e a América do Sul. Hoje em dia, por exemplo, o tráfego de dados é levado da América do Sul até os Estados Unidos, em uma caminho que é o dobro com 12 mil quilômetros, e só após ele segue até o continente europeu, o que muda após essa instalação”, pontua ao citar o processo de instalação em conjunto com as mudanças.

Na prática, ele reitera, a passagem mais curta entre os dois continentes, mais precisamente entre Brasil e Portugal, pode ser crucial para a maior rapidez de dados entre negócios digitais, mídias de entretenimento, jogos, transações bancárias internacionais, etc.

“O atraso na passagem de informações é muito mais baixo entre essa distância. Com a grande capacidade desse sistema, estamos basicamente criando um corredor completamente novo de dados”, explica.

Além disso, os planos são de expandir os parceiros pelo país. “Chegamos aqui a Fortaleza com o cabo, onde já possuímos diversos parceiros para aproveitar essa nova conectividade, mas já temos planos em conjunto com locais como São Paulo e Argentina. Na Europa, mesmo com a conexão em Sines, já expandimos a operação até Lisboa, Madri e Marselha”, afirma.

Passagem do cabo
Na manhã desta segunda, mergulhadores e barcos estiveram a postos para a chegada do cabo até as areias da Praia do Futuro. Em solo, escavadeiras fizeram o processo de ancoragem do cabo, responsável por oferecer, inicialmente, 72Tbps de capacidade em quatro pares de fibras entre Europa e Brasil.

A expectativa, até o momento, é de que o processo de instalação do cabo esteja completa ao fim do primeiro semestre de 2021.

Fonte: Diário do Nordeste em 14.12.2020

Galp entra com 15% num novo viaduto em Matosinhos, Leixões paga o resto

Galp entra com 15% num novo viaduto em Matosinhos, Leixões paga o resto

A construção do novo viaduto de 400 metros no Terminal Petroleiro do Porto de Leixões, que vai substituir o atual, que tem já 50 anos e está bastante degradado, está orçada em mais de 3,5 milhões de euros e foi adjudicada à Etermar, sócia CBPCE, que tem 12 meses para executar a obra.

Foi consignada esta terça-feira, 3 de novembro, a obra de construção de um novo viaduto no Terminal Petroleiro do Porto de Leixões, que vai substituir o atual viaduto de acesso, que tem já 50 anos e encontra-se em avançado estado de degradação.

Num investimento estimado “em mais de 3,5 milhões de euros” por parte da APDL e da Galp, que comparticipará 15% da obra, a intervenção consiste na construção de um novo viaduto de cerca de 400 metros que vai estabelecer a ligação aos postos B e C do Terminal Petrolífero e assegurar a passagem para o posto A, explica a APDL, em comunicado.

“Esta obra vem, assim, substituir a estrutura pré-existente e permitir o seu desmantelamento, assim que a construção do novo viaduto seja concluída”, avança a mesma autoridade portuária.

Numa fase subsequente, adianta a APDL, “irá ser reabilitada a estrutura em que o viaduto atual se apoia e que suporta, igualmente, os ‘pipelines’, ou sejam o sistema que permite o transporte dos produtos petrolíferos”.

A APDL refere que a nova infraestrutura “vai permitir, ainda, a normal circulação em ocasiões em que o mar transpõe o molhe e impede a utilização da via existente junto ao seu muro”.

Com execução prevista de 12 meses, a obra foi adjudicada à empresa Etermar – Engenharia e Construção, sendo o projeto da autoria da A3R, Engenharia, enquanto a fiscalização e coordenação de segurança em obra estará a cargo da Future Proman.

Recorde-se que a Galp Energia suspendeu no passado dia 10 de outubro a atividade de produção de combustíveis na refinaria de Matosinhos, em resposta ao impacto da crise da covid-19 e, consequentemente, na atividade económica e na procura de combustíveis.

Esta é a segunda vez este ano que a Galp Energia suspende a produção nesta refinaria, depois de ter retomado a 19 de julho após uma primeira paragem em abril.

Fonte: Jornal de Negócios em 03.11.2020

Luso-brasileiro projeta fábrica de aviões e criação de 1.200 empregos no Alentejo

Luso-brasileiro projeta fábrica de aviões e criação de 1.200 empregos no Alentejo

O português CEiiA e a brasileira Desaer vão esta sexta-feira(25/09) lançar, em Évora, na presença de dois ministros, o programa de desenvolvimento e industrialização do ATL-100, uma aeronave leve de transporte até 19 passageiros e 2,5 toneladas de carga.

O CEiiA, que tem mais de três centenas de engenheiros em Matosinhos a projetar produtos e sistemas de última geração por ar, terra e mar, e a Desaer, empresa brasileira especializada no desenvolvimento de aeronaves, lançam esta sexta-feira, 25 de setembro, em Évora, nas instalações do centro de engenharia no PACT (Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia), o Programa ATL-100.

Este programa resulta da “joint venture” entre o CEiiA e a Desaer e visa “o desenvolvimento e industrialização de uma aeronave ligeira de nova geração para um mercado de curtas distâncias, multi-configurável para maior flexibilidade na logística de passageiros e mercadorias, desenhada para menores custos operacionais e maior sustentabilidade, prevendo a evolução para plataforma neutra em carbono”, explica o centro de engenharia português, em comunicado.

O ATL-100 está configurado para o transporte de passageiros até 19 pessoas e para carga até 2,5 toneladas.

“Com este programa, queremos reforçar de forma definitiva aquele que é o polo aeronáutico nacional em Évora, com o desenvolvimento de um programa completo e inovador que nos permite criar um novo integrador a partir de Portugal, para a industrialização e operação de aeronaves de nova geração”, afirma Miguel Braga, da direção do CEiiA.

Já Roberto Figueiredo, acionista da Desaer, realça que “esta parceria, que agrega competências complementares do setor aeroespacial de Portugal e do Brasil, além de ser um importante projeto de inovação tecnológica e de criação de emprego em ambos os países, assume ainda mais relevância num contexto de crise do setor provocado pela pandemia Covid-19”.

Trata-se do primeiro programa aeronáutico completo que vai desde o desenvolvimento, industrialização e operação de aeronaves de nova geração a partir de Portugal. O lançamento oficial do programa contará com as presenças da ministra da Coesão Social e do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Com um cronograma de desenvolvimento a cinco anos, este projeto aeronáutico “prevê o envolvimento de mais de 30 empresas e universidades nacionais e internacionais, nomeadamente ligadas aos programas como o MIT”, estimando que o programa ATL-100 “tenha um impacto direto de 1.200 empregos qualificados na região do Alentejo”.

A atração para Portugal deste programa resulta da capacidade criada em Portugal nos últimos anos em programas como o KC-390.

De entre as dezenas de projetos que o CEiiA tem em curso, refira-se, por exemplo, a sua participação precisamente no Programa KC-390, o maior avião até ao momento desenvolvido pela também brasileira Embraer, e ter ganho um contrato para a conceção e o desenvolvimento de algumas das principais aeroestruturas do primeiro modelo de avião a construir pela chinesa Guanyi.

A Desaer é uma empresa de desenvolvimento e fabrico de aeronaves, localizada em São José dos Campos, no Brasil.

Foi em 2017 que ex-quadros da Embraer e do ITA fundaram a Desaer para criar o ATL “como resposta à oportunidade de substituir o Embraer Bandeirante, projeto já apresentado e validado pela Força Aérea Brasileira”.

Fonte: Jornal de Negócios em 24.09.2020

Na ONU, Portugal insiste no alargamento do Conselho de Segurança ao Brasil, Índia e África

Na ONU, Portugal insiste no alargamento do Conselho de Segurança ao Brasil, Índia e África

Nesta sexta-feira, o primeiro-ministro defendeu, perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, que o papel da ONU “é mais do que nunca indispensável” e insistiu no alargamento do Conselho de Segurança ao Brasil, Índia e continente da África.

Estas posições estiveram na intervenção de António Costa em representação de Portugal na Assembleia Geral das Nações Unidas, cujo debate geral se iniciou na terça-feira e que, por causa da pandemia da covid-19, acontece por videoconferência com discursos pré-gravados por parte dos chefes de Estado e de Governo dos diferentes países.

“A ONU é mais do que nunca indispensável para dar resposta aos desafios que não conhecem fronteiras nem se compadecem com abordagens egoístas”, declarou o líder do executivo português logo no início do seu discurso.

Na mensagem que enviou à Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro considerou que o sistema multilateral se encontra “sob pressão”.

“Num quadro de regresso da competição pelo poder, à escala global, verificam-se crescentes limitações na cooperação em resposta a ameaças e desafios comuns. Depois, surgem novas áreas que requerem soluções multilaterais na definição de regimes normativos e de cooperação”, apontou, dando como exemplos a inteligência artificial e robotização, a criação de redes inteligentes e gestão de infraestruturas, os dados 5G e a restruturação de inteiros setores da economia.

Neste ponto, o primeiro-ministro português deixou uma crítica à manutenção da composição do Conselho de Segurança das Nações Unidas, considerando mesmo que é uma das organizações internacionais que revela “dificuldades em responder a desafios e ameaças”.

“O caso do Conselho de Segurança é paradigmático. Revela capacidade limitada de reação a crises e conflitos e a sua composição não espelha as realidades geopolíticas do século XXI. É por isso que Portugal defende o alargamento de membros permanentes e não-permanentes, designadamente ao continente africano e, pelo menos, ao Brasil e à Índia”, disse.

Na atual conjuntura mundial, António Costa defendeu que a ONU continua “imprescindível para a preservação da paz e segurança mundiais”, para “o desenvolvimento sustentável e a defesa e promoção dos Direitos Humanos”.

“E esta assembleia a que me dirijo continua a ser o parlamento da Humanidade. Não há outro. Portugal continuará, portanto, a apoiar convictamente o sistema das Nações Unidas, tanto ao nível político como financeiro”, frisou.

O líder do executivo especificou depois que Portugal manterá “uma agenda ambiciosa” de compromissos para fortalecer a capacidade da ONU “na resposta às principais áreas da agenda internacional, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, as alterações climáticas, as migrações, o acolhimento dos refugiados, os assuntos do mar e a sustentabilidade dos oceanos”.

“A liderança e as reformas introduzidas pelo secretário-geral têm sido essenciais para tornar a ação da organização mais eficaz e flexível. Conta, por isso, com todo o nosso apoio”, disse, numa direta mensagem de elogio a António Guterres.

Ainda em relação à agenda diplomática portuguesa, António Costa defendeu a importância das parcerias internacionais, “em particular a cooperação tripartida entre as Nações Unidas, a União Africana e a União Europeia”.

“Portugal empenhar-se-á, durante a sua presidência da União Europeia em 2021, no aprofundamento da parceria entre a Europa e África. O papel da União Europeia como ator global, aberto ao mundo, defensor do multilateralismo e de trocas econômicas benéficas para todos, será uma prioridade da nossa presidência da União Europeia”, prometeu.

Plano Global

Costa transmitiu seu apoio ao “plano global” do secretário-geral das Nações Unidas contra a covid-19 e frisou que Portugal valoriza o papel de coordenação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O primeiro-ministro português defendeu a tese de que o atual “quadro de emergência global” reforça a necessidade de cooperação entre os Estados e as organizações internacionais na resposta ao desafio sanitário e às suas consequências socioeconômicas.

“A ONU é um elemento central desses esforços, incluindo através do Plano Global de Resposta Humanitária à Covid-19, promovido pelo secretário-geral, António Guterres. Apoiamos a sua implementação e valorizamos o papel de coordenação da OMS”, acentuou.

António Costa afirmou depois que uma das “prioridades essenciais” da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, a partir de 01 de janeiro de 2021, será a da recuperação do crescimento e do emprego “e incrementar a resiliência das economias, das sociedades e do Estado”.

“É necessário, também, reforçar a cooperação para o desenvolvimento e a capacidade do sistema das Nações Unidas de agir nesse domínio. Portugal reforçou as suas contribuições para as várias agências das Nações Unidas, com destaque para a OMS, a Organização Internacional das Migrações, o Alto-Comissariado para os Refugiados, o Programa Alimentar Mundial ou a UNICEF”, disse.

Neste ponto, o primeiro-ministro dramatizou mesmo a missão do combate às desigualdades econômicas e sociais no mundo.

“A segurança internacional não é compatível com uma distribuição de recursos tão desigual à escala global, sobretudo em conjugação com os desequilíbrios demográficos e os fenômenos de degradação ambiental que frequentemente lhe estão associados. Precisamos de um novo compromisso global baseado na dignidade humana, equilibrando o acesso concreto às oportunidades e à esperança”, sustentou António Costa neste seu segundo discurso de fundo perante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

No domínio da agenda ambiental, António Costa advertiu que a crise provocada pela pandemia de covid-19 “não serve de desculpa para se interromperem as políticas contra a atual emergência climática, que constitui uma ameaça existencial para todos”.

“Pelo contrário, tem de ser aprofundada a coordenação entre a Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris sobre o Clima, contribuindo para criar sociedades menos vulneráveis aos impactos de eventos climáticos extremos. Mas também é essencial aprofundar a relação entre oceanos e alterações climáticas, com especial atenção aos pequenos Estados insulares. Por isso mesmo, Portugal reafirma o seu compromisso em coorganizar, com o Quênia, a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em 2021, e conta com a participação de todos os Estados-Membros da ONU, ao mais alto nível”, afirmou.

Na sua intervenção, António Costa saiu ainda em defesa das “sociedades livres, plurais e tolerantes, que rejeitam o racismo, a xenofobia, a homofobia e o populismo e que trabalham pela inclusão, pela igualdade de gênero e pela liberdade de expressão”.

“A pandemia colocou novas exigências à promoção e proteção dos direitos humanos. Portugal respondeu imediatamente a essas exigências, estendendo, designadamente, o acesso ao Serviço Nacional de Saúde a todos os migrantes e refugiados, independentemente do seu estatuto e situação legal, nas mesmas condições previstas para os cidadãos nacionais. Portugal tem desempenhado um papel ativo no acolhimento de migrantes e refugiados, numa expressão inequívoca de solidariedade”, referiu.

Neste contexto, o primeiro-ministro reafirmou o “total apoio” de Portugal ao Pacto Global para as Migrações Ordenadas, Seguras e Regulares.

“No quadro da Organização Internacional das Migrações, somos um dos países piloto na sua implementação. Portugal é um país pioneiro na abolição da pena de morte, opondo-se à sua aplicação em quaisquer circunstâncias. Nesse sentido, apelo à aprovação da resolução bienal sobre a moratória da pena de morte, que será apresentada durante esta sessão da Assembleia-Geral”, acrescentou.

Fonte: Jornal Mundo Lusiada em 25.09.2020

Armando Abreu é eleito presidente da Federação das Câmaras Portuguesas no Brasil

Armando Abreu é eleito presidente da Federação das Câmaras Portuguesas no Brasil

Pela segunda vez o Ceará assume a Presidência da Federação das Câmaras Portuguesas no Brasil. A primeira gestão teve a frente o advogado Rômulo Alexandre, que em sua gestão entre outros feitos, realizou o V Encontro de Negócios em Língua Portuguesa.

Eleito por unanimidade o Eng. Armando Abreu sucede o português Nuno Rebelo de Sousa e assume a presidência da Federação para o mandato de 2020-2022. As vice-presidências foram assumidas pelas Câmaras da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Armando Abreu é português, reside no Ceará há mais de 20 anos, com atuação forte no setor de energias renováveis, atualmente presidente da Qair Brasil.

Sua legitimidade e autoridade para assumir a presidência da FCCP é fruto de muita dedicação. Iniciou sua trajetória institucional como sócio fundador da Câmara Brasil Portugal no Ceará, tendo assumido duas gestões consecutivas como presidente da CBPCE.

O grande propósito desta gestão a frente da FCCP será o fortalecimento e integração das entidades portuguesas no Brasil. Atualmente com 17 câmaras filiadas, a entidade fundada por António Bacelar Carrelhas, Rômulo Alexandre e mais alguns empresários, vem se fortalecendo como uma das mais representativas da diplomacia econômica bilateral no Brasil.

Todos que fazem a CBPCE congratulam-se com o novo presidente, que juntamente com Wandocy Romero, tem o desafio de realizar o 9° Encontro Anual das Câmaras Portuguesas no Mundo e o 10° Encontro de Negócios na Língua Portuguesa, eventos previstos para acontecerem em março de 2021. Desde já todo o nosso apoio a mais essa conquista para o Estado do Ceará.

Clique aqui e veja o álbum de fotos completo

Mais informações: secretariace@cbpce.org.br/ 85 3261-7423

Fonte: CBPCE em 14/09/20

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Portugal Exportador 2020, evento terá versão presencial e digital

Portugal Exportador 2020, evento terá versão presencial e digital

Em 2020 com novidades: o Portugal Exportador terá uma versão presencial e digital, com a introdução de uma nova plataforma digital – a ser anunciada brevemente.

O caminho para a exportação faz-se no dia 18 de Novembro, no PT Meeting Center da FIL – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações.

PME’s, startups, empresas, conferências com oradores nacionais e internacionais, Embaixadas, Câmaras de Comércio, Web-buyers, cafés temáticos, B2B meetings.

Mais informações em www.portugalexportador.pt

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Portugal prorroga regularização de imigrantes feita por conta da pandemia

Portugal prorroga regularização de imigrantes feita por conta da pandemia

Brasileiros devem ser os mais beneficiados pela medida, que atingirá cerca de 130 mil pessoas

Prevista para durar até 30 de outubro, a regularização de imigrantes feita pelo governo de Portugal no começo da pandemia, em 18 de março, foi ampliada e deve se estender por 2021.

Cerca de 130 mil estrangeiros foram beneficiados pela regularização inicial, feita para garantir que, em um momento de crise sanitária e econômica, os migrantes tivessem igualdade de acesso ao sistema de saúde pública e aos programas de apoio social.

O número exato de beneficiários pela medida por nacionalidade ainda não foi divulgado, mas já se sabe que os brasileiros lideram o ranking.

A ampliação do prazo, que foi publicada em um despacho do governo, vale apenas para quem tinha dado entrada no processo até 18 de março, quando entrou em vigor no país o estado de emergência por conta do novo coronavírus, e que até agora não foi atendido pelas autoridades para a análise do processo.

As informações foram publicadas pelo jornal português Público.

Nesses casos, para continuar com seu status migratório regular, o estrangeiro precisa provar que já fez um agendamento junto ao SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteira), órgão responsável pela migração no país.

Na prática, a prorrogação da regularização deve se estender pelo próximo ano. Nos grupos de apoio a brasileiros e outros imigrantes, há vários relatos de quem só tenha conseguido um agendamento para maio ou junho de 2021. Ou seja: mais de um ano após a manifestação de interesse na regularização.

Com o aumento constante do número de estrangeiros residindo em Portugal –em 2019 eram mais de 590.348 pessoas, número mais elevado desde 1976, quando as estatísticas começaram a ser contabilizadas—, a estrutura de atendimento para emissão de autorizações de residência não tem dado conta da demanda.

Longas filas de espera e atrasos nos documentos têm sido constantes.

O governo de Portugal ainda não se manifestou, no entanto, sobre a situação dos migrantes que deram entrada no processo de regularização após 18 de março e que, portanto, não foram beneficiados pela concessão de documentação.

Maior comunidade estrangeira em Portugal, os brasileiros são, consequentemente, os principais afetados.

Nos últimos anos tem havido um crescimento da quantidade de residentes. Em 2019, o aumento oficial foi de 43,5% em relação ao ano anterior, um recorde. Atualmente, um em cada quatro imigrantes em Portugal é brasileiro.

Ainda assim, o número real de brasileiros é superior à cifra oficial de 151.304 residentes. Não entram nesta conta os que têm dupla cidadania portuguesa ou de outro país da União Europeia e, obviamente, os que não têm status regular no país.

Fonte: Folha em 09/09/2020

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No pós-pandemia, Lisboa constrói ciclovias e dá até 500 euros para compra de bicicletas

No pós-pandemia, Lisboa constrói ciclovias e dá até 500 euros para compra de bicicletas

Objetivo é evitar aglomerações sem aumentar número de carros

Capital verde europeia de 2020, Lisboa saiu do confinamento imposto pela pandemia do novo coronavírus apostando no deslocamento por bicicletas.

Além de construir 16 novas ciclovias, a Câmara Municipal (equivalente à Prefeitura) criou um programa para subsidiar a compra de bicicletas.

Quem mora ou trabalha na capital portuguesa pode receber até 150 euros (cerca de R$ 980) para a compra de bicicletas convencionais, ou até 350 euros (R$ 2.288) para elétricas e 500 euros (R$ 3.270) para os modelos de carga.

O subsídio é pago na forma de reembolso, e as compras precisam ser feitas nas lojas que foram credenciadas no programa, que tem verba de 3 milhões de euros (cerca de R$ 18,9 milhões).

De acordo com o executivo municipal, o objetivo é permitir que os lisboetas se desloquem de maneira segura e com distanciamento social, sem precisar recorrer aos automóveis e ao transporte individual.

“Com este novo programa de apoio, que pretende promover uma mobilidade mais sustentável, será possível alcançar vários benefícios, que vão desde a melhoria da qualidade do ar, da redução de ruído e do congestionamento na cidade de Lisboa, à melhoria da qualidade de vida e saúde de quem aqui habita, trabalha, e nos visita. Paralelamente, queremos incentivar o uso da bicicleta no transporte individual e na mobilidade escolar”, disse a prefeitura, na ocasião do lançamento.

Desde junho, já foram instaladas mais de uma dezena de trechos de ciclovia à malha inicial pedalável de Lisboa, que era de 105 km. A meta é ter, até 2021, mais 95 km.

Para conseguir instalar de maneira mais rápida as ciclovias, a câmara municipal, comandada pelo socialista Fernando Medina, investiu no chamado modelo pop-up. Ou seja: transformando faixas de automóveis e vagas de estacionamento em áreas pedaláveis.

“Nós não escolhemos a pandemia que estamos vivendo, mas temos uma palavra a dizer sobre o futuro. Temos de agarrar este momento para fazer aquilo que ainda não foi feito”, disse Medina, no lançamento do projeto.

Uma das principais intervenções aconteceu na avenida Almirante Reis, que corta uma parte importante do centro de Lisboa. A movimentada via agora só tem uma faixa para carros, sendo a outra destinada às bicicletas.

Apesar de Lisboa ser conhecida como cidade das sete colinas, as ladeiras da cidade não parecem intimidar os ciclistas. Desde a inauguração das novas faixas, a adesão tem sido grande.

Morador de Lisboa há dois anos, o espanhol Ricardo Villa, 27, é um dos que comemoram a mudança.

“É meio aquela história de que basta ter um lago para os patos chegarem. Muita gente duvidava de que haveria quem usasse, mas a ciclovia está cheia, como pode se ver”, diz ele, apontando para a movimentação intensa sobre duas rodas.

Assim como as ciclovias de São Paulo, as faixas lisboetas enfrentam resistência por tirarem espaço de circulação de carros e vagas de estacionamento.

Uma associação de moradores do bairro de Arroios, que foi “atravessado” por uma das ciclovias pop-up, apresentou uma queixa contra o projeto. O grupo questiona as medidas de segurança e a legalidade da intervenção urbana.

Em outra frente, o Movimento Contra as Alterações de Trânsito afirma que as novas ciclovias teriam sido feitas sem planejamento suficiente, o que estaria gerando uma situação caótica no trânsito da cidade.

Fonte: Folha em 05/09/2020

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TAP Retoma Voos para a Europa em 10 Cidades Brasileiras e Oferece 15% de Desconto

TAP Retoma Voos para a Europa em 10 Cidades Brasileiras e Oferece 15% de Desconto

– Reativação de mais 5 rotas num total de 666 voos previstos até outubro
– Em outubro, a TAP volta a conectar Natal, Porto Alegre, e o novo destino, Maceió, com a Europa, além de Brasília e Salvador que já retorna em setembro
– Na Europa, a TAP retoma 86% das cidades dentro da sua rede
– Para reservas durante o mês de Agosto, a Companhia permite flexibilidade de alteração das reservas a todos os passageiros

A Companhia portuguesa retoma progressivamente a sua operação, para voltar a conectar o Brasil à Europa. Para Outubro, a rede da TAP estará mais reforçada, com um total de 82 rotas e 666 voos planejados.

Até outubro, a TAP vai voltar a conectar Natal, Brasília, Porto Alegre, e o novo destino, Maceió, com a Europa, todos com dois voos por semana. Este plano de retomada permite voltar a garantir a conetividade entre as Américas e a Europa, onde 86% das cidades já estão conectadas dentro da rede TAP. A melhoria da conectividade significa que um passageiro que viaje do Brasil para a Europa, por exemplo de São Paulo, pode em até 4 horas pode acessar 18 cidades europeias ou, se desejar, fazer uma parada em Portugal e se beneficiar das ofertas e descontos em experiências proporcionadas pelo Programa Stopover da TAP.

Para os destinos de longo curso, incluindo os que retomam em Outubro, a TAP lança uma campanha mundial com 15% de desconto, que acumula com a flexibilidade de alteração de reserva. A campanha “Give your home a break” começa hoje e se termina em 18 de agosto, propondo aos Clientes “dar um descanso às suas casas” e viajar de avião. É válida para voos até 31 de março de 2021, dependendo do destino. O desconto será aplicado, exclusivamente, na compra de bilhetes online no site da TAP, www.flytap.com, quando introduzido o promocode referente à campanha: MULTI15 nos voos a partir do Brasil para a Europa.

Todas as condições desta promoção podem ser consultadas com maior detalhe em https://www.flytap.com/promo/give-your-home-a-break

“Reserve com Confiança” durante o mês de Agosto

Durante este mês, a TAP permite que todas as reservas efetuadas sejam alteradas gratuitamente. Toda a informação sobre as condições de flexibilidade da alteração das reservas podem ser consultadas no site da cia.

A Companhia portuguesa propõe assim um novo ambiente para os dias de descanso dos seus Clientes, cumprindo sempre todas as normas de segurança. E reafirma o seu compromisso com Brasil e com o Turismo brasileiro, ligando pessoas, economias e comunidades.

Rede da TAP para Outubro disponível no site

Consulte aqui as rotas da TAP em vigor e previstas para os próximos meses em destinos para a Europa, América do Norte, América do Sul e África. A lista de rotas e voos será ajustada sempre que as circunstâncias o exijam, face à dinâmica da evolução das imposições e restrições dos vários países, em virtude da evolução da pandemia, bem como da evolução da procura.

A TAP ajustou as rotinas e implementou novos e reforçados procedimentos, garantindo a todos os passageiros um ambiente Clean&Safe em todas as fases da viagem. A saúde e segurança de todos são a prioridade da Companhia. Novos alertas e informações sobre restrições de viagem e requisitos de entrada podem ser consultados no site da Companhia.

Mais Informações,

Adriano Araujo
Comunicação Corporativa | Relações com a Imprensa
TAP Air Portugal
adrianoaraujo@tap.pt
(11) 2132-1861
(11) 99999-8080

Fonte: TAP Portugal em 12.08.2020

Supermercados brasileiros abastecem a adega para o Festival Vinhos de Portugal

Supermercados brasileiros abastecem a adega para o Festival Vinhos de Portugal

Entre os dias 23 de outubro e 1 de novembro, os supermercados e lojas do Brasil vão dedicar suas atenções aos vinhos de Portugal. Com a pandemia do novo coronavírus, as pessoas estão consumindo vinhos em casa e o varejo despontou como o principal local de compra dos apreciadores para abastecerem suas adegas.

O aumento nas vendas de vinhos em supermercados – 50% nas regiões Sul e Sudeste, e 35% nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste – motivou a realização do primeiro Festival Vinhos de Portugal, ação inédita da Vinhos de Portugal em parceria com a ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, que irá ativar seus 96 mil estabelecimentos associados, para, no período, ampliarem a oferta de vinhos portugueses em suas prateleiras.

Os supermercados e lojas participantes vão contar com materiais exclusivos para os espaços reservados aos vinhos portugueses que participam da campanha, e os colaboradores vão receber treinamento sobre vinhos de Portugal com um dos mais experientes e respeitados profissionais do País, o consultor Carlos Cabral, que soma 40 anos de trabalho no mundo do vinho e mais de 23 anos atuando em uma grande rede de varejo.

Ele explica que o vinho português é um vinho fácil de comprar e entender o que está em seu rótulo, pois trata-se de um vinho que “fala a mesma língua dos brasileiros”. Os preços são atraentes em vinhos mais populares e há uma boa distribuição horizontal, atingindo todo o território nacional, e uma oferta diversificada para todos os segmentos.

Durante o festival, mais de 1.500 novos vinhos serão apresentados por quase 200 vinícolas, que além de fornecerem suas já tradicionais marcas, querem apresentar novidades. Portugal possui mais de 250 uvas nativas, cultivadas em 14 regiões vinícolas.

Portugal ocupa, desde 2016, a 2ª posição no ranking de importação de vinhos no Brasil; no primeiro semestre deste ano, registrou crescimento de 16,8% nesse mercado, com aumento de 17,2% em volume e de 18,6% em valor.

Hoje, o setor de supermercados representa quase 70% das vendas de vinhos no Brasil e foi responsável, em 2019, por 31% da importação e venda de vinhos portugueses no País.

Lojistas e supermercados que ainda não trabalham com rótulos portugueses ou querem ampliar o portfólio com novos rótulos, podem obter mais informações e orientações de importação pelo e-mail sandra.lebreiro@opalpublicidade.pt

Fonte: Jornal Mundo Lusiada em 06.08.2020