Como o Real Digital pode colocar o Brasil em Liderança Global

Como o Real Digital pode colocar o Brasil em Liderança Global

Fonte: Abax Auditoria e Consultoria

A Abax, sócia da CBPCE, teve a honra de participar do evento sobre moeda digital de banco central (CBDC). O tema tem sido alvo da atenção de diversos bancos centrais, que estão estudando e explorando projetos relacionados a um sistema de CBDC.

As CBDCs podem trazer melhorias significativas para o mercado de pagamentos de varejo, promovendo a competição e a inclusão financeira para aqueles com pouco ou nenhum acesso a serviços bancários. E, especialmente após a crise da pandemia, meios digitais de pagamentos se mostraram essenciais para alcançar a população mais vulnerável.

O Banco Central do Brasil está atento a esse cenário e já organizou um grupo de trabalho para estudar a emissão de uma moeda digital brasileira.

Neste contexto, a Amcham Fortaleza realizou a 2ª Edição do Comitê de Finanças em 2023, abordando a temática “Como o Real Digital pode colocar o Brasil em Liderança Global”. O palestrante convidado foi o Sr. Marcelo Aragão, Deputy Head of Departament no Banco Central do Brasil e compartilhou seu projeto com os demais integrantes do Comitê!

Fonte: Abax Auditoria e Consultoria, sócia CBPCE

O financiamento à inovação – algo de novo no front? por Cibele Gaspar, CEO da Nexxi Assessoria Empresarial e Diretora de Projetos para Investimentos da CBPCE

O financiamento à inovação – algo de novo no front? por Cibele Gaspar, CEO da Nexxi Assessoria Empresarial e Diretora de Projetos para Investimentos da CBPCE

Fonte: Nexxi Assessoria Financeira

A inovação percorre uma trilha íngreme e cheia de obstáculos para se tornar concreta. Não obstante todos os desafios – estratégicos, tecnológicos e de gestão – um em particular costuma ser recorrente entre os mais difíceis de ultrapassar : o financiamento.

Inovar pressupõe correr riscos, o que usualmente é pouco palatável para as instituições financeiras tradicionais, que evitam sair da trilha segura de seus check-lists quando se trata de financiar o novo e que, quando é necessário contingenciar recursos, a primeira torneira a ser fechada é a da inovação.

Contudo, podemos dizer que há novidades interessantes. Temos vivenciado nos últimos dias no Brasil algumas novas propostas de atuação, ainda com alguns aspectos a melhorar, mas que já são um indicativo importante de que as condições de financiamento à inovação tendem a uma melhoria significativa.

Os R$ 41 bilhões em investimentos anunciados durante a instalação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) para os próximos quatro anos, fruto da nova política industrial proposta para o Brasil, são fundamentais para que o País possa, através do financiamento à inovação, passar para um outro patamar em termos de competitividade.

Os recursos, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), agora remunerados pela TR, o que na prática se traduz em taxas bastante reduzidas em relação às taxas de mercado, serão operados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e destinados a incentivar a inovação nas empresas por meio de créditos e subvenções econômicas, definindo a inovação como um dos pilares da reindustrialização do Brasil.

A FINEP, gestora do FNDCT, concede recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas brasileiras. Seu apoio financeiro é o mais abrangente dentre todas as instituições que financiam a inovação, ao alcançar todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos.

Além disso, apoia a incubação de empresas de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, o desenvolvimento e a inovação em empresas já estabelecidas, e o desenvolvimento de mercados, bem como oferece apoio para a implementação de uma primeira unidade industrial e também incorporações, fusões e joint ventures.

Neste ano de 2023, a FINEP já assinou mais de 100 contratos de financiamento a projetos de PD&I, somando um total de mais de R$ 1,1 bilhão em empréstimos no primeiro semestre. O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social também sinalizou aplicação de R$ 20 bilhões em inovação, em taxas equivalentes às da FINEP.

Mas, a despeito das boas notícias, há uma séria discrepância a corrigir. As regiões menos favorecidas do Brasil, mais especificamente Norte, Nordeste e Centro Oeste, contam, além da FINEP e BNDES, com recursos dos Fundos Constitucionais, operados por Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e Banco do Brasil, respectivamente, para apoiar as necessidades de investimento privado, inclusive inovação. Contudo, as taxas praticadas pelos Fundos Constitucionais, diferentemente do que foi feito para FINEP e BNDES, continuam a ser corrigidas pelo IPCA + spread, o que significa, na prática, que o financiamento à inovação para o Nordeste, Região Amazônica e Centro Oeste é mais caro.

É premente uma ação institucional para reversão dessa situação, que incentiva a desigualdade entre regiões, diferencia negativamente as instituições de desenvolvimento regional e desestimula a inovação nas regiões mais vulneráveis do País. No mínimo, a igualdade seria o esperado, o que significa ajustar as taxas de inovação dos fundos constitucionais para as mesmas condições hoje praticadas por FINEP e BNDES.

Inovar para valer seria viabilizar condições ainda mais diferenciadas para as regiões menos desenvolvidas . Assim poderíamos falar de equidade e ter de verdade, algo de novo no front de financiamento à inovação.

Fonte: Ebook Iracema Digital

Jornada Supply WCM 5.0 – Era dos Talentos, por Yunare Marinho, sócio CBPCE

Jornada Supply WCM 5.0 – Era dos Talentos, por Yunare Marinho, sócio CBPCE

Fonte: Divulgação

Organizações dependem de um sistema de gestão de cadeia Supply para gerenciar o processo de ecossistema, desde a aquisição de matéria-prima até a produção e distribuição do produto aos clientes.

O gerenciamento da cadeia é dividido em etapas, recursos e elementos do gerenciamento de sua cadeia que trabalham para estabelecer uma jornada WCM econômica e competitiva em 4 elementos:

1.Integração

Comunicar e colaborar com todas as partes é uma estratégia de negócios que elimina erros e economiza Integrando áreas entre si combinando expertise e equipes. As funções da gestão tornam-se mais eficientes e bem-sucedidas quando as equipes são integradas na sequência dos processos e identificando falhas para WCM.

2.Operações

As operações da cadeia Supply são a espinha dorsal do processo da cadeia , garantindo que seus times tenham um trabalho consistente.
Os gerentes monitoram as operações para garantir que as várias fases da cadeia permaneçam no caminho certo. Ao monitorar os postos de trabalho através da Digitalização para garantir a eficiência e saber quando estabilizar e capacitar a mão de obra, através dos pilares WCM.

3.Comprando

Saber com antecedência como será o processo da cadeia de suprimentos em sua empresa é um aspecto crucial. É importante conhecer exatamente quais mercadorias comprar dentro de sua empresa, sejam materiais, suprimentos, ferramentas ou equipamentos. Ter falhas nesta posição pode ser prejudicial para o seu negócio, pois há potencial para comprar matérias-primas em excesso e sobrecarregar o orçamento da sua empresa, portanto o pilar Suprimentos WCM integra este elo da cadeia.

4.Distribuição

A etapa final na cadeia Suppy é quando seu produto é recebido pelos clientes, seja na prateleira da loja ou por meio de remessa direta. Para que os produtos cheguem ao seu destino final, a distribuição da cadeia de suprimentos deve ser bem planejada. A implementação de um modelo digital de logística em sua empresa para que a gestão identifique oportunidades neste elo da cadeia com o pilar Logística WCM garantindo que os produtos sejam manuseados e transportados chegando aos clientes em qualidade.

Cultura na Jornada WCM

Esse desafio se dá pelo fato de que não basta colocar em prática as ferramentas e técnicas envolvidas no WCM, pois se fizermos isso, teremos uma otimização incompleta, que dependerá de supervisão e impulsionando a seguir os padrões estabelecidos.

É necessário que seja feita uma mudança na cultura da empresa, no modo de pensar de todos, começando pela alta gerência, e não pela base operacional.

Então, depois de aplicar o WCM para uma área, podemos aplicar para o resto da empresa, levando as lições aprendidas, sabendo assim com maior precisão o que deve e não deve ser feito ao olhar pelo retrovisor e direcionar a jornada rumo à Gestão Classe Mundial.

Artigo do meu 4° livro: “Cadeia Supply WCM 5.0 – Era dos Talentos”

Fonte: Yunare Marinho em 07.09.2023

Campos Advocacia Corporativa e Internacional é o novo sócio da CBPCE

Campos Advocacia Corporativa e Internacional é o novo sócio da CBPCE

A Campos Advocacia Corporativa e Internacional é uma empresa fundada em 1996 por Patricia Campos.

A empresa oferece assessoria e consultoria jurídica nas mais diversas subáreas do Direito Corporativo, com excelência no trato da internacionalização de empresas. Tendo atendido mais de 40 empresas, que se instalaram na Europa através da assessoria especializada do Escritório.

A equipe é composta por profissionais altamente qualificados e experientes, com alto grau de comprometimento e know-how para oferecer soluções adequadas e econômicas para as demandas jurídicas dos seus clientes e para as empresas que desejam expandir seus negócios para outros países.

O Escritório se destaca pelas ações preventivas, buscando sempre soluções que evitem futuras disputas e tornando as discussões jurídicas mais econômicas, rápidas e menos traumáticas.

Com mais de 25 anos de experiência, a empresa é reconhecida pela excelência dos seus serviços e pelo trato personalizado e humanizado com seus clientes.

Contatos:
Fortaleza
Rua Monsenhor Bruno, 1153, sala 604
+55 85 99181.2131
+351 911 966 588
contato@camposadv.com.br
www.camposadv.com.br

TAGUSPARK | Cidade do Conhecimento, é apresentada em Fortaleza

TAGUSPARK | Cidade do Conhecimento, é apresentada em Fortaleza

O evento “TAGUSPARK | Cidade do Conhecimento: Apresentação e Oportunidades de Negócios entre Brasil e Portugal” teve o apoio da Câmara Brasil Portugal do Ceará – CBPCE, Secretaria de Desenvolvimento Económico e do Trabalho do Estado do Ceará – SEDET, Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil – FCPCB, Atlantic Hub e Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC.

O evento teve como propósito apresentar o ecossistema de Oeiras, município de Portugal, que sedia o maior Parque de Ciência e Tecnologia em Portugal, o Taguspark.

Essa iniciativa decorrente da Missão Governamental e Empresarial SEDET e possibilitará oportunidades de negócios entre Brasil e Portugal, para conhecer mais sobre essa iniciativa assista a apresentação do evento.

Apresentação: https://youtu.be/1Uz28fs0Gq0

Fonte: CBPCE em 16.08.2022

Júlio César Parente da Parente Patrocínio Advogados, sócio CBPCE, lança o livro “Comércio Eletrônico e Serviços Digitais”

Júlio César Parente da Parente Patrocínio Advogados, sócio CBPCE, lança o livro “Comércio Eletrônico e Serviços Digitais”

O livro “Comércio Eletrônico e Serviços Digitais”, escrito por Júlio César Parente da Parente Patrocínio Advogados, sócio CBPCE, já está a venda no site da Editora Dialética.

Em breve também estará na Amazon, Magazine Luiza, Casas Bahia, Ponto Frio, Carrefour, Mercado Livre, Americanas, Extra, Submarino dentre outros.

Além do formato físico, o livro também estará à venda nos formatos kindle, e-book e audiobook.

Descrição

O ambiente digital não tem fronteiras. A todo instante surge um novo modelo de negócio, produto ou serviço tecnológico. Junto com as facilidades e soluções que o desenvolvimento tecnológico traz, surgem também novos problemas, conflitos e litígios nas relações sociais e econômicas. As leis de diversos países muitas das vezes não conseguem acompanhar a rapidez do dinamismo digital. Ainda não há um consenso nas organizações internacionais de comércio sobre o conceito de serviços digitais e comércio eletrônico.

É nesse cenário que a União Europeia-UE tem elaborado constantemente normas que regulam o ambiente digital, garantindo e aliando segurança jurídica e padronização das regras com a praticidade dessas novas relações sociais e de comércio, estimulando a inovação e o crescimento econômico. Enquanto não há consenso em relação ao tema na OMC e na OCDE, a UE vem influenciando legislações em todo o mundo e incluindo capítulos sobre comércio eletrônico em seus acordos comerciais de integração profunda com terceiros países.

O livro analisa as diversas normas da UE que regulam o ambiente online, tais como: proteção de dados pessoais, comércio eletrônico, contrato eletrônico, publicidade, serviços digitais, direitos dos consumidores, tributação, assinatura e identificação eletrônica. Traz diversas jurisprudências do Tribunal de Justiça e dos tribunais nacionais da UE. É demonstrada a influência da UE no Mercosul, realizando análise das leis e jurisprudências dos países mercosulinos.

Para adquirir o livro, entre em contato pelo e-mail: info@parentepatrocinio.com

Características
Ano: 2022
Autor: Júlio César Parente Patrocínio
Selo: Dialética
ISBN: 9786525240947
Nº de Páginas: 336

Fonte: Júlio César Parente Patrocínio em 16.08.2022

Vila Galé celebra 20 anos no Brasil com novidades na unidade Fortaleza, a primeira da rede no país

Vila Galé celebra 20 anos no Brasil com novidades na unidade Fortaleza, a primeira da rede no país

O Vila Galé celebrou 20 anos de presença no Brasil na última semana, dia 20 de novembro, com o anúncio ao mercado de novidades para a unidade Fortaleza, a primeira da rede no país.

Em duas décadas de Brasil, a rede está presente nos principais destinos turísticos e conta com nove hotéis, sendo cinco resorts – em Portugal o grupo tem 27 unidades.

“Estes 20 anos representam um percurso de grande crescimento e aprendizagem. Sabíamos que este país tem muito potencial. Dada a nossa proximidade linguística e cultural, expandir a Vila Galé para o Brasil acabou por ser um passo natural. E, desde a abertura do primeiro hotel, temos vindo a crescer e hoje somos a maior rede de resorts do país. Ao longo destes anos orgulho-me muito de termos criado uma empresa sólida, solidária e que se rege pela ética, pela responsabilidade social e pela proximidade entre todos o que fazem parte da equipe Vila Galé“, disse o fundador presidente, Jorge Rebelo de Almeida.

Empresários, políticos, autoridades e players da área do turismo conferiram a inauguração da Cervejaria Portuguesa, além de quatro novos restaurantes que ampliam a variedade de experiências gastronômicas: Inevitável, Massa Fina, Sushi Lounge e Versátil Buffet Internacional.

O espaço infantil também ganhou mais opções, com a inauguração de uma piscina com escorregas, bounce (sala de camas elásticas em circuito), Clube NEP e Parque Infantil.

Sobre a Vila Galé

A Vila Galé é o segundo maior grupo hoteleiro em Portugal e está no ranking das maiores empresas de hotelaria do mundo. O grupo é composto por diversas sociedades, das quais se destaca, pela sua dimensão e importância, a Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S.A. A rede de hotéis Vila Galé conta atualmente com 36 unidades hoteleiras: 27 em Portugal (Algarve, Beja, Évora, Elvas, Alter do Chão, Oeiras, Cascais, Sintra, Ericeira, Estoril, Lisboa, Coimbra, Serra da Estrela, Porto, Braga, Douro e Madeira) e nove no Brasil (Rio de Janeiro, Fortaleza, Cumbuco, Salvador, Guarajuba, Pernambuco, Touros, Angra dos Reis e São Paulo), com um total de 8.064 quartos.

Fonte: Revista Vemtambém

 

M. Dias Branco inicia vendas na Amazon

M. Dias Branco inicia vendas na Amazon

No 3T21, a Companhia lançou 13 novos produtos, sendo nove na categoria de biscoitos

Durante a call de apresentação dos resultados do terceiro trimestre de 2021 (3T21), realizada na última segunda-feira (8), a M. Dias Branco anunciou que passará a vender seus produtos na Amazon, com previsão de início da comercialização ainda este mês de novembro. Com investimentos em novas parcerias, a Companhia também divulgou a evolução de vendas com a Bees, com foco no Rio de Janeiro, mas projeção de implantação em todo o Brasil, além do começo da comercialização das marcas Piraquê e Adria pelo aplicativo Zé Delivery, em setembro de 2021.

No balanço divulgado, durante o 3T21 (julho a setembro), a Companhia frisa que lançou 13 novos produtos, sendo nove na categoria de biscoitos.

Para conferir a call de apresentação dos resultados, acesse o canal de Relações com Investidores da M. Dias Branco.

Fonte: M. Dias Branco

SM Consultoria: A importância do diagnóstico tributário para sua empresa

SM Consultoria: A importância do diagnóstico tributário para sua empresa

A realização de diagnóstico para identificar possíveis autuações fiscais é de extrema importância para as empresas.

Nos últimos anos, inúmeros clientes têm requisitado os serviços da SM Consultoria para defender autos de infração.

Nesses serviços, foi constatado que a maioria dos autos foi lavrada a partir de inconsistências nas informações prestadas no ambiente do Sped. E que poderiam ter sido evitados com uma análise minuciosa das informações prestadas ao fisco.

A SM Consultoria desenvolveu uma solução própria para a realização de diversos cruzamentos de informações, idênticos aos realizados pelos órgãos de fiscalização.

Com isso, o cliente tem a oportunidade de corrigir suas informações antes de qualquer procedimento fiscalizatório. Entre em contato conosco e solicite um diagnóstico gratuito da sua empresa.

Fonte: SM Consultoria

Dikoko: Cocoilcutura, um importante vetor econômico para o Brasil

Dikoko: Cocoilcutura, um importante vetor econômico para o Brasil

Para o coco chegar à mesa de um brasileiro ele deve ter passado por muitas mãos. Isso porque a cadeia produtiva do fruto envolve uma sequência extensa de profissionais capacitados em suas diversas áreas de atuação. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em termos de empregos gerados estima-se que 1 ha de coco ocupe, em média, três pessoas em emprego direto e que, cada emprego direto, gera quatro empregos indiretos. Ou seja, sete profissionais estreitamente envolvidos com 1 hectare de produção. Se multiplicarmos esse número pela área colhida no Brasil em 2020, que foi de aproximadamente 257.462 hectares, tem-se um total de, pelo menos, 772.386 empregos diretos e 3.089.544 empregos indiretos gerados ao longo da cadeia produtiva do coco.

Sim, é muita coisa. Mas, é necessário salientar, que todo esse envolvimento estratégico de pessoal não nasceu “do dia para a noite”. Devido a importância dessa atividade agrícola já vislumbrada na década de 70, o governo federal passou a fornecer crédito rural para operações de custeio e investimento, aprovando incentivos fiscais e modernizando a estrutura física em estradas. De lá pra cá a cultura foi ganhando cada vez mais espaço. Com o advento das novas tecnologias o fruto pôde ser melhor aproveitado, derivando diversos novos produtos, para além da água de coco, como o leite de coco, óleo de coco, açúcar de coco e farinha de coco.

Nas últimas décadas, surgiu no cenário nacional um crescente interesse por parte dos produtores de diversos estados brasileiros pela cultura do coqueiro anão, voltado para atender o mercado de água de coco. Isso se deve, em partes, pelo crescimento da renda per capita do brasileiro e pela busca por um estilo de vida mais saudável. Dessa forma, o mercado contou com uma rápida expansão da produção do fruto, no objetivo de atender essa demanda. Dentre as regiões, o Nordeste se destaca como a maior produtora do Brasil, com 82,9% da área e 74,0% da produção nacional (dados do Banco do Nordeste).

A utilização intensa e responsável de insumos, de tecnologia, a implantação de grandes projetos em perímetros irrigados, com a utilização da variedade de coqueiro anão-verde e do híbrido, são importantes fatores para o crescimento constante dessa cultura na região, sobretudo nos estados do Ceará, Bahia e Sergipe. Outra vantagem competitiva diz respeito à localização.

A exportação do fruto e de seus derivados tem ganhado destaque no mercado exterior. Isso se deve a estrutura portuária que se tornou uma facilitadora do trânsito desses produtos e a vantagem relativa à proximidade da Europa e da América do Norte, especialmente, Estados Unidos.

Fonte: Dikoko