Ceará e Estados Unidos Aço e ferro intensificam relação histórica de sucesso

Ceará e Estados Unidos Aço e ferro intensificam relação histórica de sucesso

Diversificação na pauta de exportações, viabilizada em grande parte pela estrutura do CIPP, também pode favorecer trocas comerciais entre Estado e aquele país

Se há uma relação comercial consolidada com o Ceará fora do território nacional, esta é a dos Estados Unidos, maior parceiro do Estado na balança comercial. E tal relação tornou-se ainda mais sólida nos últimos anos, com o fortalecimento das produções de minério de ferro e de placas de aço no parque industrial cearense, em grande parte fruto da ascensão da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Esta é amplamente favorecida pela única Zona de Processamento de Exportação (ZPE Ceará) do País, onde está operando desde 2013 no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O desafio, agora, no entanto, está na diversificação das mercadorias que seguem para e vêm dos portos da maior economia do planeta.

Ceará e Estados Unidos há muitas décadas já mantinham um bom entendimento econômico, mesmo antes da implementação do equipamento, situado entre os municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia, com aquele país respondendo entre 20% e 25% das exportações cearenses. Mas essa relação atingiu seu ápice em 2019, ao ultrapassar, pela primeira vez, a marca do bilhão de dólares (mais precisamente US$ 1.013.937.372,00) em mercadorias embarcadas para o país norte-americano. Importações? Foram, ao todo, US$ 701,6 milhões, conforme dados do Comex Sat caracterizando um novo recorde.

Ainda que em ano já marcado para sempre como o da eclosão da grave crise provocada pela pandemia do novo coronavírus no Brasil, os bons números permanecem em algum grau, com a superpotência compradora de cerca de 38,3% do total que sai do Ceará para o exterior – US$ 364,5 milhões – nos seis primeiros meses de 2020. Destaque para aço, equipamentos para geração de energia eólica, castanha de caju e água de coco, de acordo com relatório mensal do Centro Internacional de Negócios do Ceará (CIN) da Federação das Indústrias do Estado (Fiec).

Mas a predominância desses insumos nas exportações que seguem para os portos norte-americanos, ressaltam especialistas, não anulam as possibilidades de diversificação dos produtos negociados para lá. Na verdade, tal posicionamento poderia até abrir espaço para outros segmentos, como opina o professor João Mário de França, diretor Geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). “Em 2019, foram exportados 312 produtos para os Estados Unidos (considerando por NCM, Nomenclatura Comum ao Mercosul), concentrando quase 60% em produtos de aço. Mas isso não é ruim, é uma característica da própria estrutura das exportações atuais do Ceará, visto que é uma grande empresa exportando para este país e que foi instalada no Estado com esta finalidade”, explica ele.

Tal versatilidade nesse relacionamento com o país da América do Norte se confirma não só na participação expressiva de novas aquisições como também na consolidação de antigos “campeões” de vendas para o mercado externo.

“Novos produtos surgiram na pauta como partes de outros motores, geradores, grupos eletrogeradores, entre outros, além da água de coco, que passaram a estar entre os sete principais produtos exportados para os Estados Unidos, revelando uma certa diversificação da pauta para aquele país. Destaca-se ainda que produtos tradicionais da pauta de exportações cearenses, como castanha de caju, calçados, couros, cera vegetal, mel e frutas, ainda apresentam valores de vendas expressivos para os EUA, mostrando que esse país continua sendo um importante parceiro comercial com boa diversidade de produtos”.

João Mário de França, diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece)
Com relação ao que é demandado do maior parceiro comercial do Estado, destaque para a ascensão do grupo “fibras de carbono, para usos não elétricos”, que em boa parte foi adquirido dos Estados Unidos e teve participação marcante no acréscimo de 419,1% dentre as importações cearenses em 2020, no acumulado do ano. Os dados são do Comex Stat.

Porto como diferencial

Por ser uma grande empresa binacional, sendo uma joint venture formada pela brasileira Vale (50% de participação) e pelas sul-coreanas Dongkuk (30%) e Posco (20%), a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), de fato, foi pensada para se tornar um grande polo de atração de investimentos para o Ceará, alterando positivamente a dinâmica da pauta de exportações por aqui. Assim, o segmento produtor de “ferro fundido, ferro e aço” respondeu, em 2019, por 45,05% do total exportado pelo estado.

Outros fatores proporcionam vantagens comparativas significativas, segundo Macedo. São eles: estar na chamada “esquina do mundo”, com boa posição inclusive em relação ao Canal do Panamá, e seu calado e logística, que favorecem sobremaneira sua capacidade operacional. “Todo o leste americano se tornou uma rota importante para vários tipos de produtos e aproximou comercialmente o Ceará daquele mercado”, informa o especialista.

Para que a situação do Estado fique ainda mais favorável junto às pretensões econômicas da nação mais rica do mundo, o professor João Mário de França destaca a necessidade de não apenas diversificar a pauta de exportações como também atribuir maior valor agregado às mercadorias que seguem daqui para o hemisfério norte. Para tanto, tornou-se oportuno que o Governo do Estado olhasse para o outro lado do globo, mais precisamente para a Holanda:

“O Ceará vem desempenhando um importante papel no tocante a investimentos em logística e gestão com foco no comércio internacional, com a expansão do Porto do Pecém e a parceria com o porto de Roterdã, que vem provocando alterações significativas nos processos operacionais no terminal cearense com desburocratização de procedimentos e atendimentos mais eficientes. Contudo, o poder público precisa investir ainda mais em canais de comunicação para aproveitar o momento de retomada da atividade econômica em vários países e em especial naqueles que já são nossos parceiros comerciais a exemplo dos Estados Unidos”, avisa.

Fonte: TrendsCE em 04/08/20

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Com um dos maiores índices de irradiação do País, Ceará lidera ranking de geração de energia solar

Com um dos maiores índices de irradiação do País, Ceará lidera ranking de geração de energia solar

Conforme Aneel e Absolar, o Estado figura em 1° lugar em geração distribuída e tem destaque em geração centralizada; 58 novas usinas devem operar nos próximos anos

As capacidades econômica e de investimentos do Ceará, quando se tratam de energias renováveis, não têm como motor somente uma costa de 573 quilômetros e ventos fortes. Aqui, como dizem os cearenses, há um sol para cada um. Ou, de uma forma mais técnica, o Estado possui um dos maiores índices de irradiação do Brasil. O uso de energia solar cresce de forma gradativa e, como combustível, vem impulsionando o desenvolvimento em todo o território.

O Ceará figura em 1° lugar do Nordeste quando o assunto é geração distribuída de energia solar fotovoltaica (97.5 MW) — aquela feita em pontos diversos, por meio de sistemas geradores que ficam próximos ou até na própria unidade consumidora, como casas e indústrias, e que são ligados por rede elétrica pública. O dado é de balanço mais recente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

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Segundo a Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), com base em dados da Aneel, 9.224 unidades geradoras, com potência de geração de 116 MW, espalham-se por 178 dos 184 municípios cearenses.

O ranking de cidades brasileiras deste tipo de geração de energia também é positivo para o Estado: Fortaleza está entre os três maiores municípios com potencial de instalação (29.1 MW). Somente Rio de Janeiro (35.6 MW) e a cidade mineira de Uberlândia (29.6 MW) ficam acima.

O estado cearense, de acordo com o levantamento, também ocupa o 2° lugar no País em geração de energia centralizada (910,1 MW), ficando atrás apenas do Piauí (1.147,4 MW). Esta categoria de geração diz respeito às grandes usinas que produzem energia e a enviam aos consumidores por meio de linhas e redes de transmissão, chegando até eles via distribuidores locais.

Conforme Jurandir Picanço, presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis da Adece, o Estado está “muito bem nos dois segmentos de geração”.

“No caso da geração distribuída, em que depende do poder aquisitivo dos consumidores, apesar de o Ceará ser uma economia que fica abaixo da Bahia, de Pernambuco, nós somos líderes. Isso mostra que estamos adiante”, disse Picanço.

Segundo ele, a geração de energia solar nas duas categorias vai continuar em crescimento ao longo do tempo. “Porque houve uma redução do custo da produção dessa energia”, justificou ele, que também é consultor em energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). “Além de ser uma questão de meio ambiente, é uma questão econômica, porque é uma das fontes de energias mais baratas que existem (ao lado da eólica)”, continuou.

De acordo com o presidente da Adece, Eduardo Neves, investimentos têm sido feitos para impulsionar os negócios do segmento e bancos comerciais têm oferecido empréstimos vantajosos ao empreendedor e às empresas especializadas nas vendas, instalação e manutenção de equipamentos de energia solar.

Neves ressalta, ainda, os benefícios do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI) para importações de placas solares, conversores, condutores etc, e do Programa de Incentivos da Cadeia Produtiva Geradora de Energias Renováveis (PIER). “O Governo do Ceará quer aproveitar principalmente as oportunidades de geração em áreas com potenciais no Interior. São áreas degradadas e em processo de desertificação”, afirmou, comemorando a construção do Atlas Eólico e Solar, lançado no fim de 2019 pelo governo estadual. “Já era de conhecimento nosso o imenso potencial para a geração de energia fotovoltaica. No entanto, foi com a publicação do Atlas que conseguimos comprovar as vantagens de se investir em território cearense”.

Leandro Marins de Abreu, diretor de e-Industries da Enel X no Brasil, braço da multinacional Enel, destaca que o Ceará possui boa oferta de terra, fazendo com que “o payback [o retorno] de projetos sejam encurtados quando comparados com outras regiões do País”. Abreu ressalta que a companhia desenvolve ações de geração distribuída adaptadas para atender às necessidades dos “players” [atuantes relevantes no mercado] de vários segmentos. “Essas instalações dão suporte aos clientes em suas necessidades de eficiência energética e geração limpa de energia”, afirmou.

Os projetos desenvolvidos pela empresa se estruturam para vendas ao mercado de pessoas jurídicas, seja na forma de investimento por parte desses consumidores ou na forma de autoinvestimento, com a venda de prestação de serviços e locação de equipamentos para a geração de energia solar. “Estruturamos os projetos na forma de Full EPC [Engenharia, Compra e Construção], buscando todo o desenvolvimento das terras, licenças, execução do projeto executivo, até a instalação e comissionamento final e, posteriormente, ainda fazemos o O&M [Operação e Manutenção da planta solar]”, disse Abreu, reforçando a existência, também, de projetos para residências no portfólio da companhia.

Usinas solares

Ao todo, oito usinas solares estão em operação no Ceará desde 2011, quando foi instalado empreendimento em Tauá, no sertão dos Inhamuns. De lá para cá, sete outras usinas começaram a operar nos municípios de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, e em Quixeré, na região do Jaguaribe.

Outras 58 usinas estão previstas, de acordo com a Aneel, com construção ainda não iniciada. Entre elas estão projetos do grupo canadense Brookfield Energia Renovável. O negócio envolve parques pré-operacionais em Limoeiro do Norte, na região jaguaribana, que pertenciam ao grupo de engenharia e construção Steelcons. Os ativos envolvidos fazem parte do complexo Alex, que também tem unidades em Tabuleiro do Norte. Por contrato, as usinas precisam começar a produzir energia em janeiro de 2022. É o primeiro investimento da companhia nessa fonte de geração no Brasil, segundo nota enviada à agência Reuters em janeiro deste ano.

Além da Brookfield, a Sunco Energy Brasil, outra grande companhia do setor, possui empreendimentos em andamento em Mauriti e Milagres, ambas no sul cearense. Serão oito novas usinas que devem iniciar operações nos próximos anos, gerando mais empregos na região.

Legislação ambiental

Em setembro de 2018, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) estabeleceu, por meio de decreto, normas, critérios e padrões visando à “utilização, preservação e conservação dos recursos naturais” em procedimentos de licenciamento ambiental relacionados a empreendimentos de geração de energia elétrica por fonte solar. O regulamento se baseou em resoluções de anos anteriores e considerou a necessidade “de revisão e simplificação dos procedimentos, critérios e parâmetros aplicados aos processos de licenciamento e autorização ambiental”.

As resoluções, de acordo com o titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Carlos Alberto Mendes, estabeleceram procedimentos que deixaram mais claros os processos de licenciamento e ampliaram a segurança jurídica de empreendimentos. “Foram muitos e importantes, para a atração de investimentos no segmento das energias renováveis, os avanços da legislação. Hoje, nós temos uma legislação onde é definido o prazo de emissão das licenças, que pode ser de 45 dias, ou até de 60 dias”, explicou.

Mendes também destaca a exigência de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental (Eia/Rima) apenas para empreendimentos de porte excepcional, aqueles “que têm capacidade de geração de energia, no caso da energia eólica, maior que 150 megawatts, e, no caso de energia solar, acima de 450 hectares de área da planta da usina”, explicou. Abaixo destas características, um relatório ambiental mais simples deve ser feito e analisado, dispensando a compensação ambiental e a realização de audiência pública antes de submeter o projeto ao Coema. Assim, “o processo corre mais rapidamente”.

Fonte: TrendsCE em 31.07.2020

Advogado Jardel Oliveira é o novo sócio da CBPCE

Advogado Jardel Oliveira é o novo sócio da CBPCE

Jardel Oliveira é um jovem advogado cearense, formado em Direito pela Universidade de Fortaleza e Pós-graduando em Direito, Processo e Planejamento Tributário pela mesma instituição.

Como grande entusiasta da relação Brasil-Portugal, desenvolve pesquisa sobre os blocos econômicos Mercosul e União Europeia e busca em sua associação à Câmara contribuir na relação entre pessoas e negócios envolvendo ambos os países.

Contatos:
jardeloliveira@jardeloliveira.adv.br
+55 85 9 8795-1786

Fonte: CBPCE em 29/07/20

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Jório da Escóssia inaugura nova clínica em área privilegiada do BS Design neste semestre

Jório da Escóssia inaugura nova clínica em área privilegiada do BS Design neste semestre

Atuando no estado do Ceará há mais de 50 anos, o Hospital Jório da Escóssia terá uma nova sede, que deve ser inaugurada até o fim deste ano, em uma das salas comerciais do BS Design. De acordo com o diretor clínico do hospital, Dr. Jório da Escóssia Júnior, a clínica está localizada em uma área privilegiada de aproximadamente 700 m² e reunirá múltiplas especialidades, seguindo os padrões do hospital. “Estamos investindo ainda mais com a inovação de procedimentos e equipamentos. Tudo de forma digital, para maior segurança, rapidez e qualidade“, adianta.

O projeto do novo ambiente, conta, foi assinado pela arquiteta Consuelo Nóbrega e teve execução de Silvana Fialho. Alguns consultórios, diz Jório da Escóssia Júnior, permanecerão nas instalações atuais, como sendo uma outra opção aos pacientes, bem como o centro cirúrgico com leitos para pós-operatório e central de esterilização. “Ampliaremos a área medica para a realização de procedimentos de maior complexidade”.

Múltiplas especialidades
Ele explica que filosofia da marca é proporcionar conforto e comodidade aos pacientes, realizando o que for necessário em um mesmo lugar. Dessa forma, na nova clínica odontológica, também serão encontradas múltiplas especialidades, prezando o padrão do hospital.

“Importante ressaltar que em nossas instalações proporcionamos várias facilidades aos nossos pacientes como laboratório digital, impressora 3D, centro de imagens, com radiografias odontológicas, tomografia e central de esterilização para manter todos nossos equipamentos seguindo rigorosos protocolos de segurança“, garante Jório da Escóssia Júnior.

Fonte: Marcia Travessoni

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Ceará chega a 100 MW em geração distribuída solar fotovoltaica e é líder

Ceará chega a 100 MW em geração distribuída solar fotovoltaica e é líder

Os sistemas fotovoltaicos em operação no Ceará já estão presentes em 173 dos 184 municípios cearenses, o que representa 94% da geografia estadual.

O estado do Ceará acaba de alcançar a marca história de 100 megawatts (MW) de potência operacional na geração distribuída solar fotovoltaica, com 7.188 mil sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Ceará ocupa hoje o nono lugar no ranking nacional de geração solar distribuída e lidera a região Nordeste com a maior potência instalada solar na modalidade.

Os sistemas fotovoltaicos em operação no Ceará já estão presentes em 173 dos 184 municípios cearenses, o que representa 94% da geografia estadual.

São 9.094 consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz e maior autonomia e segurança elétrica.

Um dos destaques no Ceará é a capital, Fortaleza.

Sozinha, ela tem 29,8 MW operacionais e ocupa a terceira posição no ranking nacional de geração distribuída solar fotovoltaica, dentre todos os municípios do País.

Para Jonas Becker, coordenador da Absolar no Ceará, o estado tem assumido um protagonismo cada vez maior no desenvolvimento da fonte solar.

“A tecnologia fotovoltaica representa um grande potencial de desenvolvimento sustentável, econômico e social para os cearenses, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, afirma ele.

Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada.

A Absolar coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.

Fonte: Egídio Serpa/Diário do Nordeste em 24/07/20

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Mesmo com pandemia, novas contratações crescem 70% no Pecém

Mesmo com pandemia, novas contratações crescem 70% no Pecém

Entre janeiro e junho, 872 trabalhadores foram contratados na região, segundo levantamento do Sine/IDT Pecém. Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém são responsáveis por expansão do mercado local

Ainda que em meio à crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) têm conseguido expandir as operações e as contratações. Segundo o Sistema Nacional de Emprego do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT) no Pecém, 872 pessoas foram contratadas no primeiro semestre desde ano, um crescimento de 70% em relação a igual intervalo de 2019.

O número também é maior que o observado no primeiro semestre de 2018, quando foram contratados 551 funcionários, um salto de 58%.

O gerente do Sine/IDT no Pecém, Grijalba Marques, ressalta que o avanço do mercado de trabalho na região se deu principalmente após o início da construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), em 2011. Ele estima que mais de 40 mil trabalhadores passaram pela construção da indústria, que atualmente emprega de 4 mil a 5 mil funcionários.

“Nosso maior atrativo é a siderúrgica e os serviços de empresas ligadas a ela, assim como o próprio Porto do Pecém. Esses geram muitos empregos. Eu até brinco que a CSP parece uma minicidade”, ressalta Marques. Ao longo dos anos, o gerente lembra que mais empresas foram se instalando no Cipp, contribuindo para a expansão do mercado de trabalho do entorno.

Ele ainda destaca a continuidade dos serviços prestados na instituição mesmo com o distanciamento social. “Apesar da pandemia, conseguimos, através das atividades online, manter os serviços funcionando e dar continuidade aos processos de contratação para empresas e atividades que não pararam”.

Marques admite que outros negócios da região suspenderam a operação e algumas até demitiram, como no caso das construtoras responsáveis por obras, mas acredita que com o retorno gradual, os projetos serão retomados, bem como os empregos.

Oferta de vagas
Além das contratações por meio do serviço público de emprego, as vagas ofertadas também cresceram em relação aos dois últimos anos. No primeiro semestre, 1.586 oportunidades foram disponibilizadas no Sine/IDT Pecém, sendo 396 deles apenas para empresas vinculadas à Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp). O volume representa uma alta de 95% em relação a 2019 (810 vagas) e de 170% ante 2018 (587).

“Apesar disso, a pandemia gerou impacto. Nós estimávamos um número três vezes maior pela quantidade e grandeza de projetos previstos para este ano, como a própria duplicação da CE-155, a expansão da fábrica da Apodi, investimentos da Aeris, entre outros”, ressalta o gerente.

Ainda assim, Marques comemora o resultado. Na lista das empresas que mais abriram vagas esse ano estão a própria fabricante de pás eólicas <MC0>Aeris, com 217 oportunidades, e a CSP, com 84 ofertas.

Dentre as ocupações mais oferecidas no período estão: soldador, auxiliar de produção, eletricista, mecânico de manutenção de máquinas industriais, ajudante de obra, técnico instrumentista, montador de andaimes, auxiliar de cozinha e auxiliar técnico mecânico.

Parceria
Buscando facilitar o acesso às vagas em aberto e o encaminhamento de mão de obra qualificada, a Aecipp, em parceria com o Sine/IDT e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Campus Pecém, lançou o Projeto Aproximar. O presidente da entidade, Ricardo Parente, ressalta que a associação busca fazer um papel de aglutinador, defendendo o interesse das associadas e o desenvolvimento econômico do entorno.

“Costumo dizer que o Cipp é a joia da coroa do Estado. Precisamos cuidar para que o desenvolvimento alcance a todos, de forma que todo mundo evolua. Nosso modelo de governança é pautado pelos 3Ps: as pessoas, os processos e os produtos”, afirma.

Entre as ações do projeto estão o encaminhamento de concludentes de cursos do IFCE a oportunidades de trabalho no Complexo, oficinas de como montar currículo e como se portar em uma entrevista de emprego e até mesmo a realização do primeiro curso de operador termoelétrico do Norte e Nordeste. Parente destaca que os professores foram funcionários das termelétricas instaladas no Cipp e que 50% da turma encerrou o curso com empregos.

“Ainda criamos um canal para aqueles que buscam uma colocação falarem conosco. É um banco de dados, em que já temos 7 mil currículos cadastrados, de residentes de Caucaia e de São Gonçalo, mas também do restante do Estado, do Brasil e até de fora. Já conseguimos gerar 1,8 mil oportunidades de trabalho e qualquer empresa pode consultá-lo”, revela.

Parente ainda detalha que a continuidade de geração de postos de trabalho mesmo durante a pandemia é resultado do planejamento de investimentos realizado pelas empresas a longo prazo.

Saldo negativo
O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado, Maia Júnior, por sua vez, pondera que não há motivos para comemorar o aumento de vagas em determinada região enquanto o saldo cearense ainda está negativo em 37 mil empregos.

“Nossa obrigação é gerar emprego. O governador Camilo Santana sempre nos cobra isso. Vínhamos com saldo razoável, dentro do esperado, até março, quando a pandemia começou a se instalar. É bom que as oportunidades continuem surgindo no Pecém, mas feliz eu vou ficar quando nosso saldo voltar a ser positivo”, reflete.

Ele ainda aponta que o desenvolvimento do mercado de trabalho na região se deu com a diversificação da economia. “Tem havido um crescimento importante no segmento de energias renováveis. Durante a pandemia, a primeira empresa no Cipp fechou, a Wobben. Mas outra fábrica em plena atividade e expansão adquiriu a instalação, a Aeris. Os segmentos químicos, hospitalares e de telecomunicações também têm avançado e empregado bastante”, aponta Maia Júnior.

Fonte: Diário do Nordeste em 23.07.2020

Sócios CBPCE participam de webinars amanhã (23)

Sócios CBPCE participam de webinars amanhã (23)

CABRAL & GAYA
A sócia da Cabral e Gaya Advogados e da CBPCE, Karyna Gaya, participará de uma conversa sobre os primeiros passos para adaptação das empresas à Lei Geral de Proteção de Dados, a live acontece no canal do Medeiros Advocacia no youtube nesta quinta-feira (23) a partir de 12h

Acesse aqui: https://bit.ly/cabralegaya

PRÁTICA EVENTOS /EXPOLOG
A Prática Eventos, sócia da CBPCE e realizadora da Feira Expolog, fará amanhã um webinar sobre comércio exterior, onde contará com a participação da Karina Frota, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Matheus Miller, advogado, Sérgio Ferreira, Lider do escritório da APEX-Brasil Nordeste e será mediado por Marcelo Bandeira, Consultor, o evento acontece nesta quinta-feira (23) a partir das 17 horas no canal da Prática Eventos no Youtube

Acesse aqui: https://bit.ly/praticaeventos

Fonte: CBPCE em 22.07.20

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Turismo doméstico deve alavancar retomada do setor; Ceará desponta

Turismo doméstico deve alavancar retomada do setor; Ceará desponta

Hotéis, pousadas e atrativos turísticos cearenses se programam para reabrir em meados de agosto e governo prevê movimentação mais significativa, lenta e gradual, a partir de setembro. Clima e variedade de preços favorecem Estado

Ainda em meio a um cenário de pandemia, a reabertura das barracas de praia e agências de viagem, bem como a extensão do horário de funcionamento dos estabelecimentos de alimentação fora de casa na Capital abre margem também para o início do retorno das atividades turísticas no Ceará. De forma lenta e gradual, o setor deve registrar maior movimentação a partir de setembro, prevê o secretário do Turismo do Estado, Arialdo Pinho.

A maioria dos hotéis e equipamentos turísticos, como parques aquáticos, deverão reabrir as portas entre agosto e setembro, segundo estima o secretário, o que deve estimular o retorno dos turistas. “Eu sou cauteloso. Nossa retomada será devagar e começará com mais força a partir de setembro, mas a maioria das vendas será para novembro e dezembro”, avalia.

Apesar da previsão do secretário, há quem já se sinta seguro o suficiente para fazer viagens dentro do próprio Estado. A advogada Eduarda Souza está visitando praias do litoral cearense desde o fim de junho. Jjá esteve na Praia das Fontes e Paracuru, ambos utilizando casas próprias para se hospedar. Neste fim de semana, ela e a família escolheram a Praia da Baleia, em Itapipoca, e ficarão em pousada pela primeira vez após o início da pandemia.

“Ainda há muito receio do ‘novo’ normal, então ficamos reticentes com algumas coisas. Por exemplo, em Paracuru, não fomos até a praia mesmo. Já na Praia das Fontes, fomos, mas não chegamos a ir à cidade à noite passear na praça e tomar um sorvete, levar as crianças para passeios. Então, sentimos falta de opções”, conta.

Mesmo sendo hipertensa e, portanto, do grupo de risco, ela diz estar tranquila e entender que tem que tomar as precauções necessárias, mas sem desespero. “Sempre gostamos de viajar! Viajamos bastante aqui, como também a outros estados. Meu esposo é do Piauí, meu irmão mora no Rio Grande do Norte e tenho escritório de advocacia em Recife e Natal também”. Na lista de próximos destinos, ela inclui Pernambuco, ainda sem data, e, com o restante da família, a Praia de Peroba, em Alagoas.

E assim como Eduarda, os brasileiros estão priorizando as viagens nacionais para o restante desse ano. Levantamento da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa) e do Laboratório de Estudos de Sustentabilidade e Turismo da Universidade de Brasília mostra que 60% dos entrevistados que ainda planejam alguma viagem em 2020 preferem destinos nacionais.

E nesse contexto, o Ceará sai na frente em relação a estados de outras regiões do País pelo próprio clima, atrativos e variedade de preços disponíveis, conforme aponta o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef), Raul dos Santos Neto.

“O primeiro fator que favorece as viagens nacionais mesmo sem pandemia é o câmbio. O dólar e o euro estão caros, então dificulta as viagens para o exterior. Fora isso, ainda temos a questão da segurança pessoal. É diferente você pegar um avião para a Holanda e adoecer lá do que ir para Salvador”, ressalta.

Sobre o clima, ele lembra que as temperaturas altas e ventos fortes do Nordeste reduzem o risco de contaminação, passando uma maior sensação de segurança aos visitantes. “Nosso Estado ainda ganhou uma infraestrutura diversificada em termos de preços, temos opções que cabem no bolso de todos. É um turismo democrático”, acrescenta.

O vice-presidente do Ibef pondera que as próprias mudanças no mercado de trabalho favorecem as viagens em família, como em casos em que é difícil sincronizar as férias dos pais com as dos filhos. “Com o home office, levando um notebook e usando a internet do hotel, um dos dois pode continuar trabalhando. As empresas já estão bem mais abertas a isso”.

Hotéis e pousadas

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Régis Medeiros, aponta que a maioria dos hotéis estão se programando para reabrir entre o fim de julho e agosto. Com a maior parte ainda fechada, a ocupação tem girado em torno de 5% a 10%.

“Nossa expectativa é conservadora, de uma retomada lenta. Precisamos avisar aos parceiros comerciais que estamos começando a ter hoteis de portas abertas e barracas de praia para as pessoas saberem e começarem a pensar em vir pra cá. Precisamos mostrar tranquilidade e que estamos seguindo os protocolos sanitários”, aponta.

Ele ressalta que a cadeia do turismo está fazendo um trabalho de divulgação através das redes sociais para atrair o visitante novamente. Em relação ao turista internacional, Medeiros acredita que estes demorem um pouco mais a voltar ao Ceará.

“Acredito que somente próximo ano. Mas caso os índices continuem melhorando talvez o pessoal do kitesurf ainda venham, já que a temporada de ventos se estende até novembro e eles são realmente aficionados pelo esporte”.

Para o secretário Arialdo Pinho, o turista internacional deve voltar ao Estado no fim do ano também, se diferenciando do visitante brasileiro apenas pelo nível de gastos. “A diferença que existe é na despesa. O brasileiro gasta cerca de um terço do turista estrangeiro. A diária é maior, pela força do câmbio mesmo”, aponta.

Mesmo deixando menos recursos, o titular da Setur destaca o viajante nacional ainda é a grande maioria dos visitantes que o Ceará recebe, somando cerca de 3,5 milhões por ano. Sobre a infraestrutura de transporte necessária para que o turismo ocorra, ele afirma que aos poucos os voos no Aeroporto de Fortaleza estão retornando, mas que o patamar atual continua muito aquém do registrado antes da pandemia. “Tínhamos em torno de 4 mil voos por mês. Hoje estamos só com 400, cerca de 10%. Ainda é muito lento”.

Entre os pequenos hotéis e pousadas, 60% ainda permanecem fechados, de acordo com Vera Lucia da Silva, presidente da Associação dos Meios de Hospedagem e Turismo (AMHT). Segundo ela, os estabelecimentos que estão abertos estão recebendo público apenas corporativo, deixando a ocupação em 25%. Ela lembra que em um mês de julho normal os leitos estariam lotados.

“Nos próximos 12 meses, a preferência será realmente por viagens dentro do Brasil. E temos conseguido passar uma segurança para nossos hóspedes. Muitos têm nos relatado que estamos mais criteriosos com os protocolos que em outros estados”, ressalta.

Programação

O presidente da Associação Brasileira de agências de Viagens no Ceará (Abav-CE), Murilo Santa Cruz, orienta que o melhor momento para programar as próximas férias é agora, em virtude dos preços baixos e promoções. “É possível confirmar passagens para Miami em março de 2021 por US$ 340, para a Europa por US$ 450. São valores bem baixos. Quando a biosegurança estiver garantida, seja com remédio eficaz ou vacina, a procura vai pressionar os preços a voltarem ao patamar de antes. Então, as melhores oportunidades estão agora”.

Nesta primeira semana de retorno dos atendimentos presenciais nas agências de Fortaleza, ele aponta que já há certa movimentação, mas que os pacotes procurados são para novembro e dezembro. “Estamos tendo procura por destinos nacionais e internacionais também. Ainda não conseguimos precisar muito, mas a expectativa é que tenhamos uma grande movimentação, até pela vontade de sair que o confinamento provocou”.

Fonte: Diário do Nordeste em 18.07.20

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Após Cimeira, Presidente saúda “histórico resultado” que considera excelente para Portugal

Após Cimeira, Presidente saúda “histórico resultado” que considera excelente para Portugal

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou o “histórico resultado” da reunião do Conselho Europeu, considerando que é excelente para Portugal e que a União Europeia deu “prova da sua força”.

Numa mensagem publicada no portal da Presidência da República, o chefe de Estado “saudou esta manhã em Madrid o histórico resultado do Conselho Europeu, que esta madrugada terminou em Bruxelas”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “ao acordar um orçamento de mil oitocentos e vinte mil milhões (1.820 mil milhões) de euros para os próximos sete anos, a União Europeia dá prova da sua força e da sua dinâmica, da capacidade de decidir democraticamente no diálogo, difícil mas profícuo, entre os seus 27 Estados-membros, no respeito de todos e na procura dos interesses comuns”.

“Para Portugal é também um excelente resultado com uma perspectiva de vir a receber mais de 45 mil milhões de euros, uma ajuda determinante para combatermos a crise social e econômica que a pandemia provocou, que deveremos usar com rigor e critério, constituindo uma nova esperança para o futuro de todos nós”, acrescenta o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa encontra-se em Madrid desde segunda-feira, onde terá hoje um almoço com Felipe VI, que partiu de um convite feito pelo rei espanhol nas cerimônias de reabertura da fronteira entre Portugal e Espanha, no início deste mês.

Ainda de madrugada, em Bruxelas, o primeiro-ministro, António Costa, comentou o acordo alcançado no Conselho Europeu considerando que dá “um sinal de confiança” à Europa e a Portugal para a recuperação econômica na sequência da crise provocada pela pandemia de covid-19.

Em declarações aos jornalistas, após o Conselho Europeu ter chegado a acordo sobre um pacote total de 1,82 biliões de euros para retoma econômica, António Costa referiu que, “no total, entre verbas disponíveis através do próximo Quadro Financeiro Plurianual e verbas mobilizadas a partir do Fundo de Recuperação, Portugal terá disponíveis 45 mil milhões de euros” nos próximos sete anos.

“Terminou finalmente este Conselho Europeu – parece que foi o segundo mais longo da história das instituições europeias – e creio que terminou com um sinal importante de confiança para o esforço de recuperação econômica e social que a Europa e Portugal têm de apreender”, afirmou o chefe de Governo português, após o compromisso a 27 alcançado nesta cimeira, que teve início na sexta-feira.

António Costa assinalou que “foi aprovado pela primeira vez um instrumento específico de recuperação econômica, financiado com base em dívida emitida pela União Europeia e que financiará os programas nacionais de recuperação, quer sob a forma de subvenções, quer sob a forma de empréstimos”.

Para o primeiro-ministro, este Fundo de Recuperação junta-se “à ação firme que o Banco Central Europeu tem vindo a desenvolver desde o início da pandemia e também às três linhas de segurança que o Eurogrupo desenvolveu e aprovou de apoio aos Estados, às empresas e também ao emprego”.

Embora inicialmente os subsídios a fundo perdido tivessem “dimensão um pouco maior”, segundo António Costa o passo mais importante” foi os 27 terem assumido, “pela primeira vez e em conjunto, esta emissão de dívida para financiar um programa de recuperação” e com “uma dimensão suficientemente robusta”.

A este fundo acresce o orçamento da UE a longo prazo, relativamente ao qual o primeiro-ministro português destacou que “foi possível ultrapassar os bloqueios que tinham impedido a sua aprovação nas anteriores reuniões do Conselho Europeu”.

O acordo no Conselho Europeu surgiu pelas 05:30 (hora local, menos uma em Lisboa) de hoje, minutos depois de os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) terem retomado, em Bruxelas, os trabalhos formais a 27.

Nesta reunião, foi então aprovado um Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 de 1.074 mil milhões de euros e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, com pouco mais de metade em subvenções.

Relativamente ao Fundo de Recuperação, 390 mil milhões de euros serão atribuídos em subvenções (transferências a fundo perdido) e os restantes 360 mil milhões em forma de empréstimo.

Portugal deverá receber 15,3 mil milhões de euros em transferências a fundo perdido, no âmbito deste fundo.

Fonte: Mundo Lusíada em 21/07/20

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Setor produtivo espera 100% de adesão ao Compre do Ceará

Setor produtivo espera 100% de adesão ao Compre do Ceará

Expectativa do presidente da Fiec é que projeto perdure no mercado local

A campanha Compre do Ceará deverá durar pelo menos seis meses a partir do lançamento, impulsionando a circulação de mercadorias locais. Mas para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Ricardo Cavalcante, a expectativa é que essa iniciativa possa se consolidar no Estado e que tem apoio de todas as empresas da cadeia produtiva cearense.

A perspectiva foi apresentada ontem à tarde, na sede da Fiec, durante o evento de lançamento da segunda fase do projeto, que deverá contar com peças de divulgação para a população e de incentivo de participação para os negócios.

Ricardo Cavalcante ainda disse que a campanha tem o objetivo de dar mais suporte aos pequenos empresários ou às pessoas que estão entrando agora no mercado, buscando alguma oportunidade durante a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Ele afirmou esperar que o Compre do Ceará possa gerar uma marca positiva no mercado.

“Esse projeto, eu espero que se torne algo que fique marcado, como dizem as nossas personalidades. E é importante que esse projeto beneficie o pequeno empresário, aquele que tem só um funcionário, mas que pode acabar contratando mais um no segundo mês. A gente tem de fomentar a evolução desses pequenos empresários, porque são eles que estão se lançando no mercado nesse momento de dificuldade”, disse.

Adesão

Já o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola, afirmou que a expectativa do setor produtivo é a adesão de todas as empresas locais à campanha. Com foco nas ferramentas de comunicação, o projeto espera gerar mais engajamento com o tempo, fazendo com que mais empresas possam aderir ao passo que mais pessoas consumam os produtos cearenses. Filizola disse que os sindicatos empresariais também terão papel fundamental no processo.

“A comunicação chegará às empresas pelos sindicatos e também pela imprensa. Além disso, teremos o site com várias peças que os empresários possam marcar seus produtos ou empresas com um selo cearense e aí, sim, a população, vendo isso possa aderir”, destacou o presidente da Fecomércio.

Fonte: Diário do Nordeste em 17/07/20

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