A Embraer anunciou nesta terça-feira (17), na Farnborought Airshow, um acordo para venda de até 300 aeronaves E-Jets- entre pedidos firmes e cartas de intenção – para oito clientes nos próximos anos. O potencial da negociação é avaliado em US$ 15 bilhões.
Segundo a fabricante brasileira, a Republic Airlines assinou contrato para compra de 100 jatos comerciais E-175, com opção para mais 100 do mesmo modelo, podendo ser convertido para a nova geração E175-E2. A Mauritânia Airlines adquiriu dois E-175, avaliados em US$ 93,8 milhões.
A aérea Azul assinou carta de intenção para 21 jatos E195-E2. A Aérea Watanya Airways do Kuwait será primeiro cliente E2 no Oriente-Medio, com a assinatura para 10 aeronaves E195-E2 e carta de intenção de mais dez do mesmo modelo.
A Hervetic Airways, da Suíça, assinou uma carta de intenção para 12 aeronaves E190-E2, com acordo para possível compra de mais 12, que podem ser convertidos para E195-E2.
Um cliente da Espanha, não revelado, comprou três E195-E2, com opção para mais dois. A empresa de leasing NAC comprou três E190-E2.
Boeing
O anúncio das vendas foi feito 12 dias após a Embraer e a Boeing anunciarem a criaçao de uma nova empresa (joint venture) avaliada em US$ 4,75 bilhões.
Pelo acordo, que ainda depende da aprovação final do governo brasileiro, a fabricante norte-americana de aeronaves deterá 80% do novo negócio e a Embraer, os 20% restantes.
Executivos das duas companhias defendem o acordo. "Eu não posso acreditar que qualquer pessoa seja contra este projeto dados os benefícios que ele trará para o Brasil", afirmou o presidente-executivo da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva nesta segunda (16) na Inglaterra.
Fonte: G1 em 17.07.2018