Martins Castro Consultoria: Tecnologia e memória no processo de nacionalidade para netos de portugueses

Martins Castro Consultoria: Tecnologia e memória no processo de nacionalidade para netos de portugueses

A simplificação do processo para a atribuição da nacionalidade portuguesa para netos de português foi uma das principais mudanças aprovadas pela Assembleia da República de Portugal, em novembro de 2020. Desde então, o volume de interessados em obter mais informações sobre o processo aumentou, mas muitos ainda esbarram na necessidade de comprovação da nacionalidade do português de origem.

Para melhor informar e ajudar aqueles que estão em busca de documentação para iniciar o processo de nacionalidade, entrevistamos o nosso genealogista Gabriel Dias. Gabriel é historiador, com mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Analista de Pesquisa e Desenvolvimento. Na Martins Castro, o seu principal papel é ajudar os interessados em pedir a nacionalidade portuguesa a conseguirem esses documentos que comprovem a ascendência portuguesa.

Gabriel, como nós podemos ajudar uma pessoa que tem um avô, um bisavô ou um trisavô português, mas que não tem um documento que comprova que esse ancestral era de Portugal? Temos como auxiliar na obtenção desse documento?

Gabriel Dias: Sim. Principalmente com a tecnologia que surgiu nos últimos anos, nós conseguimos identificar e rastrear uma ancestralidade portuguesa, mesmo em casos em que a família tem poucas informações, como só o nome do português e a filiação dele.

É possível falar um pouco sobre a última grande fase de imigração portuguesa para o Brasil, essa que originou muitos descendentes netos, bisnetos e trinetos?

Nos últimos cinco séculos, o Brasil sempre foi um local de migração portuguesa relativamente estável e contínuo. O que diferencia a imigração portuguesa dos últimos 100 anos, daquela do Brasil colônia, da origem do Brasil, é que de 1880 em diante o fluxo aumentou. Estima-se que, em média, por ano, entre 20 e 25 mil portugueses entraram nos portos brasileiros. Então hoje, a maioria dos netos e bisnetos de portugueses descendem de imigrantes desse período de 1880 em diante.

Quais foram as principais regiões por onde esses portugueses chegaram ao Brasil?

O Rio de Janeiro foi o principal porto de entrada para os portugueses, seguido por São Paulo. Essas foram as grandes regiões de migração portuguesa a partir de 1880. O Pará também foi importante a partir do início do século XX e o Amazonas também. Mas o Rio de Janeiro e São Paulo, nesse período, têm uma certa prevalência no processo migratório. Entretanto, ao longo do século XX esses portugueses se espalharam por todo o território brasileiro.

No início da entrevista você falou de alguns números acerca da chegada de portugueses no Brasil. A partir desse número, é possível estimar a representatividade da comunidade de descendentes de portugueses no país?

Não há dúvida de que, da migração europeia, os portugueses são a nacionalidade mais expressiva na nossa demografia. Algumas autoridades da Comunidade Luso-brasileira fizeram uma estimativa de que hoje no Brasil existem 5 milhões de netos de portugueses. Essa é uma estimativa mínima, baseada em censos oficiais. Presume-se que a quantidade de netos e bisnetos seja muito maior.

Falando um pouco mais sobre como a tecnologia pode ajudar a encontrar a prova da ancestralidade portuguesa, que recursos estão disponíveis para nos ajudar nessa busca?

A grande mobilidade de Portugal para o Brasil, entre 1880 até mais ou menos 1920, gerou um conjunto de registros, tanto na administração pública portuguesa quanto na administração pública brasileira, e também em Conservatórias, Cartórios e até mesmo em muitas outras fontes registrais inusitadas.

O que a gente vem recentemente fazendo é prospectando que registros são esses, onde eles estão e depois transformando esses registros de imigração em dados e sobrepondo-os. Ou seja, são vários registros, de várias naturezas, em vários locais, em dois países, que a gente consegue entender, compreender e, principalmente, transformar em dados. Manipulando e agregando esses dados a gente consegue obter informações, por exemplo, de onde a família veio, em que ano veio, onde foram batizados, aonde o nascimento foi declarado. A partir disso nos é possível constituir, por exemplo, a prova genealógica de um brasileiro com avós portugueses, permitindo desta maneira que a pessoa pleiteie todos os direitos inerentes a essa prova genealógica.

Você pode falar um pouco, inclusive com base na sua experiência, sobre a busca pelo documento da sua bisavó, sobre como as memórias são importantes para a genealogia?

As memórias são muito importantes e por vezes as famílias as desconsideram. Muitas deixam de procurar, de constituir uma prova genealógica de ancestralidade portuguesa, porque se sentem vexadas por não saberem quase nada sobre os ancestrais. Mas, muitas vezes, as pessoas têm mais informações do que imaginam. Um exemplo, são as certidões que elas têm em casa, especialmente as escritas à mão. Esses documentos as vezes contêm informações que, combinadas com a tecnologia que nós utilizamos baseada na tecnologia da informação, podem auxiliar na constituição de prova genealógica. Ou seja, essas certidões precisam ser analisadas por alguém que conheça o conteúdo registral e que também esteja familiarizado com a paleografia.

Além das famílias vasculharem o que tem de papelada dentro de casa, é relevante também dar atenção às memórias. Às vezes a família tem memórias sobre a origem, sobre o local, a década em que a família migrou, e elas podem ser indicadores que, combinados com outros dados e registros, permitem que a gente consiga ter uma maior precisão no processo de busca. Por isso é importante registrar e sistematizar a memória da família. Coisas muito bobas, inclusive, como aconteceu no caso da minha família, podem se tornar relevantes. Nós tínhamos um relato de que uma das bisavós vinha de uma região que tinha neve e lobo. Com isso nós suspeitamos que seria a Serra da Estrela, que é uma região bastante nevada em Portugal. Na pesquisa que realizei isso se confirmou. Esse foi um dos vários indicadores que se verificou nesse processo.

Assista o vídeo clicando aqui

Fonte: Martins Castro Consultoria

Governo atribui 128 estatutos de Investidor da Diáspora entre candidaturas de 26 países

Governo atribui 128 estatutos de Investidor da Diáspora entre candidaturas de 26 países

O Governo português emitiu 128 estatutos de Investidor da Diáspora, aceites entre as centenas de pedidos que chegaram de 26 países, foi nesta terça-feira divulgado durante uma sessão online sobre o Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID).

No âmbito da sessão “PNAID e o Estatuto de Investidor da Diáspora”, que decorreu para “prestar informação sobre o programa e esclarecer as condições e procedimentos para requerer o estatuto”, a responsável do estatuto do investidor da diáspora no gabinete da secretária de Estado das Comunidades, Catarina Paiva, revelou os dados mais recentes das candidaturas a este estatuto.

Esta responsável referiu que as candidaturas chegaram de 26 países, incluindo Portugal, as quais deram origem a 128 declarações.

“A maioria das candidaturas corretas e declarações tiveram origem na Europa, seguindo-se África e a América do Norte”, adiantou.

A mesma fonte referiu que 77% dos requerentes nasceram em Portugal e que a grande parte dos investidores pretende regressar.

Coordenado pelas secretárias de Estado das Comunidades Portuguesas e da Valorização do Interior, o PNAID é “um programa nacional de valorização das comunidades portuguesas, promovendo o investimento da diáspora, em especial no interior do país, bem como as exportações e a internacionalização das empresas nacionais através da diáspora”.

A sessão online de hoje contou com mais de 100 participações e destinou-se às entidades de apoio ao empreendedorismo e investimento em Portugal, associações empresariais e de desenvolvimento local, empresas de consultoria e outras entidades com responsabilidades na informação e apoio às empresas.

Na sessão de abertura, a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, convidou as pessoas que vivem no estrangeiro a investir em Portugal e a incentivar outros a fazê-lo.

Por seu lado, a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, enumerou os vários programas de apoio que o Governo disponibiliza para os empresários na diáspora.

A este propósito, anunciou que já foram aprovadas 20 candidaturas de empresários portugueses na diáspora ao programa +CO3SO (Mais Coeso), o qual vai disponibilizar uma verba de 426 milhões de euros, com um impacto estimado de 665 milhões de euros de investimento e a criação direta de cerca de 4.200 postos de trabalho, segundo o executivo.

Fonte: Mundo Lusíada

Governo alarga programa Regressar a emigrantes que criem empresas ou emprego

Governo alarga programa Regressar a emigrantes que criem empresas ou emprego

O apoio ao regresso de emigrantes é estendido, a partir de sexta-feira, aos que criem empresas ou emprego, e não só aos que iniciem atividade laboral por conta de outrem, segundo uma portaria publicada nesta quinta-feira.

O diploma, que entra em vigor no dia seguinte ao da publicação, prolonga a aplicação da Medida de Apoio ao Regresso de Emigrantes a Portugal, que terminava em 2020, até ao final de 2023.

O alargamento da cobertura do programa Regressar, aos que iniciem atividade laboral criando uma empresa ou o próprio emprego, e o prolongamento do horizonte temporal da medida de apoio visam incentivar o regresso e a fixação de emigrantes ou familiares de emigrantes em Portugal.

Os emigrantes recebem um apoio financeiro, bem como a comparticipação em custos de transporte de bens e de viagem, e de respetivos membros do agregado familiar, mediante o início de atividade laboral em Portugal continental.

Este alargamento e prolongamento já tinham sido anunciados em novembro do ano passado, pela secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, em Castelo Branco, durante o 1.º Fórum Empresarial da recém-criada Câmara de Comércio da Região das Beiras, onde anunciou que ia ser acrescentada uma medida de apoio ao regresso para criar o próprio emprego.

“O Programa Regressar, o mais bem-sucedido dos programas semelhantes de que temos conhecimento, terminaria este ano. Mas, como continua a ter muita procura, ele vai ser reavaliado e prolongado até 2023 e vamos ter mais medidas”, afirmou na altura.

O Programa Regressar tem como objetivo promover e apoiar o regresso a Portugal dos emigrantes, bem como dos seus descendentes e outros familiares.

Fonte: Mundo Lusíada

Movimento associativo português no estrangeiro cada vez mais renovado e qualificado

Movimento associativo português no estrangeiro cada vez mais renovado e qualificado

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, declarou que o movimento associativo português está a ser renovado e com portugueses cada vez mais qualificados, que têm divulgado “um novo Portugal”.

No final de uma ronda com associações de portugueses graduados e pós-graduados no estrangeiro, Berta Nunes sublinhou a qualidade do trabalho que muitos jovens portugueses desenvolvem um pouco por todo o mundo, referindo que nem por isso deixam de manter uma importante ligação com Portugal.

Aliás, indicou que muitos destes jovens gostariam de trabalhar no seu país, embora nem sempre encontrem um tecido empresarial devidamente desenvolvido para os acolher.

A secretária de Estado disse que muitos destes jovens estão empenhados numa “diplomacia científica da política externa portuguesa” e que trabalham em rede para facilitar o conhecimento das várias alternativas em vários países.

Segundo Berta Nunes, muitos destes jovens não se reconhecem como emigrantes, mas sim “jovens em mobilidade”.

E são eles que estão a perpetuar o movimento associativo, embora muito diferente dos emigrantes portugueses que fundaram as mais antigas.

Por esta razão, a renovação está a acontecer com pessoas muito mais qualificadas, o que demonstra a qualidade da formação destes portugueses e lusodescendentes.

Berta Nunes enalteceu o papel que estas associações de portugueses graduados e pós-graduados no estrangeiro têm estado a fazer no sentido de “dar mais visibilidade a Portugal, dando a conhecer um novo Portugal, mais inovador e qualificado”.

Sul-América

Na reunião com o Conselho Regional da América Central e do Sul do Conselho das Comunidades Portuguesas, a Secretária de Estado das Comunidades afirmou que o Governo tem como objetivo que o registro de nascimento online, já disponível na França e no Reino Unido, se torne acessível a todos os cidadãos nacionais no estrangeiro.

Sobre o Centro de Atendimento Consular, atualmente disponível para Espanha, Reino Unido, Irlanda, Bélgica e Luxemburgo, espera que seja igualmente alargado aos países com comunidades portuguesas de maior dimensão também fora da Europa.

Berta Nunes, que fez saber que a entrega por via postal dos cartões de cidadão está atualmente a ser estudada, recordou ainda o reforço de recursos humanos que se tem verificado na rede consular e destacou a importância das reuniões de trabalho que tem mantido com o Conselho das Comunidades Portuguesas.

Na reunião, com conselheiros da Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, participaram o Embaixador de Portugal no Brasil e os Cônsules-Gerais em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, o Embaixador de Portugal na Venezuela e os Cônsules-Gerais em Caracas e em Valência, o Encarregado da Secção Consular da Embaixada de Portugal na Argentina, o Embaixador de Portugal no Uruguai e a primeira secretária da Embaixada.

Fonte: Mundo Lusíada

Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, promoveu ontem 26/01, reunião com o Embaixador de Portugal no Brasil, Luis Faro Ramos

Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, promoveu ontem 26/01, reunião com o Embaixador de Portugal no Brasil, Luis Faro Ramos

Em uma iniciativa de aproximação estratégica e com resultados extremamente positivos, a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil promoveu, na manhã desta terça-feira, dia 26 de janeiro, uma reunião virtual de apresentação oficial do recém-empossado Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, aos presidentes e representantes das 17 Câmaras de Comércio Portuguesas atuantes no país.

O encontro foi conduzido pelo Presidente da Federação, Armando Abreu, que deu as boas-vindas ao Embaixador, reforçou a disposição da entidade em ser uma parceira firme da diplomacia portuguesa especialmente tendo em vista o fomento aos negócios e passou a palavra a cada um dos representantes regionais, que destacaram aspectos das suas realidades locais.

Em sua fala, o Embaixador Luís Faro agradeceu o empenho e o entusiasmo com os quais as Câmaras têm trabalhado em prol da causa portuguesa e destacou o desejo de atuar firmemente em prol do engajamento das comunidades portuguesas em causas importantes para as relações bilaterais entre os dois países e em temas como o da participação nos processos eleitorais de Portugal. Faro aproveitou para destacar a expressiva participação de cidadãos portugueses que moram no Brasil na votação do último domingo, dia 24.

O novo Embaixador comentou que fará questão de visitar durante sua permanência no cargo todas as Câmaras de Comércio participantes da Federação para conhecer mais de perto a forma de atuação e também para estreitar os laços de relacionamento com as autoridades de cada Estado. Fez questão ainda de confirmar sua presença em Fortaleza (CE) para participar da 9a Reunião Anual das Câmaras Portuguesas no Mundo, a ser realizada nos dias 29 e 30 de março, em formato híbrido (com um número reduzido no evento presencial e com transmissão completa online).

Fonte: Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil

Portugal lança o Programa de Apoio à Produção Nacional

Portugal lança o Programa de Apoio à Produção Nacional

Foi lançado o Programa de Apoio à Produção Nacional, uma iniciativa da área governativa da Coesão Territorial, destinada ao apoio direto ao investimento empresarial produtivo e dirigida essencialmente ao setor industrial. O programa tem uma dotação de 100 milhões de euros, 50% dos quais afetos aos territórios do Interior. Este programa tem como objetivo estimular a produção nacional das micro e pequenas empresas e reduzir a dependência do país face ao exterior.

A medida apoia o investimento em máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, bem como sistemas de qualidade e de certificação que permitam alterar os processos produtivos das empresas. Será também um importante apoio à transição digital e energética, à introdução de processos de produção ambientalmente mais amigáveis servindo, simultaneamente, de estímulo à produção nacional. Garantirá também a melhoria da produtividade das empresas em contexto de novos modelos de negócios e apoiará a expansão e modernização da produção em projetos de base local.

São beneficiários deste programa as micro e pequenas empresas de todo o território nacional, criadas há pelo menos um ano, e que assumam o compromisso da não redução de postos de trabalho.

O investimento elegível máximo é de € 235.000,00 e a taxa de incentivo máxima a fundo perdido é de 60% para projetos situados nos territórios do Interior / territórios de baixa densidade. (Pode consultar os territórios definidos como Interior clicando aqui.

Os projetos submetidos por Investidores da Diáspora serão majorados. (O estatuto de Investidor da Diáspora pode ser requerido por qualquer cidadão português, lusodescendente ou nascido no estrangeiro, com direito à nacionalidade portuguesa ou a quem ela já tenha sido atribuída, que resida ou tenha residido por mais de 12 meses fora de Portugal nos últimos dois anos, e que pretenda realizar projeto(s) de investimento em Portugal. Para mais informação, pode consultar o Portal das Comunidades Portuguesas e a página do PNAID, clicando aqui.

Os avisos para candidaturas ao Programa de Apoio à Produção Nacional estão em https://www.portugal2020.pt/ e nos sites dos Programas Operacionais Regionais. Sugerimos que consulte as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), as Comunidades Intermunicipais ou, na região de Lisboa e Vale do Tejo, os Grupos de Ação Local (GAL ver listagem clicando aqui)

Fonte: Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora

Presidente da EDP Brasil assume nova posição global no grupo

Presidente da EDP Brasil assume nova posição global no grupo

Miguel Setas deixa liderança executiva no país para o português João Marques da Cruz e vai tocar plataforma de redes de Transmissão e Distribuição da companhia

A EDP Portugal confirmou que Miguel Setas, até então presidente da EDP Brasil, tocará a plataforma global de Distribuição e Transmissão da empresa, que conta com operações em Portugal, Espanha, no Brasil e em Macau. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, 19 de janeiro, após a eleição dos membros que irão compor o Conselho de Administração Executivo (CAE) global para o mandato 2021-2023.

A nova composição inclui Miguel Stilwell de Andrade como Presidente do CAE, além de Miguel Setas, Rui Manoel Rodrigues Lopes Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido Pina Marques. Setas também assumirá a presidência do Conselho da subsidiária brasileira, com nomeação a ser deliberada em Assembleia Geral de Acionistas da EDP Brasil prevista para 19 de fevereiro.

Na mesma ocasião, também será deliberada a nomeação do executivo português João Marques da Cruz para o cargo de CEO no país, profissional que acumula mais de 15 anos de trajetória como membro do Conselho de Administração Executivo da companhia.

Além disso, integrarão o Conselho, Rui Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido. Caso as propostas sejam aprovadas, o conselho da EDP Brasil, que já conta com a participação de Juliana Rozenbaum, terá 33% de representação feminina, o triplo da média nacional, mantendo a meta de paridade entre gêneros.

Fonte: Canal Energia

Lívia Rolim: Portugal existe uma rede de apoio a brasileiros

Lívia Rolim: Portugal existe uma rede de apoio a brasileiros

Sabia que em Portugal existe uma rede de brasileiros prontos para lhe apoiar? E nos atendimentos psicológicos não é diferente! Logo que cheguei aqui vi a necessidade de prestar atendimentos clínicos para brasileiros imigrantes, que além das questões cotidianas também sofrem com os temidos sintomas da imigração. Vamos conversar sobre?

Aproveito para falar sobre o meu novo projeto, o API (Apoio Psicológico Imigratório) que foi cuidadosamente criado para direcionar e apoiar aqueles que desejam e se permitem experimentar o processo imigratório desde o planejamento até a chegada ao país de destino. O objetivo é que essa travessia, cultural e existencial, aconteça da forma mais tranquila possível, e que os envolvidos possam lidar com serenidade e segurança com os processos internos e externos relacionados à imigração.

Entre em contato! Sou Lívia Rolim, psicóloga clínica! Brasileira morando em Portugal, trabalho também como consultora educacional, sou autora do livro infantil Lico, faço orientação aos pais, formação de professores, a apoio aos imigrantes!

Contatos:
E-mail: liviarrolim@gmail.com
Site: http://liviarolim.com/
Instagram: https://www.instagram.com/liviarolim.psi/
Facebook: https://www.facebook.com/liviarrolim
Telefone: +351 910 809 873
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCZ42HeaaB03YnuvtTmkgRNw/featured

Eleições Presidenciais: Votação antecipada no estrangeiro regista maior adesão de sempre

Eleições Presidenciais: Votação antecipada no estrangeiro regista maior adesão de sempre

Cerca de 5.400 cidadãos portugueses votaram antecipadamente no estrangeiro para as eleições presidenciais, o número mais elevado de há registro segundo dados preliminares divulgados pelo Governo.

Em comunicado, os ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional e da Administração Interna adiantam que a votação decorreu entre os dias 12 e 14 de janeiro, em 115 postos da rede consular portuguesa localizados em 73 países.

“Daquele total, mais de 400 correspondem a votos expressos pelas forças militares e forças de segurança destacadas em vários teatros de operação no Mundo, incluindo no Afeganistão e República Centro-Africana”, é referido na nota.

Os ministérios sublinham que naquele período foi assinalado um aumento significativo do número de cidadãos que exerceram o voto antecipado no estrangeiro, comparativamente com os dados verificados nos últimos atos eleitorais, designadamente para o Parlamento Europeu (844) e Assembleia da República (4.413), ambos em 2019.

O voto antecipado no estrangeiro, segundo o MNE, é dirigido aos cidadãos recenseados em território nacional, mas temporariamente deslocados no estrangeiro desde que estejam no estrangeiro por inerência do exercício de funções públicas e por exercício de funções privadas.

Podem também fazê-lo os cidadãos deslocados no estrangeiro em representação oficial de seleção nacional, organizada por federação desportiva dotada de estatuto de utilidade pública desportiva e enquanto estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação deslocados no estrangeiro em instituições de ensino superior, unidades de investigação ou equiparadas reconhecidas pelo ministério competente.

Igualmente podem fazê-lo doentes em tratamento no estrangeiro e seus acompanhantes.

Os ministérios recordam na nota que o direito de voto é exercido presencialmente e diretamente pelos eleitores, nos termos da Lei Eleitoral do Presidente da República e da Constituição da República Portuguesa.

No estrangeiro, a eleição decorre nos dias 23 e 24 de janeiro, podendo votar os cidadãos portugueses que residem fora de Portugal e que estão recenseados na Comissão Recenseadora (CR) da sua área de residência (correspondente à morada constante do Cartão de Cidadão).

Esta eleição no estrangeiro terá cerca de 170 mesas de voto em 150 serviços consulares, número que representa um aumento de perto de 30% relativamente ao número de mesas de voto constituídas em 2016 (121).

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Fonte: Mundo Lusíada

Martins Castro: 8 dúvidas sobre a nacionalidade portuguesa para netos de portugueses

Martins Castro: 8 dúvidas sobre a nacionalidade portuguesa para netos de portugueses

Em novembro de 2020 a Lei da Nacionalidade Portuguesa sofreu alterações e desde então muitas dúvidas têm surgido. Dentre os pontos impactados por essas mudanças está a atribuição da nacionalidade portuguesa aos netos de portugueses. Neste artigo esclarecemos as principais dúvidas sobre o assunto.

1. O que é preciso comprovar para ter direito à nacionalidade portuguesa como neto de português?
Com as alterações à Lei da Nacionalidade Portuguesa, atualmente, os netos de portugueses precisam comprovar a nacionalidade portuguesa do avô/avó e o domínio da língua portuguesa. Este último requisito é considerado satisfeito quando o neto é natural de um país onde a língua oficial é o Português, como é o caso do Brasil.

2. Como posso comprovar a nacionalidade portuguesa do meu avô/avó?
A regulamentação da Lei da Nacionalidade Portuguesa estabelece que essa comprovação deve ser feita através do assento de nascimento ou do batistério do seu avô/avó português.

3. Se eu não possuir o assento de nascimento ou do batistério, o que pode ser feito?
A posse do assento de nascimento ou o batistério são indispensáveis para o início do processo de atribuição da nacionalidade portuguesa. Entretanto, caso não possua esses documentos em mãos é possível tentar conseguir uma cópia em Portugal. Para isso é fundamental que saiba o nome completo, a data de nascimento, a filiação (nome dos pais), o Concelho e a Freguesia na qual nasceu o seu avô/avó.

4. Tenho em mãos o assento de nascimento ou o batistério do meu avô/avó. De que outros documentos irei precisar?
Cada caso é um caso e a lista de documentos pode variar dependendo do enquadramento de cada um. De forma geral os demais documentos que se fizerem necessários são, por norma, documentos pessoais que não apresentam maiores dificuldades em serem conseguidos.

5. Qual o custo total que terei com o processo de pedido da atribuição da nacionalidade portuguesa?
Aqui mais uma vez vale a regra de que cada caso é um caso. Os valores podem diferir, por exemplo, a depender da documentação necessária e do Estado de origem do neto solicitante da nacionalidade.

6. Tanto meu avô quanto minha avó são portugueses. Preciso apresentar o assento de nascimento ou batistério dos dois?
Não. Basta a comprovação de vínculo com um deles para que o processo seja encaminhado.

7. Sou bisneto(a) de português. Também posso requerer a nacionalidade?
A Lei da Nacionalidade Portuguesa determina que possuem o direito à atribuição da nacionalidade portuguesa “os indivíduos com, pelo menos, um ascendente de nacionalidade portuguesa originária do 2.º grau na linha reta que não tenha perdido essa nacionalidade”. Isso significa que para que um bisneto tenha direito é preciso que antes o neto solicite e tenha a si atribuída a nacionalidade portuguesa.

A lógica é relativamente simples. No momento em que o neto tem a nacionalidade este passa a ser considerado como português desde o seu nascimento, sendo inclusive emitido um assento de nascimento português com os seus dados. Assim, você que era em princípio bisneto de português, passa a ser considerado como filho de português na medida em que seu pai (neto de português) agora é também português. É neste contexto que o bisneto passa a ter direito à atribuição da nacionalidade portuguesa. Ou seja, não por ser bisneto, mas por passar a ser filho de português.

8. Sou bisneto(a) de português, mas meu pai já é falecido e nunca requereu a nacionalidade portuguesa. É possível fazer o pedido em nome dele para posteriormente dar entrada no meu processo?
Não. É preciso que o requerente da nacionalidade esteja vivo no momento em que o pedido de atribuição de nacionalidade é feito.

Leu este artigo e ficou confuso com alguns dos termos usados? Não se preocupe que preparamos um breve dicionário para te ajudar a compreender eventuais termos que não sejam familiares. Além disso, caso ainda tenha alguma dúvida sobre o processo de atribuição da nacionalidade para neto de português entre em contato conosco através dos nossos canais de comunicação.

Fonte: Martins Castro