História da M. Dias Branco é selecionada como estudo de caso de abertura de capital pela B3

História da M. Dias Branco é selecionada como estudo de caso de abertura de capital pela B3

Objetivo do case é municiar estudantes e inspirar empresários com potencial para captar recursos por meio da bolsa de valores

A M. Dias Branco foi escolhida como estudo de caso da B3 para o segundo e-book lançado pela bolsa de valores brasileira. Intitulado “Da família para o mundo: A abertura de capital da M. Dias Branco”, o case conta toda a história da Companhia e foca no período da abertura de capital e na evolução da empresa a partir do IPO (Initial Public Offering). Assinado pela pós-doutora em Administração de Empresas Marcelle Colares de Oliveira, o e-book já está disponível gratuitamente clicando aqui. 

“Receber esse reconhecimento da B3 é de suma importância para nossa Companhia e para todos os profissionais que contribuíram direta ou indiretamente para seu desenvolvimento ao longo de sua trajetória. A abertura de capital, realizada em 2006, constitui-se em um importante marco de nossa história. Impulsionou a Companhia a continuar implementando melhorias em sua governança e apoiou decisivamente seu crescimento orgânico e inorgânico, contribuindo, assim, para a perpetuação do negócio”, afirma Francisco Ivens de Sá Dias Branco Jr., presidente da M. Dias Branco. “Desde então, a Companhia continuou expandido sua atuação para novas categorias de produtos, realizou a aquisição de marcas importantes no cenário nacional, como Vitarella e Piraquê, bem como ampliou significativamente seu parque industrial. Se somos a maior empresa de massas e biscoitos do País, muito se deve, também, à confiança do mercado de capitais”, completa o empresário.

De acordo com Rogério Santana, diretor de Relacionamento com Empresas da B3, um dos objetivos da série de e-books é trazer visibilidade para histórias reais de captação de recursos por meio da emissão de ações, para inspirar outras empresas e mostrar que o mercado de capitais é uma opção que deve ser avaliada por elas. A ideia é que o estudo de caso da M. Dias Branco possa ser utilizado como referência para essas empresas e, também, por alunos de pós-graduação, graduação ou cursos executivos em Administração de Empresas ou Contabilidade, que hoje carecem de cases de companhias brasileiras. “Histórias de sucesso como a da M. Dias Branco nos ajudam a mostrar que o mercado de capitais está disponível para empresas de diferentes portes e segmentos de atuação e que seu acesso pode de fato contribuir para a longevidade dos negócios”, diz Santana.

Compartilhar a história de sucesso da M. Dias Branco, fundada em 1936, como Padaria Imperial, e transformada em Fábrica Fortaleza em 1953, tem como objetivo levar aos empresários e alunos uma reflexão sobre os motivos para uma empresa buscar recursos para investimento por meio da bolsa de valores e o que ajuda a tornar a operação bem-sucedida. O case traz informações também para que os leitores possam verificar as melhorias em gestão corporativa após o IPO e as ações que devem ser adotadas para a longevidade de uma companhia que nasceu como uma empresa familiar.

Conforme registrou o escritor Sérgio Vilas-Boas na biografia do fundador da M. Dias Branco, Francisco Ivens de Sá Dias Branco (Ivens Dias Branco: simples, criativo, prático): “a abertura de capital, sob a ótica da família, permitiu a aplicação dos recursos captados em novos empreendimentos e, dada a confortável situação patrimonial, financeira e econômica da empresa, pode-se afirmar que a motivação não foi financeira, mas baseada na vontade de perpetuação do negócio. A empresa estaria mais preparada para perdurar independentemente da presença da família. A abertura do capital foi uma estratégia avalizada por Ivens, presidente da M. Dias Branco S/A, com vistas à longevidade da empresa”.

O case publicado pela B3 lembra que, em 24 de junho de 2016, Sr. Ivens, então presidente do Conselho de Administração, faleceu, deixando preparada a sucessão na empresa. Ele sempre declarava que a abertura de capital havia contribuído extraordinariamente para o processo de sucessão, com a profissionalização da gestão e o fortalecimento da governança corporativa.

Entre as ações de governança implementadas por Sr. Ivens, o case cita: criação do Comitê de Auditoria, em março de 2007, para assessorar o Conselho de Administração; criação do Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial, em abril de 2010, para assessorar a Diretoria Estatutária; criação do Comitê Executivo, em 2010; criação do Comitê de Ética, em 2013; criação do Comitê de Saúde e Segurança do Trabalho, em 2014; e criação do Comitê de Sustentabilidade, em 2015, composto por membros das diretorias não estatutárias, para assessorar a Diretoria Estatutária.

Como a M. Dias Branco S/A passou a ter novos investidores, além dos acionistas da família fundadora, a empresa também estruturou sua Diretoria de Relações com Investidores para fazer a comunicação com seus novos acionistas. A empresa é listada no Novo Mercado da B3.

A segunda edição do e-book da B3 traz ainda os cases do Magazine Luiza, Totvs e Odontoprev.

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O advogado José Maria Zanocchi, sócio da CBPCE, lança o livro “A Proteção do Meio Ambiente no Comércio Internacional”

O advogado José Maria Zanocchi, sócio da CBPCE, lança o livro “A Proteção do Meio Ambiente no Comércio Internacional”

Publicado pela Lumens Juris, o livro tem objetivo de apresentar de maneira inédita no Brasil como o comércio internacional interage com políticas ambientais

A obra é produto de mais duas décadas de trabalho e pesquisa do autor nessas áreas que hoje se encontram no topo das preocupações globais. “A Proteção do Meio Ambiente no Comércio Internacional” é lançada para apresentar e discutir a interação complexa dessas relações nas suas dimensões políticas, econômicas e jurídicas, com projeção internacional.

O tema é analisado a partir de abordagem multidisciplinar, emoldurada sobre as raízes da histórica divisão entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, relacionando-as com as mais recentes tendências na ordem mundial contemporânea.

O livro revela como a Ciência do Direito evoluiu para enfrentar novos paradigmas introduzidos pela consciência ecológica e seus reflexos no Direito internacional; e como a meta transversal do desenvolvimento sustentável pressiona pela conformação do comércio em bases mais justas e equitativas. O objetivo é demonstrar como impulsionar políticas de proteção do meio ambiente por meio das relações econômicas, promovendo desenvolvimento sem comprometer a qualidade do meio ambiente na Terra.

A publicação encontra-se já disponível no site da editora Lumens Juris, com valor inicial de lançamento promocional durante todo o mês de junho e julho.

SOBRE O AUTOR
José Maria Zanocchi é advogado e professor de Direito internacional. É sócio do escritório de advocacia Montenegro, Zanocchi e Gentile, com mais de 20 anos de atuação nos segmentos de direito ambiental, comércio exterior, arbitragem comercial e investimento estrangeiro. É Cônsul Honorário do Uruguai em Fortaleza desde 2011 e atualmente coordenador do Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara Brasil Portugal no Ceará. Está vinculado ao Programa de Doutorado em Direito da Universidade do Ceará (UFC).

SERVIÇO:
Lançamento virtual do livro “A Proteção do Meio Ambiente no Comércio Internacional”
Editora Lumen Juris
Link direto: https://bityli.com/P6xCL
Informações e contatos: (85) 4006-5880 / (85) 98722-2848
jose.zanocchi@mzg.com.br

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Programa Lider de Si Mesmo abre inscrições para nova turma

Programa Lider de Si Mesmo abre inscrições para nova turma

Como você tem equilibrado a sua vida pessoal e seu trabalho nos tempos atuais?

Como estão o seu ânimo e a sua disposição para realizar seus projetos nesta retomada?

Você tem se sentido ansioso?

Tem tido dificuldades em manter o bem-estar e equilíbrio emocional?

Para trabalhar estes temas, a Flow Desenvolvimento Integral lançou uma nova turma do Líder de Si Mesmo, um grupo de aprofundamento criado com o objetivo de favorecer a jornada do autoconhecimento para transformação.

Nele, serão trabalhadas ferramentas para promoção do bem-estar, foco e equilíbrio, autocuidado, gestão das emoções e enfrentamento do estresse. Nossa metodologia baseia-se na psicologia, neurociência, práticas integrativas e foi desenvolvida para facilitar a criação de novos repertórios internos a partir do olhar para si mesmo, integrando melhor os pensamentos, sentimentos e atitudes.

O programa contempla psicoeducação, práticas e partilhas entre os participantes. Por isso, será feita uma turma com vagas limitadas para fortalecer a interação de todos. A novidade deste grupo é que os encontros serão online, por meio de plataforma virtual, e ao vivo.

Inscrições pelo link https://bit.ly/liderdesimesmo

Informações pelo WhatsApp (11) 99593.8637

A experiência de aprofundar-se na busca de si mesmo vai começar!

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O novo modelo nacional de estado social – Programa de Renda Básica Brasileira

O novo modelo nacional de estado social – Programa de Renda Básica Brasileira

Foi apresentado no Congresso Nacional, na última segunda-feira (01.06.2020), um projeto de Lei Complementar (PL-3023-202) para criação do Programa de Renda Básica Brasileira, pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE) que, além de perenizar o esforço feito pela concessão do auxílio emergencial (Lei nº. 13.982/2020), propõe, também, unificar no programa ora proposto, o Bolsa Família, o Bolsa Verde e outros programas federais de redução de pobreza. Mas o principal objetivo é viabilizar a chamada Renda Básica Universal que, segundo autores progressistas, poderá criar no mundo um novo modelo de Estado Social, justamente diante da pandemia que assola o mundo, bem como pela crescente substituição de trabalhadores humanos por robôs. A proposta de uma remuneração mínima independente do emprego não é nova, mas ganha cada vez mais adeptos em vários países do mundo.

A ideia ganha popularidade crescente ligada à percepção de que os empregos se tornarão cada vez mais raros. Pela primeira vez na história, a tecnologia não aumenta os empregos, na verdade os substitui. A ideia da remuneração sem trabalho, que para alguns a princípio pode parecer estranha, não é nova. Os aluguéis, os dividendos, os juros, todos são formas já seculares e consagradas de remuneração sem trabalho.

Cada vez mais o capital substitui o trabalho. O sonho de Karl Marx da revolução pelos operários e pelos agricultores está a cada dia mais longe, porque cada vez mais na indústria e no campo se precisa mais de capital do que de trabalho humano, com aumento de produtividade e escala. O emprego formal está em decadência. Na verdade, só resta uma solução: estabelecer novos modelos de proteção social desvinculados do emprego.

Na verdade, vários países já despertaram para essa realidade, agora o Brasil com esse projeto, segue a Espanha e o Chile, que em plena quarentena, também apresentaram projetos de lei semelhantes, em que propõem programas idênticos de um “Ingresso Mínimo Garantizado” contra a pobreza.

Na trilha de vários outros países europeus, que já possuem programas semelhantes, como Portugal, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Áustria, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.

Mesmo em países menos ricos, como a Grécia, Chipre e Eslovênia, vigora algum tipo de renda social solidária.

Como se vê vários países já garantem algum tipo de “renda básica universal” que está moldando no mundo um novo modelo de Estado Social.

Esperamos que esse programa de renda básica brasileira seja a vacina certa que a pandemia e a revolução tecnológica exigem para imunizar a falta de empregos formais.

Fonte: Diário de Pernambuco em 09.06.2020

Fiec elabora plano de retomada da indústria; resultado será levado a governos

Fiec elabora plano de retomada da indústria; resultado será levado a governos

Criado há 15 dias pelo presidente da Federação, o Grupo de Trabalho tem participação de industriais e economistas cearenses

O pós-pandemia começa a ser planejado pela indústria cearense, com o objetivo de estabelecer uma estratégia de atuação para quando a contaminação pelo novo coronavírus não mais impedir a atividade econômica no Estado, segundo indica a primeira reunião de um Grupo de Trabalho (GT) comandado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante. O objetivo é elaborar um plano de desenvolvimento da indústria cearense.

“Vamos levar o resultado desse trabalho aos governos para que eles entendam que temos caminhos a serem seguidos, porque o empresário é quem realmente gera emprego e renda”, afirmou Cavalcante.

Criado há 15 dias pelo presidente, o GT tem participação de industriais e economistas cearenses, com o objetivo de discutir estratégias para o desenvolvimento industrial e formular um documento com soluções para a retomada da atividade econômica, que será apresentado em 90 dias aos governos federal, estatual e municipais.

Indústrias de todos os portes e sindicatos industriais serão ouvidos para constatar as reais necessidades.

O Grupo será liderado pelo primeiro vice-presidente da Fiec, André Montenegro, com a coordenação do assessor econômico da Federação, Lauro Chaves Neto. Farão parte ainda o presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC) Marcos Soares, e o superintendente de Relações Institucionais da Fiec, Sérgio Lopes.

Ainda participaram, como representantes da academia, os economistas Sérgio Melo, Alcântara Macedo, Firmo de Castro, Célio Fernando, Luiz Eduardo Barros e Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria da Fiec.

Com certeza, com todos unidos, faremos um excelente trabalho para que nossos industriais e governos tenham um norte nesse pós-pandemia, disse Cavalcante.

Fonte: Diário do Nordeste em 03.06.20

Construção civil no CE projeta lançar empreendimentos

Construção civil no CE projeta lançar empreendimentos

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) realizaram, ontem, um webinar para apresentar e esclarecer os protocolos de retomada das atividades da indústria da construção civil no Ceará. O retorno às atividades foi liberado pelo governador Camilo Santana nesta fase de transição do plano de retomada das atividades econômicas do Ceará , que ocorre desde o dia 1º. O setor, que estava bem entusiasmado antes da pandemia, planeja lançamentos de empreendimentos para superar a crise.

Durante a teleconferência, o presidente do Sinduscon-CE, Patriolino Dias de Sousa, ressaltou que a volta está sendo de forma gradativa. Segundo ele, o processo de retomada foi construído desde o início em uma articulação conquistada com a total participação da instituição. “Foi uma luta árdua, complexa, realmente desgastante. E, agora, com total consciência, retornamos ao trabalho. Mas a luta não para aí, agora, deveremos trabalhar com 30% dos funcionários garantindo a segurança no retorno.

Afinal, a vida está em primeiro lugar. Porém, agora, poderemos voltar com bastante cautela. Lançando empreendimentos e retornando a vender. Fazer, de novo, a construção civil ser a mola propulsora da nossa economia”, afirma.

Nesta fase de transição do plano de retomada da economia cearense, o setor da construção civil foi permitido retornar com apenas 30% da cadeia, com a atuação de apenas 100 operários em cada construção. Portanto, houve um retorno de 8,9 mil operários aos canteiros de obras no Ceará. A expectativa, é que na fase 1 do plano de retomada, prevista para próxima segunda-feira (8), a cadeia da construção civil volte com 100% da mão de obra. O avanço do setor e demais cadeias produtivas do Ceará, no entanto, ainda está condicionado à estabilidade ou diminuição dos índices índices de contaminação, internação e óbitos provocados pelo novo coronavírus.

De acordo com Patriolino Dias de Sousa, a construção civil apresenta baixo risco de contaminação. “Nossos canteiros são abertos e arejados. Não temos aglomeração, não atendemos o público em geral, e vamos seguir um protocolo seguro na parte sanitária”, destacou. Na live, o Sinduscon-CE apresentou uma pesquisa realizada com 45 empresas e apontou que 71% dos trabalhadores se deslocam de casa para o trabalho em transporte próprio; e que 100% vão fornecer quentinhas para os colaboradores, além de adotar medidas como rodízio no refeitório, garantindo o distanciamento necessário.

O presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, reforçou a necessidade de todos seguirem o protocolo sanitário, colocando a saúde dos trabalhadores sempre em primeiro lugar. “A atenção e a consciência tem que ser fundamental, tentamos e conseguimos a abertura da construção na primeira fase, mas agora tem que partir de cada um. Se por alguma eventualidade acontecer algo, a responsabilidade vai ser exclusivamente da empresa”, disse.

O webinar também teve a participação da vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-CE, Carlos Gama; da gerente jurídica da Fiec, Natali Camarão; da superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi Ceará), Veridiana Grotti Soárez; e do gerente do Observatório da Indústria da Fiec, Guilherme Muchale.

Protocolo
O Sinduscon Ceará seguirá o protocolo de reabertura responsável elaborado pela Fiec, que possui quatro pilares norteadores: eficácia na prevenção, factibilidade na implementação, facilidade de fiscalização e legalidade. Além disso, inclui medidas de fiscalização, monitoramento e conscientização.

O protocolo prevê, em suas normas gerais, a criação de um comitê Interno multiprofissional de contingência responsável pela proposição de diretrizes para implementação de plano de ação para prevenção a Covid 19; e a contratação de uma consultoria clínica de saúde para analisar a rotina do negócio e orientar sobre modificações a serem feitas para garantir a segurança dos trabalhadores.

Todos os dias cada colaborador receberá um kit sanitário com álcool em gel, água sanitária, sabão líquido para uso pessoal e máscaras em quantidade e com proteção por todo o período do turno de trabalho. As condições de saúde física e mental dos colaboradores também serão checadas periodicamente. Não será permitida a entrada e nem a saída dos funcionários vestindo os uniformes da empresa. O devido fardamento deve ser colocado apenas no ambiente de trabalho. Em caso de febre ou qualquer sintoma respiratório, os trabalhadores deverão comunicar imediatamente aos responsáveis. Além disso, todos os dias a temperatura deve ser aferida utilizando termômetro digital infravermelho.

Fonte: O Estado do Ceará em 03.06.20

Governo vai oferecer garantia em acesso à crédito para PMEs

Governo vai oferecer garantia em acesso à crédito para PMEs

O Ministério da Economia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecerão garantia emergencial para reduzir risco de pequenas e médias empresas na concessão de crédito. Medida provisória publicada, ontem, no Diário Oficial da União cria o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito, com o objetivo de facilitar, durante o período de calamidade, o acesso de pequenas e médias empresas (PMEs) a novos empréstimos.

Segundo o Ministério da Economia, o modelo de estímulo ao crédito por meio da concessão de garantias foi usado por muitos países como medida para mitigar os efeitos da covid-19 no setor produtivo. O ministério acrescenta que no Brasil, durante este período, a carteira de crédito das instituições financeiras referente às grandes empresas aumentou de forma mais acelerada em comparação às pequenas e médias, tendo em vista o ambiente de incerteza e a expectativa de maior inadimplência desse segmento.

Com a publicação da Medida Provisória nº 975, o Ministério da Economia fica autorizado de imediato a aportar R$ 5 bilhões no Programa Emergencial de Acesso ao Crédito. O programa será operado pelo BNDES, nos moldes do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI). Novos aportes do Tesouro poderão ser realizados até o final do ano de 2020, no valor total de até R$ 20 bilhões, por decisão do Ministério da Economia, conforme a performance do programa e necessidade de concessão de garantias.

O BNDES ficará responsável pela administração dos recursos e outorga das garantias aos agentes financeiros que emprestarem recursos no âmbito do Programa Emergencial do Acesso ao Crédito. A prestação de garantia será de até 80% do valor de cada operação da empresa com o agente financeiro.

De acordo com o ministério, os bancos terão que zelar por uma inadimplência controlada de sua carteira, incluindo todo o processo de recuperação de crédito. Para cada R$ 1 real destinado ao fundo, o ministério estima que possa garantir e destravar até R$ 5 reais em financiamentos às pequenas e médias.

Recursos
O Programa Emergencial de Acesso ao Crédito vai oferecer garantias para os empréstimos realizados até dezembro de 2020 às empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões (apurado em 2019). Ainda segundo o ministério, a utilização dos recursos será livre, portanto, as empresas beneficiadas poderão reforçar o seu capital de giro. O programa deverá estar regulamentado e operacional ao final do mês de junho.

Segundo cálculos da equipe técnica do Governo Federal, a constituição do programa tem relação positiva entre o custo fiscal do aporte e a efetividade da aplicação. “Esses estudos prévios estimam que, para cada R$ 100 do Tesouro Nacional aplicados no programa, há potencial de impacto de R$ 100 em salários de empregados nas firmas apoiadas, sem contar os benefícios indiretos da preservação dos negócios”, conclui o ministério.

Fonte: Agência Brasil em 03.06.20

TAP anuncia planos de voo e amplia ligações para o Brasil

TAP anuncia planos de voo e amplia ligações para o Brasil

A TAP publicou nesta segunda-feira o seu plano de voo para os próximos dois meses que implica 27 ligações semanais em junho e 247 em julho, sendo a maioria de Lisboa, de acordo com dados divulgados pela companhia aérea.

Ao longo deste mês e à medida que foram levantadas algumas das restrições impostas às companhias aéreas, a TAP foi adicionando voos, nomeadamente para Londres e Paris, entre Porto e Lisboa, dois voos por semana para S. Paulo e um voo semanal para o Rio de Janeiro, sendo que, com isso, a operação da TAP no final do mês de maio será de 18 voos por semana.

Em junho, de acordo com o mesmo plano, a companhia aérea planeia voltar a operar mais voos intercontinentais, incluindo dois por semana para Nova Iorque (Newark), um para Luanda, a partir de dia 15, e outro para Maputo. Em Portugal, as ligações entre Lisboa e a Madeira passarão a ser diárias, sendo que no final de junho a TAP contará com 27 voos semanais.

Em julho, a transportadora conta aumentar significativamente as ligações, ainda que em valores muito distantes dos três mil semanais que registava antes da pandemia.

Assim, nesse mês o plano da companhia aérea aponta para 247 voos por semana, com um reforço das redes europeia e intercontinental, um valor de perto de 19% da sua operação normal, contabiliza a TAP.

Haverá assim uma reposição de voos na Europa, que passam dos atuais dois destinos (Londres e Paris), para um total de 21, sendo que na parte intercontinental há um aumento da operação para o Brasil, com o retorno de voos para Recife e Fortaleza.

Serão ainda reforçadas as rotas para a América do Norte, onde será retomada a operação para Boston e Miami, bem como para Toronto, sendo que para África serão recuperadas as ligações para Praia, São Vicente e Dakar.

Serão também repostas ligações diretas do Porto a Paris, Luxemburgo e à Madeira, sendo que neste último caso a Região Autónoma contará, assim, com duas ligações por dia para Lisboa e dois voos por semana para o Porto, sendo ainda reiniciadas as ligações ao Porto Santo (de Lisboa), com dois voos semanais.

Para os Açores, a TAP passará a ter voos diários entre Ponta Delgada e Lisboa e haverá um crescimento para três voos semanais à partida da Terceira. Por sua vez, Faro contará com a reposição de dois voos por dia para Lisboa, indicou a TAP.

A companhia aérea já tem a informação disponível no seu ‘site’, avisando que estas rotas podem vir a ser alteradas caso as circunstâncias o exijam.

A TAP tem a sua operação praticamente parada desde o início da pandemia, à imagem do que aconteceu com as restantes companhias aéreas, prejudicadas pelo confinamento e pelo encerramento de fronteiras apara conter a covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 345 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,1 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.330 pessoas das 30.788 confirmadas como infetadas, e há 17.822 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

No Brasil, são 363 mil diagnosticados com COVID-19, quase 150 mil recuperados, e 22.666 óbitos, segundo dados deste domingo do Ministério da Saúde.

Fonte: Mundo Lusíada em 25/05/20

UE lança plano de apoio à economia de 750 bilhões de euros

UE lança plano de apoio à economia de 750 bilhões de euros

O “Próxima geração” ainda precisa de aprovação por todos os Estados-membros para entrar em vigor; seriam 11,5 bilhões já neste ano

A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), lançou nesta quarta-feira (27) um novo plano de apoio à economia do bloco, o “Próxima geração”. O programa deve disponibilizar 750 bilhões de euros ao mercado e aos Estados-membros do bloco, através de repasses e empréstimos.

Entre os valores, 11,5 bilhões de euros devem ser ofertados em 2020 e os empréstimos deverão ser pagos entre 2028 e 2058. Outros 310 bilhões de euros devem ser direcionados em forma de subsídios ou doações.

O “Próxima geração” ainda precisa ser aprovado por todos os Estados-membros para entrar em vigor. Mas o mercado espera resistência de alguns países.

O temor é de um estímulo dessa magnitude promova a elevação insustentável da dívida de seus agentes financeiros.

Por volta das 9h50, pelo horário de Brasília, o Stoxx-600 – índice que reúne empresas capitalizadas em 18 países da Europa – subia 0,75%. O otimismo também é sustentado pela reabertura econômica de alguns países.

Fonte: O Estadão em 27/05/20

Sessão de Apresentação da edição online da Feira de Cantão será realizada dia 08 de junho

Sessão de Apresentação da edição online da Feira de Cantão será realizada dia 08 de junho

A 127ª Feira de Cantão será realizada online, entre os dias 15 e 21 de Junho de 2020, em virtude das contingências impostas pela pandemia do Covid-19

A AJEPC (Associação de Jovens Empresários Portugal-China), em conjunto com a CCILC (Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa) e a organização da feira, vão promover no dia 8 de Junho às 10h15 (hora de Lisboa) 06:15 (Horário de Brasília) uma Sessão de Apresentação sobre este modelo de participação que exclui todas as despesas inerentes à ida à China, mas promove muitas oportunidades de negócios.

Inscreva-se já, através deste link a participação é gratuita, mas de registo obrigatório uma vez que o número de participantes é limitado.

O Programa provisório da sessão com oradores convidados está disponível aqui.

O Guia de participação na feira aqui

Não perca esta oportunidade única de visitar em segurança uma das maiores feiras multissetoriais do mundo e estabelecer contactos e parcerias de negócio “sem sair de casa”, sem prejudicar as dinâmicas da sua empresa e sem os habituais custos que uma deslocação exigiria.

Não perca esta oportunidade, inscreva-se já, a plataforma onde o evento terá lugar, tem um número limitado de participantes!

Serviço:
Sessão de Apresentação da edição online da Feira de Cantão
Data: 08 de junho de 2020
Online
Inscrições AQUI