Brasileiros lideraram pedidos para morar em Portugal em 2020

Brasileiros lideraram pedidos para morar em Portugal em 2020

Em 2020, os brasileiros voltaram a ocupar o topo da lista dos que mais obtiveram, do governo de Portugal, autorizações para viver no país. Dados preliminares que o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) português forneceu à Agência Brasil revelam que, de 117,5 mil novos títulos de residência emitidos no ano passado, 41,9 mil foram entregues a brasileiros.

Em seguida, com 13,1 mil solicitações, vêm os cidadãos do Reino Unido —conjunto de países que reúne a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte e que, em janeiro de 2020, deixou oficialmente a União Europeia.

Na sequência vêm os indianos, com 7.017 solicitações, angolanos, com 4.820 e italianos, com 4.480.

Os pedidos de novos títulos de residência feitos por brasileiros representam cerca de 36% do total já apurado. Por ora, é um total inferior aos 48,8 mil títulos concedidos a brasileiros em 2019 —antes de Portugal ser afetado pela crise decorrente da pandemia de covid-19 que, segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística), levou o PIB (Produto Interno Bruto) a encolher 7,6% durante o ano passado.

Ainda assim, o resultado revela que, mesmo em meio à crise, muitos brasileiros continuam optando por viver em Portugal.

Para a ex-professora Pâmela Fumagalli Machado da Silveira, 38 anos, a segurança e o clima pesaram na decisão de se mudar de Primavera do Leste (MT) para Barreiro, a cerca de 40 quilômetros de Lisboa.

Embora tenha cidadania italiana —o que facilita o ingresso dela, do marido e de seus dois filhos, de 18 e 10 anos, em qualquer país da Comunidade Europeia— Pâmela e a família optaram por Portugal.

Mudaram-se em novembro de 2020, após obter o título de residência. E, no início, enfrentaram algumas das dificuldades que a maioria dos imigrantes enfrenta, mesmo estando em situação legal.

“No Brasil eu dava aulas em escolas particulares e meu marido trabalhava na área de Tecnologia da Informação [TI]. Aqui, nos primeiros meses, tivemos que trabalhar em restaurantes, em serviços muito puxados.

Agora, meu marido já conseguiu trabalho no setor dele, mas eu estou trabalhando com costura e artesanato que, felizmente, são coisas de que eu sempre gostei”, contou Pâmela, garantindo que a família não se arrepende da decisão.

“Vínhamos planejando nos mudar já há alguns anos. Escolhemos Portugal em função da qualidade de vida, pois sabíamos que esse não é um país para ganhar dinheiro, mas que oferece segurança e que, por receber muitos imigrantes, é mais receptivo que outros da Europa. Além disso, para nós brasileiros, há a facilidade da língua”, lembrou a brasileira, acrescentando que há também outro lado, de adversidades e desafios, que se agravou com a pandemia.

“Não conheço quem tenha decidido voltar ao Brasil, mas sim pessoas que falam que cogitam fazer isso, que dizem estar no limite. Quem trabalha de casa, como o meu marido e eu, está se mantendo. Estamos há meses praticamente fechados em casa.

Já quem trabalhava em restaurantes, bares, clubes, em muitos dos serviços que empregam estrangeiros, está sem trabalhar. Está tudo fechado”, contou Pâmela, afirmando que, apesar de tudo, sua família não pensa em voltar. “Acho que estamos em um bom lugar. E, nas redes sociais, vemos que há muitos brasileiros querendo vir para cá.”

Comunidade
Além de integrar o grupo que mais pediu novos vistos de residência durante o ano passado, os brasileiros são maioria entre os estrangeiros que residem em terras lusitanas. Em 2020, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, das 661 mil pessoas que se registraram, 183,83 mil haviam deixado o Brasil —o que não inclui quem tenha obtido nacionalidade portuguesa.

Em seguida estão as pessoas provenientes do Reino Unido (46,27 mil); Cabo Verde (36,6 mil); Romênia (30,06 mil) e Ucrânia (28,61 mil).

Dados da OIM (Organização Internacional para as Migrações, da Organização das Nações Unidas), mostram que, até meados de 2020, havia ao menos 1 milhão de imigrantes vivendo em Portugal —o que representaria 9,8% dos 10,2 milhões de habitantes do país.

Para especialistas, no entanto, esses números podem estar subestimados, não correspondendo ao real número de imigrantes.

Natural de São Paulo, o jornalista Jair Rattner vive há 35 anos em Portugal, onde colabora com vários veículos de imprensa. Para ele, mesmo com a instabilidade brasileira contribuindo para tornar Portugal atraente para muitos brasileiros como Pâmela, as dificuldades decorrentes da pandemia que Portugal enfrenta vêm motivando pessoas a regressar aos países de origem.

“O impacto da crise se faz sentir mais sobre os estrangeiros que já estavam em Portugal e que, com a dificuldade de encontrar emprego, regressam a seus países, do que entre aqueles que continuam chegando em busca de melhores condições”, disse o jornalista.

“Há muitas pessoas desempregadas e, por ora, a economia portuguesa não tem condições de absorver mais pessoas. Acontece que quando alguém decide deixar seu país, não pensa nisso. A pessoa se deixa influenciar mais pelos relatos que ouve do que pela avaliação da real situação socioeconômica”, disse Rattner.

De acordo com o INE, Portugal fechou 2020 com uma taxa de desemprego oficial de 6,9% —sendo que, entre as mulheres em idade ativa, o percentual atingiu 7,1%.

Fonte: UOL

Começa segundo mandato. Marcelo toma posse como Presidente da República

Começa segundo mandato. Marcelo toma posse como Presidente da República

Marcelo Rebelo de Sousa tomou esta terça-feira posse para um segundo mandato como Presidente da República, jurando perante o Parlamento desempenhar fielmente as funções e defender a Constituição.

O Chefe de Estado foi reeleito em janeiro passado com o segundo melhor resultado da democracia portuguesa e entra no novo mandato num quadro de incertezas geradas pela pandemia.

“Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, prestando a declaração de compromisso.

O professor catedrático de direito jubilado, de 72 anos, jurou de novo a Constituição da República portuguesa na presença de 100 pessoas, entre as quais 50 dos 230 deputados.

“Hoje, como há cinco anos, Portugal é a única razão de ser do compromisso solene que acabo de assumir. E dizer Portugal é dizer os portugueses. Porque uma pátria é muito mais do que o lugar onde nascemos”, começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa, na primeira intervenção do seu segundo mandato.

“Uma pátria são acima de tudo as pessoas, e nela cada pessoa conta. Diversa, diferente, irrepetível. Portugal são os portugueses”, frisou.

São, assim, os portugueses a razão pela qual Marcelo Rebelo de Sousa assume este compromisso, “a começar nos que mais necessitam: os sem-abrigo; os com teto mas sem habitação condigna; os da minha idade, ou mais, mas que habitam em lares ou em casa em solidão ou zelados por cuidadores formais ou informais; os reformados e pensionistas pobres; os desempregados em lay-off; os trabalhadores e os empresários precários; as crianças, os jovens, as famílias, os professores, os não-docentes atropelados em dois anos letivos; os que salvam vida e saúde; os que os ajudam a salvar; os que perdem vida e saúde; os que perdem entes queridos sem uma despedida na doença e na morte; os que nos deixam desejando regressar; os que em nós se acolhem e ficam; e mais os que – e são todos – na diáspora, nos Açores, na Madeira, no continente, nunca desistem de Portugal”.

Relembrando que, em 2016, havia uma divisão “total” entre os que “haviam arcado com o Governo em crise e os que se lhe tinham oposto”, quer em ideias quer em políticas e emoções, e numa fase atribulada para a Europa, o Presidente destacou a forma como Portugal “sairia do processo de défice excessivo” e “daria passos importantes no equilíbrio orçamental, na internacionalização, no digital, nas exportações, no turismo, na inovação e nalguma mudança agrícola”, assim como atenuaria a pobreza e as desigualdades sociais. Seguiram-se tempos “menos previsíveis”, com uma pandemia “que não mais deixaria de fustigar tudo e todos”.

Leia a matéria completa no site da RTP Portugal

Áustria reitera rejeição de acordo comercial UE-Mercosul

Áustria reitera rejeição de acordo comercial UE-Mercosul

“Os vastos fogos florestais na região da Amazônia, também conhecida como o pulmão da Terra, em conjunto com um aumento nos modos intensivos agroindustriais nos países do Mercosul, irão exacerbar o aquecimento global”

O Governo austríaco, numa carta enviada ao primeiro-ministro, António Costa, reiterou a sua rejeição do acordo comercial UE-Mercosul e apelou a que Portugal, enquanto presidência da União Europeia (UE), “assegure” que a sua votação seja feita “abertamente”.

“O acordo Mercosul é contrário aos nossos esforços para responder à crise econômica de uma maneira que é compatível com as ambições e compromissos ambientais e climáticos, não construindo um sistema econômico mais resiliente”, lê-se numa carta, datada de 04 de março, endereçada pelo vice-chanceler austríaco, Werner Kogler, ao primeiro-ministro, António Costa, a que a Lusa teve acesso.

Frisando que, no programa da presidência portuguesa do Conselho da UE, Portugal “sublinha o interesse estratégico” em concluir o acordo comercial com o Mercosul, Kogler manifesta “grandes preocupações” com a sua ratificação.

“Os vastos fogos florestais na região da Amazônia, também conhecida como o pulmão da Terra, em conjunto com um aumento nos modos intensivos agroindustriais nos países do Mercosul, irão exacerbar o aquecimento global. Se continuarmos a promover o crescimento econômico e comercial sem termos em consideração os impactos na biodiversidade, nos ecossistemas e nos recursos naturais, estaremos inevitavelmente a caminhar para uma catástrofe climática”, aponta o vice-chanceler.

Assim, e destacando que a UE “tem um papel chave a jogar agora, em nome das gerações futuras”, para “evitar o cenário” descrito, Werner Kogler reitera a rejeição do Governo austríaco de ratificar o acordo comercial entre a UE e a região do Mercosul.

“É por esta razão que o Partido Popular Austríaco [do primeiro-ministro, Sebastian Kurz] e o Partido Verde Austríaco [em coligação] concordaram, no seu acordo governamental, em rejeitar o acordo comercial UE-Mercosul que está atualmente a ser concluído. O Parlamento austríaco também passou unanimemente resoluções legalmente vinculativas com este efeito”, comunica.

Além do acordo propriamente dito, a rejeição em questão, segundo o vice-chanceler austríaco, engloba também quaisquer “tentativas eventuais” para ratificar o texto através de “uma declaração conjunta”, um “protocolo em anexo” ou uma “separação do acordo”.

“Também nos iremos firmemente opor a estas tentativas. Para nós, não é aceitável que sejam feitas estas tentativas para ultrapassar qualquer resistência de um grupo qualificado de Estados-membros dentro da UE”, lê-se na missiva.

Nesse âmbito, Werner Kogler insta António Costa a “assegurar que o voto no acordo comercial tenha lugar abertamente, sem qualquer tipo de manobra política, e com total atenção pública”.

O vice-chanceler exorta ainda a UE a “aproveitar” o Pacto Ecológico Europeu para promover a “proteção climática internacional” e dar um “novo ímpeto” ao Acordo de Paris, um “progresso” que o acordo com o Mercosul iria “minar”.

“Para nós, o impacto do acordo comercial UE-Mercosul é um fator decisivo na crise climática. Perante este contexto, o Governo Federal Austríaco concordou em fazer o máximo para opor a ratificação do acordo com os países do Mercosul”, conclui.

Identificado como uma prioridade pela presidência portuguesa, o acordo comercial, alcançado em junho de 2019 entre a UE e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), após duas décadas de negociações, está atualmente em fase de tradução e revisão jurídica, finda a qual, com um acordo político dos 27, os países de ambos os blocos deverão ratificá-lo.

No entanto, vários Estados-membros, eurodeputados e organizações da sociedade civil têm manifestado fortes reservas relativamente à ratificação do acordo, por terem preocupações relativas à sua compatibilidade com o cumprimento do Acordo de Paris e com o impacto que terá para o aquecimento global, apontando, entre vários problemas, a desflorestação da Amazônia.

Para a presidência portuguesa, esta preocupações são legítimas e podem ser ultrapassadas através de uma “clarificação adicional” ao acordo.

Fonte: Mundo Lusíada

Portugal dará “imediatamente sequência” a proposta da Comissão sobre UE-Mercosul

Portugal dará “imediatamente sequência” a proposta da Comissão sobre UE-Mercosul

Portugal dará “imediatamente sequência” à proposta de clarificação adicional ao acordo UE-Mercosul que a Comissão Europeia apresentar, assegurou nesta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, reiterando esperar “vivamente” avanços nesta matéria durante o semestre português.

Augusto Santos Silva, que falava à Lusa a propósito da reunião informal de terça-feira do Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), na dimensão Comércio, na qual os 27 vão “proceder a um primeiro debate sobre a revisão da política comercial”, explicou que o atual impasse na conclusão do acordo político com o Mercosul está dependente de uma “clarificação política”.

“Está em curso um diálogo sobre o reforço da cooperação quanto à dimensão do acordo relativa ao desenvolvimento sustentável, considerando a implementação do acordo de Paris e a questão da desflorestação”, afirmou o ministro, citando a comunicação da Comissão Europeia e frisando que “Portugal se revê [nela], palavra por palavra”, dado tratar-se de “questões legítimas” que” podem ser ultrapassadas”.

Avanços no processo estão “dependentes de um primeiro passo da Comissão Europeia, porque é à Comissão Europeia que compete propor esta clarificação”, explicou.

“O que posso dizer como presidência do Conselho é que daremos imediatamente sequência a essa proposta de clarificação e esperamos vivamente que haja avanços durante a presidência portuguesa”, afirmou Augusto Santos Silva.

O ministro apontou que “avançar na presidência portuguesa é justamente clarificar” a questão de que “o acordo comercial com o Mercosul é um acordo entre partes comprometidas ambas no acordo de Paris e na preservação da biodiversidade, o que passa necessariamente pelo combate à desflorestação”.

O acordo comercial alcançado em junho de 2019 entre a UE e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), após duas décadas de negociações, está atualmente em fase de tradução e revisão jurídica, finda a qual, com um acordo político dos 27, os países de ambos os blocos deverão ratificá-lo.

No entanto, vários Estados-membros, eurodeputados e organizações da sociedade civil têm manifestado fortes reservas relativamente à ratificação do acordo, por preocupações relativas à sua compatibilidade com o cumprimento do Acordo de Paris e com o impacto que terá para o aquecimento global, apontando, entre vários problemas, a desflorestação da Amazônia.

França, por exemplo, recusou em fevereiro assinar o acordo tal como está, afirmando “esperar garantias” dos países sul-americanos em matéria de ambiente e normas sanitárias, sob a forma de uma declaração política, mas rejeitando ao mesmo tempo uma reabertura das negociações.

Uma tal declaração política, que Santos Silva prefere designar “clarificação adicional”, compete à Comissão Europeia, que até agora não apresentou qualquer proposta.

Em entrevista à Lusa em janeiro, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia com a pasta do Comércio, Valdis Dombrovskis, admitiu que a UE olhará para Portugal “por exemplo, no acordo com o Mercosul, referindo a necessidade de ”um apoio e um ’empurrão’ da presidência portuguesa para avançar com o acordo”.

Há uma semana, durante a apresentação da proposta de revisão da política comercial da UE, Dombrovskis afirmou também que a Comissão trabalha “em estreita cooperação com a atual presidência portuguesa da UE, que está a ser bastante ativa em apoiar e avançar com este acordo”.

“Estamos já a cooperar com as autoridades do Mercosul, nomeadamente do Brasil, para discutir que compromissos adicionais estes países podem adotar relativamente ao combate às alterações climáticas e à desflorestação da Amazônia para que possa haver uma implementação bem-sucedida do acordo”, disse o vice-presidente da Comissão.

Questionado sobre se espera que o acordo seja referido no Conselho de terça-feira, Augusto Santos Silva frisou que a reunião tem um “foco mais genérico”, a revisão da política comercial, mas admitiu como provável que alguns Estados-membros o façam.

“Até porque é um caso particular de aplicação de uma regra geral – o reforço do nosso empenhamento na implementação dos acordos que nós próprios concluímos”, disse.

Fonte: Mundo Lusíada

João Marques da Cruz é o novo CEO da EDP no Brasil

João Marques da Cruz é o novo CEO da EDP no Brasil

O executivo João Marques da Cruz, que acumula nove anos de trajetória como membro do Conselho de Administração Executivo da EDP global, com atuação nos segmentos de Distribuição, Transmissão, Comercialização, Energias Renováveis e Mercado Livre, teve seu nome confirmado em reunião do Conselho de Administração da EDP Brasil realizada na sexta-feira (19).

Marques da Cruz assume a Companhia após a nomeação de Miguel Setas como responsável pela plataforma mundial de redes de Transmissão e Distribuição do Grupo. Setas também ficará na presidência do Conselho de Administração da EDP Brasil, que ainda ganhou a participação de Rui Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Marques, após Assembleia de Acionistas realizada no mesmo dia.

Assim, essa instância administrativa, que já contava com Juliana Rozenbaum, passa a ter 33% de representação feminina, o triplo da média nacional.

Também foi aprovada a criação de uma vice-presidência executiva de ESG, que será ocupada por Fernanda Pires atual codiretora de Pessoas, Digital e Sociedade.

João Marques da Cruz divulgou em uma rede empresarial que pretende dar continuidade da gestão do seu colega Miguel Setas.

“É com muita satisfação que hoje assumo a presidência da EDP no Brasil, uma geografia prioritária na estratégia do grupo EDP. Nesta posição, espero fazer um mandato de continuidade da gestão de Miguel Setas, mas com especial atenção aos investimentos relacionados à transição energética. Temos um grande potencial a explorar, principalmente na frente da geração solar distribuída e da chamada utility scale. Quero fazer um agradecimento especial à equipe da EDP Brasil, que tão bem tem me recebido, e com quem tenho a certeza de contar nesta nova etapa. Espero agregar conhecimentos para seguirmos alcançando resultados exitosos e cumprindo com o propósito de fazer da EDP uma empresa líder na transição energética no País.”

Por sua vez, Miguel Setas também comentou sobre seus 13 anos na direção e destacou que no seu período o valor de mercado da companhia quadruplicou.

“Tenho muita gratidão ao Brasil e à equipe da EDP Brasil. Juntos, ao longo desses 13 anos no País, sendo 7 de presidência executiva, ajudamos a construir uma Empresa cada vez mais respeitada no setor, destaque em inovação, sustentabilidade, governança corporativa, responsabilidade social e competência técnica. Entramos nos segmentos de Transmissão e Geração Distribuída. Ingressamos em Santa Catarina com a Celesc, no Mato Grosso, no Pará, no Amapá, no Maranhão, em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com hidrelétricas e empreendimentos de transmissão. A EDP Brasil cresceu e vale hoje quatro vezes mais do que quando abriu seu capital na Bolsa (2005), tendo dobrado seu valor de mercado entre 2016 e 2020 [de R$ 5,7 bilhões para R$ 12 bilhões]. Não tenho dúvida que seu futuro será de grande sucesso. Muito obrigado!”

Miguel Setas será agora responsável pela plataforma global de redes (Distribuição e Transmissão), com operações em Portugal, Espanha, no Brasil e em Macau, além da presidência do Conselho da subsidiária brasileira.

Fonte: Mundo Lusíada

Vila Galé adota energia limpa em seus hotéis brasileiros

Vila Galé adota energia limpa em seus hotéis brasileiros

A rede Vila Galé de hotelaria passou a usar fontes de energia limpa em seus hotéis do Brasil. Todos eles estão certificados pela Delta Energia, utilizando energia proveniente dos ventos (eólica), solar, pequenas centrais hidrelétricas e por biomassa.

Vila Galé Cumbuco (CE), Touros (RN), Marés (BA), os Eco Resorts Vila Galé Angra dos Reis (RJ) e Cabo de Santo Agostinho (PE), e os hotéis de cidade – Vila Galé Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro já adotaram a medida. O único que está em processo de certificação é o Vila Galé Paulista, inaugurado há cerca de seis meses em São Paulo.

Fonte: Revista Vemtambém

Ins Portugal, sócia da CBPCE, recebeu o prêmio de melhor agência imobiliária em Portugal

Ins Portugal, sócia da CBPCE, recebeu o prêmio de melhor agência imobiliária em Portugal

A Ins Portugal, sócia da CBPCE, recebeu o prêmio de melhor agência imobiliária com 5-20 escritórios em Portugal pelos International Property Awards Commity.

“Agradecemos esta honra e o reconhecimento do nosso compromisso para com a excelência. Este é um selo de distinção que reconhece a qualidade do nosso portfólio de imóveis e do serviço personalizado que prestamos aos nossos clientes. Estamos muito orgulhosos da nossa equipa.” disse Francisco Próspero, CEO na Ins Portugal.

Sobre a Ins Portugal
A INS Portugal desenvolveu uma grande propensão internacional, expandindo a sua presença nos principais mercados, que investem em Portugal, através da colaboração com um vasto leque de empresas e profissionais de competência reconhecida no cenário internacional e com a associação ao grupo de empresas que fazem parte da Leading Real Estate Companies of the World® (www.leadingre.com) e Luxury Portfólio® (www.luxuryportfolio.com).

Contatos:
Telefone: + 351 214 659 600
Email: ins@ins.pt
Site: www.ins.pt

Fonte: Ins Portugal

Universidade Aveiro, FioCruz e OEI discutem criação de laboratório binacional

Universidade Aveiro, FioCruz e OEI discutem criação de laboratório binacional

A Universidade de Aveiro (UA), a Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz) e a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) estiveram reunidos em janeiro para identificar oportunidades de colaboração, no âmbito da iniciativa multilateral One Health Lab, que prevê a criação do primeiro Laboratório Binacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde entre o Brasil e Portugal.

O encontro contou com a participação do Vice-Reitor para a Cooperação Universidade-Sociedade João Veloso e de David Resende, da Universidade de Aveiro, de Carlos Rocha e José Cordeiro, da FioCruz, e de Ana Paula Laborinho e Ana Ribeiro Alves, da OEI.

As possibilidades de colaboração multilateral contemplam o planejamento e realização de conferências, seminários e encontros, o fortalecimento de ações para divulgação científica e o intercâmbio científico e o desenvolvimento de projetos conjuntos na área de One Health, em parceria com organizações da Ibero-América e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Ana Paula Laborinho, Diretora da OEI em Portugal, confirmou o apoio do maior organismo de cooperação multilateral entre países ibero-americanos de língua espanhola e portuguesa na criação do Laboratório Binacional (UA-FioCruz) e na consolidação do LabSec 3 – One Health.

Segundo ela, será “uma mais-valia para a promoção da ciência e da investigação”, bem como para a “mobilidade de recursos humanos altamente qualificados no espaço ibero-americano”.

O Laboratório Binacional foi idealizado como mecanismo inovador de cooperação científica internacional, prevendo a instalação de pesquisadores da FioCruz no PCI – Creative Science Park Aveiro Region, com o objetivo de desenvolver produtos, processos e serviços inovadores, assim como garantir a transferência e a difusão de tecnologia.

Entre essas iniciativas estão a aplicação das tecnologias da Indústria 4.0 nas atividades do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), unidade técnico-científica da Fiocruz.

A Fiocruz e a UA assinaram um Protocolo de Colaboração em 2019, mas desenvolvem projetos de investigação conjuntos desde 2011, a partir de diferentes unidades da Fiocruz.

Segundo divulgou a Fiocruz no ano passado, no Brasil, a instalação do Laboratório Binacional é conduzida pela Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz), pela Fiocruz Ceará, pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), além da participação de outras unidades da Fundação.

A parceria pretende aproximar os pesquisadores da Fiocruz com pesquisadores da União Europeia, que juntos poderão cooperar no desenvolvimento de projetos de pesquisa que fortaleçam seus sistemas nacionais de Saúde, tendo como linha integradora a abordagem One Health (Saúde Única).

Fonte: Mundo Lusíada

Qair Brasil: MME aprova incentivos para projeto eólico e solar no Ceará

Qair Brasil: MME aprova incentivos para projeto eólico e solar no Ceará

O projeto da Qair Brasil prevê a construção das centrais fotovoltaicas UFV Serra do Mato III e IV, envolvendo 60 unidades geradoras e um total de 101,3 MW MW de potência, no município de Trairi, na região metropolitana de Fortaleza

As usinas do parque híbrido eólico e solar da Qair Brasil, no município do Trairi, na região metropolitana de Fortaleza, receberam o aval do Ministério de Minas e Energia (MME) para ingressar no Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Com a decisão, a empresa terá uma economia de aproximadamente R$ 35,6 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins.

As informações são do Canal Energia. De acordo com o documento do MME, o projeto prevê a construção das centrais fotovoltaicas UFV Serra do Mato III e IV, envolvendo 60 unidades geradoras e um total de 101,3 MW MW de potência.

Com o incentivo fiscal, o aporte total planificado do projeto ficará em R$ 381,5 milhões para obras com um ano de duração, a começar em dezembro de 2021.

No último dia 13 de janeiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já havia liberado a operação comercial de sete unidades geradoras do complexo EOL Serrote, da Qair Brasil, no município de Trairi. Juntas, as usinas têm capacidade instalada de 25.800 kW.

Com sede administrativa em Fortaleza, a Qair empreende no Brasil desde o início de 2018, inicialmente sob a denominação de Quadran Brasil. Atualmente, desenvolve projetos em diferentes estados da região Nordeste.

Fonte: O Povo

EDP é a primeira do setor, na América Latina, a ter sua meta de redução de CO2 aprovada pela iniciativa Science Based Targets

EDP é a primeira do setor, na América Latina, a ter sua meta de redução de CO2 aprovada pela iniciativa Science Based Targets

Companhia deixará de produzir até 8 milhões de toneladas em termos absolutos de gases que geram o efeito estufa, uma queda de 85%

A EDP é a primeira companhia do setor de energia na América Latina e de grande porte no Brasil a ter sua meta de redução de emissões de CO2 aprovada pela iniciativa internacional Science Based Targets (SBTi), entidade que mobiliza empresas a assumirem compromissos de diminuição da liberação e de gases relacionados ao efeito estufa de forma baseada na ciência. A EDP assumiu publicamente o compromisso de, até 2032, reduzir em 85% a intensidade de suas emissões face a 2017, deixando de produzir aproximadamente 8 milhões de toneladas desses gases em termos absolutos até o final do período.

Para atingir esse resultado, a Empresa realizará ações para reduzir emissões diretas, indiretas associadas ao consumo e associadas à sua atividade. Desta forma, a EDP se comprometerá a:

  • Possuir uma matriz de geração energética 100% renovável;
  • Eletrificar toda a sua frota de veículos leves no Brasil;
  • Fomentar a compra e venda de energia renovável em seu portfólio;
  • Reduzir perdas técnicas e comercias na distribuição.

As metas da EDP passaram por um processo de validação pela iniciativa Science Based Targets, composta pelas entidades internacionais Carbon Disclosure Project (CDP), Pacto Global das Nações Unidas, World Resources Institute (WRI) e World Wildlife Fund (WWF). Esses compromissos foram estabelecidos dentro de parâmetros científicos, de forma a efetivamente detalhar quanto e em que velocidade a companhia deve reduzir suas emissões para contribuir para limitar o aumento da temperatura global, de acordo com o compromisso estabelecido no Acordo de Paris.

“O futuro do planeta depende diretamente de um esforço conjunto que envolve toda a sociedade. Por meio das metas assumidas junto ao Science Based Targets, a EDP valida o seu compromisso com a ciência climática e com a missão de liderar a transição energética através de uma agenda verde”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

“O setor de energia desempenha um papel fundamental na descarbonização da economia global e no alcance dos objetivos do Acordo de Paris. Dessa forma, comemoramos com alegria a aprovação da meta Science Based Targets da EDP Brasil e convidamos outros setores a se inspirarem e replicarem esta metodologia para que alcancemos os objetivos do Acordo de Paris”, afirma Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global.

O Grupo EDP também possui, globalmente, uma meta aprovada pela iniciativa Science Based Targets — a de reduzir em 90% a intensidade de emissões. Ao assumir agora o compromisso em nível nacional, a Companhia entende que é importante agir localmente para reduzir os impactos climáticos que ocorrem em escala global.

Ciência e o futuro do planeta
Com mais de 1000 companhias adeptas em todo o mundo, a iniciativa Science Based Targets (SBT) possibilita às empresas um caminho para reduzir suas emissões de gases que geram o efeito estufa, em consonância com os objetivos do Acordo de Paris. As metas definidas para cada corporação estão alinhadas com o que a ciência do clima considera necessário para limitar o aquecimento do planeta a 1.5°C acima dos níveis pré-industriais. Isso requer, globalmente, a redução pela metade das emissões até 2030, além da limitação das emissões líquidas em níveis próximos a zero até 2050. A SBTi realiza revisões periódicas de seus critérios de validação de metas para incorporar o que há de mais moderno na ciência do clima.

A iniciativa reconhece as diferenças entre os diversos setores que compõem a economia e desenvolve caminhos setoriais específicos. A SBTi acredita que o estabelecimento das metas traz ainda benefícios aos negócios, como proteção ao crescimento futuro, economia de recursos, aumento da confiança dos investidores e estímulo à inovação e competitividade.

Compromissos ESG
No início de dezembro, pela 15ª vez consecutiva, a EDP foi incluída na lista das empresas mais sustentáveis da bolsa de valores brasileira, figurando no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). A Companhia obteve o melhor desempenho de sua história, com notas acima da média em todas as dimensões do questionário e foi considerada benchmark em cinco das sete dimensões (Geral, Social, Ambiental, Econômica e Natureza do Produto).

Em 2020, a EDP também submeteu à Organização das Nações Unidas (ONU) o compromisso de reduzir suas emissões para garantir que o aquecimento global não exceda 1,5°C, aderindo à campanha Business Ambition for 1,5ºC – Our Only Future. A Empresa ainda aderiu ao Recover Better, movimento global que propõe a governos e organizações de todo o mundo alinhar seus esforços de recuperação e ajuda econômica relacionados à crise da Covid-19 com base nos mais recentes estudos climáticos.

No ano de 2020, Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil, foi anunciado pela Rede Brasil do Pacto Global, da ONU, como CEO porta-voz do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) – Cidades e Comunidades Sustentáveis, na iniciativa Liderança com ImPacto.

Ainda no âmbito da Rede Brasil do Pacto Global, a EDP assumiu a coordenação da Plataforma Ação Pelo Clima, que desenvolve atividades e projetos voltados à mitigação do aquecimento global, além de ancorar outros programas temáticos e setoriais relacionados ao clima, como projetos em energia e florestas. A plataforma é composta por 98 instituições.

Sobre a EDP no Brasil
Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A Companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, atua em Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia, e possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. No Brasil, é referência em áreas como Inovação, Governança e Sustentabilidade, estando há 15 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Fonte: EDP