SENAI Ceará assina Protocolo de cooperação em Portugal

SENAI Ceará assina Protocolo de cooperação em Portugal

Na última sexta-feira (10/1), na cidade do Porto, em Portugal, foi assinado protocolo de cooperação técnica entre o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (Inegi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará) para cooperação científica e tecnológica, projetos de inovação, consultorias e prestação de serviços laboratoriais para definições de linhas estratégicas setoriais para a indústria brasileira. A assinatura aconteceu durante viagem do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, e comitiva da federação que contempla uma série de encontros e visitas com o objetivo de prospectar oportunidades para a indústria cearense, com foco em inovação e novas tecnologias.

Na oportunidade, a comitiva cearense pôde conhecer a atividade que o INEGI desenvolve para a indústria portuguesa, contemplando a mostra de projetos, capacidades e laboratórios, particularmente nas áreas da energia eólica, fabrico aditivo, fundição, processos de fabrico, materiais compósitos, bem como ótica e mecânica experimental. Integraram a comitiva cearense o diretor de Inovação e Tecnologia da FIEC, Sampaio Filho, e o diretor regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda.

O Inegi é um instituto de novas tecnologias, situado na interface Universidade – Indústria e vocacionado para a realização de atividade de pesquisa e de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia orientada para o tecido industrial. Nasceu em 1986 no seio do que são hoje os Departamentos de Engenharia Mecânica (DEMec) e de Engenharia e Gestão Industrial (DEGI) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Com a figura jurídica de Associação Privada sem Fins Lucrativos, o estatuto de «Utilidade Pública» e uma equipa própria de 200 colaboradores, assume-se como um agente ativo no desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, na densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica.

O Inegi desenvolve a sua atividade em 4 eixos fundamentais: investigação, inovação e transferência de tecnologia, consultoria científica e tecnológica, e prestação de serviços. Materializa a sua missão através de projetos colaborativos, de natureza estruturante para a indústria, de projetos com as empresas e da prestação de serviços tecnológicos.

Fonte: FIEC em 13.01.20

Empresas confirmam mais de R$ 9 bilhões em investimentos para iniciar o ano no Ceará

Empresas confirmam mais de R$ 9 bilhões em investimentos para iniciar o ano no Ceará

O setor de energia renovável detém a maior fatia do bolo de aplicações. Indústria, construção civil, infraestrutura e saúde são também setores que devem impulsionar a expansão ou atração de novas empresas e geração de empregos

Apesar de ritmo ainda lento para a retomada da economia brasileira, o Ceará começa 2020 com mais de R$ 9,02 bilhões em investimentos privados já confirmados para este ano. Indústria, construção civil, energias renováveis, infraestrutura e saúde são alguns setores que devem impulsionar a expansão ou atração de novas empresas e, consequentemente, geração de empregos no mercado de trabalho cearense.

Somente o segmento de energias renováveis deve representar maior parcela do aporte garantido para impulsionar a economia cearense nos próximos anos. Com os projetos eólicos, solares e linhões de infraestrutura, frutos de leilões realizados em anos anteriores, devem ser aplicados R$ 7,9 bilhões, incluindo o mercado livre.

De acordo com Jurandir Picanço, presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis, alguns projetos já entraram em andamento neste início de ano e outros têm prazo de execução até 2024. Dentre os municípios estão Fortim, Milagres, Limoeiro do Norte, Caucaia, Lavras e Trairi.

E, apesar de incertezas em relação ao novo marco da geração distribuída no Brasil (quando o consumidor produz sua própria energia) – já que novas regras estão em discussão pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) -, este é um segmento que deve continuar em expansão no Estado.

O Complexo Industrial do Pecém (Cipp), por exemplo, pretende investir R$ 450 mil em placas solares para gerar energia para abastecer o prédio comercial, o bloco de utilidade de serviços e o carregamento de carros elétricos. A Universidade Federal do Ceará e Instituto Federal do Ceará (IFCE) também possuem iniciativas nesta área.

Dentre as novas operações já confirmadas, está a chegada da Klabin, a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, com uma fábrica de caixa de papelão ondulado em Horizonte (CE). Em setembro do ano passado, a empresa anunciou que R$ 48 milhões já foram aprovados pelo Conselho para primeira fase de investimentos.

Na saúde, é a instalação do primeiro centro de distribuição da Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil, no município do Eusébio, que tem gerado boas expectativas de negócios no setor neste início de ano. A inauguração de um centro no Ceará faz parte da estratégia de expansão do grupo que pretende até 2022 produzir 17 bilhões de doses terapêuticas por ano.

Anunciado pelo Governo do Estado há três anos, o Polo Químico de Guaiúba também deve começar a receber as suas primeiras seis indústrias neste ano. São estas: Wana Química Ltda; Intrapack Indústria e Comércio de Plástico Ltda; Indústria de Móveis CB Ltda.; Fortfix; SL Plast e a Forpack Indústria de Embalagens Ltda.

De acordo com o presidente do Sindiquímica, Marcos Soares, somados, os investimentos devem girar em torno de R$ 40 milhões. Outras 12 empresas estão previstas para 2021. “Estamos só esperando fazer a ligação da energia para as empresas iniciarem as obras. Algumas já iniciam a operação ainda neste primeiro semestre”.

Além disso, a fábrica de cimento Votorantim, instalada há mais de dez anos no Pecém, também anunciou R$ 200 milhões em expansão no local, que teve o ponto de partida ainda em 2019 e segue ao longo deste ano. A previsão é que a empresa aumente a produção em até 800 mil toneladas por ano e a expectativa é que novos empregos sejam gerados na região.

Há também o saldo das obras de modernização do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, que não entraram no cálculo dos investimentos. De acordo com a Fraport, até 2020 devem fechar R$ 1 bilhão. A aplicação iniciou em 2018, com a expansão do terminal.

Ainda há 5% de obras restantes para novos banheiros no desembarque doméstico, controle de passaporte eletrônico no canal internacional de entrada e saída do País e novo local para o desembarque internacional, no mesmo piso do atual. Mais 200 vagas serão disponibilizadas no estacionamento; e a pista de pouso e decolagem será ampliada em 210 metros. A empresa não divulgou quando já foi aplicado.

Na Construção Civil, a empresa italiana Planet Smart City anunciou investimento de US$ 40 milhões para a criação de uma cidade inteligente em Aquiraz. O empreendimento deverá ser inaugurado neste ano. (Colaboraram Irna Cavalcante e Bruna Damasceno)

Fonte: Jornal O Povo em 12.01.20

Ceará se prepara para exportar melão para China

Ceará se prepara para exportar melão para China

Uma comitiva de agrônomos chineses estará no Ceará para visitar as áreas de produção de melão, no período de 13 a 18 de janeiro. Os chineses vão verificar requisitos fitossanitários para a exportação de melões brasileiros para a China. Um protocolo foi recentemente assinado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Administração Geral de Aduanas da República Popular da China.

Na avaliação da presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), Vilma Freire, a vinda da comitiva chinesa ao Ceará e Rio Grande do Norte abre uma possibilidade interessante para os dois estados – livres da mosca da fruta – iniciarem um canal de exportação para o mercado asiático.

A missão técnica do governo chinês tem o objetivo de auditar a certificação fitossanitária nas áreas livres de moscas das frutas (ALP) nos dois maiores estados produtores de melão do Brasil: Ceará e Rio Grande do Norte.

A inspeção será acompanhada pela equipe técnica da Adagri, liderada pela diretora de sanidade vegetal, Neiliane Sombra. Após a inspeção, a previsão é que nos próximos meses o Ceará inicie os embarques de melão para a China, via porto do Pecém.

O melão produzido no Ceará já é exportado para União Europeia, Estados Unidos, Chile, Argentina, Uruguai e Rússia, e num futuro próximo para a China e Vietnã.

“Com início das exportações para a China, a expectativa de volume exportado é bastante positiva. O setor deve inclusive ampliar a área plantada,” afirmou Sílvio Carlos, secretário-executivo do Agronegócio da Sedet.

Exigências cumpridas
Entre os dias 7 e 9 de janeiro, a Adagri realizou curso para habilitar técnicos em fitossanidade no município de Limoeiro do Norte para atender aos requisitos fitossanitários do governo Chinês.

Exportações com foco no Agronegócio
Após cinco anos de chuvas abaixo da média, o Ceará voltou a ser ator importante nas exportações de frutas. Em 2019, o Ceará vendeu ao exterior mais U$ 62 milhões de dólares nesse segmento; e o melão liderou a lista com U$ 41,5 milhões de dólares.

Fonte: Ceará Portos em 10.01.20