O turista vai voltar

O turista vai voltar

Acho que todo mundo já ouviu alguém falar, pelo menos uma vez, que dessa vida só levamos as nossas experiências. Quando morremos, de nada adianta ter aquele carro ou aquela roupa caríssima. Experimentamos um pouco disso nesses dias de quarentena. Carros parados na garagem, roupas e joias guardadas no armário, e nós em casa, esperando que tudo passe.

Por que falo de uma máxima tão conhecida e quase clichê? Porque é aí que o turismo entra. Em dias como esses, de confinamento, lembramos das nossas viagens e tentamos, na medida do possível, planejar a próxima. Conhecer lugares novos, comer bem, estar ao ar livre, viver. Acumular experiências, ampliar nossa visão do mundo.

Hoje, estamos todos preocupados com o futuro. É mesmo difícil fazer previsões. Mas acredito que assim como o setor está ansioso para voltar a funcionar, as pessoas estão ansiosas para voltar a viver. E a viver de uma forma diferente, dando ainda mais valor às experiências do que aos bens materiais. E acredito que é aí que começaremos nossa retomada.

Conforme a Organização Mundial do Turismo, no documento Recommendations for Action, o setor de turismo está entre os mais afetados nessa crise causada pela pandemia da Covid-19, com milhões de empregos em risco. Mas também é um dos que mais tem condições de impulsionar a recuperação da economia global. O documento reforça também que o turismo gera oportunidades de desenvolvimento e permite uma coesão dentro das nações. Por isso é importante que o seja apoiado não somente agora nesse tempo de crise, mas também durante o processo de recuperação.

Por essa razão, precisamos primeiro lutar, juntos, contra esse vírus. Uma vez livre do vírus, o Ceará pode voltar a ser promovido com força total pelo Brasil e pelo mundo. O turista vai voltar. Enquanto isso não acontece, trabalhamos para dar apoio ao setor com diversas ações já anunciadas pelo Governo do Ceará. Por enquanto, pensar com calma e agir com cautela é a melhor opção. Buscar a melhor linha de crédito que se adequa a sua realidade e tentar se manter para voltar à ativa com toda a força.

O turismo do Ceará é forte. Assim como os cearenses. Juntos vamos conseguir retomar nossas atividades e voltar a ser o destino que mais cresce no Brasil.

Por Arialdo Pinho, Secretário do Turismo do Ceará

Fonte: Revista Vemtambém em 04.05.20

Acordo por data center da Amazon no Ceará é ‘questão de tempo’

Acordo por data center da Amazon no Ceará é ‘questão de tempo’

Segundo fonte ligada às negociações, a pandemia atrasou as negociações do novo investimento, mas empresa está dando indícios de que fará aportes no Estado com a abertura de vagas de trabalho

Adiado mais uma vez e posto em suspensão durante a pandemia do novo coronavírus, o acordo entre o Governo do Estado e a Amazon Web Services está mais próximo de acontecer. A previsão, contudo, é que as negociações sejam concretizadas apenas no segundo semestre deste ano.

Um dos indicativos de um “final feliz” para as tratativas é o fato de a empresa já estar anunciando vagas de emprego na Capital. A informação foi repassada por uma fonte interna à gestão estadual. O investimento para projetos no Ceará, no entanto, ainda não foi revelado.

“Estamos mais perto de fechar, mas creio que, considerando todo esse cenário atual, isto venha a ocorrer apenas durante o segundo semestre deste ano. Enquanto isso, eles estão fazendo um trabalho de estruturação de equipe e parcerias de negócios com diversas empresas na região”, explicou a fonte.

Há algumas semanas, a Amazon Web Services vem oferecendo vagas ligadas ao setor de recursos humanos para operar em Fortaleza em uma rede social. Entre as oportunidades listadas na plataforma, estão cargos de “Senior Human Resources Assistant” (assistente de recursos humanos), “Human Resources Business Partner” (recursos humanos – parceiro de negócios), e “Operations Manager” (gerente de operações).

Desde meados de 2016, o Governo negocia para que a empresa invista em um data center no Ceará. As negociações estavam previstas para serem encerradas ainda no segundo semestre do ano passado, mas foram interrompidas por questões técnicas de viabilidade. Estado e AWS já trabalham em outros projetos que deverão proporcionar economia de R$ 380 milhões ao Governo a partir da utilização de tecnologia de armazenamento em nuvem.

Perspectiva
Perguntado sobre a movimentação da AWS, a fonte ouvida pela reportagem – ligada às negociações – classificou a oferta de vagas como um “ótimo indicativo”. A pessoa ainda lamentou a pandemia do novo coronavírus, que teria retardado o processo de articulação da parceria. O principal impacto considerado foi a redução da atividade econômica registrada em todos os países impactados pela doença.

“É um ótimo indicativo, senão não estariam fazendo essa estruturação. Creio ser uma questão de tempo. Fomos atrasados pela pandemia, mas o projeto continua em evolução bastante positiva”, disse. “Assim, creio ser uma questão de tempo a alavancagem dos investimentos deles no Ceará”, completou.

Apesar dos impactos do coronavírus, a pandemia é, também, um dos potenciais do acordo, considerando que o setor de tecnologia da informação poderá sair fortalecido da crise pelo aumento de demanda por conectividade. A negociação ainda é incerta pelas questões de saúde.

Fonte: Diário do Nordeste em 06.05.20

M. Dias Branco faz parceria com aplicativo Rappi para atender consumidor e apoiar varejistas

Para tornar suas marcas ainda mais acessíveis aos brasileiros neste momento de reclusão por conta da pandemia de Covid-19 e reforçar o apoio aos varejistas, a M. Dias Branco, líder em massas e biscoitos no país, fechou parceria com o aplicativo Rappi. O objetivo é disponibilizar a entrega dos produtos de forma rápida e segura, diretamente na casa do consumidor, com algumas categorias a preços promocionais.

A ação tem abrangência nacional e envolve neste primeiro momento produtos das marcas Vitarella, Piraquê e Adria, além de biscoitos recheados Richester e o chocolate D-Tone. Os produtos selecionados pela M. Dias Branco são oferecidos com descontos por unidade ou combos promocionais. Para comprar, basta acessar o aplicativo Rappi, pesquisar pelas marcas participantes e escolher a loja virtual de sua preferência.

“Reconhecemos a importância de nossos produtos na composição de cesta básica da população e no faturamento de nossos parceiros. Essa medida faz parte do compromisso social da M. Dias Branco como forma de enfrentarmos juntos um momento de dificuldades para todos, facilitando a acessibilidade de nosso portfólio”, destaca Adriana Sampaio, head de marketing digital da M. Dias Branco.

“O isolamento social está acelerando o processo de transformação digital do mercado, alterando o hábito de consumo e muitos negócios não estavam preparados para o varejo online. Devido à representatividade de nossa empresa para o segmento, estamos operacionalizando planos e ações com o objetivo de minimizar os impactos e auxiliar os varejistas na sustentabilidade de seus negócios”, acrescenta a executiva.

A M. Dias Branco também aderiu a uma outra ação, desenvolvida pelo Rappi, com parceiros de diferentes segmentos. Seguindo os requisitos da promoção, na primeira compra do usuário por meio do aplicativo, com pelo menos dois produtos da M. Dias Branco, considerando as marcas Vitarella, Piraquê, Adria, Isabela, Richester, Finna, Fortaleza e Treloso, no valor mínimo de R$ 30, o consumidor ganhará um desconto promocional de R$ 15 no total do seu pedido.

Fonte: Newtrade em 29.04.2020

Brasil equaciona linha marítima direta com países árabes

A ministra da agricultura, Tereza Cristina, sugeriu na quarta-feira (8), em reunião virtual com os membros da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, a criação de uma linha direta de comercialização para reduzir custos nas operações, com a ampliação de importações de produtos árabes que, juntos, são o segundo principal parceiro comercial agrícola brasileiro.

O presidente da câmara, Rubens Hannun, afirma que o objetivo principal da reunião é conseguir rentabilizar ao máximo esse comércio e, para isso, é necessário pensar na logística de transporte. “Um discurso muito importante é o custo de logística que se dá em função em se ter ou não transporte marítimo direto entre Brasil e países árabes”, diz ele.

A implantação de linhas marítimas diretas já está sendo estudado, mas, para isso ser rentável, é preciso aumentar comércio com os árabes. De acordo com Hannun, a Arábia tem grande interesse em proteína animal e frutos brasileiros, tendo esses um potencial grande como produto de troca.

Fonte: Aplop em 14.04.2020

Covid-19. Governo injeta €776 milhões de liquidez na economia através do Portugal 2020

O secretário de Estado do Planeamento, José Mendes, anunciou ao Expresso que o Portugal 2020 vai injetar €776 milhões na economia portuguesa através de duas medidas extraordinárias. Todos os beneficiários públicos e privados vão receber os fundos mais depressa e os empresários terão também mais um ano para reembolsarem o Estado pelos empréstimos recebidos.

Os principais beneficiários da deliberação da Comissão Interministerial de Coordenação do Acordo de Parceria – CIC Portugal 2020 é a tesouraria das empresas que investem de norte a sul com os subsídios e empréstimos europeus, já que foi ordenado o pagamento quase imediato das faturas submetidas pelos investidores e instituído o diferimento automático das prestações de reembolsos destes incentivos por um período de 12 meses.

“Quanto aos pedidos de pagamento, os empresários vão começar a receber os fundos já a partir desta semana, explicou José Mendes. “Quanto aos reembolsos, os empresários também já não têm de se preocupar em devolver os fundos a partir deste momento pois a suspensão entrou imediatamente em vigor”.

O secretário de Estado estima que esta medida do ministério do Planejamento represente uma injeção de liquidez nas empresas na ordem dos €475 milhões até 30 de junho de 2020. Neste período, os empresários receberão €260 milhões de fundos por via da aceleração dos pedidos de pagamento. Também evitarão devolver ao Estado €215 milhões de fundos por via do diferimento automático dos reembolsos.

Além das empresas, também as autarquias, instituições particulares de solidariedade social (IPSS), escolas e demais promotores de projetos de investimento públicos e privados receberão €301 milhões de fundos através do alargamento da medida de aceleração dos pedidos de pagamento a todos os beneficiários do Portugal 2020.

Como o Expresso avançou este sábado, foram deliberadas outras medidas extraordinárias no âmbito do Portugal 2020 por proposta do ministro do Planeamento.

Por um lado, será considerada a situação de pandemia COVID-19 como motivo de força maior não imputável aos promotores, o que possibilitará de forma simplificada o ajustamento dos projetos, quer ao nível do calendário, da programação financeira, dos custos máximos ou outro tipo de limites impostos na legislação ou nos avisos de concurso, da composição dos objetivos, atividades e investimentos, quer ao nível das metas contratualizadas de realização e resultado.

Por outro lado, serão consideradas elegíveis as despesas incorridas pelos promotores decorrentes do cancelamento ou adiamento de ações e/ou iniciativas, como por exemplo, nas áreas da internacionalização, investigação e desenvolvimento e formação profissional, permitindo assim o reembolso integral das despesas.

Tendo presente a atual suspensão das atividades de formação profissional, reabilitação profissional, medidas ativas de emprego e outras medidas não formativas, ir-se-á continuar a pagar as bolsas de formação e demais apoios sociais, assim como os custos internos associados a estas áreas financiadas pelo Fundo Social Europeu, explica o ministério do planeamento.

Nesta fase de emergência serão suspensas algumas das medidas em curso no Portugal 2020, como seja a Bolsa de Recuperação. O objetivo é garantir que os beneficiários reúnam condições para que continuem a desenvolver os projetos do Portugal 2020 e não desistam dos mesmos.

“No momento difícil que se vive, é importante transmitir uma mensagem de tranquilidade junto dos milhares de promotores de que tudo se fará para que, mesmo com as limitações impostas pelo momento atual, continuem a desenvolver os projetos, ainda que a ritmos e de forma diferente, e com isso possam criar as condições para a fase seguinte de recuperação da nossa economia e criação de emprego”, acrescenta o ministério do planeamento em nota enviada à comunicação social.

Fonte: Jornal Expresso em 30.03.2020

Senai do Ceará fará 30 mil EPIs para equipes de saúde

Senai do Ceará fará 30 mil EPIs para equipes de saúde

O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiec), Ricardo Cavalcante, disse que a meta é produzir 30 mil unidades do EPI

O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiec), Ricardo Cavalcante, anunciou que o Instituto Senai de Tecnologia, do Sistema Fiec, está trabalhando na criação de um protótipo para Equipamentos de Proteção Individual (EPI) a serem utilizados pelas equipes de atendimento a pacientes de COVID19. A meta é produzir 30 mil unidades do EPI. O nome técnico é full face shield.

O médico intensivista Weiber Xavier explica que o EPI é usado durante o procedimento de entubar pacientes. Protege contra aerosol/gotículas. “Deve-se usar por baixo uma outra máscara pois aerossóis podem penetrar”, explica.

O diretor regional do Senai no Ceará, Paulo Andre Holanda, diz que o protótipo foi validado pela Secretaria da Saúde do Estado. Segundo ele, as equipes do Senai estão trabalhando nos moldes e e vão começar a produzir em larga escala.

O Senai está produzindo nas unidades da Parangaba, em Fortaleza, Maracanaú, Sobral e Juazeiro do Norte. Segundo Paulo André, existe capacidade instalada para produzir 3 mil peças por dia da máscara facial. “Vamos confeccionar, inicialmente, 9 mil máscaras de tnt”.

São dois tipos. Uma é de poliamida e direcionada para os profissionais de saúde, como equipamento de proteção individual. O objetivo é atender todo o estado. A produção desta peça começa nesta quarta-feira (25).

O primeiro lote será entregue no dia 2 de abril. A outra é a máscara mais comumente encontrada em farmácias, feita de tnt, que começa a ser produzida na segunda-feira (30). As peças em componentes de plástico (máscara de proteção facial) são feitas em impressoras 3D e por injeção.

O Senai Ceará está oferecendo à Sesa um galpão no Senai Maracanaú e um ambiente na unidade do Senai em Fortaleza, além de equipe especializada, para conserto e manutenção de ventiladores mecânicos.

 

Protótipos
O SENAI Ceará também está desenvolvendo protótipos de duas peças utilizadas em máquinas de respiração mecânica: divisor de fluxo de ar e válvula.

O divisor de fluxo de ar serve para que uma máquina de respiração mecânica possa servir para dois pacientes, ou seja, uma máquina que era individual, a partir da instalação dessa peça, servirá para duas pessoas.

A válvula para máquina de respiração mecânica é um outro componente que será utilizada no equipamento, proporcionando melhorias ao seu funcionamento.

Fonte: O Povo em 24.03.20

Fiec, Fecomércio Ceará e CDL elencam propostas a Roberto Cláudio para socorrer setores da economia

Fiec, Fecomércio Ceará e CDL elencam propostas a Roberto Cláudio para socorrer setores da economia

“É fundamental que essa dedicação ao combate do vírus venha acompanhada de medidas que permitam aos setores que compõem a economia a manutenção de suas atividades de forma equilibrada, garantindo o atendimento das necessidades básicas da sociedade, preservando empregos e a manutenção mínima das atividades empresariais”, ressalta o documento assinado pelas entidades

Entidades empresariais cearenses elencaram uma série de propostas à Prefeitura de Fortaleza para socorrer os setores industrial, comercial e de serviços da Capital cearense. A medida se deve ao avanço do coronavírus que fez com que as empresas sentissem de imediato as perdas.

Em um documento assinado por Fiec, CDL Fortaleza, Fecomércio, Faec, Fetrans, Facic, Sindilojas, Femicro-CE, ABIH Ceará, ACC e Sebrae, as entidades solicitam que o prefeito Roberto Cláudio defira o parcelamento de tributos municipais, prorrogue a validade das certidões negativas por 180 dias, assim como a ampliação por mais um ano a vigência dos alvarás de funcionamento e licença sanitária, com isenção da taxa correspondente.

“É fundamental que essa dedicação ao combate do vírus venha acompanhada de medidas que permitam aos setores que compõem a economia a manutenção de suas atividades de forma equilibrada, garantindo o atendimento das necessidades básicas da sociedade, preservando empregos e a manutenção mínima das atividades empresariais”, ressalta o documento.

Abaixo, a carta assinada pelas entidades empresariais

Senhor Prefeito,

Diante da crise mundial instalada com a propagação do coronavírus (COVID-19) e dos seus impactos sociais e econômicos, o setor produtivo cearense, de forma conjunta, vem apresentar à Vossa Excelência proposições iniciais de medidas que visam minimizar os efeitos da pandemia sobre a economia no nosso Estado e nosso Município.

Neste momento, em que medidas extremas como a paralisação das atividades produtivas de inúmeros setores estão sendo implantadas no Estado do Ceará e uma vez decretada a situação de calamidade pública, sabemos que a preocupação com a saúde das pessoas e a contenção da propagação viral são os pilares de qualquer programa governamental a ser implantado temporariamente no país.

Portanto, é fundamental que essa dedicação ao combate do vírus venha acompanhada de medidas que permitam aos setores que compõem a economia a manutenção de suas atividades de forma equilibrada, garantindo o atendimento das necessidades básicas da sociedade, preservando empregos e a manutenção mínima das atividades empresariais.

É importante destacar que a adoção de medidas se torna necessária diante da situação atual, como as anunciadas pelo Governo Federal, no dia 16/03/2020, pelo BNB em 17/03/2020 e pelo Governo Estadual em 19/03/2020. Esta última trará profundos impactos na liquidez e no fluxo de caixa das empresas.

É nesse contexto que as entidades representativas dos diversos setores produtivos (indústria, comércio, serviços, turismo, hotelaria, dentre outros) buscam junto à Prefeitura Municipal de Fortaleza a abertura de um diálogo que proporcione a implantação de medidas que auxiliem as empresas a superarem um cenário tão adverso, dentre as quais destacamos:

a) Seja dispensado o pagamento da parte do Município de Fortaleza no SIMPLES Nacional por pelo menos 180 dias, ou até a solução da crise;

b) Seja deferido o parcelamento do pagamento dos tributos municipais, com pagamento de 20% de entrada e os demais 80% em 12 parcelas, enquanto durar a crise;

c) Que o Município de Fortaleza se comprometa em cumprir pontualmente com os pagamentos de seus fornecedores de serviços e produtos;

d) Que os prazos estabelecidos para atender as demandas decorrentes de atividades fiscalizatórias do Município sejam objeto de flexibilização, nesse período de redução de jornadas de trabalho

Seja concedida carência de 180 dias para o pagamento de parcelas dos REFIS e tributos em parcelamento, com o retorno das obrigações, sem ônus para os contribuintes e de forma parcelada;

f) Redução de Tributos Municipais incidentes sobre a concessão de serviços públicos (Energia, Água, Telefonia e Transporte);

g) Prorrogação da validade das certidões negativas por 180 dias, permitindo a habilitação das empresas em processos licitatórios;

h) Seja prorrogada por mais um ano a vigência dos alvarás de funcionamento e licença sanitária, com isenção da taxa correspondente;

i) Prorrogação, por 180 dias, do prazo para apresentação das obrigações acessórias das empresas;

j) Suspensão, pelo prazo de 180 dias, de inscrições em dívida ativa, protestos e execução fiscal.

Cientes da importância do tema e da habitual colaboração do Poder Executivo no trato dos temas de interesse do Município de Fortaleza, aguardamos um breve retorno.”

Fonte: Focus em 23.03.20

EDP faz a maior doação para compra de respiradores para UTIs em São Paulo

EDP faz a maior doação para compra de respiradores para UTIs em São Paulo

Companhia destinará 6 milhões de reais à organização social Comunitas, que adquirirá os equipamentos para hospitais públicos do Estado

A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, doou R$ 6 milhões à organização social Comunitas para a compra respiradores hospitalares. Com esta iniciativa, só a EDP será a responsável pela doação de 25% de todos os respiradores necessários para atender os leitos das UTIs dos hospitais públicos do estado de São Paulo nesta primeira fase de reforço.

Os respiradores artificiais são equipamentos essenciais para a sobrevivência e recuperação de pacientes graves da Covid-19. Esses instrumentos serão encaminhados a hospitais públicos indicados pelo governo do Estado de São Paulo, com intuito de auxiliar a gestão pública no controle da pandemia do coronavírus.

No total, a campanha da Comunitas arrecadou R$ 23,4 milhões com a ajuda de 150 empresas. O montante doado pela EDP, o maior entre as organizações participantes desta ação, permitiu à entidade atingir sua meta de levantamento de recursos, possibilitando a compra conjunta de 345 respiradores.

“A gravidade do momento que vivemos exige da iniciativa privada uma postura de cooperação com os esforços governamentais e sociais no combate aos novo corona vírus. O reforço da capacidade de respiradores nas UTIs de São Paulo é, sem dúvida, uma medida prudente para o enfrentamento desta pandemia numa das maiores áreas metropolitanas da América do Sul”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

A iniciativa da multinacional no País se soma aos esforços feitos pela matriz em Portugal. Na semana passada, a EDP anunciou a doação de 50 respiradores, 200 monitores e equipamentos médicos a hospitais portugueses. A ação foi realizada em conjunto com a China Three Gorges (CTG).

Confira a lista de hospitais que devem receber os equipamentos em São Paulo:
Hospitalar do Mandaqui
Hospital Vila Penteado
Hospital Geral de Taipa
Hospital Regional de Osasco
Hospital Regional Sul
HospitaI Ipiranga
Hospital Geral de Guaianazes
Hospital Padre Bento de Guarulhos
10 leitos Hospital Geral de Pedreira
10 leito Hospital Geral de Guarulhos
10 leitos Hospital de Clínicas Luzia de Pinho Melo
10 leitos Hospital Geral de Carapicuíba
6 leitos Hospital Geral Pirajussara
10 leitos Hospital Geral de Itapecerica
10 leitos Hospital Estadual de Francisco Morato
5 leitos Hospital Estadual de Franco da Rocha
10 leitos Hospital Geral do Itaim Paulista
10 leitos Hospital Geral do Grajaú
5 leitos Hospital Estadual de Sapopemba
Hospitais estaduais geridos por Organizações Sociais de Saúde – priorização da Grande São Paulo em virtude do número de casos

A EDP possui um Comitê de Gestão de Crise para o coronavírus e desenhou um plano de contingência, antes mesmo da confirmação do primeiro caso no País. Desde fevereiro, o comitê tem se reunido remotamente todos os dias, inclusive aos fins de semana, se necessário. Dentre as iniciativas já realizadas pela companhia estão: antecipação da vacinação contra a gripe H1N1 para colaboradores, implantação de regime de trabalho de home office nos escritórios, escalonamento e descentralização das equipes de campo e reforço com campanhas internas de informação.

Sobre a EDP no Brasil
Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, atua em Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia, e possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. No Brasil, é referência em áreas como Inovação, Governança e Sustentabilidade, estando há 14 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Fonte: EDP Brasil em 24.03.20

Campanha arrecada recursos contra Covid-19 entre os maiores empresários do Ceará

Campanha arrecada recursos contra Covid-19 entre os maiores empresários do Ceará

Itens como aparelhos de ventilação mecânica, que custam cerca de R$ 50 mil cada, serão comprados e doados pelo grupo para a rede pública de saúde

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) está mobilizando empresários para a compra de equipamentos de ventilação mecânica hospitalar e de proteção para os profissionais da saúde. Os itens serão doados ao sistema de saúde do Estado.

A lista, que está sendo enviada por integrantes da entidade em grupos de empresários pelo WhatsApp, já tem adesão de Ricardo Cavalcante, Assis Cavalcante, Deusmar Queirós, Francisco Marinho Filho, Ticiana Rolim Queiroz e Edson Queiroz Neto. Entidades como Sesi, Sesc e Associação dos Procuradores de Justiça do Ceará também vão se somar à iniciativa.

Os recursos devem ser depositados em conta bancária criada especificamente para a ação, em titularidade de Fiec Salvando Vidas Covid 19. “Cada ventilador desse custa em média R$ 50.000,00, valor que estamos considerando como uma cota, já compramos alguns por nossa conta, quem puder favor entre nesse grande movimento do bem”, diz a mensagem.

As doações podem ser depositadas na conta corrente “FIEC SALVANDO VIDAS COVID 19”, número 60.404-6, agência 682-3 do Banco Bradesco. Os comprovantes devem ser encaminhados para o número (85) 98857-6595 para posterior prestação de contas.

Fonte: O Otimista em 23.03.20

Negócios de Impacto Social foi tema de evento da CBPCE

Negócios de Impacto Social foi tema de evento da CBPCE

A Câmara Brasil Portugal recebeu no 11 de março, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) três empreendedoras de negócios sociais para discutir o assunto no Ceará e no mundo. As convidadas foram a sócia da Diagrama Consultoria e da Flow Desenvolvimento Integral, diretora do Ibef-Ceará e da Câmara Brasil Portugal, Adriana Bezerra; a diretora de Recursos Humanos e Impacto Social da C. Rolim Engenharia e fundadora da Somos Um, Ticiana Rolim; e a fundadora e CEO da Catarina Mina, Celina Hissa.

Tendo como tema “Negócios de Impacto Social: do Ceará para o Mundo!”, o evento foi aberto pelo presidente da Câmara Brasil Portugal, Wandocyr Romero, que destacou as mudanças no mundo e a necessidade de repensar o papel social de cada pessoa. “É preciso repensar o papel social do setor público e do setor privado e suas responsabilidades. O Estado terá compromisso cada vez maior. Esse caminho é inevitável também para as empresas. Precisamos refletir sobre isso”, sugeriu.

Mediado por Adriana Bezerra, o evento foi iniciado por Ticiana Rolim. Ela explicou que os negócios de impacto social estão posicionados entre o segundo e o terceiro setor, em um espaço denominado setor 2,5. Além disso, ela trouxe casos de sucesso de negócios de impacto social no Ceará, no Brasil e no mundo. “O capitalismo consciente traz uma nova abordagem para a condução dos negócios, que são geridos por um conjunto de valores que promovem prosperidade, bem estar social. Usamos muito o conceito o valor compartilhado, uma nova forma de obter sucesso econômico.

Ticiana também apresentou a Somos Um, negócio de impacto social idealizado por ela que busca incentivar o empreendedorismo, inicialmente, entre mulheres e jovens do bairro Bom Jardim, além da ideia de construir casas de baixo custo no bairro.

A fundadora e CEO da Catarina Mina, Celina Hissa, falou sobre a marca. Atualmente, a produção acontece hoje em 3 pólos principais: Fortaleza, a capital do Ceará, Itaitinga, a 40km da capital, e no distrito de Aracatiaçu, no município de Sobral, no norte do Estado. A Catarina Mina está no Reino Unido, Estados Unidos e França.

Em 2014, a marca resolveu revolucionar e abrir os custos de produção, chamando o consumidor para uma conversa, incluindo designers e artesãos, para que pudesse entender mais do mundo e estar mais perto da marca. A empresa ganhou o prêmio Vogue Brasil /Ecoera, em 2015, e em 2016 o Brasil Criativo, da 3M.

Fonte: SFIEC em 12.03.20