Diretor da CBPCE, Raul Santos, mediará bate-papo com o tema: Ambiente de Negócios no Pós-pandemia, hoje a partir das 19 horas

Diretor da CBPCE, Raul Santos, mediará bate-papo com o tema:
Ambiente de Negócios no Pós-pandemia, hoje a partir das 19 horas

O Ibef Ceará recebe, para um bate-papo virtual, no dia 19 de agosto, às 14h30, o Senador da República Eduardo Girão.

Girão fará uma abordagem sobre “Ambiente de negócios no pós-pandemia: riscos e oportunidades”.

O vice-presidente do Ibef Ceará, Raul Santos, sócio CBPCE, fará a mediação.

Assista a transmissão pelas plataformas Zoom ou YouTube
Zoom: https://bit.ly/3iVu7p6
Youtube: https://bit.ly/3iVu9xe

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Especialista analisa impactos do Programa “BR do Mar” que incentiva mudanças no transporte marítimo

Especialista analisa impactos do Programa “BR do Mar” que incentiva mudanças no transporte marítimo

Chamado de “BR do Mar”, o projeto de lei nº 4.199/20 já está no Congresso Nacional para ser analisado, em caráter de urgência. O programa tem como objetivos incentivar o tráfego marítimo entre portos da mesma costa de um país (cabotagem), estimular o transporte de mercadorias internamente e ampliar a competitividade industrial do país.

Segundo Ricardo Valente, advogado especialista em Direito Marítimo e Portuário, o novo projeto possibilitará a criação de novas rotas marítimas, reduzindo custos de transportes nas rotas já existentes.

“Esse será um importante incentivo para a economia de todo o país, tendo em vista que irá reduzir os custos no segmento, aumentar a frota, desburocratizar o tráfego de embarcações, reduzir taxas e regulamentações e ainda ampliar o conhecimento em manutenção e comercialização de peças para os navios”, destaca Ricardo Valente.

O programa “BR do Mar” ainda prevê a celeridade da entrada em operação de terminais dedicados à cabotagem e a continuidade em iniciativas de modernização que já vinham sendo realizadas em portos brasileiros.

Fonte: InvesteCE em 17/08/20

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‘Transformação tecnológica na indústria é obrigatória’, avalia empresário

‘Transformação tecnológica na indústria é obrigatória’, avalia empresário

As contribuições da Tecnologia da Informação para o setor industrial no Estado foram discutidas ontem (18) em evento promovido pela Fiec

A pandemia do coronavírus mostrou para vários setores da economia a importância de agregar a tecnologia em seus processos. Na indústria, a crise evidencia que a transformação digital no setor não se trata de uma mudança opcional, mas obrigatória para a sobrevivência e sucesso do negócio, conforme avaliam empresários do setor.

A reflexão é do diretor de operações da cearense de tecnologia Ivia, Márcio Braga. “Mesmo empresas que ainda estavam avaliando a necessidade de mudarem e dinamizarem, através da transformação digital, seus processos, produtos e serviços, viram, com a pandemia, que esta mudança passou a ser obrigatória para a sua sobrevivência”, pontua. “Não há como imaginarmos um retorno para algo que já está em mudança”, frisa.

O gerente executivo de manufatura da Totvs, Jefferson Martins, aponta que as empresas devem pensar a digitalização como uma jornada: um passo de cada vez. Além disso, destaca que cada negócio deve ajustar a transformação tecnológica às suas necessidades.

“Muitas vezes, grandes projetos de automação não se viabilizam, pois o empresário se ressente com o valor do investimento e o tamanho do projeto. É preciso ajustar a tecnologia ao negócio, ao que faz sentido para a operação da empresa, com o cuidado de não reinventar a roda. É importante pensar a digitalização como uma jornada, um passo de cada vez, porém avançando sempre”, frisa.

O gerente avalia que a pandemia, ao “tirar muita gente da inércia”, demonstrou que é possível se adaptar rapidamente às tecnologias. “(Isso) tem gerado uma expectativa positiva de que o Brasil pode avançar na digitalização e/ou automação dos processos industriais. Entendemos que é fundamental que os projetos sejam estratégicos e focados em alinhar as pessoas e os processos”, aponta Martins.

Oportunidade

O executive partner da multinacional Gardner, Nei Silvério, destaca que os negócios que fizeram cortes de maneira discricionária, ou seja, de cima para baixo, perderam uma oportunidade. “Quem viu como oportunidade de não cortar orçamento de tecnologia, de investir em inovação, teve ação efetiva tanto na continuidade do negócio, como sobreviveu ao isolamento mantendo ou mesmo aumentando a receita”.

Os executivos participaram na noite de ontem (18) de painel do I Fórum de Transformação Digital: Desafios e Oportunidades para a Indústria Cearense no período pós-Covid-19, promovido pela Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).

Fonte: Diário do Nordeste em 19/08/20

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CSP e Sebrae assinam convênio para novo ciclo do Território Empreendedor

CSP e Sebrae assinam convênio para novo ciclo do Território Empreendedor

O programa objetiva estimular a criação de novos negócios locais e fortalecer pequenos negócios existentes na região de São Gonçalo do Amarante e Caucaia
A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) assinou convênio com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae/CE) para a realização do 3º Ciclo do programa Território Empreendedor, criado pela siderúrgica cearense. Desde 2014, já foram investidos, nos dois ciclos iniciais, cerca de R$ 2,8 milhões, impactando positivamente milhares de empreendedores, com atendimentos especializados, formalizações, cooperações e capacitações. Para este ciclo, o valor a ser investido será de cerca de R$ 1,1 milhão, divididos igualmente entre CSP e Sebrae/CE.

A renovação da parceria foi formalizada em solenidade online, nesta terça-feira, com a participação do presidente da CSP, Cláudio Bastos; do diretor superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo; do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Cláudio Pinho; do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e do Conselho Deliberativo do Sebrae/CE, Ricardo Cavalcante; e do diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Eduardo Diogo, entre outros gestores.

O programa Território Empreendedor, que vai contribuir no combate à crise financeira provocada pela pandemia de Covid-19, objetiva criar novos negócios locais, fortalecer os pequenos negócios existentes, estruturar a cadeia de fornecedores para a CSP e seus terceiros, além de promover o desenvolvimento sustentável em São Gonçalo do Amarante, Caucaia e municípios vizinhos.

São públicos-alvo os estudantes, os empreendedores formais e informais e os produtores rurais. Os participantes recebem capacitações, consultorias e certificações.

“Só iremos concretizar a nossa visão de sermos referência mundial em segurança, qualidade, custos e desenvolvimento tecnológico e sustentável na produção de aço, se as comunidades das quais estamos próximos também fizerem parte desse desenvolvimento. Dessa forma, o Território Empreendedor tem função primordial na nossa contribuição do crescimento e desenvolvimento dos negócios nas comunidades”, destacou Cláudio Bastos.

“A assinatura deste convênio marca a renovação de uma parceria exitosa entre Sebrae e CSP, cujos resultados já podem ser percebidos a partir do surgimento de novos negócios na região e na melhoria das condições de vida e trabalho dos participantes de etapas anteriores do programa. Ele também é uma prova do compromisso da CSP com o desenvolvimento do território onde está inserida e o Sebrae tem orgulho de estar junto desta iniciativa, podendo contribuir para fomentar o empreendedorismo e fortalecer os pequenos negócios da região”, afirmou o superintendente do Sebrae-CE, Joaquim Cartaxo.

Eixos estratégicos

Dentre as potencialidades trabalhadas estão o empreendedorismo feminino, produção rural, artesanato e gastronomia. Os eixos estratégicos são a educação empreendedora, para desenvolver competências e habilidades; o desenvolvimento de fornecedores e do encadeamento produtivo, estimulando avanços nos indicadores de desempenho; a consolidação de uma Rede de Cooperação, com mentoria e suporte nas ações de mercado; e o fomento a uma cultura empreendedora e de inovação.

R$ 400 milhões em fornecedores locais

A CSP tem como diretriz garantir o papel social da empresa na comunidade, atuando como um dos agentes catalisadores do desenvolvimento regional. Entre os objetivos da CSP com o Território Empreendedor, estão aumentar a geração de emprego e renda local, desenvolver novos fornecedores para região e aumentar a participação de fornecedores locais nas compras de equipamentos, materiais e serviços da CSP.

Somente neste primeiro semestre de 2020, a CSP já comprou R$ 400 milhões em produtos e serviços de 231 fornecedores cearenses. O valor representa 40% de todas as compras realizadas no período pela usina, contemplando empresas locais que atuam em 33 segmentos, como informática, limpeza, locação de equipamentos, materiais administrativos, obra civil, tintas, transporte, logística e outros.

Fonte: TrendsCE em 19/08/20

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Com enorme mercado potencial, rota da África se revela para o Ceará

Com enorme mercado potencial, rota da África se revela para o Ceará

Comércio com o continente ainda é tímido, mas crescimento demográfico, países em ritmo de desenvolvimento e incentivos oferecidos podem gerar boas oportunidades.
Quando o assunto é comércio internacional, muitas pessoas acabam se rendendo ao senso comum e a números absolutos, sem contexto. Para investidores, entretanto, a análise deve ser mais apurada, o que faz com que os olhares não raro se voltem para mercados com largo potencial em detrimento daqueles que já possam estar, de certa forma, saturados. É o que o Ceará deveria fazer em relação às nações africanas.

De fato, a pauta do Estado em relação ao continente ainda é pouco diversificada, com exportações e importações igualmente baseadas em itens de baixo valor agregado, poucos produtos manufaturados e um número incipiente de empresas atentas àquele lado do planeta. “Existe um potencial gigantesco de comércio não explorado”, exclama o presidente do Instituto Brasil África (Ibraf), João Bosco Monte.

O dirigente está se referindo a um mercado com mais de 1,2 bilhão de habitantes, grande crescimento demográfico e países em intenso ritmo de desenvolvimento como fatores favoráveis, entre outros.

“É importante ainda mencionar que a África está estruturando sua Área de Livre Comércio, que será uma das maiores do mundo. O continente africano tem grande potencial e alguns de seus países apresentam algumas das maiores taxas de crescimento. Desta forma, fazer negócios com um país africano significa ter abertura para um continente inteiro, com grandes oportunidades. Com esse tratado, é importante fortalecer os laços e expandir os negócios com a África”

João Bosco Monte, presidente do Ibraf
Com recorte apenas no ano de 2019, o Ceará realizou trocas com mais de 20 países africanos e exportou mais de 14 US$ milhões. Destaque para as transações envolvendo África do Sul, Angola e Cabo Verde. As importações, por sua vez, estiveram bem mais em alta, como já costumava acontecer em anos anteriores, superando os US$ 112 milhões. Deixou um déficit de US$ 97 milhões na balança comercial, é verdade, mas nada que não possa começar a ser alterado nos próximos anos, segundo Fábio Fraines, diretor regional para o Nordeste da Câmara de Comércio Afro-Brasileira (AfroChamber).

“Quando falamos de África, estamos nos referindo a 55 países, dos quais cinco falam português (no mundo, são oito nações que usam o idioma), e há diversas oportunidades”. Entre elas, ressalta Fraines, está a competitividade das mercadorias brasileiras, proporcionada pelo câmbio desvalorizado em relação ao dólar: “Nossos produtos estão muito mais competitivos lá fora. Nosso maior concorrente seriam produtos da China e estamos trabalhando praticamente em pé de igualdade com ele em termos de preço, mas com uma qualidade muito superior”, compara.

Outra grande oportunidade que se apresenta é que a grande maioria desses países africanos possui um parque industrial muito escasso, avisa Fraines. O diretor da AfroChamber enumera ainda outras vantagens nessa relação intercontinental “Existem incentivos, bons projetos nesses países para que empresas de fora se instalem neles, com os governos locais cedendo terrenos, propriedades, facilitando crédito e oferecendo isenções de muitas tarifas por muitos anos, além de farta mão de obra. É um bom momento, uma ótima oportunidade”, sentencia.

Construir novas relações entre as duas representações é questão apenas de favorecer a criação dessas “pontes”, conforme os ouvidos pela reportagem. “É preciso um maior conhecimento, tanto do lado cearense quanto do africano, das oportunidades de negócios. Acredito que os empresários do Ceará precisam conhecer a África, entender o potencial econômico da região, assim as parcerias serão muito benéficas para ambos os lados”, avalia ele.

Setores

Dois setores têm se destacado mais nas trocas comerciais entre Ceará e países africanos: o alimentício e o de calçados. Para que se tenha ideia, com a África do Sul, país que mais se destacou nessas relações com o Estado nos últimos anos, foram mais de US$ 1,9 milhão negociados no segmento de calçados polainas e artefatos semelhantes no ano passado, conforme dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado (Fiec). Em segundo lugar na relação com aquele país, com bem menos representatividade, ficaram os produtos gorduras e óleos animais ou vegetais, com US$ 323,3 mil. O “vice-campeão” em exportações para o Ceará é Cabo Verde, que de seus US$ 2,7 milhões gastos no total, deixou US$ 1,1 milhão em combustíveis e óleos minerais e US$ 729,4 mil com obras de ferro fundido, ferro ou aço.

Outro setor que possui boa representatividade é o do agronegócio. “No Brasil, é o que está mais avançado em termos de exportação para a África, mas no Ceará praticamente não há exportações, há mais importações, e elas ocorrem para castanha de caju, e ainda em épocas sazonais. Algumas empresas do Estado, para as quais até já liderei alguns projetos, fizeram exportações de materiais de construção civil, o que tem sido uma boa oportunidade, por conta da desvalorização cambial que tem ocorrido. E lá tudo é negociado em dólar”, relaciona Fraines.

Se nas exportações os setores alimentício e calçadista, que são especiais por conta do know-how existente, segundo o professor João Bosco Monte, do ponto de vista das importações, o setor de insumos, com destaque para produtos derivados de petróleo e carvão mineral, possui boa aceitação. Entre as nações africanas que mais obtiveram receita advinda do Ceará em 2019 estão África do Sul (US$ 32,8 milhões) – em grande parte com minérios escórias e cinzas -, Nigéria (US$ 32,6 milhões) e Moçambique (US$ 31,9 milhões) – ambas em sua quase totalidade enviando para cá combustíveis, óleos minerais e produtos de sua destilação.

Pandemia

Com a chegada do novo coronavírus e a pandemia que se instalou, sacudindo os mercados pelo mundo todo, cada país ou bloco econômico teve de se apressar para estabelecer suas estratégias de modo a sobreviver à crise que se assomava.

No caso dos africanos, a busca por reforço no comércio interno foi um das opções, o que naturalmente fez com que o volume de exportações caísse acentuadamente. “Essa tendência de protecionismo é uma pauta que já vinha crescente nos últimos anos. Além disso, a pandemia mostrou que os países que são dependentes de exportações podem, de fato, ser afetados com uma crise mais aguda. Entretanto, acredito que, neste momento de instabilidade, é ainda mais fundamental o estabelecimento de acordos e fortalecimento da cooperação internacional, em especial no âmbito da transferência técnica e científica”, explica Monte.

Já Fábio Raines projeta quem pode se sair melhor nos negócios com africanos no pós-pandemia. “Muitos países por lá estão começando a chegar ao pico só agora, que é o que já temos passado, mas, ao reabrir, devem retomar seus negócios normalmente. Os setores que podem ser beneficiados serão o de calçados, de malhas e vidros. Inclusive no ano passado, uma empresa cearense que trabalha com beneficiamento de vidros fez boas exportações. O problema é que o cearense tem mais a cultura de importar”.

Levantamento ‘no forno’

De olho na expansão dos acordos e novas oportunidades de negócios envolvendo o Estado e o continente onde a humanidade deu seus primeiros passos, o Instituto Brasil África realizou uma pesquisa em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). O documento, que logo deverá estar disponível para acesso no site do Ibraf, tratará sobre o histórico das relações entre a Região Nordeste e o continente africano. O estudo contará com um mapeamento das rotas marítimas do Brasil com a África.

Fonte: TrendsCE em 19/08/20

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Balança comercial tem superávit de US$ 1,395 bi na 2ª semana de agosto

Balança comercial tem superávit de US$ 1,395 bi na 2ª semana de agosto

Com a redução contínua nas importações, a balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,395 bilhões na segunda semana de agosto (de 10 a 16). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 17, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 4,145 bilhões e importações de US$ 2,750 bilhões.

Em agosto, a balança comercial acumula superávit de US$ 3,388 bilhões até o dia 16. No mês, houve ligeira queda de 0,6% na média diária das exportações na comparação com o mesmo mês do ano passado, com aumento de 31,2% em agropecuária, queda de 17,4% na indústria extrativa e de 3,6% em produtos da indústria de transformação.

Já as importações registraram queda de 22,3%, com recuo de 19,7 % em produtos da indústria de transformação, de 77,8% em indústria extrativa e de 3,3% em agropecuária.

No acumulado do ano, o saldo comercial é superavitário em US$ 33,374 bilhões, 16% a mais do que no mesmo período do ano passado.
O valor é resultado de exportações de US$ 129,781 bilhões (-6,3%) e importações de US$ 107,008 bilhões (-11,6%).

Fonte: O Povo em 17.08.2020

Está preparado para o Ceará Global 2020: O futuro em 360º?

Está preparado para o Ceará Global 2020: O futuro em 360º?

Você não pode perder o CEARÁ GLOBAL 2020 que este ano é online e será realizado nos dias 25, 26 e 27 de agosto. Você pode assistir de qualquer lugar do mundo o maior evento do Ceará sobre comércio exterior, atração de investimento estrangeiro e cooperação internacional.

Preparamos uma agenda imersiva (parte da programação é em 360º), gamificada e co-criada por especialistas cearenses e de outros lugares do Brasil e do mundo para debater o processo de internacionalização da nossa economia.

Passeie pelo mapa de Fortaleza, a maior metrópole de influência regional do norte-nordeste do Brasil e assista as palestras que vão ocorrer virtualmente nos principais hubs de negócio do estado (Fiec, Fecomércio, Sebrae, AECIPP, Porto de Fortaleza e Porto do Pecém). Visite os standes no Centro de Eventos e dê uma passada na praia do Cumbuco em Caucaia, para saber mais sobre os objetivos do desenvolvimento sustentável no Ceará. E tem muito mais…

Cumpra os desafios durante a programação do evento e concorra a uma passagem internacional.

As inscrições são gratuitas mas limitadas e podem ser feitas pelo
Sympla. Garanta já a sua vaga!

*Óculos VR vendidos separadamente.

Confira a programação: https://bit.ly/2DUCqCr

*mais informações referentes ao desafio no link de inscrição: https://bit.ly/30BPFRx

Serviço:
Ceará Global
Data: 25 a 27 de Agosto
Hora: 09:00H
Inscrições: https://bit.ly/30BPFRx

Fonte: Ceará Global em 12.08.2020

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Porto do Pecém: conheça um dos principais diferenciais competitivos do Ceará

Porto do Pecém: conheça um dos principais diferenciais competitivos do Ceará

Concebido como um terminal portuário, local se tornou um grande complexo, com área indústria e a única ZPE ativa no Brasil

Responsável por mais de 50% de todas as exportações e importações do Ceará, o Porto do Pecém tem sido, há quase duas décadas, um dos principais diferenciais competitivos da economia do Estado. Localizado no município de São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o equipamento deixou de ser, ao longo dos anos, um simples terminal portuário para se tornar um grande complexo, com área industrial, porto e Zona de Processamento de Exportação (ZPE), a única atualmente em atividade no Brasil.

Opinião: Pecém, de um sonho a uma política de Estado

Fruto de uma joint venture formada pelo Governo do Ceará e pelo Porto de Roterdã, na Holanda, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém conta com condição geográfica privilegiada, tendo em vista que o porto possui a menor distância entre o Brasil e regiões estratégicas como os Estados Unidos, Europa e o norte da África. Constantemente expandindo-se e recendo melhorias para sua operação, o local movimentou o número recorde de 18,1 milhões de toneladas de cargas em 2019, mostrando assim um desenvolvimento forte e ininterrupto.

Inaugurado em março de 2002, o Porto do Pecém movimentou, naquele ano, apenas 386.990 toneladas de cargas, valor este que conseguiu mais do que dobrar já no ano seguinte, atingindo 837.952 toneladas. De lá para cá, o volume de movimentação não parou de crescer e alcançou a média mensal de 1.508.397 toneladas no ano passado, um feito praticamente inimaginável há 18 anos, mas que não surpreende quem acompanhou toda a trajetória de evolução do local, como Waldir Sampaio, diretor executivo de operações do Complexo do Pecém.

“Começamos operando apenas contêineres, mas, em pouco tempo, já passamos a atender empresários que queriam transportar bobina de aço, frutas e minérios voltados às exportações. No decorrer dos anos, fomos fomentando os mais diferentes tipos de cargas e, hoje, possuímos um porto com um mix que dificilmente é encontrado em outro terminal do Brasil”, destaca Waldir Sampaio.

Segundo o diretor do Complexo, atualmente o Pecém possui uma importante expertise no desembarque de granéis sólidos, minério de ferro e carvão mineral, assim como no embarque de placas de aço e pás eólicas, o que diferencia o local de outros portos brasileiros. “São produtos difíceis de movimentar, que exigem conhecimento específico e equipamentos de primeira linha para tal. As placas de aço, por exemplo, variam de 20 a 40 toneladas, portanto não é qualquer um que as movimentam. Nós possuímos a estrutura para isso”, afirma.

Além do conhecimento específico e de equipamentos modernos, como os dois maiores portêineres em operação no território brasileiro, o Pecém também conta com vantagens geográficas que o diferenciam de outros portos do País, como é o caso do calado natural existente no local, com profundidade para atracar embarcações com até 15,3 metros de calado.

“Não há canal de aproximação, pois não temos nenhum tipo de problema para atracar navios, como em alguns locais, onde é necessário aguardar a maré. Essa facilidade nos dá uma vantagem importante, principalmente considerando a nossa natureza offshore, afastado da terra. Não gastamos recursos em dragagem”, diz Waldir Sampaio.

No ano de sua inauguração, o Porto do Pecém registrou um total de 167 atracações. Com seu desenvolvimento e ampliação, o local atracou, em 2019, exatos 703 navios, valor mais do que quatro vezes superior ao de 18 anos atrás. Neste ano, somente entre janeiro e junho, 306 atracações ocorreram no terminal.

Crescimento em meio à pandemia

Mesmo diante da pandemia da Covid-19, o Complexo do Pecém não deixou de movimentar cargas em nenhum dia deste ano. Segundo a administração do local, isso ocorreu porque toda uma logística foi criada, através de comissões e cooperação dos colaboradores, para que o Estado não fosse prejudicado com nenhum tipo de desabastecimento. “Nenhum navio deixou de atracar”, informa.

Por conta desta operação ininterrupta, o Pecém registrou, no primeiro semestre de 2020, crescimento de 4% nas exportações de mercadorias, mesmo com a pandemia tendo afetado diversas empresas e portos pelo mundo. Ao todo, 2.492.843 toneladas foram embarcadas entre janeiro e junho, contra 2.393.659 toneladas registradas pelo Complexo no mesmo período do ano passado.

A movimentação acumulada de contêineres registrou a marca de 151.717 TEUs (95.343 unidades), alta de 3% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2019. A cabotagem respondeu por 139.085 TEUs, mantendo-se estável ao mesmo período de 2019. No longo curso, o crescimento foi de 58%, passando de 7.996 TEUs, em 2019, para 12.632 TEUs, no primeiro semestre de 2020.

Além de garantir a continuidade das exportações e importações cearenses, o funcionamento do Pecém, em meio à pandemia, também foi fundamental para a manutenção do emprego para milhares de pessoas. Atualmente responsável por gerar cerca de 26 mil postos de trabalho, o complexo, segundo dados do Sistema Nacional de Emprego do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT), até mesmo ampliou seu quadro durante a crise, tendo contratado 872 pessoas no primeiro semestre de 2020, uma alta de 70% ante o mesmo período de 2019.

Principais mercadorias

Como tem ocorrido ao longo dos últimos anos, as principais mercadorias importadas e exportadas pelo porto giram em torno da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), empreendimento âncora do complexo, que teve sua produção iniciada em 2016 e conta com capacidade instalada de 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano. Segundo Rômulo Alexandre Soares, sócio da APSV Advogados e vice-presidente da Federação Brasileira de Câmaras de Comércio Exterior, o empreendimento, que custou US$ 5,4 bilhões, foi fundamental para mudar o patamar de desenvolvimento de todo o Complexo do Pecém.

“Se o porto e a infraestrutura que deram identidade ao polígono do complexo foram a grande contribuição pública para o Pecém, a siderúrgica foi a grande contribuição privada. Entretanto, mesmo nesse projeto, o apoio público federal e estadual foi determinante por conta do seu funcionamento dentro de uma ZPE, que não estava nos planos iniciais, mas foi fundamental para que a conta de investimento e produção vingassem”, pontua Rômulo Alexandre Soares.

No primeiro semestre deste ano, todas as principais mercadorias que chegaram ao Ceará, através dos desembarques de longo curso, fazem parte do processo produtivo da CSP. São elas: carvão mineral (1.953.218 t), gás de petróleo (215.574 t); coque de petróleo (60.813 t) e produtos siderúrgicos (48.364 t). Em relação às exportações, foram embarcadas 1.249.402 de toneladas de placas de aço, o principal produto da siderúrgica, além de destaques como o minério de manganês (104.744 t) e frutas (47.195 t), outro segmento de importância local.

Já na navegação de cabotagem, entre o Pecém e outros portos do Brasil, os principais produtos desembarcados, entre janeiro e junho, foram o minério de ferro (1.914.232 t), também matéria-prima para a CSP, além de cereais (256.714 t) e produtos siderúrgicos (165.620 t). Já os embarques ficaram por conta das movimentações de sal (161.247 t), farinha de trigo (89.940 t), placas de aço (77.208 t), cereais (55.643 t), assim como alumínio e suas obras (55.368 t).

Ampliação e modernização

Dando sequência ao contínuo desenvolvimento e ampliação do Complexo do Pecém, o terminal portuário iniciou a operação, no último dia 1º de agosto, de seu novo e décimo berço de atracação, que possui capacidade para receber navios de até 330 metros de comprimento, com calado de até 15,3 metros.

Com a conclusão do berço 10, segundo a administração do Complexo do Pecém, está sendo finalizada a segunda expansão do porto, que contemplou investimentos para elevar a capacidade operacional do terminal, o que inclui a ampliação e pavimentação do quebra-mar; a construção de três novos berços de atracação (8, 9 e 10); e a aquisição da Correia Transportadora de Minérios e do Descarregador de Minérios. Em visita ao local no último dia 30 de julho, o governador do Ceará, Camilo Santana, destacou a importância desses projetos.

“Este último berço faz parte de um conjunto de investimentos que o Estado fez, ao longo dos últimos anos, para a modernização e ampliação do Complexo do Pecém. Somente com os quatro últimos berços e a nova ponte, foram investidos em torno de R$ 700 milhões. Ao todo, R$ 1,3 bilhão foi aplicado no local, incluindo correias transportadoras, estradas para as placas, rodovias e descarregadores para dar suporte à produção da CSP. É um complexo que tem crescido a cada ano” destaca Camilo Santana.

Ainda de acordo com o governador, o Porto do Pecém, atualmente, é quase três vezes maior do que foi inicialmente concebido, e a expectativa é de que o desenvolvimento da área continue acontecendo ao longo dos próximos anos. “Isso mostra a importância deste complexo, principalmente para a geração de emprego, que é uma das maiores preocupações nossas neste momento”, pontua Camilo.

A ideia, segundo ele, é fazer do Pecém o mais moderno porto brasileiro, com grande capacidade e agilidade de carregamento e descarregamento. “Queremos sempre aperfeiçoar a eficiência no serviço prestado aos navios que chegam do mundo inteiro”, finaliza.

Fonte: Trends CE em 10/08/20

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Programa de incentivo marítimo BR do Mar é entregue ao Congresso

Programa de incentivo marítimo BR do Mar é entregue ao Congresso

O governo entregou ontem (12) para o Congresso Nacional, em caráter de urgência, o projeto de lei (PL) apelidado de BR do Mar, que estimula a cabotagem – tráfego marítimo entre portos da mesma costa de um país. O texto do PL é fruto de debate entre várias pastas, e deve estimular o transporte de mercadorias internamente e aumentar a competitividade industrial do país.

“Vamos derrubar o custo de transporte no Brasil inteiro. Hoje, o minério vira aço no sul, e chega ao nordeste 40% mais caro do que se tivesse ido para a China e voltado. Isso pelo custo no transporte”, afirmou em redes sociais o ministro Paulo Guedes.

Segundo nota divulgada pelo Ministério da Infraestrutura, o texto do PL criará novas rotas marítimas e reduzirá os custos de transporte nas rotas existentes. O volume de contêineres deve ser ampliado de 1,2 milhão TEU (twenty-foot equivalent unit, em inglês. Medida equivalente a 20 pés, ou 39 metros cúbicos) ao ano para 2 milhões TEUs ao ano.

“O projeto vai permitir o barateamento dos custos. Nós estimamos um aumento da frota em 40% nos próximos três anos”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, em vídeo durante o anúncio do BR do Mar.

O projeto usa quatro eixos fundamentais para incentivar a cabotagem: frota, indústria naval, custos e portos. Em relação às frotas, o programa estimula as empresas já existentes e dá mais autonomia a elas, além de desburocratizar o registro e o tráfego de embarcações. Para a indústria naval, o governo pretende estimular a docagem de embarcações internacionais no Brasil, o que aumentará o conhecimento em manutenção e a comercialização de peças e maquinário para navios, estimulando a escalonagem da indústria brasileira.

As ações sobre os custos incidirão sobre os trâmites burocráticos da cabotagem. Taxas e regulamentações devem ser diminuídas e aceleradas. Para o eixo relacionado aos portos, está prevista a agilização da entrada em operação de terminais dedicados à cabotagem. Empresas que não possuem operações em determinados portos também terão vantagens, afirma a nota técnica. A modernização que já vinha sendo feita em portos brasileiros também faz parte do projeto BR do Mar. (Agência Brasil)

Fonte: Agência Brasil em 12/08/2020

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Saúde emocional e bem-estar: porque é tão urgente falar sobre isso? assista hoje na live da Flow Desenvolvimento, sócia da CBPCE

Saúde emocional e bem-estar: porque é tão urgente falar sobre isso? assista hoje na live da Flow Desenvolvimento, sócia da CBPCE

Na 1a live dessa série, as fundadoras da Flow Desenvolvimento Integral, Adriana Bezerra e Keyla Monteiro irão falar sobre a importância do cuidado com a saúde emocional e o bem-estar nos tempos atuais serão abordados assuntos como: O que é saúde emocional? E a saúde mental, o que é? Onde a saúde emocional e a saúde mental se encontram? A saúde emocional e o bem-estar nas áreas da vida: pessoal, profissional, Como você cuida da sua saúde emocional e do seu bem-estar? O que as empresas precisam saber sobre esse tema?

Gostou das perguntas? Essas e outras reflexões serão discutidas juntamente com você nessa live que promete ser super interativa.

A live acontece hoje 05/08 a partir das 20 horas no perfil do Instagram da Flow (@flowdesenvolvimento). E aproveita pra convidar quem você acha que vai gostar de ouvir sobre esse tema.

Fonte: Flow Desenvolvimento

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