Martins Castro estreita laços com a comunidade israelita da Argentina

Martins Castro estreita laços com a comunidade israelita da Argentina

Na Argentina existe uma importante comunidade de judaica e estima-se que 30% deles tenham origem sefardita, ou seja, cerca de 50 mil cidadãos argentinos podem obter a nacionalidade portuguesa, desde que cumpram uma série de requisitos.

Com o objetivo de informar sobre este direito e estreitar os laços com a comunidade local, Renato Martins, advogado especializado em direito internacional e sócio fundador de Martins Castro, viajou a Buenos Aires entre os dias 8 e 11 de dezembro. O advogado teve encontros com a Asociación Mutual Istraelita Argentina (AMIA) e a com a Asociación Israelita Sefaradí Argentina (A.I.S.A), entre outras instituições.

Até ao momento, os descendentes de judeus sefarditas não devem apresentar ligações atuais com Portugal ou saber português para conseguir o passaporte do português, conforme a Lei Orgânica n.º 1/2013 e o Decreto-Lei 30-A / 2015.

“A nacionalidade portuguesa abre um mundo de possibilidades, pois abre as portas a um bloco de 27 países onde se pode viver, trabalhar, estudar e ter várias experiências de vida. Mas, para além destes benefícios mais concretos, é também valioso ter acesso a um património cultural, ter a possibilidade de se ligar a um legado que pertence às famílias que podem usufruir deste benefício e passá-lo de geração em geração ”, explica Renato Martins.

Brasil lança programa de alfabetização em parceria com instituições portuguesas

Brasil lança programa de alfabetização em parceria com instituições portuguesas

O Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), abriu dia 8 de dezembro 40 mil vagas para professores da área de alfabetização no curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC).

O curso terá início em 11 de janeiro de 2021 e a duração prevista é de 160 horas, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do MEC (Avamec). Vídeos, materiais de leitura e tarefas de estudo concebidos de acordo com os princípios da gamificação e dos recursos abertos compõem o acervo.

Com investimento de R$ 6,3 milhões da Capes, o curso ABC é a primeira ação da parceria com instituições portuguesas, que contará também com capacitação presencial de profissionais da educação brasileira[GSM1] , que atuam na alfabetização, em Portugal.

“O objetivo é melhorar a qualidade da alfabetização das nossas crianças, um compromisso do governo brasileiro. Para isso, é preciso preparar e valorizar os nossos professores”, explicou Benedito Aguiar, presidente da Capes. O foco está no ensino dos alunos da pré-escola até o 2º ano do ensino fundamental.

O curso ABC se propõe a ofertar uma qualificação de nível internacional aos profissionais da alfabetização, aliando a teoria e a prática. A iniciativa é parte do Tempo de Aprender, programa de alfabetização escolar, e foi viabilizada por meio de uma cooperação internacional entre a Capes, a Secretaria de Alfabetização (Sealf) do MEC, a Universidade do Porto (UP), o Instituto Politécnico do Porto (IPP) e a Universidade Aberta de Portugal (UAb).

O curso é composto por um Manual Teórico, de 24 capítulos, elaborado pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, e um Programa de Intervenção Prático, desenvolvido pelo Centro de Investigação e Intervenção na Leitura do Instituto Politécnico do Porto. A Universidade Aberta de Portugal ficou responsável por gravar as videoaulas e produzir as legendas para o português do Brasil.

A parceria prevê, além da formação a distância, levar professores alfabetizadores a Portugal em 2021 e 2022. Neste ano, o curso foi convertido para a modalidade on-line por conta do isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Os cinco objetivos de Portugal na presidência da União Europeia

Os cinco objetivos de Portugal na presidência da União Europeia

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, estabeleceu como meta para a presidência portuguesa da União Europeia (UE) cinco objetivos, dois ligados à questão financeira e os outros à vacinação, aos direitos sociais e relações internacionais.

Chegar a final de junho com o Quadro Financeiro Plurianual (QFP – o orçamento para 2021-2027 da UE), todos os regulamentos aprovados e os programas de recuperação nacional de cada país lançados são, na perspectiva do ministro, os dois primeiros e fundamentais objetivos.

O orçamento da União, sobre o qual impendia o problema da condicionalidade dos fundos devido à recusa da Hungria e da Polônia em a aceitar, ficou resolvido no último Conselho Europeu, devendo ficar fechado até final do ano com o Parlamento Europeu.

À presidência portuguesa caberá fazer aprovar as regras e gerir o processo de ratificação pelos parlamentos nacionais.

No que diz respeito ao chamado Fundo de Recuperação e Resiliência (“Next Generation EU”), no valor de 750 mil milhões de euros, terá de supervisionar que todos os membros da União entreguem os seus planos de recuperação o mais rapidamente possível, para que sejam negociados com a Comissão Europeia. Portugal entregou o seu a 15 de outubro, o primeiro dia em que era possível fazê-lo.

Depois dessa negociação com a Comissão, cada plano nacional terá de ser aprovado pelo Conselho, sendo que cada Estado pode, se quiser, fazer “uma espécie de apelo” ao Conselho Europeu.

“Nós temos seis meses para isto”, destaca o ministro.

Entre os vários programas do QFP previstos para ser lançados durante os seis meses da presidência, refira-se o programa Erasmus (já marcado para Viana do Castelo), o novo Corpo Europeu de Voluntariado, o Horizonte Europa e o Europa Criativa.

O terceiro objetivo da presidência portuguesa é o desafio da vacinação gratuita universal dos europeus contra a covid-19 e da contribuição da Europa para a vacinação universal em todo o mundo, sobre a qual o ministro se diz com um “otimismo moderado, real”.

Manifestando a “certeza” de que o processo de vacinação se vai iniciar em janeiro, Santos Silva espera chegar ao fim da presidência “e dizer, não que o processo de vacinação esteja completo em todos os Estados, mas que esteja bem avançado”.

Este “será outro evento transformador, haverá um antes e um depois, é um elemento essencial para a recuperação econômica e social, nós não [a] asseguramos pondo em perigo as condições de saúde, é o contrário, na medida em que se nós formos eficazes e fortes na resposta à pandemia, nessa medida seremos mais rápidos e mais sólidos na recuperação econômica e social”, diz.

O impulso, que o ministro gostaria que fosse “definitivo”, da realização do chamado Pilar Europeu dos Direitos Sociais, e que terá o seu ponto alto na Cimeira Social, em maio, no Porto é, para Santos Silva, o quarto grande objetivo da presidência.

Neste domínio, que compreende o aprofundamento do modelo social europeu, Portugal propõe-se fazer avançar e/ou instituir temas como a nova “garantia para a infância”, a diretiva regulamentar sobre o quadro europeu do salário mínimo, o reforço da garantia jovem, uma nova abordagem política das questões do envelhecimento e, finalmente, a união europeia para a saúde.

O derradeiro desafio português diz respeito à “Europa global”, isto é, às relações internacionais.

Neste capítulo, Augusto Santos Silva não esconde que gostaria de chegar ao fim de junho de 2021 a poder dizer que Portugal contribuiu “para que a abertura da Europa ao mundo […] se faça de forma equilibrada, olhando para os vários polos que constituem hoje a multipolaridade do mundo”, desde os Estados Unidos, China, África, América Latina e Índia, não esquecendo o Reino Unido.

Orçamento aprovado

Nesta quinta-feira, o Conselho da UE aprovou o Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2017, de um montante de 1,09 biliões de euros, finalizando o processo legislativo que permite que entre em vigor a 01 de janeiro.

Após a aprovação pelo Parlamento Europeu (PE) do orçamento durante a sessão plenária de quarta-feira, os fundos europeus podem assim começar a ser mobilizados a partir do dia 01 de janeiro de 2021.

O orçamento plurianual da UE prevê a mobilização de 1,09 biliões de euros nos próximos sete anos, tendo sido reforçado, após as negociações entre a presidência do Conselho da UE e o Parlamento Europeu, em 15 mil milhões de euros relativamente à proposta inicialmente feita pelos líderes dos 27 em julho.

Essas verbas adicionais serão, em grande parte, mobilizadas através de multas impostas a empresas por violações em matéria de concorrência e serão sobretudo destinadas ao reforço de “programas emblemáticos da UE”, como o programa de intercâmbio Erasmus+ ou o programa de pesquisa Horizonte Europa.

Em comunicado, o Conselho da UE frisa que o orçamento da UE “será direcionado para novas e reforçadas prioridades em todos os domínios de intervenção da UE, incluindo a transição digital e verde”.

“A política de coesão e a política agrícola comum continuarão a receber um financiamento significativo e irão ser modernizadas para garantir que contribuem da melhor forma para a recuperação econômica e para os objetivos ecológicos e digitais da UE”, frisa o comunicado.

O orçamento prevê também um ‘roteiro’ para a introdução de novos recursos próprios tais como impostos sobre o digital e sobre as transações financeiras, o mais tardar até 2026.

Na quarta-feira, após a aprovação do orçamento pelo PE, o presidente do hemiciclo, David Sassoli, referiu que se tratava de um “orçamento histórico para um momento histórico”.

Falta agora que o Fundo de Recuperação da UE – de um montante de 750 mil milhões de euros – seja implementado, o que só acontecerá quando os parlamentos nacionais dos Estados-membros ratificarem a legislação que permite à Comissão Europeia ir aos mercados emitir dívida para financiar o fundo.

Assim que isso acontecer, a UE ficará assim com um pacote total de 1,8 biliões de euros para os próximos sete anos, dando vida ao que o primeiro-ministro português, António Costa, qualificou de ‘bazuca europeia’.

Fonte: Mundo Lusíada

7 Coworking é a nova sócia da CBPCE

7 Coworking é a nova sócia da CBPCE

O espaço foi inspirado nos novos modos de trabalho, que foram acelerados e adotados em maior escala ao longo da quarentena. “Temos salas individuais, de reuniões e espaços coletivos confortáveis, que respeitam as normas de segurança, conforme os órgãos de saúde responsáveis”, afirma o Diretor-presidente, João de Sá. O preço varia conforme os serviços prestados: coworking meio período ou dia inteiro; utilização do local como endereço comercial (para receber correspondências) ou como endereço virtual (com serviço telefônico ou sala de reunião por cinco dias); e atendimento telefônico.

“Muitas empresas precisaram se reinventar quanto à modalidade de trabalho durante a pandemia, afinal, os serviços deixaram de ser presenciais por algum tempo. Com isso, o home office foi adotado por grande parte das empresas. Porém, os coworkings e os escritórios compartilhados, mostraram-se uma das alternativas mais viáveis para o momento atual. Os profissionais autônomos têm a oportunidade de realizar networking com pessoas das mais diversas áreas. Desse contato, podem surgir ideias inovadoras, negócios que geram negócios, uma verdadeira cultura colaborativa. Aqui pode nascer um novo case de sucesso”, pontua a Ceo do , Priscila Priscila de Sá.

O Seven Coworking contém o maior número de estações de trabalho, e é o único coworking de Fortaleza com heliponto, possui localização privilegiada, com a melhor vista da cidade: fica no prédio WSTC, na avenida Washington Soares, nº 3663, torre 2, 15º andar. Com uma arquitetura moderna, o WSTC se situa próximo a shopping centers, bancos e outros empreendimentos que movimentam a região. Conta com vagas para estacionamento, bicicletário, acessibilidade para pessoas com deficiências e segurança interna.

Contatos:
85 9 9719-0555
contato@7coworking.com.br | misael.barbosa@7coworking.com.br
Av. Washington Soares, 3663 – 15º andar – Fortaleza/CE
www.7coworking.com.br

Na ONU, Portugal insiste no alargamento do Conselho de Segurança ao Brasil, Índia e África

Na ONU, Portugal insiste no alargamento do Conselho de Segurança ao Brasil, Índia e África

Nesta sexta-feira, o primeiro-ministro defendeu, perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, que o papel da ONU “é mais do que nunca indispensável” e insistiu no alargamento do Conselho de Segurança ao Brasil, Índia e continente da África.

Estas posições estiveram na intervenção de António Costa em representação de Portugal na Assembleia Geral das Nações Unidas, cujo debate geral se iniciou na terça-feira e que, por causa da pandemia da covid-19, acontece por videoconferência com discursos pré-gravados por parte dos chefes de Estado e de Governo dos diferentes países.

“A ONU é mais do que nunca indispensável para dar resposta aos desafios que não conhecem fronteiras nem se compadecem com abordagens egoístas”, declarou o líder do executivo português logo no início do seu discurso.

Na mensagem que enviou à Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro considerou que o sistema multilateral se encontra “sob pressão”.

“Num quadro de regresso da competição pelo poder, à escala global, verificam-se crescentes limitações na cooperação em resposta a ameaças e desafios comuns. Depois, surgem novas áreas que requerem soluções multilaterais na definição de regimes normativos e de cooperação”, apontou, dando como exemplos a inteligência artificial e robotização, a criação de redes inteligentes e gestão de infraestruturas, os dados 5G e a restruturação de inteiros setores da economia.

Neste ponto, o primeiro-ministro português deixou uma crítica à manutenção da composição do Conselho de Segurança das Nações Unidas, considerando mesmo que é uma das organizações internacionais que revela “dificuldades em responder a desafios e ameaças”.

“O caso do Conselho de Segurança é paradigmático. Revela capacidade limitada de reação a crises e conflitos e a sua composição não espelha as realidades geopolíticas do século XXI. É por isso que Portugal defende o alargamento de membros permanentes e não-permanentes, designadamente ao continente africano e, pelo menos, ao Brasil e à Índia”, disse.

Na atual conjuntura mundial, António Costa defendeu que a ONU continua “imprescindível para a preservação da paz e segurança mundiais”, para “o desenvolvimento sustentável e a defesa e promoção dos Direitos Humanos”.

“E esta assembleia a que me dirijo continua a ser o parlamento da Humanidade. Não há outro. Portugal continuará, portanto, a apoiar convictamente o sistema das Nações Unidas, tanto ao nível político como financeiro”, frisou.

O líder do executivo especificou depois que Portugal manterá “uma agenda ambiciosa” de compromissos para fortalecer a capacidade da ONU “na resposta às principais áreas da agenda internacional, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, as alterações climáticas, as migrações, o acolhimento dos refugiados, os assuntos do mar e a sustentabilidade dos oceanos”.

“A liderança e as reformas introduzidas pelo secretário-geral têm sido essenciais para tornar a ação da organização mais eficaz e flexível. Conta, por isso, com todo o nosso apoio”, disse, numa direta mensagem de elogio a António Guterres.

Ainda em relação à agenda diplomática portuguesa, António Costa defendeu a importância das parcerias internacionais, “em particular a cooperação tripartida entre as Nações Unidas, a União Africana e a União Europeia”.

“Portugal empenhar-se-á, durante a sua presidência da União Europeia em 2021, no aprofundamento da parceria entre a Europa e África. O papel da União Europeia como ator global, aberto ao mundo, defensor do multilateralismo e de trocas econômicas benéficas para todos, será uma prioridade da nossa presidência da União Europeia”, prometeu.

Plano Global

Costa transmitiu seu apoio ao “plano global” do secretário-geral das Nações Unidas contra a covid-19 e frisou que Portugal valoriza o papel de coordenação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O primeiro-ministro português defendeu a tese de que o atual “quadro de emergência global” reforça a necessidade de cooperação entre os Estados e as organizações internacionais na resposta ao desafio sanitário e às suas consequências socioeconômicas.

“A ONU é um elemento central desses esforços, incluindo através do Plano Global de Resposta Humanitária à Covid-19, promovido pelo secretário-geral, António Guterres. Apoiamos a sua implementação e valorizamos o papel de coordenação da OMS”, acentuou.

António Costa afirmou depois que uma das “prioridades essenciais” da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, a partir de 01 de janeiro de 2021, será a da recuperação do crescimento e do emprego “e incrementar a resiliência das economias, das sociedades e do Estado”.

“É necessário, também, reforçar a cooperação para o desenvolvimento e a capacidade do sistema das Nações Unidas de agir nesse domínio. Portugal reforçou as suas contribuições para as várias agências das Nações Unidas, com destaque para a OMS, a Organização Internacional das Migrações, o Alto-Comissariado para os Refugiados, o Programa Alimentar Mundial ou a UNICEF”, disse.

Neste ponto, o primeiro-ministro dramatizou mesmo a missão do combate às desigualdades econômicas e sociais no mundo.

“A segurança internacional não é compatível com uma distribuição de recursos tão desigual à escala global, sobretudo em conjugação com os desequilíbrios demográficos e os fenômenos de degradação ambiental que frequentemente lhe estão associados. Precisamos de um novo compromisso global baseado na dignidade humana, equilibrando o acesso concreto às oportunidades e à esperança”, sustentou António Costa neste seu segundo discurso de fundo perante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

No domínio da agenda ambiental, António Costa advertiu que a crise provocada pela pandemia de covid-19 “não serve de desculpa para se interromperem as políticas contra a atual emergência climática, que constitui uma ameaça existencial para todos”.

“Pelo contrário, tem de ser aprofundada a coordenação entre a Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris sobre o Clima, contribuindo para criar sociedades menos vulneráveis aos impactos de eventos climáticos extremos. Mas também é essencial aprofundar a relação entre oceanos e alterações climáticas, com especial atenção aos pequenos Estados insulares. Por isso mesmo, Portugal reafirma o seu compromisso em coorganizar, com o Quênia, a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em 2021, e conta com a participação de todos os Estados-Membros da ONU, ao mais alto nível”, afirmou.

Na sua intervenção, António Costa saiu ainda em defesa das “sociedades livres, plurais e tolerantes, que rejeitam o racismo, a xenofobia, a homofobia e o populismo e que trabalham pela inclusão, pela igualdade de gênero e pela liberdade de expressão”.

“A pandemia colocou novas exigências à promoção e proteção dos direitos humanos. Portugal respondeu imediatamente a essas exigências, estendendo, designadamente, o acesso ao Serviço Nacional de Saúde a todos os migrantes e refugiados, independentemente do seu estatuto e situação legal, nas mesmas condições previstas para os cidadãos nacionais. Portugal tem desempenhado um papel ativo no acolhimento de migrantes e refugiados, numa expressão inequívoca de solidariedade”, referiu.

Neste contexto, o primeiro-ministro reafirmou o “total apoio” de Portugal ao Pacto Global para as Migrações Ordenadas, Seguras e Regulares.

“No quadro da Organização Internacional das Migrações, somos um dos países piloto na sua implementação. Portugal é um país pioneiro na abolição da pena de morte, opondo-se à sua aplicação em quaisquer circunstâncias. Nesse sentido, apelo à aprovação da resolução bienal sobre a moratória da pena de morte, que será apresentada durante esta sessão da Assembleia-Geral”, acrescentou.

Fonte: Jornal Mundo Lusiada em 25.09.2020

Etermar Engenharia, sócia da CBPCE, passa para a fase final da expansão de Porto na Grécia

Etermar Engenharia, sócia da CBPCE, passa para a fase final da expansão de Porto na Grécia

O consórcio entre Etermar, o grego AVAX GROUP e o BESIX belga, passou para a fase final para a expansão do Porto de Tessalônica na Grécia.

De acordo com o comunicado de imprensa da Autoridade Portuária de Thessaloniki S.A. – ThPA S.A, os seis grupos de construtoras finalistas, apresentarão ofertas financeiras e técnicas vinculantes nesta etapa final.

Este projeto permitirá que o Porto de Tessalônica se beneficie mais de sua vantagem comparativa, como o principal porta de entrada para os Balcãs e sudeste da Europa e se torne um centro de transporte combinado para a região mais ampla.

Fonte: Linkedin Etermar 14/09/2020

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Sócio da CBPCE, Hotel Sonata de Iracema recebe o prêmio Travelers Choice, concedido pelo site TripAdvisor

Sócio da CBPCE, Hotel Sonata de Iracema recebe o prêmio Travelers Choice, concedido pelo site TripAdvisor

O mês de agosto está sendo um mês de muitas conquistas e alegrias para o nosso associado Hotel Sonata de Iracema: Além da reabertura, e das reformas em todos os espaços e eventos seguros e novas parcerias, o hotel recebeu o prêmio Travelers Choice, concedido pelo site TripAdvisor.

O prêmio é entregue para os melhores estabelecimentos selecionados através das avaliações dos viajantes usuários da plataforma.

“Ficamos muito felizes com a notícia e agradecemos a todos que avaliaram positivamente o Sonata! A satisfação de vocês é a nossa maior conquista. Além, é claro, do tripadvisor e sua plataforma incrível. Nosso muito obrigada, de toda a tripulação Sonata!” declarou Ivana Bezerra, Diretora Geral do Hotel Sonata.

Serviço:
Hotel Sonata de Iracema
Av. Beira Mar, 848 – Praia de Iracema, Fortaleza – CE, 60165-120
Telefone: (85) 4006-1600
Site: www.hotelsonata.com.br

Fonte: CBPCE em 26/08/2020

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Atento aos detalhes, Ceará busca aprimorar relações comerciais com Portugal

Atento aos detalhes, Ceará busca aprimorar relações comerciais com Portugal

Estado quer ampliar ainda mais as interações com o mercado português, que, apesar de ainda representar baixo volume de mercadorias, possui alto valor estratégico para o comércio exterior cearense

Portugal está ainda longe de ser um dos principais parceiros comerciais do Ceará. Tal afirmação é uma realidade, se observados apenas os números “frios” que põem o país da Península Ibérica apenas como 21º colocado no ranking de exportações efetivadas pelo Estado – ou míseros 0,59% do total. No entanto, se as relações entre as partes forem observadas mais de perto, sob outro prisma, há ainda um largo potencial estratégico a ser explorado. E não se está falando apenas de semelhanças culturais ou relativas à língua.

Foram apenas US$ 13,2 milhões transferidos do outro lado do Oceano Atlântico para cá em troca de mercadorias durante o ano de 2019, segundo dados colhidos pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado (Fiec). Se comparado ao quase US$ 1 bilhão exportado para os Estados Unidos, atual líder disparado nessa movimentação (44,9%), de fato, é muito pouco. No detalhe, entretanto, observa-se que a variação em relação ao ano anterior chegou a 102,9% positivos, um crescimento que já vem se sacramentando na série a partir de 2016, ano em que US$ 7.566.834 entraram nos cofres do Estado oriundos de Portugal. Com relação às importações, US$ 6,9 milhões foram negociados em mercadorias oriundas do “Além-Mar” em 2019, num incremento de 47,6% em relação a 2018.

A liderança absoluta entre os produtos comercializados para o país europeu continua sendo a dos combustíveis e óleos minerais e seus subprodutos, que tiveram um incremento de quase 300% nas vendas em 2019 em comparação a 2018. Antes, em 2017, o segmento já atingira a expressiva marca de mais de US$ 14 milhões, ajudando a compor o melhor desempenho das exportações cearenses para Portugal (US$ 21.076.352, no total, à época). Outro setor que se destacou neste intercâmbio, no ano passado, foi o de calçados, seguido pelo de frutas.

Para a gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiec, Karina Frota, os números ora modestos – em 2018, o Ceará era apenas o 15º estado brasileiro com maior volume de mercadorias negociadas com Portugal, segundo levantamento do CIN – não devem indicar que o mercado lusitano pode ser, de alguma maneira, desprezado. Pelo contrário:

“O Ceará tem sólidas relações comerciais com Portugal, porém, em termos de valor exportado, o resultado é pouco expressivo. É relevante lembrar que no que se refere aos Investimentos Estrangeiros Diretos, Portugal é um importante parceiro. Iniciar a internacionalização da empresa/negócio por Portugal é uma alternativa inteligente, pois o país lusitano é um dos 27 membros da União Europeia”, comenta ela.

A secretária executiva da Câmara Brasil Portugal no Ceará, Clivânia Teixeira, segue um raciocínio semelhante, indicando uma visão que pode vir a ser vencedora nos anos vindouros. “Sem falar na origem comum, localização geográfica e língua, Portugal e Ceará são entradas atlânticas estratégicas, se considerarmos Portugal como porta de entrada para a União Europeia e Ceará como uma das entradas para o Brasil”, argumenta.

Clivânia Teixeira lembra a importância dos trabalhos realizados pelas câmaras de comércio como “legítimas agentes da diplomacia econômica nos locais em que estão instaladas”, especialmente para manter as relações comerciais entre os países aquecida. “Em 2001, quando surgiu a Câmara Brasil Portugal no Ceará, tínhamos, se muito, umas cinco câmaras portuguesas em funcionamento no Brasil. Hoje, já temos 17 instituições, que fazem parte de uma federação, e 60 Câmaras Portuguesas no mundo distribuídas em mais de 40 mercados”, contabiliza.

Pelo fim dos “clichês”

As semelhanças entre Brasil e Portugal, a começar pela língua e hábitos culturais herdados pela antiga colônia de sua matriz, como não poderia deixar de ser, acabam sendo uma espécie de “clichê” quando se pensa em relações internacionais entre os dois países. Tal visão limitada, de acordo com o diretor de Finanças da Câmara de Comércio Brasil Portugal no Ceará, Raul dos Santos Neto, não deve mais nortear o vai e vem de mercadorias e a prestação de serviços entre as duas nações. “O fato de haver essa semelhança na língua pode acabar sendo uma armadilha, pois muitas vezes a pessoa pensa que montar um negócio em outro país acabe sendo a mesma coisa lá em Portugal, e vice-versa. E não é bem assim que funciona”, assevera, apontando o principal papel dos consulados e câmaras de comércio, consistindo em estreitar mais essas culturas, para que sejam tão alinhadas quanto são as línguas.

“Acredito que a grande dificuldade para os portugueses, ao chegar ao Brasil, seria a de encontrar um canal correto para investir em um país tão complexo em seu ambiente de negócios e de dimensões continentais. Ao longo dos anos, muitos foram enganados, não só no Ceará, mas no Brasil inteiro, se associando a pessoas que não tinham um bom histórico de negócios. Seria interessante que, ao procurar fazer acordos por aqui, o fizessem através dos consulados, câmaras de comércio e indústria, para que os investimentos fossem mais bem sucedidos”, indica Santos, que também é vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef).

Setores com potencial

Segundo Clivânia Teixeira, o Ceará tem focado em algumas áreas que podem alavancar parcerias estratégicas com e a partir de Portugal (para a União Europeia). “Destacamos os setores/atividades de agronegócios, energias renováveis, economia do mar, logística, infraestrutura, agricultura biológica, produtos gourmet, tecnologia (robótica e afins), comunicação e saúde, além de serviços que envolvam a geriatria (saúde, lazer e acompanhamento, etc.) e franchising em várias atividades, entre outros”.

Já Raul dos Santos destaca hotelaria, energias renováveis (ambas de grande porte), serviços de dessalinização e a gastronomia (esta no varejo) como os melhores canais para se estabelecer parcerias comerciais entre os dois países nos próximos anos.

Turismo

O diretor de Finanças da Câmara Brasil Portugal no Ceará também ressalta a força do turismo como elo consistente entre as duas nações. “Temos uma costa com empreendimentos cada vez melhores, com mais infraestrutura. Também destaco a malha aérea, que, hoje, é bem verdade, está prejudicada pela pandemia (do novo coronavírus), mas o retorno das atividades do nosso hub, continuará permitindo que os voos cheguem ao Ceará com mais facilidade, com turistas do mundo todo”, lembra.

“Em se tratando do Ceará, desde que a TAP se instalou e mais recentemente com a instalação do hub aéreo, intensificou-se o fluxo de viajantes. O turismo é uma atividade abrangente que move todas as cadeias produtivas, contribuindo naturalmente para o incremento e verticalização das relações estratégicas e comerciais como um todo, não apenas locais, mas internacionais”.

Semelhanças

“Tanto Brasil como Portugal têm o foco crescente de estimular os pequenos negócios a partir dos programas de incentivos e investimentos para este setor, relação operacionalizada em Portugal pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação daquele país) e no Brasil pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Portugal vem se destacando nos últimos anos como um dos países mais seguros para se viver, desenvolvendo não apenas políticas promocionais de fomento ao turismo, como incentivos à atração de novos negócios a partir de fundos de investimentos”, compara Clivânia Teixeira.

Mudanças e aprimoramentos

Na opinião de Santos Neto, as diferenças culturais – e até comportamentais – entre os consumidores dos dois países devem estar sempre no campo de visão dos empresários que queiram reforçar os acordos comerciais com a nação co-irmã. “O português tem um consumo bem mais consciente. Ou seja, tem a cultura de ir ao supermercado e comprar só o que precisa, ao contrário do brasileiro, que em regra gosta de encher o carrinho de compras. Enquanto o português só adquire uma roupa nova quando a antiga já não lhe serve mais, o brasileiro compra muito mais guiado pela moda. Um cumpre suas próprias tarefas dentro de casa, dispensando a contratação de empregados, o outro tem esse hábito de possuir alguém para lhe servir. E isso reflete bastante no mundo dos negócios”, exemplifica o dirigente.

Clivânia Teixeira, por sua vez, indica uma atenção especial às importações como outra orientação estratégica na relação Ceará-Portugal. “É (preciso) ampliar e organizar a cooperação entre os players que atuam nas relações internacionais do Estado. Além disso, devemos lembrar que comércio exterior é via de mão dupla, ou seja, há que se acolher a importação para gerar relacionamento e reciprocidade”, recomenda, ressaltando a necessidade de uma manutenção de políticas constantes de atração de investimento, “cuidando de fatores preponderantes como infraestrutura e segurança jurídica, bem como todo o fluxo de atividades relacionado à movimentação de mercadoria”, complementa a secretária executiva da Câmara Brasil Portugal no Ceará.

Fonte: Trends CE em 29/07/20

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Sebrae Ceará realiza live sobre oportunidade de venda dos pequenos negócios para o governo

Sebrae Ceará realiza live sobre oportunidade de venda dos pequenos negócios para o governo

Evento vai reunir especialistas da área jurídica no dia 29 de julho

O Sebrae Ceará realiza no dia 29 de julho uma live para falar sobre a oportunidade de venda dos pequenos negócios para o governo. A transmissão ao vivo ocorre às 16h, no portal da entidade.

Participam do encontro Edilberto Pontes, vice-presidente do Tribunal de Contas do Ceará; Giovani Pacelli, superintendente regional da Controladoria Geral da União no Ceará; e Andrei Aguiar, advogado, mestrando em Direito e consultor jurídico do Sebrae.

Fonte: Focus em 21.07.20

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Sebrae orienta donos de pequenos negócios que buscam crédito no mercado

Sebrae orienta donos de pequenos negócios que buscam crédito no mercado

Não é de hoje que a participação dos pequenos negócios no mercado de crédito não condiz com a sua grande importância na economia nacional, que atualmente correspondem a 29,5% do PIB e mais da metade dos postos de trabalhos formais no país. Em análise feita pelo Sebrae com dados disponibilizados pelo Banco Central desde 2012 até o 1º trimestre deste ano, observa-se que enquanto a concessão média de crédito para os pequenos negócios foi de cerca de 14,7%, para as médias e grandes empresas esse percentual é acima de 85%. Com o avanço da pandemia, os problemas estruturais que dificultam o acesso ao crédito por parte das micro e pequenas empresas ganharam mais visibilidade.

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a natureza da falta de acesso ao crédito por parte dos pequenos negócios decorre de problemas informacionais no mercado de crédito relacionados às características do segmento. “Os pequenos negócios têm muita dificuldade de prestar informações corretas e de qualidade para o sistema financeiro. Poucos tem sistema contábil e gestão financeira organizada. Dependendo dos critérios exigidos pelo banco, quanto mais informações corretas e de qualidade os empreendedores possam fornecer às instituições financeiras, maior a probabilidade de conseguirem empréstimos”.

A 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV, entre os dias 25 de junho e 30 de junho, com a participação de 6.470 empresários, mostrou que o aumento na proporção de empresas que buscam empréstimo (de 39% para 46%) não tem acompanhado o ritmo de liberação de crédito, que continua lento, com aumento de 16% para 18%. O levantamento também que revelou que entre os principais motivos para a recusa dos bancos, está a negativação (19%); sendo o CPF com restrição a principal razão pela não obtenção de crédito entre os MEI e a negativação no CADIN/Serasa, no caso das microempresas e empresas de pequeno porte.

Para ajudar os donos de pequenos negócios que pensam em buscar crédito ou que não sabem o que considerar como importante na hora de procurar uma instituição financeira, o Sebrae preparou orientações importantes:

1. Atenção ao controle financeiro com informações detalhadas do seu negócio
O dono do pequeno negócio precisa estar livre de restrições para ter êxito na solicitação de crédito, pois essa é a principal condição para ter acesso ao crédito. A maioria dos bancos faz esse tipo de exigência. A depender da política de crédito de cada instituição, esses fatores são mais ou menos relevantes e intensificados. Por isso, é tão importante ter melhor controle e cuidados com sua gestão financeira. Ter conhecimento sobre o próprio negócio e sobre os números é fundamental, com um registro contábil detalhado. São todas informações úteis para a tomada de crédito e, muitas, vezes exigidas pelas instituições financeiras.

2. Pesquise em outras instituições financeiras, além dos grandes bancos. Se você já procurou algum banco para solicitar empréstimo, mas não deu certo, não se deixe levar pela negativa. A 5ª edição da pesquisa sobre impacto da pandemia nos pequenos negócios mostrou que outras instituições financeiras, como cooperativas de crédito e bancos regionais estão com maior nível de aprovação de empréstimos para as micro e pequenas empresas. Para te ajudar nesta tarefa, o Sebrae criou uma coletânea com mais de 170 linhas de crédito para pequenos negócios que foram lançadas durante a pandemia. Você pode acessar aqui. O documento apresenta as linhas de crédito disponíveis em bancos públicos federais, bancos privados com atuação nacional, bancos regionais e agências de fomento, cooperativas financeiras e fintechs.

3. Avalie se não há alternativas que podem suprir a sua necessidade de crédito
Antes de buscar o crédito, procure analisar a real necessidade da sua empresa e garantir meios para um futuro pagamento. Avalie se há medidas alternativas que podem ser tomadas e que não envolvem o crédito propriamente dito, como negociação com os fornecedores para conseguir mais prazo para pagamento, descontos e renegociações de custos fixos. No momento em que muitos negócios estão com dificuldades, uma possibilidade é negociar.

4. Procure o Sebrae para receber orientações sobre crédito assistido.
Se você concluir que realmente precisa do crédito neste momento, mas ainda não se sente seguro para procurar uma instituição financeira, saiba que o Sebrae oferece a possibilidade de crédito assistido, em que você recebe orientações, inclusive para utilizar esses recursos da melhor forma. Na Caixa Econômica, por exemplo, pesquisa apontou que os empresários encaminhados pelo Sebrae tiveram três vezes mais chance de obter um empréstimo no banco. Conheça mais sobre o crédito assistido do Sebrae acessando este link. 

No Portal Sebrae, os empresários também podem encontrar diversos materiais informativos sobre controle das finanças para enfrentar a pandemia. Clique aqui para conhecer um conteúdo específico sobre quais os principais pontos que os bancos analisam para aprovar o crédito.

Fonte: Sebrae-ce em 15/07/20

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