Sebrae orienta donos de pequenos negócios que buscam crédito no mercado

Sebrae orienta donos de pequenos negócios que buscam crédito no mercado

Não é de hoje que a participação dos pequenos negócios no mercado de crédito não condiz com a sua grande importância na economia nacional, que atualmente correspondem a 29,5% do PIB e mais da metade dos postos de trabalhos formais no país. Em análise feita pelo Sebrae com dados disponibilizados pelo Banco Central desde 2012 até o 1º trimestre deste ano, observa-se que enquanto a concessão média de crédito para os pequenos negócios foi de cerca de 14,7%, para as médias e grandes empresas esse percentual é acima de 85%. Com o avanço da pandemia, os problemas estruturais que dificultam o acesso ao crédito por parte das micro e pequenas empresas ganharam mais visibilidade.

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a natureza da falta de acesso ao crédito por parte dos pequenos negócios decorre de problemas informacionais no mercado de crédito relacionados às características do segmento. “Os pequenos negócios têm muita dificuldade de prestar informações corretas e de qualidade para o sistema financeiro. Poucos tem sistema contábil e gestão financeira organizada. Dependendo dos critérios exigidos pelo banco, quanto mais informações corretas e de qualidade os empreendedores possam fornecer às instituições financeiras, maior a probabilidade de conseguirem empréstimos”.

A 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV, entre os dias 25 de junho e 30 de junho, com a participação de 6.470 empresários, mostrou que o aumento na proporção de empresas que buscam empréstimo (de 39% para 46%) não tem acompanhado o ritmo de liberação de crédito, que continua lento, com aumento de 16% para 18%. O levantamento também que revelou que entre os principais motivos para a recusa dos bancos, está a negativação (19%); sendo o CPF com restrição a principal razão pela não obtenção de crédito entre os MEI e a negativação no CADIN/Serasa, no caso das microempresas e empresas de pequeno porte.

Para ajudar os donos de pequenos negócios que pensam em buscar crédito ou que não sabem o que considerar como importante na hora de procurar uma instituição financeira, o Sebrae preparou orientações importantes:

1. Atenção ao controle financeiro com informações detalhadas do seu negócio
O dono do pequeno negócio precisa estar livre de restrições para ter êxito na solicitação de crédito, pois essa é a principal condição para ter acesso ao crédito. A maioria dos bancos faz esse tipo de exigência. A depender da política de crédito de cada instituição, esses fatores são mais ou menos relevantes e intensificados. Por isso, é tão importante ter melhor controle e cuidados com sua gestão financeira. Ter conhecimento sobre o próprio negócio e sobre os números é fundamental, com um registro contábil detalhado. São todas informações úteis para a tomada de crédito e, muitas, vezes exigidas pelas instituições financeiras.

2. Pesquise em outras instituições financeiras, além dos grandes bancos. Se você já procurou algum banco para solicitar empréstimo, mas não deu certo, não se deixe levar pela negativa. A 5ª edição da pesquisa sobre impacto da pandemia nos pequenos negócios mostrou que outras instituições financeiras, como cooperativas de crédito e bancos regionais estão com maior nível de aprovação de empréstimos para as micro e pequenas empresas. Para te ajudar nesta tarefa, o Sebrae criou uma coletânea com mais de 170 linhas de crédito para pequenos negócios que foram lançadas durante a pandemia. Você pode acessar aqui. O documento apresenta as linhas de crédito disponíveis em bancos públicos federais, bancos privados com atuação nacional, bancos regionais e agências de fomento, cooperativas financeiras e fintechs.

3. Avalie se não há alternativas que podem suprir a sua necessidade de crédito
Antes de buscar o crédito, procure analisar a real necessidade da sua empresa e garantir meios para um futuro pagamento. Avalie se há medidas alternativas que podem ser tomadas e que não envolvem o crédito propriamente dito, como negociação com os fornecedores para conseguir mais prazo para pagamento, descontos e renegociações de custos fixos. No momento em que muitos negócios estão com dificuldades, uma possibilidade é negociar.

4. Procure o Sebrae para receber orientações sobre crédito assistido.
Se você concluir que realmente precisa do crédito neste momento, mas ainda não se sente seguro para procurar uma instituição financeira, saiba que o Sebrae oferece a possibilidade de crédito assistido, em que você recebe orientações, inclusive para utilizar esses recursos da melhor forma. Na Caixa Econômica, por exemplo, pesquisa apontou que os empresários encaminhados pelo Sebrae tiveram três vezes mais chance de obter um empréstimo no banco. Conheça mais sobre o crédito assistido do Sebrae acessando este link. 

No Portal Sebrae, os empresários também podem encontrar diversos materiais informativos sobre controle das finanças para enfrentar a pandemia. Clique aqui para conhecer um conteúdo específico sobre quais os principais pontos que os bancos analisam para aprovar o crédito.

Fonte: Sebrae-ce em 15/07/20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Parcerias Público-Privadas são oportunidades para ampliar investimentos no Ceará

Parcerias Público-Privadas são oportunidades para ampliar investimentos no Ceará

Diante da crise econômica desencadeada pela pandemia da Covid-19, é natural que, por algum tempo, os grandes investimentos públicos fiquem restritos por questões orçamentárias. Neste cenário, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) despontam como alternativa para garantir a continuidade do desenvolvimento regional, sem que haja desequilíbrio financeiro. No Ceará, este tipo de parceria tem ganhado espaço e tende a ser ainda mais estimulado pelo Governo, que trabalha em projetos viáveis e atrativos, sem abrir mão do interesse coletivo.

Atualmente, o Ceará conta com apenas uma PPP efetivamente contratada, que diz respeito aos serviços de atendimento ao cidadão Vapt Vupt, com três unidades em Fortaleza, uma em Juazeiro do Norte e outra na cidade de Sobral. Assinado em novembro de 2013, com o valor total de R$ 640,6 milhões, a parceria tem um prazo de concessão de 15 anos. Além disso, o Governo estuda uma nova PPP para a administração da Arena Castelão, tendo em vista que o contrato anterior, assinado em novembro de 2010 por R$ 518,6 milhões, e que virou referência nacional pelo bom andamento, venceu em dezembro de 2018.

A grande prioridade no momento, entretanto, é o projeto de implantação, operação e manutenção de uma planta de dessalinização de água marinha, que forneça água para consumo humano nas estruturas hidráulicas existentes da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Conforme Ticiana Gentil, titular da Coordenadoria de Captação de Recursos e Alianças com o Público e o Privado (Cocap), da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), o projeto, que já teve seu edital lançado, está tendo um grande interesse por parte do setor privado.

“A Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará), dona do projeto, já recebeu mais de 170 questionamentos sobre esta PPP, o que nos deixa otimistas. A ideia é termos a maior planta de dessalinização da América Latina, com vazão mínima de um metro cúbico por segundo (1 m³/s) e capacidade de suprir as necessidades de 720 mil pessoas num primeiro momento”, destaca Ticiana.

Além da planta de dessalinização, o Governo do Estado também estuda, por meio de um convênio com a Caixa Econômica Federal, o projeto de PPP para a implantação do Aterro Sanitário do Cariri, que visa atender os municípios da região. “Antes de acontecer a pandemia, o Governo já trabalhava fortemente nessa interação com o setor privado, posto que essas parcerias geram desenvolvimento, empregos e arrecadação ao Ceará. Agora, com planejamento de longo prazo e ouvindo todas as secretarias, a tendência é de que esses projetos sejam ainda mais estimulados, sempre com transparência”, diz Ticiana.

Ainda de acordo com a titular da Cocap, o fato de o Ceará possuir uma responsabilidade fiscal elevada, sendo referência no Brasil, oferece ainda mais atratividade às empresas privadas interessadas em PPPs. Ela lembra, ainda, que o Estado também conta com uma Lei de Garantias desde 2014, o que passa mais segurança financeira às possíveis parcerias; um grupo técnico focado exclusivamente em PPPs; e um Tribunal de Contas Estado (TCE) que analisa a viabilidade dos projetos, reduzindo os riscos de os mesmos serem interrompidos.

Benefício mútuo

Para Eugênio Vieira, advogado na área de infraestrutura, o grande diferencial de uma PPP é o fato de ela oferecer, efetivamente, benefícios tanto ao poder público, como também para os entes privados que fazem parte da parceria. “No caso do poder público, ele poderá fazer os investimentos necessários, mesmo com recursos mais escassos no atual momento, podendo diferir o pagamento no longo prazo. Além disso, há a vantagem de ter, através do particular, um acréscimo de know-how para conduzir a atividade com maior eficiência”, opina.

Pelo lado do setor privado, Eugênio destaca que, em um cenário de incertezas como o atual, o fato de uma empresa ter a garantia de recebimento numa PPP, trabalhando num modelo onde já estima o seu retorno de capital, traz importante segurança financeira diante da instabilidade econômica vivida pelo País. “São investimentos vultuosos, que oferecem uma segurança considerável. Além disso, a taxa de retorno é competitiva, na comparação com investimentos em títulos públicos, por exemplo”, comenta. Sobre os setores com maior potencial de atrair PPPs no Ceará, o advogado aposta suas fichas em quatro segmentos.

“Eu vejo a área de saneamento básico, com a aprovação do novo marco regulatório, com enorme potencial a ser explorado via PPPs. Além disso, o setor de energias renováveis, considerando que o poder público é um dos principais consumidores de energia, tem tudo para ganhar força e ser mais flexibilizado. Também vejo possíveis parcerias em projetos que possam ser relevantes para o turismo do Estado e no sistema penitenciário, onde é possível vincular melhorias nas unidades à administração privada”, pontua Eugênio Vieira.

O advogado cita, ainda, alguns equipamentos do Ceará, a exemplo da Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa), como possibilidade de fazer parte de uma PPP para maximizar sua eficiência. Ademais, projetos estruturantes, como a melhoria de rodovias por todo o Estado, também são mencionados por Vieira.

O que diz a lei

No Brasil, as PPPs são reguladas pela Lei Federal 11.079/2004, que oferece as diretrizes para que cada Unidade da Federação crie sua própria legislação. No Ceará, a modalidade de contratação foi editada antes mesmo da lei federal, mas acabou adaptada em 2009, com a Lei 14.391, que trata das PPPs no Estado. O primeiro contrato assinado pelo Estado ocorreu em 2010, para a reforma do estádio Castelão, escolhido para receber jogos da Copa do Mundo da Fifa.

De forma resumida, a Parceria Público-Privada pode ocorrer por meio de duas modalidades: concessão patrocinada ou administrativa. No primeiro caso, o contrato envolve a concessão de serviços públicos ou de serviços e obras públicas, com a cobrança de tarifa aos usuários, que funciona como um complemento à contraprestação mensal paga pelo parceiro público ao privado.

Já na concessão administrativa, não há a cobrança de tarifas ao usuário, uma vez que as contraprestações mensais são realizadas exclusivamente pelo parceiro público ao privado, a partir do início da operação dos serviços. Este tipo de concessão, o mais comum no Brasil, ocorre quando o projeto, mesmo sendo de interesse público, não é rentável ou competitivo para o setor privado.

“A lei também estabelece que o parceiro privado atinja determinados níveis de qualidade e de atendimento do serviço. Há índices que o poder público vincula ao pagamento das contraprestações. Se a empresa não atingir a qualidade e eficiência determinadas no edital, ele pode receber menos recursos do Governo ou até mesmo perder aquela concessão”, explica o advogado Eugênio Vieira.

Desafios para prosperar

Consultor referência nacional em projetos de PPPs, o engenheiro civil André Barbosa, presidente da Oficina Brasileira de Projetos de Infraestrutura Social e Econômica (OBPI), destaca que a eficiência é o grande ponto a ser observado em uma Parceria Público-Privada, ainda mais num cenário de escassez financeira. “O Governo não terá recursos novos para aplicar, então o ideal é destinar as despesas já existentes a projetos que tragam mais eficiência naquela área. Isso é o que justifica uma PPP por parte do poder público”, comenta.

Como forma de conseguir captar bons investimentos através de PPPs, André também menciona que um dos desafios do poder público é criar um ambiente institucional de atração e de boa recepção para com a iniciativa privada, demonstrando que há o interesse e a boa vontade em fazer as parcerias acontecerem.

“Neste aspecto, creio que o Ceará é atrativo, pois tem um histórico positivo com as empresas que o procuram. Há, portanto, uma ambiência positiva no Estado, que também é financeiramente bem administrado. Isso não quer dizer que não há desafios a serem superados, como a severa restrição fiscal e a burocracia presente em praticamente todos os estados brasileiros”, comenta André Barbosa.

Outro ponto destacado por André é que os projetos de PPPs devem ser bem assessorados para evitar a perda de tempo e de recursos em ideias que não sejam efetivamente viáveis. Segundo ele, é preciso deixar de lado o “excesso de otimismo” e focar em questões técnicas para que as parcerias possam prosperar.

“A chave do sucesso é a gente procurar ao máximo a viabilidade daquele projeto, fazendo uma análise minuciosa dos riscos e das especificidades do possível contrato. É preciso ter a certeza de que aquela configuração é realmente factível, pois não há mais tempo ou recursos para se investir em hipóteses”, finaliza.

Fonte: TrendsCe em 17.07.2020

Setor produtivo espera 100% de adesão ao Compre do Ceará

Setor produtivo espera 100% de adesão ao Compre do Ceará

Expectativa do presidente da Fiec é que projeto perdure no mercado local

A campanha Compre do Ceará deverá durar pelo menos seis meses a partir do lançamento, impulsionando a circulação de mercadorias locais. Mas para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Ricardo Cavalcante, a expectativa é que essa iniciativa possa se consolidar no Estado e que tem apoio de todas as empresas da cadeia produtiva cearense.

A perspectiva foi apresentada ontem à tarde, na sede da Fiec, durante o evento de lançamento da segunda fase do projeto, que deverá contar com peças de divulgação para a população e de incentivo de participação para os negócios.

Ricardo Cavalcante ainda disse que a campanha tem o objetivo de dar mais suporte aos pequenos empresários ou às pessoas que estão entrando agora no mercado, buscando alguma oportunidade durante a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Ele afirmou esperar que o Compre do Ceará possa gerar uma marca positiva no mercado.

“Esse projeto, eu espero que se torne algo que fique marcado, como dizem as nossas personalidades. E é importante que esse projeto beneficie o pequeno empresário, aquele que tem só um funcionário, mas que pode acabar contratando mais um no segundo mês. A gente tem de fomentar a evolução desses pequenos empresários, porque são eles que estão se lançando no mercado nesse momento de dificuldade”, disse.

Adesão

Já o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola, afirmou que a expectativa do setor produtivo é a adesão de todas as empresas locais à campanha. Com foco nas ferramentas de comunicação, o projeto espera gerar mais engajamento com o tempo, fazendo com que mais empresas possam aderir ao passo que mais pessoas consumam os produtos cearenses. Filizola disse que os sindicatos empresariais também terão papel fundamental no processo.

“A comunicação chegará às empresas pelos sindicatos e também pela imprensa. Além disso, teremos o site com várias peças que os empresários possam marcar seus produtos ou empresas com um selo cearense e aí, sim, a população, vendo isso possa aderir”, destacou o presidente da Fecomércio.

Fonte: Diário do Nordeste em 17/07/20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Ferramentas ajudam empresários a alavancar negócios

Ferramentas ajudam empresários a alavancar negócios

Retomar as atividades no período pós-pandemia vai exigir uma série de preparativos por parte do empreendedor, especialmente dos micro, pequenos e médios empresários. Além disso, será necessário lidar com uma nova realidade econômica, com variáveis ainda não totalmente conhecidas e um novo perfil de consumidor. Para dar conta deste desafio tão grande e ajudar os empreendedores a seguir trabalhando, o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) elaborou o Programa Revita, que traz em seu planejamento uma série de ferramentas voltadas para os mais diversos segmentos.

Entre as ferramentas disponibilizadas para os empreendedores estão a Gestão de Dados, a Comunicação Omnichannel, os Encontros de acesso a crédito, as Oficinas de Orientação, os Eventos de Negócios Virtuais, as consultorias e Rodadas de negócios. Esses mecanismos de gestão estão relacionados aos seis eixos estratégicos do Programa Revita: inovação, reestruturação financeira, readequação do ambiente legal, mercado, gestão 4.0 e setor x território.

Nesta entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste, Alci Porto, Diretor Técnico do Sebrae-CE, explica o funcionamento de algumas das ferramentas do Revita e de que forma elas poderão beneficiar os empreendedores dos mais diversos segmentos.

Diário do Nordeste: De que forma vão funcionar as ferramentas Gestão de Dados e Comunicação Omnichannel, dentro do Eixo Gestão 4.0 no Projeto Revita?
Alci Porto: As empresas, não importa o tamanho delas, necessitam diariamente de informações estratégicas que auxiliem sua tomada de decisão. Quando se tem um banco de dados bem elaborado, a capacidade de essa empresa conhecer o perfil de seus clientes e avaliar de forma mais precisas seus hábitos de consumo melhora e assim passa a vivenciar uma experiência de sucesso com seus clientes. O Sebrae-CE já dispõe de Plataforma denominada “Data Sebrae”, que já auxilia as empresas com dados importantes para sua tomada de decisão. Já a Comunicação Omnichannel visa possibilitar uma melhor experiência e melhores resultados para o cliente.

Dentro do eixo Reestruturação Financeira, como vão acontecer os Encontros de acesso a crédito? Que benefícios poderão trazer esses Encontros?
O Sebrae já vem realizando Encontros Virtuais de Crédito para os pequenos negócios com bancos oficiais, Empresas Simples de Crédito – ESC e Bancos Populares locais. Os principais benefícios e vantagens desses encontros se constituem na aproximação dos pequenos negócios com as principais fontes de créditos possibilitando o conhecimento das condições das linhas de crédito disponíveis e a oportunidade de fazer perguntas para esclarecer as dúvidas dos empresários. Os empreendedores podem acessar os encontros virtuais de crédito entrando em contato com os Escritórios Regionais do Sebrae, conforme sua localização no Estado para saber sobre a programação dos eventos na região e realizar a sua inscrição.

Ainda dentro do Eixo Reestruturação Financeira, qual é a importância das Oficinas de Orientação que estão sendo estruturadas? Como o empreendedor pode participar?
As Oficinas de Orientação são muito importantes no início da Jornada porque orientam o empreendedor a fazer a correta avaliação de sua real necessidade de crédito de terceiros. Orientam como fazer o levantamento da situação atual da empresa, a planejar e gerenciar a melhor alocação dos recursos existentes e do novo capital a ser investido no negócio. Os empreendedores interessados poderão participar das oficinas, conforme a programação dos eventos do Escritório Regional do Sebrae na região onde sua empresa está localizada.

No Eixo da Inovação, em relação aos Eventos de Negócios Virtuais, qual a sua importância e como eles vão acontecer? Qual será o público? Que resultados são esperados?
Os encontros de negócios virtuais estão acontecendo na plataforma Teams. Esses encontros são importantes porque aproximam as micro e pequenas empresas dos fornecedores e parceiros, trazendo a oportunidade de concretizarem negócios e estabelecerem novas parcerias que favoreçam suas empresas. O público-alvo desses encontros são os pequenos negócios dos diversos segmentos das regiões do Estado. Espera-se, com esses encontros, alcançar, tanto resultados financeiros com as transações comerciais, os contatos e as parcerias firmadas, como resultados econômicos e sociais com a dinamização da economia local e regional.

Outro aspecto do Eixo da Inovação são as consultorias do Sebraetec; de que forma elas estarão funcionando neste período de retomada das atividades econômicas?
As consultorias do Sebraetec, neste período de retomada das atividades econômicas, continuarão com o atendimento online funcionando normalmente e quando for autorizado pelos órgãos competentes, retornará, também, ao atendimento presencial nas empresas. Mas os empresários poderão optar se desejarão o atendimento online ou presencial. As consultorias do Sebraetec podem ser gratuitas ou subsidiadas, dependendo da modalidade, do tema e da quantidade de horas necessárias. Para buscar o atendimento do Sebrae, o empreendedor deverá acessar os especialistas no chat do Portal www.ce.sebrae.com.br, pelo WhatsApp (85) 98139.0634 e de forma presencial nos Pontos de Atendimento do Sebrae de sua região, conforme seja autorizada a abertura pelos órgãos competentes.

O Eixo do Mercado também apresenta como ferramenta as Rodadas de Negócios. Qual é a importância delas?
As Rodadas de Negócios são importantes para os pequenos negócios porque aproximam ofertantes e demandantes, divulgam produtos e serviços das empresas, possibilitam a captação de novos fornecedores e o acesso a novas fontes de insumos, produtos e serviços. Com a realização de negócios entre os participantes das rodadas, beneficiam-se as empresas participantes do evento e dinamiza-se a economia local e regional.

Em relação às Plataformas de Negócios, o que já existe definido? Como essa ferramenta vai funcionar e que benefícios pode trazer para o empreendedor?
O Sebrae tem estimulado os pequenos negócios a se inserirem no mundo digital, apresentando as diversas opções que existem no mercado para que o empreendedor possa escolher, a partir do seu nível de maturidade digital, qual ou quais os canais mais adequados para o momento em que a sua empresa se encontra. Desde as orientações, capacitações e consultorias mais básicas para inserção e consolidação nas redes sociais, até as possiblidades de comercialização nos market places existentes e no E-Commerce próprio, com loja virtual individual. O Sebrae disponibiliza de forma gratuita uma plataforma vitrine que é o Mercado Azul. Os interessados poderão cadastrar seus negócios e anunciarem seus produtos e serviços, gratuitamente, acessando www.mercadoazul.sebrae.com.br.

Saiba mais
Portal: www.ce.sebrae.com.br
Converse online (chat e e-mail) acessando o portal;
Central de relacionamento: 0800.570.0800
WhatsApp: (85) 98139.0634

Fonte: Sebrae-CE

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Caixa inicia crédito para micro e pequenas empresas

Caixa inicia crédito para micro e pequenas empresas

A Caixa Econômica Federal começou a operar, ontem, o programa de crédito para micro e pequenas empresas que conta com garantia da União e taxas de juros mais baixas do que as de mercado. O Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foi aprovado pelo Congresso para facilitar o acesso ao crédito de pequenos negócios que sofrem com a pandemia do novo coronavírus.

A gestão do presidente Jair Bolsonaro foi criticada pela demora na implementação e regulamentação de um sistema de crédito emergencial para esse segmento. O início das operações se dá aproximadamente três meses após as primeiras medidas de restrição e isolamento social nos estados, com fechamento de empresas nas cidades.

O governo disponibilizou R$ 15,9 bilhões, que serão usados como garantia dos empréstimos. Todos os bancos podem aderir ao programa. A Caixa informou ter disponibilizado R$ 3 bilhões para essas operações. Empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões ao ano podem participar. Desse total, 80% dos financiamentos serão direcionados a companhias com faturamento de até R$ 360 mil ao ano.

O valor máximo liberado por CNPJ será de 30% da receita bruta anual observada em 2019. Os recursos poderão ser usados em capital de giro ou uma combinação de investimento associado a capital de giro. Empreendimentos que aderirem terão oito meses de carência para pagar a primeira parcela. O montante deverá ser quitado nos 28 meses seguintes.

Juros
A taxa de juros corresponde à Selic (hoje em 3% ao ano) acrescida de 1,25% ao ano. Inicialmente, o governo propôs uma garantia do Tesouro correspondente a 85% do valor das operações. Os 15% restantes das eventuais perdas deveriam ser honradas pelos bancos.
Diante da resistência de instituições financeiras e de parlamentares, Bolsonaro editou uma MP (medida provisória) que ampliou esse percentual para 100% de cada operação, limitado a 85% da carteira total oferecida pelo banco. “Com esse volume de garantias, nós conseguimos ofertar o crédito a uma base muito maior de empresas. Dada essa garantia, o risco de crédito é menor. Como consequência, poderemos emprestar para um número maior de empresas”, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

De acordo com o executivo, a disposição do governo em assumir perdas faz com que os bancos criem disposição para emprestar a empresas com classificação de risco pior. “O rating de crédito da empresa poderá ser inferior ao que normalmente a Caixa realizaria em termos de operação”, afirmou.
Para captar o empréstimo, a empresa assumirá contratualmente a obrigação de não reduzir o número de empregados até 60 dias após o recebimento da última parcela da linha de crédito.

Solicitações
As operações devem ser solicitadas pelo site da Caixa (caixa.gov.br/pronampe). Uma ordem para as liberações deverá ser respeitada. Desde ontem, estão autorizadas empresas optantes do Simples. A partir do dia 23, micro e pequenas empresas não participantes do Simples. Em seguida, a partir de 30 de junho, MEIs (microempreendedores individuais).

Fonte: O Estado do Ceará em 17.06.20

Siga a CBPCE nas redes sociais. Estamos no Facebook, no LinkedIn, no Twitter e no Instagram. Assista aos nossos vídeos no canal do YouTube e assine a nossa newsletter para receber notícias diariamente.

Governo vai oferecer garantia em acesso à crédito para PMEs

Governo vai oferecer garantia em acesso à crédito para PMEs

O Ministério da Economia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecerão garantia emergencial para reduzir risco de pequenas e médias empresas na concessão de crédito. Medida provisória publicada, ontem, no Diário Oficial da União cria o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito, com o objetivo de facilitar, durante o período de calamidade, o acesso de pequenas e médias empresas (PMEs) a novos empréstimos.

Segundo o Ministério da Economia, o modelo de estímulo ao crédito por meio da concessão de garantias foi usado por muitos países como medida para mitigar os efeitos da covid-19 no setor produtivo. O ministério acrescenta que no Brasil, durante este período, a carteira de crédito das instituições financeiras referente às grandes empresas aumentou de forma mais acelerada em comparação às pequenas e médias, tendo em vista o ambiente de incerteza e a expectativa de maior inadimplência desse segmento.

Com a publicação da Medida Provisória nº 975, o Ministério da Economia fica autorizado de imediato a aportar R$ 5 bilhões no Programa Emergencial de Acesso ao Crédito. O programa será operado pelo BNDES, nos moldes do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI). Novos aportes do Tesouro poderão ser realizados até o final do ano de 2020, no valor total de até R$ 20 bilhões, por decisão do Ministério da Economia, conforme a performance do programa e necessidade de concessão de garantias.

O BNDES ficará responsável pela administração dos recursos e outorga das garantias aos agentes financeiros que emprestarem recursos no âmbito do Programa Emergencial do Acesso ao Crédito. A prestação de garantia será de até 80% do valor de cada operação da empresa com o agente financeiro.

De acordo com o ministério, os bancos terão que zelar por uma inadimplência controlada de sua carteira, incluindo todo o processo de recuperação de crédito. Para cada R$ 1 real destinado ao fundo, o ministério estima que possa garantir e destravar até R$ 5 reais em financiamentos às pequenas e médias.

Recursos
O Programa Emergencial de Acesso ao Crédito vai oferecer garantias para os empréstimos realizados até dezembro de 2020 às empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões (apurado em 2019). Ainda segundo o ministério, a utilização dos recursos será livre, portanto, as empresas beneficiadas poderão reforçar o seu capital de giro. O programa deverá estar regulamentado e operacional ao final do mês de junho.

Segundo cálculos da equipe técnica do Governo Federal, a constituição do programa tem relação positiva entre o custo fiscal do aporte e a efetividade da aplicação. “Esses estudos prévios estimam que, para cada R$ 100 do Tesouro Nacional aplicados no programa, há potencial de impacto de R$ 100 em salários de empregados nas firmas apoiadas, sem contar os benefícios indiretos da preservação dos negócios”, conclui o ministério.

Fonte: Agência Brasil em 03.06.20

TAP anuncia planos de voo e amplia ligações para o Brasil

TAP anuncia planos de voo e amplia ligações para o Brasil

A TAP publicou nesta segunda-feira o seu plano de voo para os próximos dois meses que implica 27 ligações semanais em junho e 247 em julho, sendo a maioria de Lisboa, de acordo com dados divulgados pela companhia aérea.

Ao longo deste mês e à medida que foram levantadas algumas das restrições impostas às companhias aéreas, a TAP foi adicionando voos, nomeadamente para Londres e Paris, entre Porto e Lisboa, dois voos por semana para S. Paulo e um voo semanal para o Rio de Janeiro, sendo que, com isso, a operação da TAP no final do mês de maio será de 18 voos por semana.

Em junho, de acordo com o mesmo plano, a companhia aérea planeia voltar a operar mais voos intercontinentais, incluindo dois por semana para Nova Iorque (Newark), um para Luanda, a partir de dia 15, e outro para Maputo. Em Portugal, as ligações entre Lisboa e a Madeira passarão a ser diárias, sendo que no final de junho a TAP contará com 27 voos semanais.

Em julho, a transportadora conta aumentar significativamente as ligações, ainda que em valores muito distantes dos três mil semanais que registava antes da pandemia.

Assim, nesse mês o plano da companhia aérea aponta para 247 voos por semana, com um reforço das redes europeia e intercontinental, um valor de perto de 19% da sua operação normal, contabiliza a TAP.

Haverá assim uma reposição de voos na Europa, que passam dos atuais dois destinos (Londres e Paris), para um total de 21, sendo que na parte intercontinental há um aumento da operação para o Brasil, com o retorno de voos para Recife e Fortaleza.

Serão ainda reforçadas as rotas para a América do Norte, onde será retomada a operação para Boston e Miami, bem como para Toronto, sendo que para África serão recuperadas as ligações para Praia, São Vicente e Dakar.

Serão também repostas ligações diretas do Porto a Paris, Luxemburgo e à Madeira, sendo que neste último caso a Região Autónoma contará, assim, com duas ligações por dia para Lisboa e dois voos por semana para o Porto, sendo ainda reiniciadas as ligações ao Porto Santo (de Lisboa), com dois voos semanais.

Para os Açores, a TAP passará a ter voos diários entre Ponta Delgada e Lisboa e haverá um crescimento para três voos semanais à partida da Terceira. Por sua vez, Faro contará com a reposição de dois voos por dia para Lisboa, indicou a TAP.

A companhia aérea já tem a informação disponível no seu ‘site’, avisando que estas rotas podem vir a ser alteradas caso as circunstâncias o exijam.

A TAP tem a sua operação praticamente parada desde o início da pandemia, à imagem do que aconteceu com as restantes companhias aéreas, prejudicadas pelo confinamento e pelo encerramento de fronteiras apara conter a covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.330 pessoas das 30.788 confirmadas como infetadas, e há 17.822 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

No Brasil, são 363 mil diagnosticados com COVID-19, quase 150 mil recuperados, e 22.666 óbitos, segundo dados deste domingo do Ministério da Saúde.

Fonte: Mundo Lusíada em 25/05/20

Plano de reabertura deve ser apresentado hoje ao governador

Plano de reabertura deve ser apresentado hoje ao governador

Proposta foi ‘refinada’ após ponderações de Camilo Santana, segundo secretário Maia Júnior. O governador afirmou, durante transmissão nas redes sociais, que o plano de reabertura da economia será finalizado nesta semana

O produto final da equipe que elabora o plano de retomada das atividades econômicas do Estado deve ser apresentado hoje ao governador Camilo Santana, segundo afirmou ontem (18) o secretário de Desenvolvimento Econômico e trabalho do Estado, Maia Júnior.

Segundo Maia Júnior, uma reunião para conclusão do projeto deverá ser realizada hoje. O projeto está sendo elaborado por um grupo de trabalho montado pelo Governo do Estado com especialistas da saúde e representantes do setor produtivo.

Maia afirmou que o grupo vem “refinando” o projeto desde a última sexta-feira (19) após algumas considerações feitas pelo governador. O plano deverá ser apresentado e validado pelo chefe do Executivo estadual.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais ontem, o governador informou que o plano de retomada da economia no Estado deverá ser finalizado até o fim desta semana.

Como o Diário do Nordeste informou na última quinta-feira (15), o plano de reabertura da atividade econômica não essencial no Estado deverá durar pelo menos 56 dias, segundo explicou o chefe da Casa Civil, Élcio Batista, ao grupo Líderes Empresariais do Ceará (Lide Ceará).

Mas o projeto de retomada só será aplicado pelo Estado quando os índices de contaminação, internações e óbitos causados pelo coronavírus apresentarem reduções. A perspectiva, segundo o governador, é observar e seguir as recomendações dos especialistas da área da saúde.

Capital

Camilo ainda disse que terá outra reunião com o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, nesta terça, para discutir e avaliar a situação de Fortaleza durante a pandemia. As medidas de isolamento social também estarão na pauta da reunião acertada.

“Todas as minhas decisões têm sido pautadas pelos especialistas da saúde, liderados pelo secretário Dr. Cabeto (Saúde). E amanhã tenho uma reunião com o prefeito Roberto Cláudio para avaliarmos a situação de Fortaleza e possamos decidir os próximos passos de enfrentamento à pandemia”, disse Camilo.

Já na próxima quinta-feira (21), Camilo Santana deverá se reunir com os demais governadores do País e com o presidente Jair Bolsonaro para discutir as medidas de combate à pandemia implementadas e seus impactos econômicos.

Fonte: Diário do Nordeste em 18.05.20

Com nova estratégia comercial, M.Dias volta a devorar mercado em que é líder no Brasil

Com nova estratégia comercial, M.Dias volta a devorar mercado em que é líder no Brasil

Empresa vinha patinando no desempenho. Sob o comando de Ivens Jr, deu mais liberdade aos novos executivos e o resultado chegou a galope: “a ação subiu 2,3% num dia em que o Ibovespa caiu 1,5%”.

Há dois dias, Focus já havia mostrado que o lucro da cearense M.Dias Branco no primeiro trimestre de 2020 cresceu 140,8% – de R$ 56 milhões para R$ 137 milhões (Veja aqui). “Informações ao mercado divulgadas pela Companhia, mostrou que a receita líquida cresceu 24,3%, totalizando R$ 1,6 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos e depreciação e amortização), bateu R$ 228,5 milhões, ante os R$ 112,1 milhões do 1º tri de 2019. A alta foi de 103,8%”. A liderança das mudanças se deu sob a égide do presidente da companhia, Ivens Jr.

Agora, baseado nos números, uma reportagem do Brazil Jornal, assinada pelos jornalistas Geraldo Samor e Pedro Arbex, mostra como a empresa “virou o jogo após patinar dois anos em seu desempenho”.

Para o Brazil Journal, o desempenho da companhia no primeiro trimestre de 2020 “foi um divisor de águas”. “A dona das marcas Adria, Piraquê e Vitarella cresceu volume dando menos descontos e aumentou suas vendas em todos os canais e todas regiões do País”.

Segundo a reportagem, “por trás dos resultados: um novo modelo de precificação desenvolvido ao longo de seis meses com a ajuda de uma consultoria externa e que dá à companhia uma visão granular do mercado: o menor e o maior preço que ela pode praticar, canal por canal, região por região, para cada um de seus mais de mil SKUs.

O novo painel de controle permite monitorar o estoque nos clientes, a relação entre o sell-in e o sell-out, bem como conceder descontos de forma mais inteligente e cirúrgica, relata. “Como parte da nova estratégia, a companhia dividiu seu esforço comercial em duas grandes áreas: a ‘defesa’ são as regiões Norte e Nordeste, onde a companhia tem 60% de market share. O ‘ataque’ é o resto do Brasil, onde a M Dias Branco tem apenas 25% do mercado e aumentou suas ambições depois da compra da Piraquê”.

O Brazil Journal ainda que para ampliar sua presença no Sul e Sudeste, a M.Dias Branco está explorando um novo canal — distribuidores — antes usados apenas na venda de farinha de trigo. “A companhia começou a trabalhar com 50 distribuidores, uma estratégia mais rápida e eficiente do que tentar criar uma força de vendas própria. A ação subiu 2,3% num dia em que o Ibovespa caiu 1,5%”.

Para a M Dias Branco, este provável ‘turning point’ vem três anos e meio depois da morte de seu fundador, Francisco Ivens de Sá Dias Branco, que transformou a padaria de seu pai numa companhia de R$ 11 bilhões em valor de mercado. “O seu Ivens tinha o talento e fazia as coisas na intuição; os filhos estão adotando tecnologia de gestão,” diz um gestor que acompanha a empresa. Nos últimos anos, a companhia contratou e deu mais liberdade a executivos de mercado.

O resultado de hoje vem sobre uma base de comparação deprimida. Em 2019, a M Dias Branco teve a pior margem e o pior EBITDA da sua história recente, enfrentando problemas no atacarejo e acumulação de estoques no cliente final. Seu valor de mercado hoje é igual ao que era na morte de seu fundador.

Como parte do reboot comercial, a companhia também afiou sua estratégia de marcas, definindo qual delas funciona melhor em cada canal e região. “A Piraquê é a nossa marca nacional: ela tem um preço médio alto, forte no Rio de Janeiro e com potencial de volume em todo o País,” o diretor de relações com investidores, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.

Com suas outras quatro grandes marcas — Fortaleza, Vitarella, Adria, e Isabela — além de um arsenal de marcas de combate, a M Dias Branco cobre 90% das possibilidades de preço de massas e biscoito. “Se o consumidor faz tradedown ou tradeup, nós conseguimos atingi-lo,” disse Cefaly.

Apesar do novo momentum, a M Dias Branco continua à mercê de nosso inimigo comum: a desvalorização cambial, que comprime as margens quando a empresa não consegue repassar o aumento de custo. Entre o final de 2019 e começo de 2020 a companhia conseguiu fazer compras boas na Argentina, em termos de quantidade, qualidade e preço, o que reduziu seu preço médio significativamente em relação ao mercado spot.

A companhia trabalha com quatro meses de estoque de trigo, um insumo comprado em dólar, “mas uma hora o câmbio chega,” disse Cefaly.

Fonte: Focus em 11.05.20

A2IT Tecnologia e o caso de sucesso da VdA em destaque na Exame de Maio

A2IT Tecnologia e o caso de sucesso da VdA em destaque na Exame de Maio

Fundada em 2006, a A2IT Tecnologia resultou na fusão da Additive Tecnologia e da ATWB Consultoria, duas empresas da área de tecnologias da informação do Grupo Additive, que tem negócios em setores de atividade que vão das tecnologias da informação (TI) ao media digital, gestão de investimentos e participações e eventos e turismo.

É atualmente uma empresa fornecedora de soluções informáticas empresariais, com competências em todas as áreas das TI, tem 500 certificações e ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais.

Portugal, Brasil e Espanha
A empresa tem 100 colaboradores e um corpo técnico em outsoursing e está presente em todo território português, com escritórios e centros de apoio em Lisboa, Porto, Portimão, Funchal e nas ilhas açorianas de S. Miguel, Santa Maria e Terceira.

Sua sede em território brasileiro fica em Fortaleza, onde conta com 25 pessoas nos seus quadros, tem mais um escritório em Belo Horizonte e centros de apoio em Natal, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre e conta também com um centro de apoio em Madrid, Espanha.

Leia o artigo completo neste link: https://bit.ly/artigo-a2it