CSTE faz reunião para definir atividade turística e eleger núcleo gestor
A Câmara Setorial de Turismo e Eventos (CSTE) da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) realizou, na manhã de hoje, a 86ª Reunião Ordinária com uma pauta atraente aos participantes. O tema inicial foi “Uma nova visão das atividades turísticas sob o olhar dos CNAES e das suas informalidades”, seguido da eleição para escolha do Núcleo Gestor 2021 e concluído com a apresentação das ações da CSTE e dos parceiros no ano 2020.
Os trabalhos foram conduzidos pelo Núcleo Gestor, formado pela presidente Anya Ribeiro, a vice-presidente Enid Câmara e a secretária geral, Circe Jane Teles da Ponte. Houve unanimidade no segundo bloco, com apresentação de uma única chapa para compor o Núcleo Gestor 2021. Anya Ribeiro continua na presidência da CSTE, enquanto Enid Câmara e Circe Jane serão substituídas por Ivana Bezerra de Menezes Rangel (Fortaleza Convention & Visitors Bureau) e Luís Carlos Beltrão Sabadia (Federação das Indústrias do Estado do Ceará – Fiec), respectivamente.
Anya Ribeiro agradeceu as parceiras da gestão 2020 e deu boas-vindas aos novos participantes, que vão somar para o bom desempenho da CSTE, que continua recebendo a colaboração do núcleo anterior. Na ocasião, foi anunciada a comemoração dos 10 anos de criação da CSTE, no próximo ano, e mencionados os fundadores Glória Ribeiro, Circe Jane Teles da Ponte e Rafael Bezerra.
ATIVIDADES TURÍSTICAS
O tema “Uma nova visão das atividades turísticas sob o olhar dos CNAES e das suas informalidades” foi abordado pelo técnico Alexsandre Lira Cavalcante, analista de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisas e Estratégias Econômicas do Ceará (Ipece). Para facilitar a compreensão, CNAE significa Classificação Nacional de Atividades Econômicas, código utilizado para identificar quais são as atividades econômicas exercidas por uma empresa. De posse desta informação o turismo pode conquistar um avanço como atividade econômica.
Esta identificação é um trabalho persistente da presidente da CSTE, Anya Ribeiro, que está enfrentando este desafio contando com apoio e dedicação do Alexsandre. Na reunião de hoje, ele apresentou lâminas de um trabalho em construção, com muitos dados e muitas indefinições em função da forte presença da informalidade. As atividades apontadas como turísticas variam entre os próprios órgãos, como Fiec, OMT, CNC e o Ministério do Turismo.
No Ceará, é o comércio que tem a maior informalidade. Segundo o técnico, é elevada a informalidade na atividade turística e as ocupações estão caindo. A maior informalidade está nas atividades de alimentação, transporte e equipamentos de recreação e lazer. O grau de informalidade no turismo é bastante elevado, 68,9%.