Câmaras Portuguesas confirmam presença no 10º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa

Câmaras Portuguesas confirmam presença no 10º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa

Atualmente, cerca de 300 milhões de pessoas falam língua portuguesa no mundo. E a previsão aponta bons ventos: esse número deve duplicar até o final do século.

O 10º ENLP – Encontro de Negócios na Língua Portuguesa será um palco de encontro e de muito networking com as Câmaras Portuguesas no mundo, já estão confirmadas até o momento 17 câmaras internacionais e 13 câmaras do Brasil.

Existem 60 Câmaras de Comércio Portuguesas distribuídas em 41 países, que desempenham papel importante na diplomacia econômica entre esses lugares.

Para conhecer as câmaras já confirmadas no evento acesse (www.cbpce.org.br/10enlp).

Serviço:
10º ENLP
29 e 30 de abril de 2020
Inscrições gratuitas: www.cbpce.org.br/10enlp

Fonte: CBPCE em 05.02.20

SM Consultoria alerta para prazo de entrega da Declaração Anual de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)

SM Consultoria alerta para prazo de entrega da Declaração Anual de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)

Adverte Sérgio Melo, da SM Consultoria Empresarial: “Começará a contar a partir do próximo dia 15 o prazo para a entrega da Declaração Anual de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) referente ao ano base de 2019.

O prazo irá até o dia 5 de abril”. Ele lembra que a entrega da CBE é obrigatória para pessoas físicas ou jurídicas detentoras de participação no capital de empresas, títulos de renda fixa, ações, depósitos, imóveis etc, localizados no exterior, cujos valores totalizavam US$ 100 mil no dia 31 de dezembro passado.

Fonte: Diário do Nordeste em 02.02.20

Grupo dos Estados Unidos planeja terminal pesqueiro no Pecém

Grupo dos Estados Unidos planeja terminal pesqueiro no Pecém

Secretário Maia Júnior (Desenvolvimento Econômico), que chegou ontem a Berlim para a Fruit Logistica, confirma entendimentos com o grupo norte-americano, com o qual já marcou reunião pessoal para março, no Ceará

Ganha fôlego o setor pesqueiro do Ceará que – além dos R$ 100 milhões de investimentos que promete fazer o grupo espanhol Jealsa – pode ter, ainda neste ano, a chegada de um grupo norte-americano que também descobriu o potencial pesqueiro do Estado e do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, onde quer investir em um porto.

Durante a Fruit Logistica, maior feira mundial de frutas, verduras e legumes – pode revelar que, há dois meses, o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedet), engenheiro Maia Júnior, e seu secretário executivo de Agronegócio, Sílvio Carlos Ribeiro – que chegaram ontem à noite a Berlim – mantiveram a primeira conversa com o representante do grupo norte-americano no Brasil.

O secretário Maia Júnior confirmou a informação e adiantou que houve mais duas conversas sobre o mesmo assunto nos últimos 30 dias, mas nem ele nem Sílvio Carlos Ribeiro quiseram revelar a identidade do grupo, nem suas pretensões.

Uma fonte que acompanha os entendimentos, todavia, disse que a intenção do grupo norte-americano, que também atua no setor pesqueiro nos Estados Unidos, é construir um terminal pesqueiro no Porto do Pecém ou em área próxima dele e, ainda, instalar uma unidade industrial de beneficiamento de pescado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Ceará, cuja produção será 80% para exportação e 20% para o mercado interno brasileiro.

Benefícios
Um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional está prestes a ser aprovado, modificando a atual legislação de operação das ZPEs, com o que seria ampliado de 20% para 40% o porcentual da produção industrial destinado ao mercado interno, o que agrada ao grupo norte-americano.

Para os investidores norte-americanos, além do atum, essa unidade industrial poderá beneficiar outros peixes, como o pargo, e a lagosta.

No terminal pesqueiro, o grupo dos Estados Unidos pretende operar uma frota própria de 20 barcos de aço e equipados com todos os modernos equipamentos, como câmaras frigoríficas e radares que localizam os cardumes.

Vinda ao Ceará
Outra informação relevante que este repórter apurou junto à mesma fonte é a de que, ainda neste mês de fevereiro, um enviado do grupo virá a Fortaleza para uma conversa pessoal com o secretário Maia Júnior e para conhecer todo o Complexo do Pecém.

“Por enquanto, estamos apenas conversando com os representantes dos norte-americanos”, disse ontem o secretário executivo de Agronegócio da Sedet, Sílvio Carlos Ribeiro, que ainda acrescentou: “O Ceará tem 600 quilômetros de litoral muito rico em pesca. Com parques maiores e modernos, a captura do pescado poderá ser feita em alto mar, para além do litoral cearense”.

Fonte: Diário do Nordeste em 05.02.20

Gol e American Airlines anunciam acordo de compartilhamento de voos

Gol e American Airlines anunciam acordo de compartilhamento de voos

A Gol e a American Airlines anunciaram, ontem, um acordo de codeshare (compartilhamento de voos) que irá expandir os voos das empresas entre EUA e América do Sul. O acordo ainda depende do aval de autoridades regulatórias no Brasil e nos EUA.
Segundo comunicado da Gol, o novo codeshare irá ligar a empresa a mais de 30 destinos nos EUA, enquanto a companhia americana irá oferecer 20 novos destinos para América do Sul.

Ex-sócia da Gol, a Delta fechou a compra de 20% de participação da Latam em setembro de 2019 e saiu do acordo de voos compartilhados com a empresa brasileira. A Gol é a líder de participação de mercado no Brasil, com 38,2% dos passageiros por quilômetro transportado (RPK), segundo dados da Anac. A Latam vem logo atrás, com 35,9% de participação e é seguida pela Azul, com 25,5%.

Os voos irão operar a partir dos aeroportos internacionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza. Hoje, a Gol atende 88 destinos no Brasil e 16 internacionais, além de 149 destinos internacionais por meio de codeshare. Segundo a Gol, o acordo irá facilitar a compra de trechos conectados das duas companhias aéreas usando uma única reserva e uma emissão de bilhetes, além de check-in, embarque e verificação de bagagem integrados durante a viagem do passageiro.

A empresa americana também anunciou que irá expandir a atuação em Miami, com a inclusão de um novo voo diário com direção ao Rio de Janeiro. De acordo com comunicado, a American Airlines pretende adicionar 12 voos partindo das cidades de Nashville, Boston, Orlando, Raleigh-Durham e Tampa com destino ao Aeroporto de Miami, para facilitar voos para América Latina.

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 05.02.20

Governo busca atrair centro de distribuição da Amazon para o Estado

Governo busca atrair centro de distribuição da Amazon para o Estado

Ainda em conversas iniciais com a Amazon, o Governo do Ceará quer um centro de distribuição (CD) da empresa no Estado. De acordo com a secretária da Fazenda do Ceará, Fernanda Mara Pacobahyba, houve um encontro entre as duas partes para uma apresentação das condições tribuitárias que o Ceará oferece. A partir daí, é esperado um posicionamento da Amazon acerca da possibilidade.

A informação foi transmitida durante um encontro na tarde desta segunda-feira (3) com representantes do comércio varejista no Estado na sede da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL).

“Como o Ceará tem essa parceria com a Amazon por conta do centro de cabos, nós fomos apresentar o nosso modelo tributário para a Amazon para que eles avaliassem se era adequado para eles e também trazendo a possibilidade dessa parceria com uma legislação semelhante à de Pernambuco, porque queremos a Amazon no Ceará, certeza”, enfatizou a titular da Pasta.

Em dezembro último, a Amazon anunciou a abertura de um centro de distribuição em Pernambuco. Será a segunda unidade própria da varejista no Brasil (a primeira foi inaugurada em São Paulo, no município de Cajamar). As operações em Pernambuco devem ser iniciadas ainda no primeiro semestre deste ano.

Apesar do anúncio para o município vizinho, Fernanda Pacobahyba acredita que as unidades poderiam funcionar concomitantemente.
“Você pode ter uma unidade em Pernambuco com foco mais na Bahia, em Sergipe e em Alagoas”, disse, acrescentando que a atuação de um possível centro de distribuição no Ceará poderia se voltar mais para estados do Norte, por exemplo. “Depende da configuração da empresa. Isso não está fechado”, disse.

O titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Junior, reforçou que há o interesse em trazer um centro de distribuição da empresa para o Estado, mas frisou que até agora só houve uma reunião com a Amazon e que ainda não há nada concreto.

“Nós colocamos as condições que o Ceará oferece e eles ficaram de analisar”. A conversa com a Amazon ocorreu na semana passada, em São Paulo.
Ele pontuou que a aproximação com o consumidor está se dando de forma mais expressiva na área de serviços do que na indústria.

“Grandes empresas do varejo estão aproximando esses centros de distribuição para reduzir o tempo de entrega”, disse, acrescentando que a chegada do empreendimento ao Ceará geraria muitos empregos.

Fonte: Diário do Nordeste em 04.02.20

AICEP Portugal Global apoia 10° ENLP

AICEP Portugal Global apoia 10° ENLP

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep Portugal Global) é apoiadora do 10° Encontro de Negócios em Língua Portuguesa (ENLP), que acontece em Fortaleza (CE) nos dias 29 e 30 de abril. A presença dessa entidade ressalta o grande objetivo do evento, que é criar um ambiente pleno para negócios internacionais.

A Aicep Portugal Global é um órgão público que visa desenvolver um ambiente competitivo de negócios no sentido de contribuir para a globalização da economia portuguesa. Isso ocorre por meio de ações que promovam a internacionalização das empresas portuguesas e apoiem a atividade exportadora.

O 10° ENLP espera receber mais de 800 pessoas oriundas dos 41 países onde existem câmaras portuguesas, entre representes das câmaras, pesquisadores, autoridades políticas e pequenos, médios e grandes empreendedores interessados na internacionalização de seus negócios.

Fonte: Engaja Comunicação em 29.01.20

Energia distribuída pela EDP cresceu 2,3% em 2019

Energia distribuída pela EDP cresceu 2,3% em 2019

A EDP terminou o ano de 2019 com um aumento de 2,3% no total de energia distribuída, chegando a 25.591.493 MWh. A empresa, que possui as distribuidoras EDP São Paulo e EDP Espírito Santo divulgou na última segunda-feira, 22 de janeiro, seus resultados operacionais. A classe rural foi a que apresentou maior crescimento, com 15,5%. A classe residencial veio em seguida, com aumento de 4,4%. A classe industrial foi a única que apresentou resultado negativo, com recuo de 1%.

De acordo com a EDP, esse resultado reflete o efeito positivo da recuperação da atividade do comércio varejista, da estabilidade econômica que a inflação baixa propicia, do clima e do maior número de dias médios faturados, apesar da contração da produção do setor industrial. A migração de clientes do ambiente cativo para o livre aumentou 23,9%, com 126 clientes na EDP SP e 76 clientes na EDP ES.

Por distribuidora, a EDP São Paulo teve aumento de 1,6% na distribuição, com a classe comercial registrando crescimento de 5,56% e a residencial subindo 2,4%. A classe rural teve queda de 2,8% e a industrial, de 1,2%. Na EDP Espírito Santo, o crescimento na energia distribuída ficou em 3,5%, com a classe rural subindo 17,4%, puxada pela recuperação da atividade agrícola e o menor volume de chuvas, contribuindo para o aumento do consumo para irrigação. A demanda da classe residencial cresceu 7,8%, a comercial 0,4% e a indústria teve queda de 0,6%. O número de clientes aumentou 2,1%, saindo de 3,45 milhões para 3,52 milhões. Na EDP São Paulo, o número de unidades consumidoras cresceu 2,6%, enquanto na EDP Espírito Santo, 1,58 milhão, mostra um aumento de 1,5%.

Na geração, o volume de energia vendida nas UHEs em 2019, considerando as empresas consolidadas, chegou a aumento de 42,7%. Considerando os projetos não consolidados, o volume foi elevando em 21,1%, impactado pela entrada integral da UHE São Manoel em abril de 2018. No ano, o GSF médio no sistema foi de 80,91%, refletindo em uma exposição de 1.221,8 GWh, ao PLD médio de R$ 227,1/MWh (Submercado SE/CO). Na geração térmica, disponibilidade média da UTE Pecém em 2019 foi de 95,2% e o volume de energia comercializada ficou em 14.100 GWh no ano, devido, em baixa de 221,%. A queda veio em virtude do menor número de operações entre os agentes, refletindo o aumento do risco de crédito associado aos eventos de default que marcaram o mercado ao longo do ano, juntamente com a maior volatilidade de preços.

Fonte: Canal Energia em 22.01.20

Adriana Bezerra, fundadora da Flow Desenvolvimento e Diretora da CBPCE foi entrevistada por Neila Fontenele

Adriana Bezerra, fundadora da Flow Desenvolvimento e Diretora da CBPCE foi entrevistada por Neila Fontenele

O tema da entrevista foi: Em 2020 a depressão poderá ser considerada a primeira doença impactante do mundo, o que fazer para evita-la?

Adriana do Bezerra participou ao vivo de uma entrevista longa e fluida conduzida com maestria pela jornalista Neila Fontenele, na qual foi abordado o tema da Saúde Mental nas empresas, durante a campanha do Janeiro Branco.

Foi tratado o papel das empresas na promoção da saúde mental, da importância delas revisarem seus modelos de gestão, da atuação das lideranças junto aos colaboradores, da abordagem do RH neste mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Mostrando várias estatísticas e o lugar do Brasil no ranking da ansiedade, burnout e na produtividade, incluindo sua relação com a quantidade de horas de trabalho por semana.

Também foi abordado as ações efetivas que podem ser adotadas pelas empresas e exemplos de programas de sucesso no Ceará e no Brasil, além de empresas como o Google, por exemplo.

Clique aqui e ouça a entrevista na integra

Fonte: Flow Desenvolvimento em 27.01.20

Pequenos negócios geraram mais vagas de empregos em 2019

Pequenos negócios geraram mais vagas de empregos em 2019

Os pequenos negócios no Brasil mantiveram, em 2019, um desempenho na geração de vagas de trabalho formal superior ao registrado pelas médias e grandes empresas, resultando no melhor saldo de empregos formais para esse segmento dos últimos cinco anos. Segundo análise do Sebrae feita a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, os pequenos negócios terminaram o ano com um saldo de 731 mil postos de trabalho, número 22% acima do registrado em 2018. Já as médias e grandes empresas encerram o ano com um saldo negativo de 88 mil vagas, quase o dobro do registrado em 2018.

Em todos os setores da atividade econômica, em 2019, os pequenos negócios registraram saldos positivos de emprego, com destaque para o setor de Serviços, que gerou um saldo de quase 400 mil postos de trabalho, mais da metade dos empregos criados por esse nicho de empresas em 2019. Já as médias e grandes empresas registraram saldo positivo de emprego em apenas um único setor: a Extrativa Mineral (+3.480).

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse resultado confirma a força e a importância estratégica dos pequenos negócios para a economia do país. “O saldo de empregos gerados pelos Pequenos Negócios sinaliza uma continuidade da retomada da economia do país e mostra que por mais um ano, foram as pequenas empresas que sustentaram a geração de novos postos de trabalho com carteira assinada”, destaca Melles.

Dezembro
No último mês de 2019, como ocorre em todos os meses de dezembro, devido principalmente aos desligamentos dos trabalhadores temporários, as empresas brasileiras registraram saldos negativos de emprego, ou seja, mais demitiram do que contrataram. As Médias e Grandes Empresas (MGE) fecharam 155,8 mil postos de trabalho, enquanto as Micro e Pequenas Empresas extinguiram 136,1 mil vagas. No total, considerando também a Administração Pública, foram extintos 307,3 mil postos de trabalho no mês de dezembro. Isso não impediu que os pequenos negócios fechassem o ano com o saldo positivo.

Os Pequenos Negócios registraram, em dezembro de 2019, saldos positivos de empregos no Comércio (14.726 empregos) e no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (376 vagas), que engloba o saneamento básico, energia elétrica etc. As MGE também registraram saldo positivo no Comércio, de 4.396 empregos.

Por setor
• Agropecuária: 26.761
• Serviços: 394.662
• Comércio: 145.864
• Construção: 95.323
• SIUP: 10.703
• Indústria: 56.546
• Extrativa Mineral: 1.525

Saldos de vagas
• 2014: 776 mil
• 2015: – 209 mil
• 2016: – 270 mil
• 2017: 348 mil
• 2018: 599 mil
• 2019: 731 mil

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 28.01.20

*O 10º ENLP será um grande palco para as pequenas e médias empresas se conectarem através da sua rodada de negócios.
Para se inscrever acesse: www.bit.ly/rodadaenlp

Dispensa de alvará beneficiará 10,3 milhões de empresas de baixo risco

Dispensa de alvará beneficiará 10,3 milhões de empresas de baixo risco

Número equivale a 58% do total de empreendimentos no país

A dispensa total de licenças e alvarás de funcionamento para 289 tipos de atividades econômicas de baixo risco beneficiará 10,3 milhões de empresas no país, disse hoje (28) o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel. Isso equivale a 58% do total de 17,73 milhões de empresas em funcionamento no país.

O secretário apresentou a estimativa durante o lançamento da medida para representantes do setor privado e de entidades de micro e pequenas empresas. Segundo Uebel, o fim da exigência impulsionará o ambiente de negócios no país e permitirá ao governo concentrar a fiscalização nas atividades de médio e alto risco.

Prevista na Lei de Liberdade Econômica, a medida está em vigor desde 16 de dezembro. Entre os tipos de empreendimentos beneficiados estão bares, borracharias e padarias, fábricas de alimentos artesanais, de calçados, acessórios e vestuário, atacados e varejos.

Com as novas regras, toda empresa de baixo risco aberta no país poderá exercer a atividade imediatamente após o recebimento do Cadastro Nacional Pessoa Jurídica (CNPJ). No entanto, caso a legislação do estado e do município seja diferente da lista de segmentos de baixo risco do Ministério da Economia, prevalecem as normas locais. As prefeituras e os governos estaduais, no entanto, precisam encaminhar as regras ao governo federal para que as exigências locais tenham validade.

A classificação de risco – baixo, médio ou alto – contempla aspectos como prevenção contra incêndio e pânico, segurança sanitária e ambiental. Todas as atividades consideradas de baixo risco e que dispensam o pagamento de licenças e alvarás estão listadas na Resolução nº 51 do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios.

O sistema desenvolvido verifica a listagem das atividades econômicas inseridas pelo empreendedor que são dispensadas de licença e alvará, nos termos da resolução ou das normas estaduais e municipais encaminhadas ao Ministério da Economia. A dispensa é informada no cartão do CNPJ, depois de o sistema, com o conhecimento do usuário, classificar a atividade como de baixo risco.

Na regra antiga, as empresas registravam e recebiam o cartão do CNPJ e ficavam sujeitas a análises posteriores dos municípios e dos órgãos de licenciamento, com a cobrança de taxas. Somente após as análises, o empreendimento era classificado e somente então poderia exercer a atividade, caso fosse considerado de baixo risco. O modelo, na prática, atrasava a abertura de negócios.

Fonte: Agência Brasil em 29.01.20