O dilema de taxar grandes fortunas no Brasil por Raul Santos, diretor CBPCE.

O dilema de taxar grandes fortunas no Brasil por Raul Santos, diretor CBPCE.

No mundo, a ideia de tributar grandes fortunas surgiu espontaneamente dentro de um contexto liberal, ao contrário do que pensa boa parte da opinião pública, que acha ter sido idealizado por socialistas convictos. Os liberais se fundamentaram no princípio da igualdade de oportunidades, permitindo uma contribuição maior dos mais afortunados com a finalidade de uma redistribuição ordenada de renda.

Ocorre que vários dos países que tentaram implementar esta ideia repentinamente vem se deparando com um forte êxodo de empresários bem sucedidos, que além de detentores de vasto patrimônio, também são responsáveis pela geração de empregos, da dinâmica econômica e de parte do desenvolvimento de suas nações. Na América do Sul, este assunto vem caminhando a passos largos na vizinha Argentina, que está próxima da aprovação definitiva no Congresso do que eles chamam de Lei da Contribuição Solidária e Extraordinária.

O povo argentino vem enfrentando uma sequência de crises econômicas e escândalos de corrupção, gerando um ambiente conturbado onde a economia amarga resultados ruins. O Brasil há tempos vem flertando com a ideia de criar uma tributação especifica que incidiria sobre grandes fortunas. Embora previsto desde 1998 na Constituição Federal Brasileira, o imposto sobre grandes fortunas (IGF) nunca foi regulamentado. O novo imposto incidiria, a princípio, com alíquota de 2,5% sobre o valor do patrimônio de indivíduos que possuem bens consolidados declarados acima de R$ 50 milhões de reais. O dilema não é apenas taxar grandes fortunas e sim gerar a credibilidade necessária para que os governos destinem os recursos arrecadados de fato para áreas estratégicas como educação, saúde e infraestrutura.

No Brasil, a sequência de eventos envolvendo elevado nível de corrupção nas esferas municipal, estadual e federal não tem gerado a ambiência necessária para implementação de tal iniciativa, sob pena de revolta junto aos mais abastados que ocupam o topo da elite privada do país. De forma objetiva, taxar grandes fortunas é interessante e poderá a qualquer tempo ajudar no progresso sustentável de uma nação, desde que venha na forma de diálogo, em um momento de estabilidade interna em que os entes governamentais gozem de boa credibilidade para gerir adequadamente estes recursos.

Raul Santos
Vice-presidente do IBEF- Ceará e diretor da Câmara Brasil Portugal – Ceará

Fonte: Publico A

Galp entra com 15% num novo viaduto em Matosinhos, Leixões paga o resto

Galp entra com 15% num novo viaduto em Matosinhos, Leixões paga o resto

A construção do novo viaduto de 400 metros no Terminal Petroleiro do Porto de Leixões, que vai substituir o atual, que tem já 50 anos e está bastante degradado, está orçada em mais de 3,5 milhões de euros e foi adjudicada à Etermar, sócia CBPCE, que tem 12 meses para executar a obra.

Foi consignada esta terça-feira, 3 de novembro, a obra de construção de um novo viaduto no Terminal Petroleiro do Porto de Leixões, que vai substituir o atual viaduto de acesso, que tem já 50 anos e encontra-se em avançado estado de degradação.

Num investimento estimado “em mais de 3,5 milhões de euros” por parte da APDL e da Galp, que comparticipará 15% da obra, a intervenção consiste na construção de um novo viaduto de cerca de 400 metros que vai estabelecer a ligação aos postos B e C do Terminal Petrolífero e assegurar a passagem para o posto A, explica a APDL, em comunicado.

“Esta obra vem, assim, substituir a estrutura pré-existente e permitir o seu desmantelamento, assim que a construção do novo viaduto seja concluída”, avança a mesma autoridade portuária.

Numa fase subsequente, adianta a APDL, “irá ser reabilitada a estrutura em que o viaduto atual se apoia e que suporta, igualmente, os ‘pipelines’, ou sejam o sistema que permite o transporte dos produtos petrolíferos”.

A APDL refere que a nova infraestrutura “vai permitir, ainda, a normal circulação em ocasiões em que o mar transpõe o molhe e impede a utilização da via existente junto ao seu muro”.

Com execução prevista de 12 meses, a obra foi adjudicada à empresa Etermar – Engenharia e Construção, sendo o projeto da autoria da A3R, Engenharia, enquanto a fiscalização e coordenação de segurança em obra estará a cargo da Future Proman.

Recorde-se que a Galp Energia suspendeu no passado dia 10 de outubro a atividade de produção de combustíveis na refinaria de Matosinhos, em resposta ao impacto da crise da covid-19 e, consequentemente, na atividade económica e na procura de combustíveis.

Esta é a segunda vez este ano que a Galp Energia suspende a produção nesta refinaria, depois de ter retomado a 19 de julho após uma primeira paragem em abril.

Fonte: Jornal de Negócios em 03.11.2020

Etermar, Empresa sócia da CBPCE, vai expandir segundo maior porto do Peru

Etermar, Empresa sócia da CBPCE, vai expandir segundo maior porto do Peru

A empresa portuguesa Etermar Engenharia e Construção S.A. com sede em Setúbal, ganhou o concurso privado internacional para o prolongamento do cais marginal do Porto de Paita, no Peru.

Trata-se da primeira fase de expansão daquele que é o segundo maior porto peruano e visa aumentar o actual cais para 360 metros, permitindo que o porto receba navios de maior dimensão, incrementando assim a capacidade de exportação agro-industrial do país.

O concurso foi lançado pela concessionária Terminales Portuarios Euroandinos (TPE), uma joint-venture detida pela empresa DP World dos Emirados Árabes Unidos e pela empresa YILPORT Holding da Turquia.

A DP World é actualmente a quarta maior operadora portuária mundial, detida pelo Governo do Dubai, com operação em 78 portos em mais de 40 países.

Já a YILPORT Holding é a décima-segunda maior operadora portuária mundial com operação em 21 terminais a nível global, entre os quais 7 em Portugal.

A Etermar Enganharia e Construção S.A. é a maior empresa portuguesa especializada no ramo da construção marítima e tem presença em quatro continentes, com operação, entre outros mercados, em Espanha, França, Marrocos, Tunísia, Guiné-Equatorial, República Dominicana e Brasil.

Actualmente em Portugal, a empresa é a líder nos consórcios responsáveis pelas Dragagens da Ria de Aveiro e também do Canal de Acesso aos Estaleiros de Viana do Castelo.

Tem ainda uma forte actividade na Região Autónoma da Madeira ao longo dos últimos 50 anos, estando a concluir as obras da nova Lota do Funchal.

Fonte: Dnoticias em 07/09/2020

Siga a CBPCE nas redes sociais.

José Maria Zanocchi, sócio da CBPCE publica artigo internacional

José Maria Zanocchi, sócio da CBPCE publica artigo internacional

O artigo intitulado “O novo modelo brasileiro de geração distribuída: um estudo de caso do desenvolvimento sustentável da matriz energética do país a partir de fontes renováveis” foi publicado no livro “Instrumentos Econômicos para um Futuro de Baixo Carbono”, uma publicação internacional da Edward Elgar Publishing em Londres.

O artigo foi apresentado no Chipre em 2019 na vigésima edição da Conferência Global de Tributação Ambiental e integra a coletânea resultante de uma seleção de dezesseis trabalhos destacados do evento. O livro analisa a implementação de instrumentos de mercado para o atingimento das metas de estabilização climática em todo o Mundo.

Em seu artigo, Zanocchi analisa recentes mudanças no marco regulatório no setor que contribuem para o atendimento da crescente demanda por energia elétrica no Brasil, a partir de fontes renováveis, especialmente a solar fotovoltaica. Com base em dados coletados na pesquisa e no estudo de caso, o autor defende a manutenção de algumas conquistas do setor que se encontram atualmente em revisão pela Agência Nacional de Energia Elétrica, destacando especialmente a necessidade do desenvolvimento sustentável da matriz energética brasileira e os imperativos ecológicos deste século.

Siga a CBPCE nas redes sociais.

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes organizações brasileiras

A M.Dias Branco entrou no ranking das 100 empresas que mais se destacaram no âmbito da inovação. É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes empresas brasileiras.

A entrada no grupo se deu após a companhia cearense ter realizado duas edições do programa Germinar (em 2018 e 2019).

“Esse reconhecimento do mercado nos mostra que estamos no caminho certo de conexão com o ecossistema de startups, trazendo cada vez mais soluções e inovações tecnológicas para a nossa empresa, além de auxiliar empreendedores a se desenvolverem”, afirma o diretor executivo de P&D da Companhia, Fernando Bocchi.

São avaliadas tanto as empresas quanto as startups. O levantamento feito este ano apontou que houve um crescimento exponencial no relacionamento entre startups e grandes empresas, revelando que nos últimos 12 meses, 1.635 empresas estabeleceram parcerias com startups, um crescimento de 20 vezes em cinco anos de dados apresentados pelo movimento.

Fonte: Focus em 03/09/2020

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Alltech Segurança é a nova sócia da CBPCE

Alltech Segurança é a nova sócia da CBPCE

A Alltech Segurança possui estrutura própria para todos os processos de atendimento e, desse modo, além do maior controle, conseguem manter o nível de excelência para aumentar o índice de satisfação dos seus clientes.

São mais de 10 anos de atuação, sempre investindo em tecnologia o maior objetivo é criar a cultura do “Monitoramento 360o“, do olhar em todas as direções, da atenção em todos os momentos, sempre buscando oferecer as melhores soluções sob medida para cada cliente e assim proporcionar mais segurança.

A Alltech trabalha com rastreamento veicular, monitoramento Eletrônico e portaria remota.

Contatos:
(85) 3458.7077
(85) 98132-9845
contato@alltechseguranca.com.br
Rua João Cordeiro, 1306 (Praia de Iracema) Fortaleza, Ceará
www.alltechseguranca.com.br

Fonte: CBPCE em 02/09/2020

Siga a CBPCE nas redes sociais.