História da M. Dias Branco é selecionada como estudo de caso de abertura de capital pela B3
História da M. Dias Branco é selecionada como estudo de caso de abertura de capital pela B3
Objetivo do case é municiar estudantes e inspirar empresários com potencial para captar recursos por meio da bolsa de valores
A M. Dias Branco foi escolhida como estudo de caso da B3 para o segundo e-book lançado pela bolsa de valores brasileira. Intitulado “Da família para o mundo: A abertura de capital da M. Dias Branco”, o case conta toda a história da Companhia e foca no período da abertura de capital e na evolução da empresa a partir do IPO (Initial Public Offering). Assinado pela pós-doutora em Administração de Empresas Marcelle Colares de Oliveira, o e-book já está disponível gratuitamente clicando aqui.
“Receber esse reconhecimento da B3 é de suma importância para nossa Companhia e para todos os profissionais que contribuíram direta ou indiretamente para seu desenvolvimento ao longo de sua trajetória. A abertura de capital, realizada em 2006, constitui-se em um importante marco de nossa história. Impulsionou a Companhia a continuar implementando melhorias em sua governança e apoiou decisivamente seu crescimento orgânico e inorgânico, contribuindo, assim, para a perpetuação do negócio”, afirma Francisco Ivens de Sá Dias Branco Jr., presidente da M. Dias Branco. “Desde então, a Companhia continuou expandido sua atuação para novas categorias de produtos, realizou a aquisição de marcas importantes no cenário nacional, como Vitarella e Piraquê, bem como ampliou significativamente seu parque industrial. Se somos a maior empresa de massas e biscoitos do País, muito se deve, também, à confiança do mercado de capitais”, completa o empresário.
De acordo com Rogério Santana, diretor de Relacionamento com Empresas da B3, um dos objetivos da série de e-books é trazer visibilidade para histórias reais de captação de recursos por meio da emissão de ações, para inspirar outras empresas e mostrar que o mercado de capitais é uma opção que deve ser avaliada por elas. A ideia é que o estudo de caso da M. Dias Branco possa ser utilizado como referência para essas empresas e, também, por alunos de pós-graduação, graduação ou cursos executivos em Administração de Empresas ou Contabilidade, que hoje carecem de cases de companhias brasileiras. “Histórias de sucesso como a da M. Dias Branco nos ajudam a mostrar que o mercado de capitais está disponível para empresas de diferentes portes e segmentos de atuação e que seu acesso pode de fato contribuir para a longevidade dos negócios”, diz Santana.
Compartilhar a história de sucesso da M. Dias Branco, fundada em 1936, como Padaria Imperial, e transformada em Fábrica Fortaleza em 1953, tem como objetivo levar aos empresários e alunos uma reflexão sobre os motivos para uma empresa buscar recursos para investimento por meio da bolsa de valores e o que ajuda a tornar a operação bem-sucedida. O case traz informações também para que os leitores possam verificar as melhorias em gestão corporativa após o IPO e as ações que devem ser adotadas para a longevidade de uma companhia que nasceu como uma empresa familiar.
Conforme registrou o escritor Sérgio Vilas-Boas na biografia do fundador da M. Dias Branco, Francisco Ivens de Sá Dias Branco (Ivens Dias Branco: simples, criativo, prático): “a abertura de capital, sob a ótica da família, permitiu a aplicação dos recursos captados em novos empreendimentos e, dada a confortável situação patrimonial, financeira e econômica da empresa, pode-se afirmar que a motivação não foi financeira, mas baseada na vontade de perpetuação do negócio. A empresa estaria mais preparada para perdurar independentemente da presença da família. A abertura do capital foi uma estratégia avalizada por Ivens, presidente da M. Dias Branco S/A, com vistas à longevidade da empresa”.
O case publicado pela B3 lembra que, em 24 de junho de 2016, Sr. Ivens, então presidente do Conselho de Administração, faleceu, deixando preparada a sucessão na empresa. Ele sempre declarava que a abertura de capital havia contribuído extraordinariamente para o processo de sucessão, com a profissionalização da gestão e o fortalecimento da governança corporativa.
Entre as ações de governança implementadas por Sr. Ivens, o case cita: criação do Comitê de Auditoria, em março de 2007, para assessorar o Conselho de Administração; criação do Comitê de Estratégia e Desempenho Empresarial, em abril de 2010, para assessorar a Diretoria Estatutária; criação do Comitê Executivo, em 2010; criação do Comitê de Ética, em 2013; criação do Comitê de Saúde e Segurança do Trabalho, em 2014; e criação do Comitê de Sustentabilidade, em 2015, composto por membros das diretorias não estatutárias, para assessorar a Diretoria Estatutária.
Como a M. Dias Branco S/A passou a ter novos investidores, além dos acionistas da família fundadora, a empresa também estruturou sua Diretoria de Relações com Investidores para fazer a comunicação com seus novos acionistas. A empresa é listada no Novo Mercado da B3.
A segunda edição do e-book da B3 traz ainda os cases do Magazine Luiza, Totvs e Odontoprev.
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