Exportações por via aérea caem 43%; empresários buscam cabotagem

Exportações por via aérea caem 43%; empresários buscam cabotagem

Sem oferta de voos internacionais por quase cinco meses devido às restrições para conter a pandemia, exportadores apostam no transporte marítimo entre portos brasileiros para escoar produção por voos em outros estados

Com a ausência de voos internacionais a partir do Aeroporto Pinto Martins por quase cinco meses devido às restrições adotadas em resposta à pandemia, as exportações cearenses via modal aéreo despencaram 43% no acumulado de janeiro a agosto, em comparação com igual período de 2019. Ao todo, o Estado embarcou US$ 10,345 milhões em mercadorias, totalizando 517,1 mil toneladas, volume 57% inferior ao registrado nos oito primeiros meses do ano passado (US$ 17,9 milhões).

Se até março o Estado contava com frequências quase diárias para cidades da Europa e dos Estados Unidos, hoje apenas dois voos semanais para Lisboa (Portugal) foram retomados, o que tem levado os exportadores a buscarem o modal marítimo para escoar suas mercadorias.

Segundo Heitor Studart, presidente do Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), as empresas tanto têm embarcado em rotas de longo curso partindo diretamente do Ceará, como têm buscado a cabotagem (navegação entre portos brasileiros) para transportar as mercadorias cearenses a portos do Sudeste para, de lá, serem exportadas por avião.

“O setor aéreo foi o mais prejudicado nessa pandemia e nem todos os voos foram retomados aos níveis de antes. A queda de voos comerciais prejudica muito as exportações cearenses”, diz Studart, que destaca que os exportadores cearenses dependem dos voos comerciais de passageiros, que destinam cerca de 30% do porão das aeronaves ao transporte de cargas, para enviar seus produtos para os mercados europeu e americano. Em estados como São Paulo e Paraná, por exemplo, há oferta de voos fretados e cargueiros para fazer o envio.

Adaptação

É o caso dos exportadores de produtos perecíveis, como frutas e pescados que, segundo Studart, têm buscado a cabotagem para reduzir o tempo de viagem até o destino. “Alguns setores, como o de peixes, lagostas e de frutas, estão tendo que se adaptar a isso, fazendo o transporte intermodal, indo por cabotagem até Santos (SP) ou Paranaguá (PR) de onde podem pegar voos que não temos aqui. Por isso tem sido importantíssima a cabotagem para este momento de recuperação”, diz Studart.

O setor calçadista, principal exportador por via aérea do Estado, enviou neste ano apenas US$ 3,7 milhões em produtos ao exterior, valor 63% menor que o registrado entre janeiro e agosto de 2019. Já por modal marítimo, a queda foi menor, de 33,5%, no mesmo período.

O Ceará ainda exportou, por via aérea, US$ 1,4 milhão em “preparações alimentícias”, US$ 1,3 milhão em “peles e couros”, US$ 628 mil em “obras de pedra” e US$ 464 mil em “máquinas, aparelhos e materiais elétricos”, dentre outros produtos.

Recuperação

Apesar da forte retração no acumulado do ano, as exportações por via aérea vêm se recuperando mês a mês após maio, quando registrou o menor valor mensal exportado no ano pelo modal, US$ 379,7 mil. Em fevereiro, antes das restrições de voos, o Estado enviou US$ 2,641 milhões ao exterior, melhor resultado do ano. E em agosto, foram enviados US$ 1,096 milhão em produtos a partir do Ceará. O valor, no entanto, ainda é 15,2% inferior ao registrado em agosto de 2019 (US$ 1,293 milhão).

Já as exportações por modal marítimo apresentaram em agosto um crescimento de 7,14% em relação a igual mês do ano passado, com o envio de US$ 148,6 milhões. Entretanto, no acumulado do ano apresenta uma queda de 17,9% em relação aos oito primeiros meses de 2019, com o envio de US$ 1,2 bilhão.

“O modal marítimo foi o que mais cresceu no período de pandemia, também em função da crise de preço dos combustíveis”, diz Studart.

Balança comercial

Em agosto, a balança comercial do Ceará acumulou um déficit de US$ 3,5 milhões. As exportações somaram US$ 155,2 milhões no sétimo mês do ano, enquanto as importações somaram US$ 158,7 milhões no período.

Tanto as exportações como as importações caíram na passagem de julho para agosto. No mês passado, foram US$ 155,2 milhões em mercadorias exportadas, queda de 8,5% na comparação com julho, quando o envio de produtos ao exterior havia somado US$ 169,7 milhões.

A superintendente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiec, Ana Karina Frota, avalia que o mercado permanece extremamente vulnerável e que as exportações só devem apresentar uma recuperação a partir do ano que vem. Segundo Karina, a expectativa é de que o Ceará encerre 2020 com a soma de US$ 2 bilhões em exportações, mantendo as previsões feitas ainda em junho.

Caso a cifra se confirme, o Ceará fechará o ano com queda de 13%. Antes da crise, a expectativa era que o Estado exportasse cerca de US$ 2,5 bilhões. No ano, Estados Unidos e China são os principais parceiros comerciais do Estado.

Fonte: Diário do Nordeste em 07.09.2020

Ceará Global debate movimentação de cargas

Ceará Global debate movimentação de cargas

A contribuição das cargas movimentadas no Porto de Fortaleza para a internacionalização do Ceará foi destaque no painel “Os Novos Destinos dos Negócios Internacionais do Ceará” promovido pelo Ceará Global: o futuro em 360º, que neste ano realizou edição inédita online. Minério de manganês, escória, óxido de magnésio, clínquer, coque de petróleo, pescados, couros, cera de carnaúba e castanha de caju que embarcam no Porto de Fortaleza para países como França, Bélgica, Índia, China, Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, e Espanha, são algumas das cargas que contribuem com a internacionalização do Ceará.

Desde o último mês de janeiro, o equipamento movimentou 685.122 toneladas de granéis sólidos não cereais e 266.656 toneladas de carga geral. A diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), engenheira Mayhara Chaves, falou na última terça-feira (25) sobre a contribuição do Porto de Fortaleza no cenário de internacionalização do Estado.
A exportação, no Mucuripe, conta também com um item sazonal, no caso, as frutas. A safra neste ano terá início no dia 18 de setembro e deve se estender até o dia 26 de janeiro de 2021, com destaque para o melão, melancia, manga e uva.

Logística
A questão da logística também foi tratada nesse painel, que contou com a participação de Rebeca Oliveira (Complexo do Pecém) e Andreea Pal (Fraport Brasil). De acordo com Mayhara Chaves, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vem incentivando a logística para melhorar a movimentação de cargas marítimas, aeroportuárias e terrestres no país, além de reduzir o custo do transporte e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico.

“A intenção do Governo Federal, por meio do Minfra, é fazer com que a cabotagem cresça além dos 10% registrado nos últimos anos com este incentivo”, pontua a diretora-presidente da CDC.

Fonte: O Estado do Ceará em 28/08/2020

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ZPE Ceará movimentou 48 milhões de toneladas em sete anos; obras de expansão estão em 15%

ZPE Ceará movimentou 48 milhões de toneladas em sete anos; obras de expansão estão em 15%

De janeiro a julho de 2020 foi registrada movimentação de 6,5 milhões de toneladas, entre ferro, placas de aço, carvão mineral, gases industriais, entre outros

A obra de expansão da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará) atingiu o percentual de 15%. A expectativa é que a nova fase seja entregue no segundo semestre de 2021.

O setor II da ZPE Ceará será dividido em lotes de tamanhos variados, focados também em empreendimentos de médio e pequeno porte, aumentando as possibilidades de possíveis investidores para a expansão.

No último domingo, 30, o equipamento completou 7 anos de atividades. Ao todo, foram movimentadas 48 milhões de toneladas. ‘Este ano, por causa da pandemia, vimos o setor econômico mundial ser afetado diretamente, mas não paramos. As operações da ZPE continuaram e o trabalho administrativo foi realizado remotamente”, destacou o presidente da poligonal, Mário Lima.

De janeiro a julho foi registrada movimentação de 6,5 milhões de toneladas, entre ferro, placas de aço, carvão mineral, gases industriais, entre outros.

Em 2020 a ZPE Ceará virou membro da World FreeZone Organization (WFZO), ampliando a participação da poligonal no mercado internacional.

Fonte: Jornal Focus em 31.08.2020

Maior navio a atracar no Estado chega ao Pecém para embarcar frutas

Maior navio a atracar no Estado chega ao Pecém para embarcar frutas

Embarcação aporta hoje para levar carregamento à Europa. Produtores de melão estimam um crescimento de pelo menos 10% das exportações da fruta neste ano, puxado pela queda da produção no exterior e pela alta do dólar

Porto do Pecém recebe, neste sábado (29), o maior navio a atracar em um porto cearense. Com 330 metros de comprimento e 48 metros de largura, o MSC Shuba B, receberá contêineres carregados de frutas para exportação.

Mesmo diante da crise global, provocada pelo novo coronavírus, a expectativa é que as exportações de frutas apresentem um crescimento em torno de 10% neste ano, puxado, dentre outros fatores, pela queda da produção de melão na Europa e pela alta do dólar, que deixou o produto brasileiro mais competitivo no exterior.

“Tenho conversado com produtores e essa expectativa de 10% eu acho modesta. Acredito que será mais, porque o início desta safra já está superando as expectativas, o que é um indicativo que pode aumentar bastante esse volume”, diz Sílvio Carlos, secretário executivo do Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet).

No primeiro semestre, as exportações de melão, principal fruta voltada ao comércio exterior, cresceram 135%, somando US$ 14,1 milhões. Em igual período do ano passado, o Ceará havia exportado US$ 6 milhões.

Logo após o início da quarentena, em abril, havia preocupação no setor com relação aos contratos de compra da safra deste ano. Mas, segundo Luiz Roberto Barcelos, diretor institucional da Associação das Empresas Produtoras Exportadoras de Frutas e Derivados (Abrafrutas), as encomendas da Europa acabaram surpreendendo e superando a programação de cultivo.

As expectativas estão mudando muito. Há uns dois meses a gente estava bem negativo. Agora está mais positivo, principalmente, porque o câmbio está favorável”.

Barcelos, que também é sócio e diretor de produção da Agrícola Famosa, maior exportadora de frutas do País, diz que devido ao novo coronavírus, a Espanha, principal produtor europeu de melão, enfrentou dificuldade para contratação de mão-de-obra, o que acabou pressionando os custos de produção e aumentando a demanda pelo produto brasileiro.

“Eles tiveram problema para contratar os imigrantes, com isso, diminuíram consideravelmente a produção local”.

A Agrícola Famosa, que tem cerca de 9 mil hectares cultivados, espera exportar em torno de 150 mil toneladas neste ano, um incremento de pouco mais de 10% em relação ao volume registrado no ano passado (135 mil toneladas).

Movimentação

Em 2019, o Porto do Pecém movimentou 11.578 contêineres (TEUs), volume 42% superior ao de 2018. Segundo Raul Viana, gerente de Negócios Portuários do Complexo do Pecém, o crescimento foi impulsionado pelo setor da fruticultura nos estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco, além do Ceará.

De acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), de janeiro a junho de 2020, o Ceará foi 11º Estado em exportações, com o embarque de 2 milhões de toneladas, das quais 1,5 milhões foram enviadas pelo Porto do Pecém.

Produção nordestina

Diante dos resultados iniciais desta safra, Raul Viana diz que a expectativa é de que haja um crescimento de pelo menos 30% com relação aos volumes de 2019. “E esse crescimento se deve também ao fortalecimento da fruticultura, principalmente, nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Pernambuco”, destaca. “Juntos, esses estados produzem para países como Estados Unidos, Holanda, Reino Unido e Espanha, que são hoje os que mais recebem as frutas exportadas através do Porto do Pecém”, diz.

Além de escoar as frutas produzidas no Ceará, o Porto do Pecém vem sendo a principal porta de saída para as frutas produzidas na região do Vale do Rio São Francisco, sobretudo uvas e mangas. Em 2019, o porto cearense foi responsável por 38% das exportações dos produtores da região, enquanto o porto de Salvador escoou 31% e o de Natal, 21%, segundo dados da Associação dos Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport).

“O Pecém apresenta um custo operacional menor do que os demais e um trâmite mais rápido”, diz Tássio Lustoza, gerente-executivo da Valexport. Essas vantagens acabam compensando os custos logísticos decorrentes da maior distância do porto cearense em relação ao de Salvador.

De acordo com Tássio, a expectativa dos produtores do Vale do São Francisco é atingir, neste ano, o mesmo patamar de produção de 2019, quando a região registrou recorde de exportação. “A gente entende que está pegando a retomada, pós-pandemia, em um bom momento”.

Novas rotas

Para este ano, o Ceará deverá iniciar as exportações para a China. Mesmo que ainda em pequenos volumes, a expectativa é de que haja um grande potencial a ser explorado no mercado asiático nos próximos anos. “Acredito que a partir de outubro deve sair alguma coisa (para a China). O volume será pequeno, mas o potencial é grande”, diz Barcelos. Ele diz ainda que o volume enviado para o Oriente Médio também deverá crescer.

Segundo Viana, o envio de melão para o mercado chinês poderia “facilmente” triplicar os atuais volumes de exportação da fruta via Pecém. “Contudo, é necessário criar uma solução logística que atenda o ‘shelf-life’ (tempo de prateleira), uma vez que é uma carga perecível e não suportaria uma viagem de 40 dias somente na parte do transporte marítimo. É necessário que todos da cadeia logística se juntem para que seja desenvolvida uma solução para o atendimento deste mercado”.

Além das linhas que já ligavam o Porto do Pecém aos Estados Unidos e ao norte da Europa, em agosto do ano passado, o porto cearense começou a operar um nova linha ao continente europeu com direção a portos no Mediterrâneo, como Valência (9 dias de viagem) e Barcelona (11 dias), na Espanha, e Gênova (13 dias), na Itália. Esse novo serviço, operado pela Mediterranean Shipping Company (MSC), permitiu a conexão dos contêineres de frutas a países do Oriente Médio, a partir de Valência.

Fonte: Diário do Nordeste em 29.08.2020

Porto do Pecém como um hub alternativo para a cabotagem brasileira

Porto do Pecém como um hub alternativo para a cabotagem brasileira

O Ceará de destaca com a estrutura moderna do Porto do Pecém, um enorme parque industrial e uma Zona de Processamento e Exportação

O Brasil criou, em 1990, o Programa Nacional de Desestatização (PND), por meio da Lei 8.031, a qual sofreu diversas alterações que vieram a originar a Lei 9.491/1997, e a Lei 8.630/1993, denominada de Lei de Modernização dos Portos. Este arcabouço jurídico atribuiu à União o direito de explorar o porto organizado, diretamente ou mediante concessão, bem como a quem interessar o direito de construir, reformar, ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, mediante: (a) contrato de arrendamento; e (b) autorização, cada qual para casos específicos descritos em Lei.

Complementarmente, o Decreto 6.620/2008 firmou políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do setor de portos e terminais portuários de competência da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR) e disciplinou a concessão de portos, o arrendamento e a autorização de instalações portuárias marítimas.

Na primeira quinzena de agosto de 2020, o Projeto de Lei 4199/2020, que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem – BR do Mar e altera a Lei nº 5.474, de 18 de julho de 1968, a Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997, a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e a Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004, foi notícia nas manchetes.

São aproximadamente 30 anos de ajustes jurídicos que aumentaram eficiência no setor, conforme salientando no estudo de “Análise exploratória da eficiência produtiva dos portos brasileiros” e na possibilidade de entrada de investidores privados no setor no Brasil com a abertura dos portos.

Além disso, o culminar com a navegação de cabotagem pelo PL 4199/2020 abre um mar de possibilidades para operadores privados, pois há uma costa enorme com a maioria das capitais acessível e uma população urbana de aproximadamente 80% nos grandes centros urbanos garantindo um mercado de consumo de bens que tem necessidade de transporte de qualidade e seguro, o que o transporte marítimo de cabotagem pode garantir.

Neste contexto, encontra-se o Ceará e, em destaque, o Porto do Pecém com vinte anos de história e com uma estrutura moderna, um enorme parque industrial e uma Zona de Processamento e Exportação em funcionamento. Trata-se de uma infraestrutura conectada ao mundo com parcerias na China, Coreia, EUA e Europa, caracterizando um Hub Portuário de potencial enorme para o recebimento e distribuição, com a PL 4199/2020, de produtos no Brasil.

É saudável a qualquer investidor antecipar-se no jogo e pós pandemia, com a PL 4199/2020 aprovada, ter uma posição privilegiada no Porto do Pecém pode ser um grande diferencial para a aceleração que pode ocorrer no consumo reprimido durante os últimos anos.

* Pesquisador em Economia dos Transportes e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Fonte: Trends CE em 26/08/2020

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Ceará Global 2020 promove imersão sobre internacionalização dos negócios e premia participantes

Ceará Global 2020 promove imersão sobre internacionalização dos negócios e premia participantes

Evento deste ano acontece em formato especial, pela internet, nos dias 25, 26 e 27 de agosto, com direito a passagem para qualquer lugar do mundo* e R$ 10 mil em premiação para maratona online

O Ceará Global, principal evento voltado para a internacionalização da economia do estado, chega à quarta edição entre os dias 25 e 27 de agosto, com o tema: O Futuro em 360º. Este ano, o evento ganha edição especial e, pela primeira vez, ocorre de forma totalmente online, por meio de plataformas de streaming. As inscrições gratuitas estão abertas. Acesse o link pelo QR-Code.

Através de transmissões virtuais, os participantes terão acesso a mais de 50 palestras, cases e workshops, conduzidos por mais de 150 profissionais localizados em diversos países, discutindo os principais temas que envolvem o comércio exterior e o investimento estrangeiro no Ceará.

A presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior da ADECE e coordenadora do Núcleo de Práticas em Comércio Exterior (Nupex) da Unifor, Mônica Luz, explica que o Ceará Global surgiu para dar visibilidade aos esforços do estado na elaboração de sua política de internacionalização. “Neste momento complexo e sem precedentes, o Ceará expõe a resiliência de sua sociedade empreendedora. O Ceará Global é o lugar para mostrar toda a nossa centralidade Atlântica e vital conexão com o mundo”, reforça Mônica.

INTERATIVIDADE

O Ceará Global 2020 acontecerá em uma plataforma exclusiva, onde foi recriado um mapa interativo da região metropolitana de Fortaleza contendo os principais hubs de negócios internacionais, como o Porto do Mucuripe, o Complexo do Pecém, a FIEC, a Fecomércio, o Sebrae, o Centro de Eventos do Ceará, entre outros. Essas entidades serão representadas graficamente por prédios que irão sediar os painéis virtuais. Ao longo dos três dias de evento online, serão quase 20 horas de programação para empreendedores que atuam em negócios e cooperação internacional.

Outro destaque da edição deste ano do Ceará Global será a gamificação para envolver o público. Serão atribuídas milhas aos participantes por assistirem aos painéis, visitarem as salas de discussão online e stands de expositores. Os participantes mais engajados serão recompensados com milhas. Ao final do evento, aquele que somar mais milhas, ganhará uma passagem de ida e volta para *qualquer lugar do mundo que tenha relação de negócios com o Ceará.

LET’S HACK CE

Entre os dias 21 e 23 de agosto, acontecerá o Let’s Hack CE, uma maratona de 48 horas para criação e desenvolvimento ágil de soluções para internacionalização da economia cearense, com premiação de R$ 10 mil reais para as três melhores equipes. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 24 de agosto pelo site: www.sympla.com.br/lets-hack-ce-2020__924277.

São quatro categorias: negócios/administração; programadores e desenvolvedores; designers e profissionais da área; e profissionais/estudantes da área de comércio exterior.

EXPERIÊNCIAS DE REALIDADE VIRTUAL

Os participantes do Ceará Global 2020 terão a opção de adquirir o Google Card Box no ato da inscrição. Com ele, é possível acoplar qualquer modelo de smartphone e visualizar todas as experiências de realidade virtual disponíveis no evento, como na Tenda 360º, onde será apresentado o Corredor do Desenvolvimento, obra que ligará o Porto do Mucuripe ao Complexo do Pecém, passando pelos principais equipamentos que impulsionam a economia, além de uma experiência imersiva com um velejo na praia do Cumbuco.

CEARÁ GLOBAL

O Ceará Global é uma iniciativa articulada pela Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro (CS COMEX & IE), com a co-realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (SEBRAE/CE), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (FECOMÉRCIO/CE), Câmara Brasil Portugal, Universidade de Fortaleza (UNIFOR), organização da Prática Eventos e Muvon.

SERVIÇO:
Ceará Global 2020: o futuro 360º
Dias 25, 26 e 27 de agosto de 2020
Inscrições gratuitas Ceará Global: https://bit.ly/cearaglobal360
Inscrições gratuitas Hackaton: www.sympla.com.br/lets-hack-ce-2020__924277.

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Agronegócio bate recordes e amplia mercado apesar de pandemia de Covid

Agronegócio bate recordes e amplia mercado apesar da pandemia de Covid

A pandemia do novo coronavírus, que tem provocado estragos na economia global, não impediu que o agronegócio brasileiro batesse recordes de exportação e ganhasse mercado neste ano.

Ao contrário, o setor diz que o surgimento da Covid-19 e suas consequências fizeram com que o mundo desse mais valor à alimentação e à produção nacional, cuja renda foi potencializada pelo câmbio favorável. É o que tem ocorrido em setores como os de proteína animal, soja, milho e café, que têm obtido excelentes desempenhos no mercado externo, inclusive batendo recordes.

Apesar de os PIBs dos Estados Unidos, da China e da zona do euro terem sofrido em virtude dos reflexos da pandemia, as exportações brasileiras têm ido bem. A carne de frango, por exemplo, cresceu 1,7% em volume no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período de 2019.

Nos EUA, a economia sofreu queda de 9,5% no segundo trimestre, a maior da história, e já tinha caído 4,8% nos primeiros três meses do ano. A China, primeiro foco do coronavírus, teve a maior queda no primeiro trimestre, de 9,8%, mas cresceu 3,2% no seguinte.

A produção brasileira de carne de frango deverá crescer até 4% em 2020, atingindo 13,7 milhões de toneladas, segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), enquanto as exportações podem avançar um pouco mais, 5%, alcançando 4,45 milhões de toneladas —quase um terço do total.

No primeiro semestre, a Ásia respondeu por 40,7% dos embarques.

Já a carne suína deve ter alta na produção de até 6,5% em comparação com 2019, com exportações crescendo até 33%. Se a produção se confirmar, atingirá 4,25 milhões de toneladas, alcançando pela primeira vez 1 milhão de toneladas exportadas.

“Talvez a Covid-19 tenha despertado para duas realidades, a importância da família e da comida. São coisas que corriam automaticamente, mas, no momento de dificuldade como agora, reforçaram-se as relações familiares e de amizade e, também, da comida”, afirmou Ricardo Santin,
diretor-executivo da ABPA.

Apesar dos avanços, ele disse que a alta nos preços de insumos e do “custo Covid” impactam o setor, mas não o suficiente para frear o crescimento. “O preço do milho subiu 50%, do farelo de soja 25%, e o custo Covid é muito importante. Significativo, mas não tem importância frente ao resultado que estamos conseguindo. As empresas estão enfrentando como necessidade para chegar ao objetivo e girar. Isso tem sido sucesso.”

Só em junho, as exportações de carne suína chegaram a 96,1 mil toneladas, 50,4% mais que o volume embarcado no mesmo mês em 2019 —63,9 mil toneladas. A receita em junho foi 43,4% superior à de igual período no ano passado e chegou a US$ 198 milhões.

Já no setor de grãos as exportações de soja devem subir 8% neste ano, com 79 milhões de toneladas, ante as 73,44 milhões do ano passado, conforme estimativa da consultoria Datagro.

“Graças a Deus as exportações estão indo bem, a perspectiva agora é de melhora de preço. Apesar de o preço ter subido em reais, em dólares, moeda que baliza a maior parte dos gastos, estamos em patamares de 2014/2015”, afirmou Lucas Beber, diretor-administrativo da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso) e produtor rural em Nova Mutum (MT).

A desvalorização do real, afirma ele, é um impulso que o produtor precisava.

Passaram pelo corredor de exportação do Porto de Paranaguá (PR) 13 milhões de toneladas de grãos e farelos de janeiro a julho, 10% a mais que em igual período de 2019. A soja representa mais de 97% do total.

O Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná aponta que 91% da produção de soja do estado já foi vendida.

No total, a colheita foi de cerca de 20,7 milhões de toneladas, 28% a mais do que o produzido no ano passado.

“A maior produção, a preferência dos compradores chineses pela soja brasileira em detrimento à soja americana, e principalmente a relação cambial favorável às exportações, impulsionaram as vendas”, aponta relatório do economista Marcelo Garrido Moreira sobre a comercialização acelerada
em relação à safra anterior.

Para o produtor José Paulo Cairoli, da Reconquista Agropecuária, de Alegrete (RS), a briga entre EUA e China dá ao Brasil a chance de vender ainda mais para o país asiático.

Mesmo que os insumos para a próxima safra custem mais, por causa do dólar, a valorização da soja compensará o investimento, segundo ele. Na última terça (4), o preço da saca chegou a R$ 127 no Porto de Rio Grande, no sul do estado. Acima de R$ 100, mesmo com os custos, a rentabilidade é boa”, diz Cairoli.

Para o segundo semestre, a expectativa de escoamento em Paranaguá gira em torno da demanda externa por milho, apesar de a estiagem no Sul ter comprometido a safra. Só no Paraná, a queda é de 14% em relação à colheita anterior, mas há lavouras com perdas de 40%, segundo a Abramilho (associação de produtores).

Outro produto que tem saltado aos olhos dos chineses é a celulose. Num carregamento que durou três dias na última semana, Paranaguá embarcou 45.758 toneladas do produto, a segunda maior quantidade do item movimentada no complexo, todas com destino ao país asiático.

O café, no ano-safra 2019/20, encerrado em junho, alcançou o segundo recorde histórico de exportações, segundo dados do Cecafé (conselho dos exportadores), com 40 milhões de sacas.
Produtores projetam mais uma safra positiva agora, segundo o pesquisador Renato Garcia Ribeiro, do Cepea, da Esalq/USP.

“Exportar esse patamar numa produção total de 59 milhões de sacas é muito bom. E a safra passada foi teoricamente de bienalidade baixa, ou seja, o reflexo foi bastante positivo”, disse.

Conforme ele, o mercado antecipou muitos contratos nos meses de março, abril e maio, devido à pandemia, e as exportações seguem um ritmo forte.

“O cafeicultor não pode reclamar do volume embarcado. Os preços andaram caindo, mas se recuperaram e foram impulsionados pelo câmbio.”

Fonte: Portos e Navios em 09.08.2020

Supermercados brasileiros abastecem a adega para o Festival Vinhos de Portugal

Supermercados brasileiros abastecem a adega para o Festival Vinhos de Portugal

Entre os dias 23 de outubro e 1 de novembro, os supermercados e lojas do Brasil vão dedicar suas atenções aos vinhos de Portugal. Com a pandemia do novo coronavírus, as pessoas estão consumindo vinhos em casa e o varejo despontou como o principal local de compra dos apreciadores para abastecerem suas adegas.

O aumento nas vendas de vinhos em supermercados – 50% nas regiões Sul e Sudeste, e 35% nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste – motivou a realização do primeiro Festival Vinhos de Portugal, ação inédita da Vinhos de Portugal em parceria com a ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, que irá ativar seus 96 mil estabelecimentos associados, para, no período, ampliarem a oferta de vinhos portugueses em suas prateleiras.

Os supermercados e lojas participantes vão contar com materiais exclusivos para os espaços reservados aos vinhos portugueses que participam da campanha, e os colaboradores vão receber treinamento sobre vinhos de Portugal com um dos mais experientes e respeitados profissionais do País, o consultor Carlos Cabral, que soma 40 anos de trabalho no mundo do vinho e mais de 23 anos atuando em uma grande rede de varejo.

Ele explica que o vinho português é um vinho fácil de comprar e entender o que está em seu rótulo, pois trata-se de um vinho que “fala a mesma língua dos brasileiros”. Os preços são atraentes em vinhos mais populares e há uma boa distribuição horizontal, atingindo todo o território nacional, e uma oferta diversificada para todos os segmentos.

Durante o festival, mais de 1.500 novos vinhos serão apresentados por quase 200 vinícolas, que além de fornecerem suas já tradicionais marcas, querem apresentar novidades. Portugal possui mais de 250 uvas nativas, cultivadas em 14 regiões vinícolas.

Portugal ocupa, desde 2016, a 2ª posição no ranking de importação de vinhos no Brasil; no primeiro semestre deste ano, registrou crescimento de 16,8% nesse mercado, com aumento de 17,2% em volume e de 18,6% em valor.

Hoje, o setor de supermercados representa quase 70% das vendas de vinhos no Brasil e foi responsável, em 2019, por 31% da importação e venda de vinhos portugueses no País.

Lojistas e supermercados que ainda não trabalham com rótulos portugueses ou querem ampliar o portfólio com novos rótulos, podem obter mais informações e orientações de importação pelo e-mail sandra.lebreiro@opalpublicidade.pt

Fonte: Jornal Mundo Lusiada em 06.08.2020

Pecém: de um sonho a uma política de Estado

Pecém: de um sonho a uma política de Estado

O Complexo Industrial e Portuário do Pecém é um projeto que representa o melhor dos planos públicos estaduais de longo prazo dos últimos 30 anos, iniciado nos governos Fernando Henrique e Tasso e aprimorado nos governos federais e estaduais posteriores.

Apesar de o porto ter-se tornado a parte mais visível do complexo – certamente por ter sido a sua primeira grande obra – ele foi concebido para ser a principal infraestrutura de suporte que integrasse um complexo industrial liderado por duas indústrias de base: a refinaria e a siderúrgica, que precisariam de um terminal marítimo para trazer matéria prima e escoar a sua produção. O atual Secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, conhece bem esse sonho de todos os cearenses, pois o acompanha atento desde aquela época. Foi a falta inicial dessas duas indústrias que acabou tornando o porto o principal destaque do complexo e alterando, positivamente, o seu protagonismo.

“Se o Porto e a infraestrutura que deram identidade ao polígono do Complexo foram a grande contribuição pública para o Pecém aparecer no mapa, a siderúrgica que veio cerca de 10 anos depois foi a grande contribuição privada.”

Entretanto, mesmo nesse projeto, o apoio público federal e estadual foi determinante por conta do seu funcionamento dentro de uma Zona de Processamento se Exportações – ZPE, que não estava nos planos iniciais do complexo – mas foi fundamental para que a conta de investimento e produção vingassem face a simplificação e desoneração fiscal típicas dessas áreas voltadas para o mercado externo – e foi uma grande conquista nos governos Cid e Lula e posteriormente a sua ampliação nos governos Camilo e Dilma.

O desenvolvimento do mercado de geração de energia também foi relevante para aumentar o número de empresas na região que passou a abrigar um complexo de geração de energia liderados pela EDP e Eneva. As termoelétricas instaladas no Pecém, que também não estavam nos planos iniciais, compõem o elo forte industrial na região e, em conjunto com as fontes de energia renováveis em outras regiões do estado, tornaram o Ceará um importante gerador de energia na região Nordeste.

Por sua vez, o anel viário, que forma o corredor de desenvolvimento desde o Porto do Mucuripe até o Porto do Pecém (com as principais indústrias do estado no percurso, algumas delas instaladas no Distrito Industrial de Maracanaú) encerra a infraestrutura rodoviária vital do complexo e que está avançando, apesar de ainda não ter sido totalmente concluído.

“Dos planos originais, ainda falta assegurar que duas importantes decisões saiam do papel.”

Primeiro a refinaria e, associado a ela, o terminal de combustíveis claros (pelo menos esse, se a refinaria não for mais viável) que permita desenvolver essa indústria hoje sufocada no Mucuripe e vital para abastecer o mercado local, mas também para fazer do Ceará um entreposto regional de combustíveis e competir com Suape e Itaqui.

Também não foi concluída a ferrovia, essa, de longe, a mais importante infraestrutura ausente. O Porto do Pecém tem expandido suas operações e ampliado suas conexões com outros portos no mundo e procurado se posicionar como alternativa de escoamento de produção da hinterlândia. Entretanto, a ferrovia que conectará o Pecém a outros mercados produtores no Nordeste não consegue sair do papel, atrasa o desenvolvimento do Ceará e a consolidação da região metropolitana de Fortaleza, onde está incluído o Complexo do Pecém nos municípios de Caucaia e São Gonçalo do Amarante, como a maior área de influência regional do nordeste apontada pelo IBGE.

Hoje, 18 anos após ter sido inaugurado, passado pelas mãos de vários governos, o Pecém responde por mais de 50% das exportações e importações do Ceará e, ao atrair Rotterdam e ter adotado uma estrutura de governança única para todo o complexo, caminha para se tornar um dos mais competitivos polos econômicos da região Nordeste. É o sonho que uma política de estado fez realidade.

* Advogado, sócio da firma APSV Advogados e vice-presidente nordeste da Federação das Câmaras Brasileira de Câmaras de Comércio Exterior

Fonte: TrendsCE em 05.08.2020

Ceará Global debate negócios internacionais e atração de investimentos estrangeiros

Ceará Global debate negócios internacionais e atração de investimentos estrangeiros

O Ceará tem investido nas últimas décadas para garantir uma posição de destaque no processo de desenvolvimento econômico regional e nacional. Diferenciais como a localização estratégica, educação pública, equilíbrio fiscal, os investimentos em infraestrutura, e as recentes conquistas dos hubs (portuário, aéreo e tecnológico) têm ajudado a desenvolver o estado, através da abertura de novos negócios e da geração de mais empregos.

Atento a esta realidade, o Ceará Global, principal evento voltado para a internacionalização da economia do Ceará, chega à quarta edição entre os dias 25, 26 e 27 de agosto, com o tema O Futuro em 360º. Este ano, o evento ganha edição especial e, pela primeira vez, ocorre de forma online, por meio de plataformas de streaming. Através de transmissões virtuais, os participantes terão acesso a palestras, cases e workshops sobre os principais temas que envolvem o comércio exterior e o investimento estrangeiro no estado.

A presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior da Adece e coordenadora do Núcleo de Práticas em Comércio Exterior (Nupex) da Unifor, Mônica Luz, explica que o Ceará Global surgiu para dar visibilidade aos esforços do estado na elaboração de sua política de internacionalização. “O Ceará conta com uma localização geográfica estratégica e uma excelente infraestrutura portuária e aeroportuária, além de uma rede de fibra ótica que conecta o Brasil ao mundo, e toda essa ambiência traz otimismo e novas perspectivas econômicas”, reforça.

Diferencial
Este ano, o evento será totalmente online, possibilitando uma imersão total através de uma plataforma integrada, levando novidades e experiências para mostrar as conexões que existem entre o Ceará e o mundo. A expectativa dos organizadores é alcançar uma audiência superior a 10 mil participantes durante toda a programação. Segundo Rômulo Soares, um dos idealizadores do movimento Ceará Global em 2016, “a edição deste ano faz referência à necessidade de olharmos em 360º antes de escolher caminhos. Além disso, a idéia de levar o mapa da Região Metropolitana de Fortaleza para o mundo virtual será uma forma de mostrar como a cidade se tornou uma das mais importantes metrópoles de influência regional do Nordeste”.

Serviço:
Ceará Global 2020: o futuro 360º
Dias 25, 26 e 27 de agosto de 2020

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 29/07/20

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