Setor de eventos em compasso de espera

Setor de eventos em compasso de espera

Responsável por cerca de 14,4 mil empregos diretos e indiretos no Ceará, o setor de eventos deve ser um dos mais afetados pela pandemia.

“Provavelmente seremos um dos últimos setores a retomar as atividades. Nossa expectativa é encaixar os eventos adiados para o segundo semestre, mas talvez não seja possível remanejar tudo, porque não sabemos até quando essa crise irá durar”, afirma Enid Câmara, presidente da Abeoc-CE. Levantamento da entidade estima impacto de até R$ 188 milhões só no Ceará.

Fonte: O Otimista em 04.05.20

Sócio da CBPCE, Hermes Monteiro, apresenta a partir de hoje o programa O Poder da Ação

Sócio da CBPCE, Hermes Monteiro, apresenta a partir de hoje o programa O Poder da Ação

Você que quer conquistar uma vida muito mais feliz, abundante e plena em todas as áreas, aproveite essa oportunidade e vem aprender a AGIR certo, na hora certa, e na velocidade certa para transformar os seus dias!!!
De 6 a 10 de Maio, totalmente ONLINE.

O programa O PODER DA AÇÃO verdadeiramente TRANSFORMA seus relacionamentos pessoais, familiares e profissionais.

Essa situação que estamos vivendo tem te desafiado?
Como você está passando por isso tudo?
Como você vai estar quando tudo passar?

A verdade é que uma coisa essa pandemia serviu para nos ensinar: todos nós precisamos nos preparar muito mais para os desafios da vida!

Se preparar para ser um empresário mais dinâmico , um profissional muito mais focado e excelente, ser um pai mais amoroso e paciente, um marido mais carinhoso, um filho mais dedicado, um amigo mais presente.

Não sei qual é a área da sua vida que precisa de mais atenção neste momento, mas sei que todos nós podemos ser muito melhores, e ter uma vida muito mais abundante que já foi prometida pra mim e pra você!

O treinamento irá acontecer nos dias 06 a 10 de Maio das 20h às 22h, on line via App Zoom.

Condições especiais para os associados da Câmara Brasil Portugal, entre em contato para mais informações

Fonte: CBPCE em 06.05.20

A Quimera Invest anuncia a conclusão de apartamentos para vendas em Lisboa

São imóveis prontos para serem adquiridos para morar ou alugar com as seguintes características: T2+1 ( uma suíte master mais um quarto com banheiro independente). Distinto e com materiais de alta qualidade e personalidade. Garagem própria (raridade em Lisboa)
Área: 144,20 m2
Pé direito máximo: 3,42m
Localizado numa das principais áreas centrais da cidade junto à Praça do Martim Moniz e à Avenida Almirante Reis. Este imóvel está distribuído por 2 pisos.
Com sistema de automação: controle da casa, experiência de iluminação e verificação de segurança.
Os acabamentos são luxuosos e requintados, estando equipado com materiais de alto padrão , desde pedras naturais até aos equipamentos selecionados:

– Combinado (Frigorifico e Arca congeladora)
– Garrafeira climatizada para vinhos brancos – Garrafeira climatizada para vinhos tintos
– Forno e Microondas
– Placa de indução e exaustor
– Máquina de Lavar Louça
– Máquina de Lavar e Secar Roupa
– Pré-instalação para TV e Wi-fi
– Kit Porteiro
– Ar Condicionado em todas as divisões -Sistema de Automação.

Valor € 640.000,00

O investidor pode optar com o imóvel em se credenciar junto ao Programa de Cidadania Portuguesa- Golden Visa. Estamos a postos para qualquer dúvida e negociação.

Contatos:
Telefone: +351 21 135 5631
Endereço: R. Nova de São Mamede 7 5 Esq, 1250-172 Lisboa, Portugal

Fonte: Quimera Invest em 27.04.2020

INS Portugal procura Casa a Beira Mar para Vendas

Interessado em vender ou arrendar o seu imóvel?

Promoção internacional dos imóveis
A INS Portugal é membro activo da Luxury Portfolio International® o rosto de luxo da Leading Real Estate Companies of the World® a maior rede global de agentes imobiliários do mundo. Uma organização que funciona apenas por convite, é uma das maiores e mais conceituadas associações de empresas independentes do mercado imobiliário de luxo.

Sobre a INS
A INS Portugal, com 30 anos de presença independente e contínua em Portugal, é hoje uma das mais experientes e reconhecidas empresas no mercado imobiliário em Portugal, actuando em 3 áreas de negócios: Compra e Venda, Arrendamento e Investimento.

O sucesso dos nossos clientes é, naturalmente, também o nosso sucesso!

Saiba mais clicando AQUI

Fonte: INS Portugal em 28.04.2020

Google oferece programa de mentoria gratuito para pequenas empresas

O Google lançou um novo programa de mentoria, em parceria com a Rede Mulher Empreendedora (RME), para ajudar as pequenas e médias empresas brasileiras durante a crise causada pelo novo coronavírus. No “Cresça com o Google”, empreendedores poderão tirar dúvidas e receber orientações de profissionais sobre gestão de negócios.

A mentoria é dada por 30 mentoras da RME. Durante dois meses, elas irão oferecer 120 sessões de 30 minutos diariamente para os empreendedores interessados. As conversas poderão ser sobre seis temas: vendas online; finanças e contabilidade; inteligência emocional para empreendedores; inovação e modelos de negócio; apoio jurídico; e marketing digital.

Cada pessoa só poderá participar de uma mentoria por tema a cada 30 dias. O agendamento para as sessões ficará aberto até o final de junho de 2020 no site. Para se cadastrar, é necessário ter uma conta Google. Antes da reunião, é preciso enviar dados pessoais, do negócio e as principais dúvidas sobre o tema.

De acordo com a empresa, a mentoria foi criada para auxiliar as pequenas empresas e também para oferecer uma renda extra às mentoras que estão participando do programa. “Com a pandemia do covid-19, pequenas e médias empresas precisam, mais do que nunca, ajuda para manter seus clientes, receitas e funcionários”, afirma Valdir Leme, head de marketing do Google Brasil.

No final de março, o Google anunciou que iria destinar 340 milhões de dólares em créditos no Google Ads para as pequenas e médias empresas do mundo. A companhia também liberou 20 milhões em espaço publicitário para anúncios de utilidade pública voltados para PMEs, como fundos de ajuda humanitária e programas governamentais.

Fonte: Exame em 28.04.2020

O mundo VUCA nos trouxe até aqui. Tá bom… O que temos à frente?

Esse texto foi motivado por um amigo que me perguntou o que achava do “novo” VUCA: V – Vision (Visão); U – Understanding (Compreensão); C – Clarity (Clareza); e A – Agility (Agilidade). Bem… Pensei… É um desdobramento conceitual do VUCA em nova versão PRIME. Fiz outra leitura desse acrônimo e cheguei à conclusão de que temos algo diferente a desafiar o ser humano. AGORA!

Revisando brevemente: Essa ideia de mundo VUCA teve origem na década de 1990, na época pós-Guerra Fria, e foi utilizada para explicar a complexidade e as incertezas da situação geopolítica mundial. É o acrônimo dos termos em inglês: volatility (volatilidade); uncertainty (incerteza); complexity (complexidade); ambiguity (ambiguidade).

A partir de 2008 passou a ser aplicado no ambiente dos negócios em razão da crise econômica americana e que pela falta de previsibilidade enfrentada pelas empresas, tal ideia continuou presente até os dias de hoje. Escolas de Administração e Negócios inseriram no seus currículos temáticas que são uma verdadeira artilharia de estratégias, planos, modelos de negócios, comportamentos e competências para lidar com essa realidade. As empresas, os professores e consultores seguiram religiosamente esse caminho.

Também gosto da ideia e trabalhei com ela nos últimos dez anos. Porem, sempre com um pé atrás para aplicar as centenas de sugestões de ação advindas do conceito VUCA para o contexto empresarial brasileiro. Por que? Simples. Importar técnicas sem a devida adequação ao contexto, ou mesmo adaptar livremente sem o devido estudo e aprofundamento, não é bom. E a tecnologia foi protagonista na velocidade virótica da implementação de metodologias. Disseram-me que agora estamos no “Mundo ágil”. “- Seja rápido! Lance o seu produto no mercado e depois saia corrigindo e aperfeiçoando…” “Mude ou morra!” – Altamente competitivo, não! Até neurótico! Isso também produziu alta concorrência interna nas organizações. Colegas se viam numa arena de luta para escalar estruturas organizacionais. “A Meta”. Os ambientes de trabalho se tornaram tóxicos para as pessoas. Como chegamos a isso? Viviamos (ou vivemos!) no modo automático e não percebíamos o que estávamos fazendo com o lado invisível de nossas vidas.

Mas voltando ao contexto empresarial brasileiro, este apresenta características peculiares: o “mau” ambiente de negócios e suas práticas concorrenciais; uma política tributária agressiva para suprir a fome insaciável do governo; comportamentos de complacência; baixa confiança nas relações interpessoais e nas instituições públicas; dentre outras; que tornam o ambiente brasileiro complexo, pouco previsível, de relações voláteis e ambíguas. Esclareço que procuro sempre me basear em dados e informações de entidades e organizações credíveis para fundamentar minhas reflexões.

Diante da leitura anterior, e do momento excepcional que passamos, reescrevi uma nova perspectiva para o cenário VUCA, que também trouxe ao longo de sua história – em seu conceito e em suas práticas – forte carga de ansiedade, burnout, stress, falências pessoais e empresariais, conflitos diversos e demissões em massa. Situações muito relacionadas aos comportamentos e atitudes humanas, e menos à tecnologia e seus reconhecidos benefícios.

Trata-se, agora, de uma nova perspectiva e cenário para a construção de um Novo Mundo que chamo de VECA. Onde a característica maior é a oportunidade ímpar de reconstrução para um novo modo de viver: coletivo, solidário, humanitário, educado e espiritual.

O acrônimo é assim:

As vantagens do acrônimo: Compreensíveis, transparentes, abrangentes e universais. Esses valores se referem à humanidade, liberdade, justiça, generosidade, solidariedade, paz e amor; conceitos que estão presentes em todas as tradições culturais. VECA exprime também humanidade, afetividade, espiritualidade, confiança e bondade. Palavras que têm força e poder de transformação e se enquadra dentro da dimensão ética e moral do ser humano. Podem transformar a vida das pessoas e, consequentemente, a vida das organizações públicas e privadas para um estágio superior ao que vivemos hoje.

Como tornar esses princípios parte do DNA de todos? Pessoas e organizações? Através da Educação em todas as suas dimensões. Começa na infância, percorre a adolescência para formar o adulto cidadão auto responsável, respeitoso e humanitário.

Sobre “Mundo VUCA” temos 153 mil referências no Google. Para “World VUCA” temos um milhão e trinta mil referências. Para “Mundo VECA” o Google é teimoso. Quer me corrigir para “Mundo VUCA”. Não me reconhece. Então, o problema é dele!

Está lançada a ideia e aberto o debate. Portanto, peço o seu comentário. E se você gostar também peço compartilhar. Quem sabe essa ideia cole e teremos pessoas e organizações trabalhando seriamente em uma nova perspectiva humanitária. E o Google reconheça o “Mundo VECA” em nossas pesquisas.

Fonte: Dermeval Franco em 23.04.2020

Presidente do Banco Central diz que economia começará a melhorar a partir do 4º trimestre

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a economia brasileira vai começar a melhorar a partir do 4º trimestre de 2020, e que apenas nos próximos 3 meses é que será possível avaliar a extensão do estrago da crise do coronavírus no país, segundo o site Poder360 neste sábado.

Segundo o site, a entrevista completa em parceria com o Poder em Foco, no SBT, será transmitida no domingo.

“Eu acho que o último trimestre vai mostrar melhoras. Obviamente de uma base muito baixa. Agora a dúvida é o 3º trimestre, o quanto vai ser impactado”, disse o presidente do BC, na entrevista.

Campos Neto também afirmou que o Banco Central apresentará sua estimativa para a economia em comunicado oficial em breve, e que ela dependerá dos efeitos do isolamento social por conta do novo vírus.

“Eu acho que as pessoas que hoje fazem conta de quanto vai ser o crescimento brasileiro estão estimando quanto tempo vai ficar parado e como vai ser essa parada. Eu acho que nunca esteve tão difícil fazer previsão de crescimento, porque é um fenômeno muito diferente, muito novo, a gente não viu”, disse. (Reuters)

Fonte: Jornal do Brasil em 18.04.2020

Setor de Saúde cearense investe contra pandemia e gera oportunidades de emprego em cenário de crise

A crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus tem levado muitas empresas a cortar gastos e, em muitos casos, a demitir. No entanto, alguns setores produtivos não sofreram cortes e estão até contratando mão de obra para dar conta do aumento da demanda. Em um mês, o segmento hospitalar já abriu mais de mil vagas no Estado – e juntamente com o farmacêutico e de supermercado, são os principais recrutadores.

O Sistema Hapvida, por exemplo, diz ter criado 800 postos de trabalho de março para abril. Do total, 500 foram de vagas temporárias para enfermeiros e técnicos de enfermagem, na rede própria, e o restante para suprir gestantes, pessoas com mais de 60 anos, com doenças crônicas, entre outros. Parte do corpo de trabalho do grupo está atuando de forma remota.

“Além disso, a empresa ampliou diversos serviços, como a teleconsulta, distribuição de insumos por todo o país e mantém uma programação diária nas redes sociais com informações da companhia no período”, informou em nota.

Já a Unimed Fortaleza, por sua vez, prevê que até o fim deste mês cerca de 250 vagas serão abertas para suprir a crescente procura por serviços de saúde.

Segundo a cooperativa, em março foram contratados 73 novos colaboradores, principalmente, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com 34 novos postos. Em abril, até o momento, 54 pessoas foram empregadas, com o setor de emergência liderando, com 16 postos. A Unimed acrescenta que ainda serão admitidos neste mês 253 pessoas, sendo a maior parte delas na UTI (118), emergência (57), clínica médica (42), fisioterapia (26) e centro de distribuição (7).

“Na área assistencial, de atendimento, estamos tendo que contratar a mão de obra porque a demanda está aumentando. E precisamos de um excedente porque há o risco de profissionais adoecerem e precisarem se afastar. Como não tem tanta gente disponível no mercado para contratarmos de uma vez, temos tido custos a mais com hora extra. Esse mês pagamos ou iremos pagar um grande volume. Temos tido aumento de custos e despesas mesmo sem aumento de receita”, explica o presidente da Unimed Fortaleza, Elias Leite.

Ele diz que houve aumento no quadro de profissionais na parte de hospital e clínicas, onde há pronto atendimento para pessoas com suspeita de covid-19.

“A quantidade de pessoas que ainda vão ser contratadas vai depender da curva de contaminação e da substituição de profissionais que venham a adoecer. Estamos contratando principalmente médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, mas também incrementamos o quadro do serviços gerais, que é muito importante. Ainda aumentamos o número de assistentes sociais e psicólogos. Criamos uma área para acolhimento das famílias de pacientes internados com covid-19”, acrescenta.

Leite também afirma que praticamente 100% da parte administrativa da empresa está home office. “Mas não reduzimos jornadas nem suspendemos contratos de trabalho. O que fizemos foi dar férias para parte dos funcionários, mas não representa grupo significativo. Quanto aos nossos profissionais com idade acima de 60 anos ou alguma morbidade, estamos priorizando a concessão de férias ou realocando para outros departamentos que não a linha de frente”.

O presidente da Unimed Fortaleza ainda diz que o número de atendimentos totais diminuiu. “Felizmente, a população está entendendo que só deve ir ao pronto-atendimento com sinais de alerta. No entanto, a proporção de pessoas que chegam e são internadas tem aumentado”.

Contratação

Nesse movimento de contratações, algumas profissões têm visto a demanda aumentar. O enfermeiro Egberg Santos estava há um mês desempregado quando surgiu uma vaga na Unimed Fortaleza. Ele conta que, por conta da pandemia, o mercado para a profissão cresceu.

“Muitos hospitais abriram pontos de apoio e de emergências para triagem de pacientes com suspeita de covid-19. Também foram abertas UTIs para os pacientes com maior gravidade. O mercado abriu, mas infelizmente por uma situação ruim pela qual a gente está passando”, reforça.

De acordo com Santos, apesar do aumento da demanda, muitos trabalhadores da área estão receosos por causa do novo coronavírus. “Tem muitos funcionários que têm receio de trabalhar com esse perfil de paciente, mas as vagas estão conseguindo ser preenchidas em tempo hábil”.

Ele avalia que muitas empresas estão aumentando os salários como forma de atrair os profissionais. “Elas estão pagando melhor os plantões específicos para trabalhar com o coronavírus”.

O enfermeiro trabalha atualmente no setor de UTI atendendo pacientes diagnosticados ou com suspeita de covid-19 . “Quanto a questão da segurança, a minha empresa oferece todos os equipamentos para a proteção. Não temos este problema lá”.

Equipamentos

A gerente de Recursos Humanos da LocMed Hospitalar (aluguel e venda de equipamentos hospitalares), Cleane Teles, diz que antes da pandemia a empresa já tinha planos para aumentar o efetivo. “Demos seguimento à contratação mesmo com a crescente demanda. E nós estamos conseguindo segurar os empregos atuais”.

Teles afirma que o quadro atual, de cerca de 150 colaboradores, é suficiente para atender a demanda. No entanto, a empresa preferiu continuar com o processo seletivo para oito vagas. “A gente está sendo muito demandado e preferimos não congelar o processo de seleção. Quem estiver interessado pode acessar a nossa plataforma no link jobs.Solides.Com/locmed”.

Essenciais

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Estado do Ceará (Sincofarma/CE), Antonio Félix, algumas farmácias aumentaram em até 10% o efetivo. Ele ressalta que esse volume de contratações foi direcionado para os entregadores. “Se tiver ocorrido um acréscimo, deve ter sido no delivery. Porque aumentou a entrega, mas isso estourando 10%”, diz.

Nos supermercados do Ceará também houve aumento da demanda e consequentemente crescimento no quadro de funcionários de algumas empresas. Segundo o vice-presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Nidovando Pinheiro, muitos estabelecimentos estão contratando trabalhadores no formato intermitente.

“Muitos supermercados continuam contratando temporariamente, e as vagas podem se tornar efetivas por conta dessa demanda que teve.. A gente viu várias empresas contratando, mas eu não tenho esse número fechado. No meu supermercado, nós criamos 15 vagas de carteira assinada”.

De acordo com ele, no início da pandemia houve aumento de demanda, mas que vem se estabilizando. “Antes da Páscoa, a gente já vinha percebendo uma movimentação normal. Vamos aguardar agora esse dinheiro – o auxílio emergencial de R$ 600 – que o Governo Federal está disponibilizando para as pessoas. A gente vai esperar esse dinheiro entrar no mercado para ver como ficam as coisas”.

Restaurante muda rotina

O fechamento temporário de bares e restaurantes por conta da Covid-19 fez estabelecimentos mudarem a rotina de trabalho dos profissionais. É o caso, por exemplo, do restaurante Renascença, que mudou a função de recepcionistas e garçons para atendentes e entregadores. Segundo o proprietário, Eduardo Mello, não houve nenhuma demissão na casa. Ele conta que usou todas as disponibilidades permitidas por lei para preservar os empregados.

“Para alguns funcionários, eu dei férias. Para outros, eu fiz a suspensão do contrato de trabalho, outros tiveram a redução de jornada de trabalho e uma parte final eu mantive trabalhando por conta do delivery”, diz.

A mudança de funções envolveu alguns funcionários do restaurante. “No caso da entrega, eu mudei três funcionários. Nas formas de atendimento, eu modifiquei duas funcionárias do salão que passaram a fazer as vendas por telefone. A moça que trabalha na balança passou a trabalhar recebendo os pedidos e atendendo ao drive thru. E os funcionários da cozinha ficaram na linha de montagem”, explica o empreendedor.

Mello diz ainda que o movimento do delivery não alcança o movimento que a casa tinha antes da pandemia. “O delivery é muito aquém do presencial. O faturamento do delivery não representa nem 30% do nosso atendimento presencial. Em média, chega a 20% do que era antes da pandemia”.

Ele conta também que há desafios de adaptação, uma vez que o restaurante não disponibilizava de entrega antes da crise do novo coronavírus. “Nós estamos nos adaptando à nova realidade. A equipe já tinha uma forma de trabalhar e a gente está fazendo mudanças necessárias. Os clientes de delivery são mais exigentes por toda essa questão de higiene e qualidade do produto, mas nós estamos tentando manter a qualidade”, avalia.

Fonte: Diario do Nordeste em 14.04.2020

Olivetto, Agora não é hora de vender; agora é hora de prestar serviço

Washington Olivetto é um dos maiores nomes da publicidade brasileira. Criador de campanhas de sucesso como o “Primeiro Sutiã”, de Valisere, o “Garoto Bombril” e o cachorrinho da Cofap, foi um dos principais empreendedores da propaganda nacional, ao fundar, em 1986, a W/GGK —que, mais tarde, se transformaria na icônica W/Brasil.

Desde 2017, Olivetto mora em Londres, na Inglaterra, com a mulher, Patrícia, e os filhos, Antônia e Theo. Ainda ligado no dia a dia da propaganda mundial, o criativo falou com exclusividade à reportagem do UOL.

No papo, Washington aborda a mudança radical que a publicidade deve encarar nos próximos meses, além das lições que o mundo pode tirar para a vida pós-pandemia. Confira.

A publicidade está em um “momento de transformação”. Com a pandemia, essa transformação será acelerada? Qual o cenário?

Já fazia um bom tempo que a publicidade, tanto no mundo quanto no Brasil, não caminhava bem sob os pontos de vista criativo e negocial, precisando se reinventar. Agora com a pandemia, esse problema cresce e a necessidade de reinvenção se transforma em obrigatoriedade de re-reinvenção. As agências “gordas”, com estruturas inchadas, que já estavam faz algum bom tempo precisando ir para um spa emagrecer por uma questão estética, agora vão ter que emagrecer por uma questão ética e de sobrevivência.

O mais importante na comunicação é saber encantar e seduzir

A tese defendida particularmente por consultorias, de que o mais importante no negócio da comunicação é saber mensurar os resultados, vai perder seu breve reinado. Já se voltou a perceber que, seja qual for a mídia, analógica ou digital, tradicional ou recente, o mais importante na comunicação é saber encantar e seduzir.

Dados, então, não substituirão boas ideias?

As grandes ideias vão voltar a reinar, porque só elas são capazes de encantar e seduzir, gerando, por consequência, os resultados que provocam satisfação e orgulho quando mensurados. Sem grandes ideias não acontece nada. Não tem resultado para mensurar. Essa é a verdade.

Sobre a existência das agências num futuro próximo, o cenário também é claro: só sobreviverão as agências dos grandes grupos e, mesmo assim, lutando com enormes dificuldades. Também sobreviverão as agências independentes extremamente talentosas, porque essas sempre serão as exceções que sobrevivem a qualquer regra. Quem não for de um grande grupo nem independente brilhante deixará de existir.

Um estudo da Kantar diz que as marcas que anunciam em momentos de crise crescem cinco vezes mais do que as outras. Mas a crise de hoje é, digamos, “diferente”. É hora de investir em comunicação?

Sempre é hora de investir em comunicação, mas de acordo com as necessidades e prioridades do momento. Analisando os dias de hoje, agora não é hora de vender, é hora de informar. Agora não é hora de persuadir, é hora de prestar serviço. As empresas que fizerem isso sairão mais fortes desse momento.

Consumidores preferem comprar de empresas bem-humoradas

Empatia e bom humor podem ser um caminho que as marcas podem seguir neste momento de pandemia? Quais são bons exemplos que têm surgido pelo mundo?

Assim como as pessoas preferem conviver com pessoas bem-humoradas, ao invés de pessoas mal-humoradas, os consumidores preferem comprar de empresas bem-humoradas, ao invés de empresas mal-humoradas.

Bom humor passa simpatia e autoconfiança, características típicas dos grandes vencedores. Mesmo num momento dramático como o que vivemos, o humor (quando pertinente) pode ser uma poderosa arma de vendas e construção de imagem.

Nos últimos anos, uma campanha bem humorada tratando de problemas sérios se destacou: Dumb Ways to Die (Maneiras Estúpidas de Morrer) foi uma campanha australiana sobre os acidentes sofridos por pessoas que prestavam maior atenção nos seus telefones celulares do que na vida que estavam vivendo.

Os grandes eventos de inovação e criatividade, como SxSw e Cannes Lions, foram cancelados. Pode ser o momento de uma quebra de paradigma para o mercado de premiações e eventos globais? O investimento pode tomar outros rumos?

O festival de publicidade de Cannes, que administrou mal sua ambição nos últimos anos, exagerando na sua busca obsessiva por ganhar dinheiro, já vinha em decadência. Perdeu sua importância como documentador da atividade e como premiação, por ter passado a distribuir prêmios em quantidades industriais.

Comentários entre os profissionais de primeiro nível do negócio da publicidade mundial diziam que qualquer um que visitasse Cannes na semana do Festival podia ser atingido por um prêmio.

Por outro lado, também na busca de ganhar dinheiro, o Cannes Lions tentou invadir a área de eventos e palestras nos últimos anos, características de acontecimentos como o SxSw. Inicialmente, ganhou em termos de frequência e faturamento, mas, evidentemente, perdeu em prestígio.

Enquanto isso, o SxSw, em Austin, foi ganhando o seu espaço, até por ser mais variado e custar menos do que Cannes. É provável que, daqui para frente, os dois tenham dificuldades de sobrevivência. Até porque eventos que aglomeram muitas pessoas terão uma tendência a serem repensados. Acredito que o Cannes Lions terá ainda mais dificuldades, porque já vinha na curva descendente.

Espero que, quando a pandemia acabar, tenhamos um mundo menos poluído e poluente

Quais são as boas lições que o mercado publicitário pode tirar deste momento?

A vida e o mercado publicitário podem tirar lições disso tudo. Espero que, quando a pandemia acabar, tenhamos um mundo menos poluído e poluente. E uma publicidade menos poluída e poluente.

Acredito que conseguindo se re-reinventar, a publicidade pode voltar a ter momentos de prosperidade criativa e de negócios. Menores do que os vividos no seu auge mundial, entre 1980 e 2000, mas dignos de serem saudavelmente aproveitados.

Fonte: Uol Noticias em 14.04.2020

Plataforma recebe inscrições de ideias inovadoras para economia

A plataforma Somos Um recebe, até a próxima quinta-feira (16), inscrições gratuitas de ideias e soluções inovadoras para a economia pós-pandemia. Os inscritos concorrem à premiação nos valores de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil

A situação de paralisação das atividades econômicas durante a pandemia do coronavírus tem provocado novas perspectivas sobre a economia. Enquanto a crise de saúde pública bloqueia o modo habitual de produção das empresas e organizações, parte da sociedade já se inquieta para emplacar um novo paradigma de negócios no Ceará.

Atrás de encontrar essa inovação, o Desafio Retoma Ceará está com inscrições abertas para gestores públicos, empresários e executivos de empresas privadas, agentes do setor financeiro, professores e estudantes universitários, lideranças comunitárias e demais pessoas interessadas em colocar em prática ideias para uma “nova economia”.

Até a próxima quinta-feira (16), a plataforma online Somos Um, em parceria com o Ninna Hub e a Grow+, inscreve gratuitamente propostas inovadoras nesse sentido. As três melhores ideias concorrem às premiações de R$ 5 mil (primeiro colocado), R$ 3 mil (segundo), e R$ 2 mil (terceiro). As inscrições são individuais ou por equipe, de acordo com o regulamento exposto no site.

“O legal é juntar, por exemplo, um gestor público, com alguém que entende de finanças e parte tributária, com empresário, com o comerciante do bairro, pra ele dizer qual é a dificuldade dele e eles pensarem juntos numa solução”, observa a empresária Ticiana Rolim Queiroz, uma das idealizadoras da iniciativa.

O regulamento sugere uma série de temas para direcionar as ideias: aspectos tributários; economia informal, empreendedores informais e informalidade na economia; ampliação e complementação de renda; e desburocratização da economia. E as propostas devem beneficiar, sobretudo, trabalhadores informais, microempreendedores individuais, microempresários e profissionais liberais.

O objetivo é que as ideias beneficiem diretamente os informais (Artesãos, ambulantes, costureiras, diaristas flanelinhas e outros), Micro Empreendedores Individuais – MEI (Cabeleireiros, manicures, mestre de obras e outros), as Micro Empresas – ME (Mercadinhos, salões de beleza, lanchonetes, lojas de roupas e outros) e profissionais liberais, como advogados, consultores, psicólogos, professores / instrutores e outros.

Início

Ticiana Rolim recapitula que a ideia do Desafio surgiu após cinco dias de quarentena no Ceará. Ao lado de outros empreendedores, a empresária refletiu sobre a necessidade de criar uma oportunidade para as pessoas que tivessem dificuldades de inovar neste período de crise.

“É uma chance de elas colocarem o que criam em prática. Ao invés de só colocar a culpa no governo, é sair do jogo de acusação e ser protagonista, fazer a diferença. A pergunta é ‘como colocar meus dons e talentos a serviço dessa pandemia?'”, sugere ela.

Orientada por um pensamento de desenvolvimento sustentável, a empresária conta que, ainda no mês passado, chegou a dar palestras para outros empresários sobre o que seria a “nova economia”. Ela defende como a sociedade agora precisa encontrar, diante dos efeitos da pandemia, um meio termo entre o “capitalismo selvagem” e a paralisação atual, dois polos de um mesmo pêndulo.

“São dois extremos e nenhum é sustentável. Então é preciso ter calma, refletir e pensar numa forma equilibrada de como ganhar dinheiro e mudar o mundo”, vislumbra.

Até a próxima quinta (17), a plataforma online Somos Um, em parceria com o Ninna Hub e a Grow+, inscreve gratuitamente propostas inovadoras para os períodos de crise e pós-crise econômica

Inscreva-se: http://www.somosumce.com.br/

Fonte: Diário do Nordeste em 13.04.2020