Revista Vem Também divulga um especial sobre Portugal em casa
Revista Vem Também divulga um especial sobre Portugal em casa
Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. A arquitetura emociona, a fé é muito parecida com a nossa e a culinária é um verdadeiro deleite.
Hoje, vamos pegar nossas malas imaginárias e pousar em Terra portuguesa com certeza!
Acompanhe o 7º destino do “Viaje Sem Sair de Casa com a VemTambém”
Conheça os palácios mais incríveis de Portugal
Você vai fazer um passeio pela história, descobrir curiosidades sobre os reis portugueses e se encantar com a beleza impressionante desses lugares. Veja só!
Palácio de Mafra
Localizado a cerca de 25 quilômetros de Lisboa, o Palácio Nacional de Mafra é, na verdade, uma obra de enormes dimensões, que reúne um palácio, uma igreja e um monumental mosteiro em estilo barroco alemão. A construção, que data do período em que Portugal recebeu mais ouro do Brasil, começou modesta, mas chegou a ter 52 mil trabalhadores envolvidos. Tem uma das mais lindas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte de grandes mestres.
Palácio Nacional da Ajuda
Antigo Palácio Real, é hoje, em grande parte, um museu, estando instalados no restante do edifício a Biblioteca Nacional da Ajuda, o Ministério da Cultura, a Galeria de Pintura do rei D. Luís I e a Direção Geral do Patrimônio Cultural. Com estilo neoclássico dominante, foi palco de banquetes e recepções para o Rei Eduardo VII da Inglaterra, Afonso XIII da Espanha, Guilherme II da Alemanha, o presidente francês Émile Loubet, entre outros chefes de Estado em visita ao país. Assim como no período da monarquia, hoje é utilizado pelo Estado português para cerimônias oficiais.
Palácio Nacional de Queluz
Construído no século XVIII na cidade de Queluz, este palácio é um dos últimos grandes edifícios em estilo barroco rococó erguidos na Europa. Inicialmente foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, e também por isso é conhecido como “o Versalhes português”, embora seja bem menor que sua referência francesa. Uma das alas do Palácio é hoje reservada para hospedar exclusivamente chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal. Foi neste palácio que D. Pedro I nasceu em 1798 e, depois de voltar do Brasil, morreu no mesmo quarto de seu nascimento, em 1834.
Palácio de Bussaco
O Palácio Real de Bussaco fica na zona da Bairrada, próximo a Mealhada – zona Centro d e foi o último legado arquitetônico dos reis de Portugal, erguido como pavilhão real de caça por ordem de D. Carlos I. Abriga atualmente o Palace Hotel de Bussaco, um verdadeiro castelo de conto de fadas, erguido no meio de uma linda floresta de 105 hectares, que oferece uma experiência única de se hospedar num verdadeiro palácio real, considerado, desde 1917, como um dos mais belos, românticos e históricos hotéis do mundo. Com estilo neomanuelino, este palácio é caracterizado pelo estilo super rebuscado, incríveis painéis de azulejo e mobiliário suntuoso.
Palácio Nacional da Bolsa
O Palácio Nacional da Bolsa é um lindo edifício de estilo eclético, com influência direta do neoclássico oitocentista, da arquitetura toscana e do neopaladiano inglês, construído em 1842 para abrigar a Associação Comercial da cidade do Porto. Atualmente é um dos edifícios históricos mais visitados da cidade, com destaque para o Salão Árabe com estuques feitos com caracteres arábicos em ouro ocupando todas as paredes e teto da sala. Aliás, é neste salão que são recebidos reis e chefes de Estado que visitam a cidade.
Palácio de Monserrate
Construção eclética construída no parque de mesmo nome, o Palácio de Monserrate foi erguido na Serra de Sintra para ser a residência de verão do inglês Sir Francis Cook, o visconde de Monserrate, e inaugurado em 1858. Para sua obra foram necessárias mais de 2 mil pessoas, com 50 delas trabalhando exclusivamente no jardim. Depois de terminadas as obras, os Cook empregaram cerca de 300 pessoas para cuidar da casa, do parque e da família. Desde 1995, a Serra de Sintra e o Parque de Monserrate, onde fica o palácio, foram classificados pela Unesco como Patrimônio Mundial pela Paisagem.
Palácio Nacional da Pena
Considerada uma das principais edificações do estilo romântico do século XIX no mundo, o Palácio da Pena foi o primeiro palácio nesse estilo na Europa, tendo sido construído 30 anos antes do famoso Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha. Fica no topo da Serra de Sintra, a 500 metros de altitude, oferecendo também uma vista deslumbrante da região. Foi residência de vários reis portugueses e os ambientes do palácio estão recuperados fielmente, como se a corte ainda morasse no local.
Festa de São João do Porto
O burburinho se inicia alguns dias antes, com a ornamentação da cidade. Bandeirinhas, palcos, além de barracas de comida e bebida. Os participantes se preparam para os festejos com a aquisição de martelinhos de plásticos. Infelizmente, substituíram os tradicionais alhos-poró, que trariam sorte, usados para “martelar” os passantes. Outra tradição da festa é ofertar ramos de manjericão, chamados manjericos, com ensejos de saúde, sorte e fortuna, ou em outra intenção, a paquera! Soltar balões, pular fogueiras, “êta São João danado de bão”! São tradições que foram mantidas ao longo dos séculos. A respeito dos balões, conta-se que serviam para avisar do início da festa, ou para cultuar o sol, e das fogueiras, a purificação e a proteção contra os maus espíritos. As simbologias se mantiveram e são vivenciadas até hoje em nossos “arraiás”. Marquei encontro com alguns familiares, que para cá vieram, na Praça da Liberdade, onde os festejos já estavam bem animados. Esta praça, considerada o coração da cidade, é onde está a Câmara Municipal, além da estátua equestre de D. Pedro IV. Seguimos para a Estação São Bento. Aqui não deixamos de apreciar a Sala dos Passos Perdidos, com seus belíssimos painéis de azulejos. Descemos pela Rua Mouzinho da Silveira em direção à Ribeira, viramos à esquerda na concorrida Rua de São João e seguimos até alcançarmos o Cais da Ribeira. Proporcionando um belo visual, tendo ao fundo Vila Nova de Gaia e a Ponte Luís I sobre o rio Douro, é aqui o local de maior concentração. Ficamos na Praça da Ribeira, com sua intrigante fonte, em que um imenso cubo parece ser sustentado por jatos d’água.
Sempre recebendo algumas “marteladas”, parávamos para saborear as irresistíveis sardinhas e pimentões na brasa, além de outras comidas típicas portuguesas, ou para vermos e ouvirmos, danças e músicas, numa alegria espontânea e contagiante. Durante os festejos são contratadas bandas para apresentações ao ar livre e organizados bailes em alguns clubes privados. O cheiro de sardinha assada domina o ar. No céu, centenas de balões são como estrelas que descem juntas, para mais de pertinho, participarem dos festejos.
O ápice da festa é o espetáculo, à meia noite, de fogos de artifício, às margens do rio Douro. Mas a festa não acaba aí, os jovens permanecem nas praças, onde são apresentados shows musicais ou caminham até a foz do rio para apreciar o nascer do sol na praia.
Pratos típicos do Porto
Durante o São João do Porto, as barraquinhas dispostas ao longo das ruas oferecem o que há de mais típico da culinária local.
Encontramos com facilidade a tradicional Francesinha, um calórico sanduíche, composto de vários tipos de carne e embutidos, cobertos por uma generosa porção de queijo derretido, e, por vezes, acompanhado de ovo e batatas fritas, além de um molho picante. Foi uma invenção do senhor Daniel Silva que, após ter residido em Paris, fez uma versão do croque-monsieur, e batizou o prato em homenagem às “mulheres picantes da França”.
Outra receita do Norte de Portugal, cantada até no fado, é o Caldo Verde, que, verdinho e a fumegar na tigela, é uma tradição que remonta ao século XVI, quando os trabalhadores utilizavam os ingredientes mais facilmente encontrados na região. O caldo verde é uma sopa espessa e saborosa, composta de couve, batata e linguiça portuguesa.
As tradicionais sardinhas portuguesas, fresquinhas e assadas na brasa, possuem um incrível sabor e, além de saudáveis, compõem os cardápios de bares e restaurantes.
A receita do Bacalhau à Gomes de Sá foi idealizada por José Luís Gomes de Sá Júnior, natural da cidade do Porto, no final do século XIX, e tem sua receita original registrada. Um prato saboroso que tem como ingredientes: postas de bacalhau, batatas, alho, cebola, ovos cozidos, azeitonas, salsinha e azeite de boa qualidade. Em sua elaboração, as postas de bacalhau, já demolhadas, são cobertas com leite quente durante cerca de duas horas. O alho e a cebola são dourados no azeite. As batatas, já cozidas, são cortadas em rodelas e misturadas com as lascas de bacalhau que foram retiradas da imersão no leite e, junto com o alho e a cebola, transferidas para uma travessa. Leva-se ao forno por cerca de quinze minutos. Antes de servir, acrescentam-se azeitonas pretas, salsinha picada e rodelas de ovos cozidos. Uma importante orientação do autor da receita: o prato deve ser servido quente, bem quente!
A VemTambém recomenda: fique em casa e siga as normas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde para logo retomarmos nossa rotina normal.
Fonte: Revista Vem Também em 18.05.20