Élcio Batista participará de debate do Lide Ceará sobre retomada da economia

Élcio Batista participará de debate do Lide Ceará sobre retomada da economia

O titular da Casa Civil vai abordar estratégias para unir interesses de empresários, governos e trabalhadores nos pós isolamento social

Completamente envolvido com as ações contra a pandemia de covid-19 no Ceará e, antes disso, uma das figuras centrais da agenda em comum que Governo do Ceará e Prefeitura de Fortaleza têm, o projeto Juntos por Fortaleza, Élcio Batista será um dos convidados da reunião do grupo de lideranças empresariais Lide Ceará. O secretário da Casa Civil do Estado será sabatinado por empresários no encontro virtual, que ocorre amanhã (14), às 12h30, e terá como tema “Planejando a Retomada das Atividades: Governo, Empresários e Sociedade Unidos”.

A reunião pode vir a ser uma prova de fogo para o sociólogo, recentemente filiado ao PSB e apontado como um dos prefeituráveis mais promissores para as próximas eleições. Élcio, defensor ferrenho de medidas de isolamento mais rígidas para conter o aumento de infecções pelo novo coronavírus, certamente será questionado sobre o plano de retomada que vem sendo discutido em Grupo de Trabalho formados por cientistas, Governo, Prefeitura e entidades de classe.

Além de Élcio Batista, participará da live do Lide Ceará a economista Ana Carla Abrão, atual sócia da empresa de consultoria em gestão Oliver Wyman Brasil e secretária da Fazenda de Goiás entre 2015 e 2016, durante a gestão Marconi Perillo (PSDB).

Setor de serviços recua 5,2%
A paralisação das atividades econômicas por conta da pandemia de covid-19 ocasionou, no mês de março, a maior redução no setor de serviços registrada no Ceará desde 2018, segundo aferição do IBGE. O recuo entre fevereiro e março foi de 5,2%. Como esperado, a maior redução foi no turismo: 31,7%. De acordo com o instituto, índices semelhantes foram registrados em todos os 12 estados onde o levantamento foi realizado. No mês anterior, já tinha sido registrada redução de 1,6% nas atividades. A queda é a maior desde fevereiro de 2018: 6,9%. Considerando todo o primeiro trimestre de 2020, a queda foi de 0,7%.

Fonte: O Otimista em 13.05.20

Empresas Simples de Crédito são alternativa para pequenos negócios reforçarem o caixa

Empresas Simples de Crédito são alternativa para pequenos negócios reforçarem o caixa

Relacionamento próximo aos clientes facilita liberação de crédito e garante mais segurança na negociação

Criada há um ano pelo Governo Federal, a Empresa Simples de Crédito, conhecida como ESC, tornou-se um caminho alternativo para os donos de pequenos negócios que precisam de empréstimo neste momento de crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Além de oferecer condições mais facilitadas do que as dos bancos e outras instituições financeiras, a ESC atua exclusivamente com a oferta de crédito para as micro e pequenas empresas, incluindo o microempreendedor individual (MEI), em uma área limitada à sede da empresa e municípios vizinhos.

De acordo com o analista do Sebrae Adalberto Luiz, as Empresas Simples de Crédito assumem um papel importante no movimento de apoio aos pequenos negócios que enfrentam dificuldades durante a pandemia. “O fato de atuarem de forma bem próxima aos clientes garante uma relação entre as partes muito mais amigável. Além disso, como só podem atuar no município sede e nos limítrofes, a ESC promove o desenvolvimento local, ou seja, a riqueza gerada na região é investida na própria região”, avaliou.

Levantamento feito pelo Sebrae no dia 24 de abril mostra que atualmente existem 646 ESC constituídas no país, sendo que o capital disponível para operações está em torno de R$ 300 milhões. A maioria das ESC (80%) estão constituídas como microempresas, sendo que 67% delas fazem negócios com o MEI. O Sebrae foi um dos maiores defensores da criação dessa modalidade de negócio, como uma forma de ampliar e facilitar o acesso dos pequenos negócios ao crédito. “A ESC veio para romper uma das principais barreiras entre o empresário de micro e pequena empresa e o crédito, que é o excesso de burocracia”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Em Uberlândia (MG), o empresário Eduardo Milagre opera a primeira ESC criada em Minas Gerais, em maio do ano passado. Ele acredita que as Empresas Simples de Crédito estão segurando o mercado dos pequenos negócios durante a crise. Após o avanço do Covid-19, a empresa tem estreitado ainda mais o relacionamento com os clientes. “Estamos buscando nossa clientela para avaliar a necessidade de crédito, pois sabemos que eles estão precisando. Como conhecemos nossos clientes de perto conseguimos avaliar a situação de cada um e, até mesmo quando há alguma restrição, é possível liberar um crédito, pois acompanhamos o dia a dia da empresa”, contou. Em média, a Milagre Empresa Simples de Crédito realiza operações que variam entre R$ 20 mil e R$ 30 mil.

Recente pesquisa realizada pelo Sebrae, entre os dias 3 e 7 de abril, sobre o impacto do coronavírus nos pequenos negócios, mostrou que a maioria dos donos de micro e pequenas empresas (70%) não havia buscado empréstimo e entre os que buscaram, 60% tiveram a solicitação negada. O empresário Renato Bayer administra uma ESC em Porto Alegre desde agosto do ano passado. Ele considera que as Empresas Simples de Crédito conseguem operar negócios com mais segurança e menos burocracia por ter mais proximidades dos clientes, ao contrário dos bancos. “O empresário que procura crédito entra em contato direto comigo e rapidamente conseguimos avaliar os documentos necessários, fazer o cadastro e liberar o recurso, muitas vezes no mesmo dia, dependendo do caso”, explicou.

Desde o início da pandemia, ele observou um aumento da demanda por crédito de microempreendedores individuais (MEI). Segundo ele, o Sebrae tem um papel fundamental na orientação desses clientes, que ainda se sentem despreparados para a tomada de crédito. “Muitos perderam empregos ou buscam uma renda alternativa neste momento, mas não sabem muito bem como aplicar os recursos”, avaliou.

Orientação para o crédito
O Sebrae possui ampla rede de apoio aos donos de micro e pequenas empresas que enfrentam dificuldades durante a pandemia, com suporte online de equipe técnica especializada. Também oferece cursos de capacitação gratuitos na plataforma de ensino à distância, nas áreas de gestão financeira, fluxo de caixa, viabilidade de negócios, entre outras. Além disso, oferece diversas ações para orientar pessoas que desejam abrir uma ESC de forma consciente e segura. Para conhecer mais clique aqui. 

Fonte: SEBRAE em 04.05.20

Crise do coronavírus leva consumidores a comprarem pela Internet

Crise do coronavírus leva consumidores a comprarem pela Internet

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com o Compre & Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, divulga relatório com as variações no faturamento do e-commerce brasileiro causadas pela crise do novo coronavírus (Covid-19). O estudo compara vendas realizadas em fevereiro e março de 2020 com as do mesmo bimestre de 2020 e mostra aumento significativo no consumo dentro do varejo digital.

Em números, a análise mostra que houve aumento significativo no consumo das categorias de Supermercados (80%), Saúde (111%) e Beleza e Perfumaria (83%). Por outro lado, segmentos como Câmeras, Filmadoras e Drones (-62%), Games (-37%), Eletrônicos (-29%) e Automotivo (-20%), apresentaram forte queda no período.

“Houve uma mudança significativa no comportamento do consumidor com a chegada da Covid-19. Setores que geralmente apresentam bons resultados tiveram queda significativa, enquanto outros, de menor porte no e-commerce, ganharam o protagonismo. A tendência é que o cenário continue dessa forma, com consumidores cada vez mais engajados nas compras à distância e movimentando de forma significativa o consumo de categorias relacionadas às necessidades básicas do dia a dia e ao esforço de prevenção da Covid-19”, destaca André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Esse é um ponto de vista compartilhado por Mauricio Salvador, presidente da ABComm, ao afirmar que a falta de mobilidade urbana é um atrativo valioso para o varejo digital. “As empresas que não levaram seu modelo de negócios para a Internet estão em desvantagem agora, correndo sérios riscos de sobrevivência, principalmente levando em conta o fato de que não sabemos quanto tempo vai durar essa crise”, afirma. “É preciso buscar presença digital. É possível começar a vender online de forma rápida e simples, sem a necessidade de investimentos massivos”, completa.

Ao mesmo tempo em que a oportunidade é real, um novo desafio deve surgir nos próximos dias: logística para as entregas. De acordo com a ABComm, o setor já mostra preocupação com medidas que possam restringir a circulação de empresas que realizam entregas nas cidades, fator que pode abalar a confiança do consumidor com o varejo digital.

“É uma preocupação válida e estamos observando cada vez mais empresas buscando alternativas a esse cenário. Nos Estados Unidos, observamos a movimentação da Amazon para contratar profissionais para os centros de distribuição e rede de entregas, por exemplo. Estamos atentos para observar como deve ser esse comportamento no Brasil com a quarentena instalada em grande parte do país”, finaliza Salvador.

Fundada em 2012, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu para fomentar o setor de e-commerce com informações relevantes, além de contribuir com seu crescimento no país. A associação reúne representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços nas áreas de tecnologia da informação, mídia e meios de pagamento, atuando frente às instituições governamentais, em prol da evolução do setor.

O Compre&Confie é uma nova empresa da CLSS Participações, holding controladora da ClearSale e E-confy. A companhia monitora vendas reais de mais de 80% do varejo digital brasileiro e tem o objetivo de gerar a maior rede de confiança online do Brasil por meio de produtos para varejistas (B2B) e consumidores (B2C).

Fonte: Mundo Lusíada em 24.03.20

Encontro vai orientar micro e pequenas empresas para internacionalização

Encontro vai orientar micro e pequenas empresas para internacionalização

O 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa terá espaço para intercâmbio de oportunidades entre empresas locais e internacionais

As micro e pequenas empresas representam uma fatia relevante no volume de exportações do Brasil. Dados do Sebrae mostram que esses negócios representavam 40,8% das empresas exportadoras nacionais em 2017.

Devido a essa expressividade no mercado internacional, o 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa, promovido pela Câmara Brasil Portugal no Ceará, pretende ser um espaço importante para alcançar empresas de pequeno porte que queiram fazer parte dessa estatística.

“As câmaras de comércio portuguesas são desenhadas para dar apoio a essas empresas e o contato com diversos países permite identificar oportunidades de internacionalização, assim como participar da fase de preparação desses negócios para a atividade exportadora. É importante abrir o horizonte das micro e pequenas empresas e fazer com que acreditem que podem alcançar mercados internacionais”, ressalta o presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará, Wandocyr Romero.

Já estão confirmadas as presenças de representantes de 20 países no encontro, que será realizado nos dias 29 e 30 de abril na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). O contato direto com empresários interessados em importar e exportar será potencializado pela Rodada de Negócios, que será realizado no dia 30 de abril.

SERVIÇO
10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa
Dias 29 e 30 de abril de 2020
Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec): av. Barão de Studart, 1980, Aldeota
Entrada gratuita
Inscrições: http://www.cbpce.org.br/10enlp

Rodada de negócios
Dia 30 de abril, das 14 horas às 18 horas
Inscrições gratuitas até 10 de abril pelo endereço http://bit.ly/rodadaenlp
Vagas limitadas

Fonte: Engaja Comunicação em 04.03.20

 

“É preciso inserir pequenos e médios do CE no comércio exterior”, diz presidente da CS Comex & IE

“É preciso inserir pequenos e médios do CE no comércio exterior”, diz presidente da CS Comex & IE

Professora de Comércio Exterior e empresária, Mônica Luz avalia que melhorar a infraestrutura também é fundamental para alavancar exportações no Estado

O estímulo à participação de pequenas e médias empresas locais na busca pelo mercado internacional é o que pode levar o Ceará a alcançar a liderança no ranking das exportações do Nordeste. Diante dos dados do Ministério da Economia, que mostram o Estado em terceiro lugar na Região ao exportar US$ 2,27 bilhões em 2019 (atrás de Bahia e Maranhão), a presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro do Ceará (CS Comex & IE), professora de Comércio Exterior da Universidade de Fortaleza e empresária Mônica Luz acredita que essa é uma estratégia fundamental.

O caminho, de acordo com ela, já está sendo trilhado, mas ainda há trabalho a ser feito. O esforço conjunto de órgãos como Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Federação do Comércio do Ceará (Fecomércio-CE) e a academia ajuda a construir uma estrada mais sólida.

Mas não é só isso: continuar com um olhar apurado para a melhoria da infraestrutura em todos os modais também é engrenagem importante para ajudar a desenvolver setores com um potencial para o envio ao exterior. “Agronegócio e indústria alimentícia vêm se preparando fortemente. O produto made in Brazil é uma marca muito forte”, acredita.

Como o Ceará está posicionado no comércio exterior com as exportações?

A balança comercial está positiva, mas as exportações cearenses ainda estão concentradas em um segmento. E o nosso objetivo, tanto do Governo, da Agência de Desenvolvimento Econômico, da Câmara Setorial de Comércio Exterior, é envolver as pequenas e médias empresas, ampliar o número de participantes nesse processo de exportação.

Temos uma vantagem muito boa que é a localização geográfica e os investimentos que foram feitos, como a parceria entre o Porto do Pecém e o Porto de Roterdã, com novas rotas para a exportação. Isso amplia a nossa possibilidade de fazer negócios.

O que está sendo feito para colocar essas pequenas e médias empresas dentro das exportações?

A Câmara Setorial vem trabalhando para identificar gargalos, dificuldades que existem nessas pequenas e médias empresas para a inserção delas nesse mercado internacional. Por outro lado, nós também temos movimentos da Câmara, que tem o apoio da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para que seja criada uma ambiência favorável para os investidores estrangeiros na questão da tributação e facilitação na abertura de empresas, porque essa entrada do investimento estrangeiro é muito importante.

Então são duas frentes: a primeira é melhorar esse processo de gestão das pequenas e médias empresas, identificando problemas, produtos que tenham qualidade. Para inserir o pequeno e médio nas exportações, temos ações para participação em feiras internacionais e missões para que ele conheça novos mercados e possa providenciar ações internas em relação à internacionalização. Outra frente é criar uma ambiência para que a gente tenha como trazer mais investimento estrangeiro. Como fazer isso? Através também de parceria com as câmaras bilaterais. Nós já temos algumas câmaras de comércio estrangeiro no Ceará, como a Câmara Brasil-Portugal e Câmara Brasil-Alemanha, que são fundamentais na criação desse elo com esses países.

Existe também um outro movimento forte, por exemplo, da Fiec, de incentivar a indústria cearense nos processos de importação de matéria-prima, de tecnologia, para que a gente possa ter mais competitividade. Nós temos hoje um trabalho forte, então estamos muito bem e existem metas robustas no Ceará no aspecto de internacionalização.

A partir da localização geográfica do Ceará, foram desenvolvidos projetos como essa parceria com o Porto de Roterdã. Tivemos também a chegada da Fraport ao aeroporto. Qual a sua avaliação dessa estratégia de fortalecimento desses modais?

A privatização do aeroporto e a parceria com o Porto de Roterdã sem dúvidas são fundamentais para solucionar um dos nossos gargalos, que é a questão da logística. Foram dois grandes investimentos que ainda vão facilitar muito a pretensão de fazer o nosso produto chegar lá fora. E com isso, fica mais barato, porque a logística é cara.

Por exemplo, nós somos fortes no agronegócio, mas precisamos ter uma logística desde a produção, desde a saída da fruta lá da fazenda até ela estar dentro de um contêiner indo para o exterior. A questão do aeroporto não é só a entrada e saída de mercadorias, mas é também a facilitação de movimentação dos próprios empresários, impulsiona o turismo de negócios e possibilita que o estrangeiro venha ao Estado e conheça o nosso potencial. Nós realmente temos recebido muitas comitivas com o objetivo de conhecer o nosso potencial.

Quais são os mercados com grande potencial de fazer parcerias comerciais com o Ceará?

Bom, a gente sempre tem uma visão voltada para Estados Unidos e também para o mercado asiático, mas temos um cenário muito promissor na Europa, porque há uma demanda muito boa para esses países, principalmente na parte dos alimentos, então nós temos aí vários mercados que são grandes oportunidades de negócios para as empresas cearenses exportarem.

E quais produtos cearenses têm potencial para serem exportados? Quais segmentos o Ceará ainda pode desenvolver mais fortemente para competir no mercado internacional?

Nós temos várias frentes, mas eu vejo que a indústria alimentícia vem fortemente se preparando para isso. Nós temos o agronegócio, com as frutas, e uma boa produção para investir nas exportações, mas nós temos vários outros produtos aqui. A parte de confecção – claro que precisamos melhorar a questão de competitividade, de preço -, mas, por exemplo, a moda praia é muito bem aceita no exterior. O produto made in Brazil é uma marca muito forte, então há vários segmentos que a gente pode apostar. Em alguns deles, a gente tem um trabalho de formiguinha e por isso é muito importante ter a união dos empresários e sindicatos fortalecidos.

O Ceará foi o terceiro em valor exportado entre os estados do Nordeste em 2019, atrás da Bahia e do Maranhão. O que falta para ampliar essa participação?

Precisamos realmente inserir nesse contexto mais indústrias, precisamos colocar a pequena e média empresa, que é um segmento que ainda não conseguiu chegar no mercado externo, e precisamos de melhoria na logística. E a gente já vem trabalhando fortemente com isso. Precisamos trabalhar com essas pequenas e médias empresas, dar suporte e incentivos fiscais. E a carga tributária ainda precisa ser revista para que a gente possa melhorar essa participação.

Em 2019, foi possível observar eventos como a guerra comercial entre EUA e China e a concretização do Brexit. Como a gente pode se encaixar positivamente? Como o Ceará se insere nesses movimentos em termos de comércio exterior?

Eu penso que nós estamos bem localizados geograficamente e com um olhar muito forte para o aspecto das exportações, então o cenário é bom para os próximos anos. Se a gente continuar com esse trabalho em conjunto e essas ações incentivadas, nós temos todo um potencial de produtos e de indústrias. Temos aí nosso polo moveleiro, o nosso polo de roupa íntima, então eu acho que nós temos muito. Nós também contamos com a Zona de Processamento e Exportação (ZPE), criando incentivos para as empresas serem sediadas nesse espaço, então o cenário futuro é positivo.

Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro comentou estratégias para o Estado evoluir no ranking regional de vendas de produtos para fora do País

Fonte: Diário do Nordeste em 10.02.20

Câmaras Portuguesas confirmam presença no 10º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa

Câmaras Portuguesas confirmam presença no 10º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa

Atualmente, cerca de 300 milhões de pessoas falam língua portuguesa no mundo. E a previsão aponta bons ventos: esse número deve duplicar até o final do século.

O 10º ENLP – Encontro de Negócios na Língua Portuguesa será um palco de encontro e de muito networking com as Câmaras Portuguesas no mundo, já estão confirmadas até o momento 17 câmaras internacionais e 13 câmaras do Brasil.

Existem 60 Câmaras de Comércio Portuguesas distribuídas em 41 países, que desempenham papel importante na diplomacia econômica entre esses lugares.

Para conhecer as câmaras já confirmadas no evento acesse (www.cbpce.org.br/10enlp).

Serviço:
10º ENLP
29 e 30 de abril de 2020
Inscrições gratuitas: www.cbpce.org.br/10enlp

Fonte: CBPCE em 05.02.20

10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa acontece em Fortaleza (CE)

10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa acontece em Fortaleza (CE)

O evento será ambiente para negócios internacionais. A programação oferece Rodada de Negócios e networking com empresários de variados setores da economia.

A língua portuguesa será o principal elo entre os participantes do 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa, que acontece em Fortaleza (CE) nos dias 29 e 30 de abril de 2020.

O tema “Laços que geram valor” sintetiza o espírito do evento: um importante espaço multissetorial para a criação de um diálogo entre empreendedores de pequeno, médio e grande porte e de um frutífero ambiente internacional de negócios.

Esse ambiente será intensificado por meio da Rodada de Negócios, um dos palcos do evento, que acontece em ambos os dias. O momento deverá ressaltar o protagonismo de setores importantes mundialmente e que serão os eixos temáticos do Encontro: Agronegócios, Cultura, Economia do Mar, Energia e Meio Ambiente, Gastronomia, Indústria, Inovação Tecnológica, Logística, Saúde e Turismo e Eventos entre outros setores.

Com acesso gratuito, o Encontro de Negócios deverá reunir grande parte dos representantes das 60 câmaras portuguesas, instaladas em 41 países em cinco continentes, e contará também com a participação de profissionais liberais, autoridades diplomáticas e políticas, financiadores, pesquisadores, entre outros públicos.

“O encontro é uma oportunidade para que os representantes desses países tragam para nós suas necessidades e potencialidades. Estamos aguardando a todos de braços abertos para que também desfrutem das belezas do Ceará”, convida o presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará, Wandocyr Romero.

Criado em 2001 pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio, o evento é realizado a cada dois anos em um dos estados brasileiros que possuem câmaras de comércio portuguesas.

Esta é a segunda vez que Fortaleza sedia o Encontro de Negócios em Língua Portuguesa: a primeira vez foi em 2009 e reuniu mais de 800 pessoas oriundas de 23 países.

Junto ao encontro, nos dias 27 e 28 de abril, também será realizada na capital cearense a IX Reunião Anual das Câmaras Portuguesas.

Sobre a Câmara
A Câmara Brasil Portugal no Ceará é uma associação sem fins lucrativos que visa incrementar as relações socioeconômicas entre empreendedores cearenses e estrangeiros, sobretudo de países lusófonos. Essa ação acontece por meio do fortalecimento de redes de relacionamento empresarial e do debate propositivo sobre o ambiente de negócios internacionais. Fundada em 2001, a entidade é uma das 14 câmaras que integram a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil.

SERVIÇO
10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa
Dias 29 e 30 de abril de 2020
Centro de Eventos do Ceará
Entrada gratuita
http://www.cbpce.org.br/10enlp

RODADA DE NEGÓCIOS
Dia 29 e 30 de abril
Inscrições gratuitas até 10 de abril pelo endereço http://bit.ly/rodadaenlp
Vagas limitadas

Fonte: CBPCE em 29.01.20

Adriana Bezerra, fundadora da Flow Desenvolvimento e Diretora da CBPCE foi entrevistada por Neila Fontenele

Adriana Bezerra, fundadora da Flow Desenvolvimento e Diretora da CBPCE foi entrevistada por Neila Fontenele

O tema da entrevista foi: Em 2020 a depressão poderá ser considerada a primeira doença impactante do mundo, o que fazer para evita-la?

Adriana do Bezerra participou ao vivo de uma entrevista longa e fluida conduzida com maestria pela jornalista Neila Fontenele, na qual foi abordado o tema da Saúde Mental nas empresas, durante a campanha do Janeiro Branco.

Foi tratado o papel das empresas na promoção da saúde mental, da importância delas revisarem seus modelos de gestão, da atuação das lideranças junto aos colaboradores, da abordagem do RH neste mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Mostrando várias estatísticas e o lugar do Brasil no ranking da ansiedade, burnout e na produtividade, incluindo sua relação com a quantidade de horas de trabalho por semana.

Também foi abordado as ações efetivas que podem ser adotadas pelas empresas e exemplos de programas de sucesso no Ceará e no Brasil, além de empresas como o Google, por exemplo.

Clique aqui e ouça a entrevista na integra

Fonte: Flow Desenvolvimento em 27.01.20

Pequenos negócios geraram mais vagas de empregos em 2019

Pequenos negócios geraram mais vagas de empregos em 2019

Os pequenos negócios no Brasil mantiveram, em 2019, um desempenho na geração de vagas de trabalho formal superior ao registrado pelas médias e grandes empresas, resultando no melhor saldo de empregos formais para esse segmento dos últimos cinco anos. Segundo análise do Sebrae feita a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, os pequenos negócios terminaram o ano com um saldo de 731 mil postos de trabalho, número 22% acima do registrado em 2018. Já as médias e grandes empresas encerram o ano com um saldo negativo de 88 mil vagas, quase o dobro do registrado em 2018.

Em todos os setores da atividade econômica, em 2019, os pequenos negócios registraram saldos positivos de emprego, com destaque para o setor de Serviços, que gerou um saldo de quase 400 mil postos de trabalho, mais da metade dos empregos criados por esse nicho de empresas em 2019. Já as médias e grandes empresas registraram saldo positivo de emprego em apenas um único setor: a Extrativa Mineral (+3.480).

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse resultado confirma a força e a importância estratégica dos pequenos negócios para a economia do país. “O saldo de empregos gerados pelos Pequenos Negócios sinaliza uma continuidade da retomada da economia do país e mostra que por mais um ano, foram as pequenas empresas que sustentaram a geração de novos postos de trabalho com carteira assinada”, destaca Melles.

Dezembro
No último mês de 2019, como ocorre em todos os meses de dezembro, devido principalmente aos desligamentos dos trabalhadores temporários, as empresas brasileiras registraram saldos negativos de emprego, ou seja, mais demitiram do que contrataram. As Médias e Grandes Empresas (MGE) fecharam 155,8 mil postos de trabalho, enquanto as Micro e Pequenas Empresas extinguiram 136,1 mil vagas. No total, considerando também a Administração Pública, foram extintos 307,3 mil postos de trabalho no mês de dezembro. Isso não impediu que os pequenos negócios fechassem o ano com o saldo positivo.

Os Pequenos Negócios registraram, em dezembro de 2019, saldos positivos de empregos no Comércio (14.726 empregos) e no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (376 vagas), que engloba o saneamento básico, energia elétrica etc. As MGE também registraram saldo positivo no Comércio, de 4.396 empregos.

Por setor
• Agropecuária: 26.761
• Serviços: 394.662
• Comércio: 145.864
• Construção: 95.323
• SIUP: 10.703
• Indústria: 56.546
• Extrativa Mineral: 1.525

Saldos de vagas
• 2014: 776 mil
• 2015: – 209 mil
• 2016: – 270 mil
• 2017: 348 mil
• 2018: 599 mil
• 2019: 731 mil

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 28.01.20

*O 10º ENLP será um grande palco para as pequenas e médias empresas se conectarem através da sua rodada de negócios.
Para se inscrever acesse: www.bit.ly/rodadaenlp

Zoneamento costeiro deverá aumentar segurança jurídica no CE

Zoneamento costeiro deverá aumentar segurança jurídica no CE

Em fase final de audiências públicas, regras para a construção de novos empreendimentos no litoral cearense devem entrar em vigor até o fim do ano. Medida deve facilitar a atração de investimentos para municípios

Após pouco mais de um ano, o Zoneamento Ecológico-Econômico da Zona Costeira do Estado (ZEEC), que irá estabelecer regras para a construção de novos empreendimentos nos 573 quilômetros do litoral do Estado, chegou à fase final de audiências públicas e a previsão é de que entre em vigor até o fim deste ano. A expectativa é de que a medida dê maior segurança jurídica aos empreendedores, facilitando a atração de investimentos dos 20 municípios que estão na zona costeira cearense.

“Os empresários querem clareza, querem segurança jurídica e é isso que nós vamos dar com o zoneamento ecológico-econômico. E, ao mesmo tempo, os ambientalistas querem preservar os recursos naturais”, disse o secretário do Meio Ambiente, Artur Bruno, durante audiência pública realizada, na manhã de ontem (24), na Unifor. Na ocasião, foi discutido o zoneamento costeiro nos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), encerrando o ciclo de encontros com a população realizados nos dias 21, 22 e 23 de janeiro, nos municípios de Camocim, Paracuru e Beberibe, respectivamente.

Segundo Eliseu Barros, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (Abih-CE), o ideal para o setor hoteleiro é que se encontre uma solução que permita a instalação de novos equipamentos turísticos preservando o meio ambiente.

“Temos que conciliar a conservação ambiental com o desenvolvimento. Não dá para pensar só no desenvolvimento e causar degradação, nem focar apenas na preservação, o que penalizaria aquelas comunidades que querem se desenvolver e melhorar de vida”, diz. “Mas, até o momento, tudo ainda está aberto”.

No mesmo sentido, o diretor geral do Beach Park, Murilo Pascoal, avalia que o ZEEC deverá buscar o desenvolvimento sustentável do setor turístico. “O nosso negócio, que é o turismo, depende também da sustentabilidade. Esse é o grande desafio que nós temos para construir juntos”, disse. “Não adianta construir desenfreadamente, destruindo o meio ambiente, assim como não adianta não poder fazer nada, porque o Estado precisa de emprego e de renda. Então, o nosso desafio, como empreendedores, é encontrar esse caminho”.

Áreas de preservação
Durante a apresentação realizada em Beberibe, na quinta-feira (23), o secretário Artur Bruno destacou que, por meio do ZEEC, o empreendedor terá acesso a um mapeamento definindo quais as regiões serão Área de Preservação Permanente (APP) e as que permitirão, pela legislação, uso e ocupação.

“Será um grande estímulo para o empreendedorismo, pois o investimento será feito nas áreas adequadas e de acordo com a lei. (…) Nós teremos crescimento econômico, geração de emprego, renda e preservação ambiental”, disse.

De acordo com o secretário, o ZEEC deverá ser concluído até agosto. A partir deste documento, o Executivo irá propor um Projeto de Lei que será submetido à Assembleia Legislativa. “(Com o ZEEC), vamos diminuir consideravelmente os conflitos, e os empresários e empreendedores saberão onde exatamente poderão fazer seus empreendimentos e quais áreas deverão ser preservadas. Até o fim de 2020 queremos ter todo esse zoneamento definido”.

Impactos
O novo zoneamento não irá impactar os empreendimentos já construídos ao longo do litoral. Segundo o professor Marcos Nogueira, consultor ambiental do ZEEC, as principais diretrizes do novo regulamento foram baseadas nas regras propostas pelo Ministério do Meio Ambiente ainda na década de 1990, que foram readequadas às condições locais.

Dentre os quatro setores do novo zoneamento, Nogueira diz que o da RMF é o que deve gerar mais debates. “A Região Metropolitana de Fortaleza certamente, será a área que sofrerá as pressões mais acentuadas em termos de uso e ocupação do território litorâneo, porque é um território bastante diversificado tanto do ponto de vista da geodiversidade como de biodiversidade, o que presume a necessidade de maiores cuidados em relação ao seu planejamento”.

Quanto à segurança jurídica para os empreendedores, Nogueira ressalta que a proposta de zoneamento irá “obedecer rigorosamente a tudo o que existe em termos de legislação ambiental”. O ZEEC é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

Além da participação do setor produtivo e de órgãos governamentais, a terceira etapa do estudo, encerrada ontem (24), contou com a participação popular das regiões que sofrerão impactos com a medida.

“O diagnóstico geoambiental é feito por técnicos em campo, mas, nessa parte social, é necessária a participação da população para verificarmos onde existem comunidades de marisqueiros, pescadores, agricultores, dentre outras. Mesmo em locais que sejam restritos pela legislação ambiental, se há atividades e comunidades instaladas nessas áreas, isso deve ser considerado no ZEEC”, diz o diretor de Controle e Proteção Ambiental da Semace, Lincoln Davi Mendes.

Fonte: Diário do Nordeste em 24.01.20