Receita Federal do Brasil estabelece novas regras para atuação no comércio exterior

Receita Federal do Brasil estabelece novas regras para atuação no comércio exterior

A Receita Federal do Brasil (RFB) emitiu em 29/10/2020 a Instrução Normativa (IN) nº 1.984/2020, com o objetivo de aperfeiçoar os controles aduaneiros e coibir a atuação fraudulenta de pessoas que buscam dificultar a identificação da origem dos recursos aplicados em operações de comércio exterior, bem como identificar os responsáveis por infrações contra a legislação aduaneira e tributária.

A IN em questão regulamenta a “habilitação de declarantes de mercadorias para atuarem no comércio exterior e de pessoas físicas responsáveis pela prática de atos nos sistemas de comércio exterior em seu nome, bem como o credenciamento de seus representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro de mercadorias perante a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) e dos demais usuários dos sistemas de comércio exterior que atuam em seu nome.”

A habilitação de que trata a instrução será concedida usualmente de forma automática, via de regra, por meio do sistema Habilita, diminuindo assim os trâmites burocráticos e facilitando o trânsito de mercadorias. O sistema Habilita pode ser acessado através do Portal Único do Comércio Exterior (SISCOMEX). A IN 1.984/2020 também modifica o prazo de desabilitação automática por inatividade, que passou de 6 para 12 meses, havendo ainda a possibilidade de reabilitação de forma automática pelo mesmo sistema Habilita.

Fonte: SM Consultoria

BR do mar: A mudança da logística brasileira para a rota marítima

BR do mar: A mudança da logística brasileira para a rota marítima

Cabotagem está em foco no projeto BR do Mar, que avança no Congresso e pode ser aprovado no início de 2021. Mercado espera que a nova legislação possa corrigir problemas e estimular rotas pelo mar

Aprovado na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, o projeto que estimula o transporte marítimo de cargas entre portos nacionais, o BR do Mar, significaria mudança de perspectivas na logística nacional. Há um grande potencial não desenvolvido no Brasil, que, devido à falta de segurança jurídica e estrutura de política portuária, desestimulava investimentos. A proposta do Governo projeta mudar isso.

E a iniciativa é para transformar a costa brasileira num verdadeiro ponto de transporte por cabotagem. De acordo com o Projeto de Lei (PL 4.199/2020), as empresas poderão alugar um navio vazio para navegação entre portos do País, a partir da liberação progressiva do uso de embarcações estrangeiras, o que dará um reforço à oferta nacional.

A partir de quatro anos de aprovação da PL, não haverá limites para o afretamento, desde que observadas as condições de segurança definidas. Outro progresso a ser implementado será o uso de bandeira do país de origem destes navios. Isso permitiria uma flexibilização, ao vincular obrigações legais, desde comerciais, fiscais e trabalhistas ao país da bandeira do navio, desde que os tripulantes tenham a garantia mínima de 13º salário, adicional de um terço de férias, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e licença-maternidade. E mais, a tripulação dos navios deve ter 2/3 de brasileiros.

Dentre as metas do Ministério da Infraestrutura, está a ampliação da carga anual de contêineres transportados, de 1,2 milhão de TEUs (unidade de medida para cargas) obtidos no ano passado, para 2 milhões de TEUs, em 2022. Também prevê incrementar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos.

Para o diretor do Centro de Estudos em Transporte da Fundação Getúlio Vargas (FGV Transportes), Marcus Quintella, os benefícios do incentivo ao transporte de cargas entre portos nacionais vão desde ao aumento de competitividade, desburocratização do setor portuário – que até então afastava usuários -, até a qualificação de empresas atuantes na operação e de novos negócios no setor.

“Na matriz de transporte nacional, a cabotagem representa 11%, e se restringe praticamente (aproximadamente 80%) à movimentação de líquidos e gasosos. Precisamos avançar muito ainda no transporte de contêineres, cargas gerais.”

O diretor do FGV Transportes ainda aponta que o projeto vai ajudar no desenvolvimento do conceito de multimodalidade logística, diminuindo custos aos empresários e reduzindo as emissões de gases. “Teoricamente, vai tirar os caminhões das rodovias. Logicamente, o BR do Mar vem mudar esse perfil do Brasil – que transporta 60% das suas cargas nas estradas – ao retirar as grandes distâncias dos caminhões”, completa Quintela.

Pedro Moreira, presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), parceria da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) no Comitê Logística, destaca que o BR do Mar proporcionará a entrada de mais empresas neste mercado, que tem atualmente três prestadoras de serviço.

Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), 160 milhões de toneladas de cargas foram transportadas por cabotagem de janeiro a outubro deste ano. Pedro afirma que ainda é pouco e há grande potencial de exploração. “Os custos elevados inibem a utilização da cabotagem. Esse é um dos motivos que o Agro e outros setores da economia, como o Atacadista-Distribuidor, ainda utilizam pouco esse modal”.

Carlos Alberto Nunes Filho, gerente comercial da Tecer Terminais Portuários Ceará e diretor da Câmara Brasil-Portugal na área de Logística, diz que a aprovação da PL estabeleceria uma política de longo prazo positiva para a logística nacional, com potencial positivo para os portos cearenses.

O projeto de cabotagem consolida o Estado como hub portuário, opina Carlos Alberto, servindo para entrada e saída de cargas do Ceará e de estados vizinhos. Ele cita o caso de percurso de mercadorias em longas distâncias, como automóveis, que saem em caminhões-cegonha desde São Paulo numa operação custosa e arriscada, vide o aumento do roubo de cargas. Lembra que um caminhão abasteceria uma concessionária, já o navio renderia todo o Estado.

“A operacionalização deve ser mais rápida do que esperamos. Existe uma expectativa de curto prazo por novas rotas – como a que foi confirmada no Porto do Pecém para o Espírito Santo na semana passada, de cargas que estão na rodovia indo para o (modal) marítimo”, analisa.

PROJETO BR DO MAR
A medida legislativa tem como objetivos:
– Aumentar a oferta da cabotagem, incentivar a concorrência.

– Criar novas rotas e reduzir custos.

– Entre outras metas, o Ministério da Infraestrutura pretende ampliar o volume de contêineres transportados, por ano, de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 20 pés), em 2019, para 2 milhões de TEUs, em 2022.

– Além de ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados.

+ Para a formulação do programa foram realizadas reuniões com autoridades do governo, usuários, armadores, representantes da construção naval e sindicatos de marítimos.

O QUE É CABOTAGEM?
A cabotagem é a navegação entre portos ou pontos do território brasileiro utilizando via marítima ou fluvial. É um modo de transporte seguro, eficiente e que tem crescido mais de 10% ao ano no Brasil, quando considerada a carga transportada em contêineres.

EIXOS DO PROGRAMA: foca em quatro eixos temáticos – frota, indústria naval, custos e porto.

FROTA – O programa estimula a frota em operação do País para que as Empresas Brasileiras de Navegação (EBNs) tenham maior controle e segurança na operação de suas linhas. Desta maneira, propõe que a empresa que detém frota nacional poderá se beneficiar de afretamentos a tempo (quando o navio é afretado com a bandeira estrangeira, o que permite que ela tenha menores custos operacionais).

EXPECTATIVAS
+ Empregos

O PL traz a obrigatoriedade de tripulação composta por, no mínimo, 2/3 de brasileiros, nos afretamentos a tempo, viabilizada com a estratégia da subsidiária estrangeira.

+ Segurança Jurídica

O regime de admissão temporária para embarcações afretadas, sem registro de declaração de importação, com suspensão total do pagamento dos tributos federais, já é previsto em Instrução Normativa da Receita Federal, e passa a constar em Lei.

+ Novos investidores

Criação da Empresa Brasileira de Investimento na Navegação (EBN-i), que irá constituir frota e fretar as embarcações para EBN’s operarem, dispensando a necessidade de estas investirem em frota própria.

– Burocracia

Determinação para que os processos realizados nos portos sejam mais simples para a cabotagem do que para o comércio exterior. Possibilidade de usar meio digital como comprovante de entrega e recebimento de mercadoria. Não será mais necessário guardar o “canhoto” da nota.

Fonte: Ministério da Infraestrutura

Com matrizes renováveis, CE deve se tornar exportador de energia

Com matrizes renováveis, CE deve se tornar exportador de energia

Potencial de geração de energia por fontes renováveis faz do Estado um celeiro de investimentos na área. Desafios e oportunidades foram discutidos no segundo dia do evento Proenergia 2020, que se encerra hoje

Com enorme potencial eólico em terra (onshore) e no mar (offshore) e geração superior ao consumo interno, o Ceará tem plenas possibilidades de se tornar um exportador de energia, sobretudo com o aumento da participação das fontes renováveis na matriz do Estado. A avaliação é de Joaquim Rolim, coordenador do Núcleo de Energia da Fiec, que enfatizou as oportunidades cearenses neste setor, ontem, no segundo dia do Proenergia, realizado pelo Sindienergia-CE, em parceria com a Fiec e o Sebrae. O evento, que neste ano ocorre de forma híbrida (online e presencial), conta com apoio institucional do Sistema Verdes Mares.

“O Ceará é superavitário de energia. No ano passado, o Estado gerou 22% a mais do que a energia consumida, o que deverá aumentar nos próximos anos”, destaca Rolim.

Ele frisou também o fato de que 97% dos municípios cearenses já contam com sistemas fotovoltaicos para geração distribuída. “O empresariado cearense está muito à frente no segmento de geração distribuída”, ressaltou.

Ambiente de negócios
Participando de forma remota do evento, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, enalteceu os múltiplos esforços no Ceará para promover um ambiente de negócios sólido para a cadeia de energias renováveis.

Rodrigo Limp, secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), destacou medidas em âmbito federal para ampliar a cobertura da rede de energia do País. “Buscamos ampliar a oferta de energia ao mercado. Para que isso aconteça, é necessário identificar os reais custos relacionados do Sistema Interligado Nacional (SIN), preservando a viabilidade dessa expansão, fornecendo ao setor elétrico uma maior abrangência sem comprometer a qualidade, unindo sustentabilidade e segurança”, disse.

Hidrogênio verde
O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, palestrante do evento, disse ter recebido, ontem, a proposta de uma empresa australiana para a construção de uma usina de hidrogênio verde no Ceará. Ele reiterou que, até o fim do ano, o Governo do Estado deverá assinar o protocolo de intenções para a instalação do equipamento, o qual usará energias renováveis, conforme o Diário do Nordeste já havia informado.

“A empresa australiana está vindo para o Ceará. Recebi hoje o e-mail da empresa para assinar o protocolo de intenção, até o fim do ano, para produzir hidrogênio líquido”, disse o secretário. O combustível é considerado uma das principais alternativas às fontes de energia fósseis. A expectativa é que o empreendimento conte com o financiamento de fundos europeus.

Alguns especialistas projetam que, nos próximos 20 anos, o combustível gere uma revolução no setor energético semelhante à que aconteceu com o petróleo. “Teremos um Ceará antes e depois da produção do hidrogênio verde. Nunca tivemos reservas substantivas de combustível fóssil. Mas as reservas de vento podem fazer do Ceará um dos maiores produtores do Brasil ou da América do Sul de hidrogênio verde”, vaticinou.

Confira a programação
9h às 10h35: Cadeia Produtiva de Energias Renováveis
Moderador: Lauro Fiuza
Palestrantes: Carla Gaspar Primavera – Superintendente da área de Energia do BNDES ; Margaret Lins Teixeira Gomes – Gerente Executiva IEL ; Roseane de Oliveira Medeiros – Secretária Executiva da SEDET
Debatedores: Alceu Mourão Jr – Diretor Administrativo da Avanti ; Jonathan Colombo – Diretor Institucional da Vestas.

10h35 às 10h45: Break/Networking/Visitação ao espaço de exposição

10h45 às 12h15: Geração Distribuída de Energia
Moderador: Ricardo Correia – Diretor de Geração Distribuída do SINDIENERGIA
Palestrantes: Efrain Cruz – Diretor da ANEEL ; Carlos Evangelista – Presidente da ABGD ; Bárbara Rubin – Vice presidente de GD da ABSOLAR
Debatedores: Joaquim Rolim – Coordenador do Núcleo de Energia da FIEC ; Jonas Becker – CEO da Eco Soluções em Energias

12h15 às 14h: Networking/Almoço/Visitação ao espaço de exposição

14h às 15h50: Novas Oportunidades no Setor de Energia
Moderador: Filippo Alberganti – Diretor de Inovação da Enel Brasil
Palestrantes: Hugo Figueiredo – Presidente da Cegás ; Paulo Luciano de Carvalho – Superintendente de pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética ; Markus Vlasit (Armazenamento de Energia) – CEO da NewCharge Energy ; Mauricio Moszkowicz (Mobilidade Elétrica) – Pesquisador Sênior da GESEL ; Marcos Aurélio Madureira (Novas Tecnologias aplicadas à Distribuição de Energia Elétrica ) – Presidente da ABRADEE
Debatedor: Paulo Siqueira – CEO da SOMA Energia

15h50 às 16h: Break/Networking/Visitação ao espaço de exposição

16h às 17h20: Programas de Energia nos Estados do Nordeste
Moderador: Adão Muniz
Palestrantes: José Carlos Medeiros – Especialista de Energia no Estado do Pernambuco ; Gustavo Fernandes Rosado Coelho – Secretaria de Infraestrutura do Rio Grande do Norte ; Howzembergson de Brito Lima – Secretário Adjunto de Mineração e Energias Renováveis do Piauí ; Simplício Araújo – Secretário de Indústria e Comércio do Maranhão

17h20 às 17h30: Encerramento com Benildo Aguiar – Presidente do SINDIENERGIA-CE

Fonte: Diário do Nordeste em 19.11.2020

Expolog 2020 acelera a fase final de organização da primeira edição online

Expolog 2020 acelera a fase final de organização da primeira edição online

O Setcarce, a Prática Eventos, a Câmara Brasil-Portugal no Ceará e o Instituto Future estão na reta final de organização e produção de conteúdo para a 15ª edição da Expolog – Feira Internacional e Seminário Internacional de Logística. Este ano a feira será em formato virtual e realizada nos dias 9 e 10 de dezembro.

O tema central desta edição de 15 anos será: “A logística e a transformação digital integrando negócios”, apresentado numa plataforma 100% virtual, bilíngue, proporcionando uma maior interação com os usuários, agendamento de reuniões de negócios e visitas aos estandes da feira.

“Estamos com muitos desafios, principalmente devido ser um evento tão grande, pela primeira vez em formato digital, com transmissões ao vivo, além de palestras gravadas, em dois idiomas. Cada painel tem cinco ou seis convidados de cada estado do Brasil, e é preciso gravar uma parte do material, realizar a tradução para o inglês e organizar dentro da plataforma”, disse Enid Câmara, da Prática Eventos.

Ela ressaltou que a expectativa é muito grande com relação a essa fase do trabalho, pois trata-se de uma operacionalização realizada em home office, com parceiros em vários estados do Brasil e até mesmo no exterior. Mas, até, o momento tudo está acontecendo de maneira positiva e com as equipes acelerando os processos.

“Vale salientar que não haverá transmissões pelas plataformas mais comuns, pois contratamos uma específica para o evento – a Virtuali -, que é muito completa, na qual estarão os estandes e os conteúdos dos três seminários da Expolog 2020. A inscrição é simples, bastando fazer o cadastro online no site https://www.feiraexpolog.com.br, que é gratuito, e no qual todo o conteúdo do seminário estará disponível por 60 dias, caso a pessoa queira rever alguma palestra ou conversar com expositores”, destacou Enid Câmara.

Fonte: Balada In em 09.11.20

Empresa chinesa reforça interesse de exportar aerogeradores pelo Porto do Pecém

Empresa chinesa reforça interesse de exportar aerogeradores pelo Porto do Pecém

Em encontro com o secretário de desenvolvimento econômico do Ceará, representantes da Mingyang afirmaram que poderão fornecer equipamentos para usinas de energia eólica offshore para o Brasil e para o exterior

O Governo do Estado recebeu mais uma visita dos representantes da Mingyang Smart Energy. Em diálogo com o secretário de desenvolvimento econômico e trabalho do Ceará, Maia Júnior, o vice-presidente da empresa chinesa, Ben Gao, reforçou a intenção em transformar o Porto do Pecém em um hub de exportações de equipamentos para usinas de energia eólica offshore tanto para o Brasil e exterior.

Maia Júnior ainda destacou os esforços do Estado em garantir condições atrativas para que as empresas do setor de energias renováveis possam se instalar no Ceará.

“Nós, do Governo do Estado, estamos trabalhando de forma ágil e com o compromisso de criar condições para atrair empresas que produzem energias renováveis para o Ceará. Nos comprometemos em fornecer todo o apoio institucional para que o projeto da Mingyang seja consolidado. Estamos muito felizes e entusiasmados para estabelecer essa matriz de energia limpa no Ceará e no Brasil”, disse.

A Mingyang firmou um acordo com o Governo do Estado no último dia 9 de setembro para a instalação de um parque de fabricação de aerogeradores focados na produção de energia eólica em alto mar (offshore).

Projetos

Atualmente, no Ceará, há quatro projetos de geração de energia eólica offshore, que somados, deverão gerar cerca de 5 gigawatts (GW) de potência. A expectativa do Estado é que os projetos estejam operando nos próximos 5 anos.

Em Amontada, em uma área com 15 km de frente ao continente, o projeto do Complexo Eólico Marítimo Asa Branca deve produzir 400 MW.

A BI Energy trabalha com dois projetos: um em Caucaia e outro em Camocim. O primeiro deverá operar com 48 turbinas offshore e 11 semi-offshore, gerando um total de 598 MW de potência. Já o parque de Camocim deverá ter 100 aerogeradores e capacidade instalada de 1,2 GW.

Além disso, a Neoenergia está desenvolvendo estudos preliminares e iniciou o licenciamento junto ao Ibama de um parque em Amontada que deverá produzir 3 GW.

Fonte: Diário do Nordeste em 19.10.2020

Governo Federal pretende atrair R$ 10 bilhões com venda de portos

Governo Federal pretende atrair R$ 10 bilhões com venda de portos

O presidente Jair Bolsonaro espera, até o fim de 2022, repassar 31 portos à iniciativa privada. Caso esta ação se concretize, a arrecadação total deve chegar a mais de R$ 10,7 bilhões.

Este valor foi estimado pelo secretário de Portos do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni, em entrevista ao jornal Valor Econômico. Segundo Piloni, quatro terminais em portos têm licitação agendada para o dia 18 de dezembro: dois em Aratu (BA), para a movimentação de grãos e minérios, um de veículos em Paranaguá (PR) e um de granéis líquidos em Maceió (AL).

Piloni ainda afirma que a equipe econômica deu sinal verde para o valor pago pelos grupos vencedores nos leilões seja revertido diretamente a favor das autoridades portuárias (Companhias Docas).

Fonte: Terra Brasil em 21.09.2020

Ceará inicia em outubro embarque de melão para China

Ceará inicia em outubro embarque de melão para China

Produtores já discutem com armadores como será a logística para a primeira viagem, que pode durar até 35 dias. Expectativa é que mercado chinês motive a duplicação da área plantada atual

O Ceará se prepara para dar o maior salto em exportações de frutas nos últimos anos. Até o fim de outubro, produtores locais farão o primeiro teste para enviar melão para a China. Em uma logística que ainda está sendo concluída, a viagem estimada é de 30 a 35 dias e levará seis contêineres do produto para o país asiático. O setor está otimista com a empreitada. Se o resultado for positivo, a expectativa, com o novo mercado, é dobrar a produção local, levar o Ceará ser o maior produtor de melão no país e ampliar a oferta de empregos no campo e nas indústrias do agronegócio.

De acordo com o presidente da Câmara Setorial do Agronegócio, José Amílcar Silveira, o primeiro embarque de melão para a China deve acontecer dia 23 ou 26 de outubro. O evento deve contar com a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina. Os seis contêineres sairão do Porto do Pecém em direção ao Porto de Santos, principal equipamento do tipo no país e maior complexo portuário da América Latina. “É um negócio fantástico. Se a gente conseguir, nossa produção de melão vai dobrar”, antecipa Amílcar.

Segundo ele, a China tem 440 mil hectares plantados de melão. Contudo, a produção não é regular ao longo do ano por conta do período chuvoso, que prejudica o plantio. Já no Brasil, são 20 mil hectares cultivados com melão, sendo 15 mil no Ceará e 5.000 no Rio Grande do Norte, onde as chuvas se restringem a cerca de três meses por ano e não são regulares. Silveira acredita que, efetivada a ponte com o mercado chinês, 20 mil hectares a mais sejam plantados no país, dobrando a capacidade atual, sendo 5.000 novos hectares somente no Ceará e em curto prazo.

Hoje a maioria do produto exportado do Ceará vai para a Europa. Somente um produtor embarca para o continente 300 contêineres por semana. Amílcar Silveira informa que, durante esses meses de pandemia, todos os contratos foram reativados e com procura maior, uma vez que a produção caiu em alguns países. “Com o dólar mais alto, naturalmente vamos ter uma receita maior”, diz, destacando que a expectativa é aumentar em 30% a receita da exportação de frutas em 2020, independente do negócio com a China.

Este ano, em relação à água, Amílcar Silveira afirma que a situação é confortável, devido às chuvas, à efetivação da transposição de águas do Rio São Francisco e ao aporte acumulado no açude Castanhão. Contudo, ele informa que o maior limitador da produção agropecuária local é exatamente a água. “É nosso gargalo, porque não temos grandes rios e o custo para trazer água do São Francisco é caro. Se a água do São Francisco fosse para Fortaleza e o Castanhão abastecesse a agricultura, seria o ideal. Para a pecuária, inclusive, é melhor que chova menos. Se tiver água, não precisamos de chuva. O que falta é reúso, melhorar a eficiência no abastecimento e distribuição, diminuir o desperdício. Só precisa ser eficiente. Hoje o desperdício é de 48%. Se fosse 25%, nós teríamos o equivalente a duas usinas de dessalinização”, explica Silveira.

Segundo o secretário executivo da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), Sílvio Carlos Ribeiro, em anos anteriores, a exemplo de 2019, os produtores exportavam de 100 a 150 contêineres em uma semana. Neste ano, são 250 a 300. “E ainda tem a questão do Oriente Médio e, em outubro, o grande desafio que é a China. Já temos permissão para exportar para lá, mas ainda não tem a logística definida. Os produtores já vão discutir com armadores para fazermos o teste. O problema é o tempo. Da fazenda até a Europa são 10, 12 dias até chegar ao consumidor. Na China, são 30 a 35 dias. Vamos avaliar a qualidade do melão quando chegar lá, a logística, o tempo. Dando certo, vai ser uma reviravolta no mercado”, aposta. Para Sílvio Carlos, a logística para a China sendo positiva, o negócio “vai mudar completamente o mercado, porque o consumo é muito alto. O mundo árabe também comprou bastante ano passado, há muitos países interessados, os Emirados Árabes, a Arábia Saudita”, complementa.

Fonte: O Otimista em 19.09.2020

Portugal Exportador 2020, evento terá versão presencial e digital

Portugal Exportador 2020, evento terá versão presencial e digital

Em 2020 com novidades: o Portugal Exportador terá uma versão presencial e digital, com a introdução de uma nova plataforma digital – a ser anunciada brevemente.

O caminho para a exportação faz-se no dia 18 de Novembro, no PT Meeting Center da FIL – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações.

PME’s, startups, empresas, conferências com oradores nacionais e internacionais, Embaixadas, Câmaras de Comércio, Web-buyers, cafés temáticos, B2B meetings.

Mais informações em www.portugalexportador.pt

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Etermar, Empresa sócia da CBPCE, vai expandir segundo maior porto do Peru

Etermar, Empresa sócia da CBPCE, vai expandir segundo maior porto do Peru

A empresa portuguesa Etermar Engenharia e Construção S.A. com sede em Setúbal, ganhou o concurso privado internacional para o prolongamento do cais marginal do Porto de Paita, no Peru.

Trata-se da primeira fase de expansão daquele que é o segundo maior porto peruano e visa aumentar o actual cais para 360 metros, permitindo que o porto receba navios de maior dimensão, incrementando assim a capacidade de exportação agro-industrial do país.

O concurso foi lançado pela concessionária Terminales Portuarios Euroandinos (TPE), uma joint-venture detida pela empresa DP World dos Emirados Árabes Unidos e pela empresa YILPORT Holding da Turquia.

A DP World é actualmente a quarta maior operadora portuária mundial, detida pelo Governo do Dubai, com operação em 78 portos em mais de 40 países.

Já a YILPORT Holding é a décima-segunda maior operadora portuária mundial com operação em 21 terminais a nível global, entre os quais 7 em Portugal.

A Etermar Enganharia e Construção S.A. é a maior empresa portuguesa especializada no ramo da construção marítima e tem presença em quatro continentes, com operação, entre outros mercados, em Espanha, França, Marrocos, Tunísia, Guiné-Equatorial, República Dominicana e Brasil.

Actualmente em Portugal, a empresa é a líder nos consórcios responsáveis pelas Dragagens da Ria de Aveiro e também do Canal de Acesso aos Estaleiros de Viana do Castelo.

Tem ainda uma forte actividade na Região Autónoma da Madeira ao longo dos últimos 50 anos, estando a concluir as obras da nova Lota do Funchal.

Fonte: Dnoticias em 07/09/2020

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Empresa portuguesa Etermar Engenharia e Construção, sócia CBPCE, vai expandir segundo maior porto do Peru

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A empresa portuguesa Etermar Engenharia e Construção S.A. com sede em Setúbal, ganhou o concurso privado internacional para o prolongamento do cais marginal do Porto de Paita, no Peru.

Trata-se da primeira fase de expansão daquele que é o segundo maior porto peruano e visa aumentar o actual cais para 360 metros, permitindo que o porto receba navios de maior dimensão, incrementando assim a capacidade de exportação agro-industrial do país.

O concurso foi lançado pela concessionária Terminales Portuarios Euroandinos (TPE), uma joint-venture detida pela empresa DP World dos Emirados Árabes Unidos e pela empresa YILPORT Holding da Turquia.

A DP World é actualmente a quarta maior operadora portuária mundial, detida pelo Governo do Dubai, com operação em 78 portos em mais de 40 países.

Já a YILPORT Holding é a décima-segunda maior operadora portuária mundial com operação em 21 terminais a nível global, entre os quais 7 em Portugal.

A Etermar Enganharia e Construção S.A. é a maior empresa portuguesa especializada no ramo da construção marítima e tem presença em quatro continentes, com operação, entre outros mercados, em Espanha, França, Marrocos, Tunísia, Guiné-Equatorial, República Dominicana e Brasil.

Actualmente em Portugal, a empresa é a líder nos consórcios responsáveis pelas Dragagens da Ria de Aveiro e também do Canal de Acesso aos Estaleiros de Viana do Castelo.

Tem ainda uma forte actividade na Região Autónoma da Madeira ao longo dos últimos 50 anos, estando a concluir as obras da nova Lota do Funchal.

Fonte: APLOP em 08.09.2020