Arrendamento de terminal de trigo do Porto de Fortaleza vai trazer investimento de R$ 56,7 mi
Arrendamento de terminal de trigo do Porto de Fortaleza vai trazer investimento de R$ 56,7 mi
Expectativa é que pelo menos outros dois terminais estejam prontos para serem arrendados em 2021
O Tribunal de Contas da União (TCU) analisa processo que autoriza arrendamento do terminal de trigo do Porto de Fortaleza, o MUC01. O arrendamento está atrelado à obrigatoriedade de investimentos em infraestrutura no valor de R$ 56,7 milhões.
“O ganhador da licitação vai investir 56,7 milhões de reais no porto. Quando o arrendatário ganhar o processo ele vai investir na infraestrutura do porto. E um dos investimentos que estão previstos é a derrocagem do berço 103 que é o berço onde atracam os navios de trigo. Com essa derrocagem haverá uma maior profundidade, permitindo navios maiores com maior quantidade de carga”, explica o diretor comercial do Porto de Fortaleza, Mário Jorge Cavalcanti. O vencedor do processo licitatório terá 25 anos para fazer o investimento, que é justamente o período de duração do contrato de arrendamento.
Dentre os terminais desse tipo, o MUC01 é o segundo mais movimentado do Brasil. Ele tem 6.000m² de área voltada para movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, com destaque para o trigo e grãos similares.
O gestor explica que o edital para abertura de licitação para o arrendamento será publicado até abril. Os negócios envolvendo os terminais do porto não param por aí. Mario explica que para 2020 outros dois terminais devem passar por processo de arrendamento.
Para tornar possível o arrendamento de outras áreas do porto a direção do equipamento está reformulando o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento Portuário (PDZP). É nesse plano que são definidas quais áreas ficam disponíveis para licitações de arrendamento. “Estamos propondo outras áreas de arrendamento dentro do porto. Área pra contêiner, área para granéis sólidos”, explica Cavalcanti.
Mais investimentos
Mário diz que existem estudos para licitar o arrendamento do MUC59. É uma zona fora do perímetro primário do porto, ou seja, a principal área de operações do equipamento. No local já funcionou o antigo parque ferroviário e a ideia é transformar o espaço numa formuladora de combustível. A proposta está sob análise da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários.
Fonte: O Otimista