Grupo Dom Pedro completa 50 anos com projetos para o Brasil

Grupo Dom Pedro completa 50 anos com projetos para o Brasil

O grupo Dom Pedro Hotels & Golf Collection completou, no dia 12 de fevereiro, 50 anos de sua primeira unidade na Ilha da Madeira, com uma festa no tema “The Golden Party”.

Ao longo de 50 anos a estratégia do grupo hoteleiro foi consolidar o seu “core business”, na hotelaria, evoluindo também outros setores do turismo, como golfe e o imobiliário turístico de excelência.

Atualmente com oito hotéis e resorts, e seis campos de golfe localizados em locais estratégicos, o grupo segue em curso projetos para Portugal e para o Brasil; além da remodelação de todas as unidades existentes em Portugal, o grupo vai reforçar a sua presença em Vilamoura, Portugal, com o Dom Pedro Residences, sendo um complexo único de apartamentos de luxo situados na primeira linha de frente mar.

O segundo projeto em Vilamoura consiste num hotel dedicado aos golfistas situado no emblemático Dom Pedro Old Course.

Novos projetos estão também a avançar no Brasil, como o projeto Iracema, em Fortaleza, composto por um hotel e duas unidades de apartamentos turísticos, além de outros projetos turístico-imobiliários de luxo no Eco Resort Aquiraz Riviera.

Na sua atividade de golfe, o grupo possui um campo de 18 buracos no Eco Resort Aquiraz Riviera, no Ceará, e cinco campos em Vilamoura, que em conjunto com a recém inaugurada Academia de Golfe, em Vilamoura, assumi a liderança no setor e o reconhecimento mundial com um dos portfólios mais completos da Europa, com cerca de 200 mil voltas de golfe jogadas por ano.

Fonte: Mundo Lusíada em 13.02.20

Vistos ‘gold’: Investimento total ultrapassa 5.000 milhões de euros em janeiro

Vistos ‘gold’: Investimento total ultrapassa 5.000 milhões de euros em janeiro

O investimento total captado através dos vistos ‘gold’ ultrapassou os 5.000 milhões de euros em janeiro, com a compra de imóveis a representar 90% do montante, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em janeiro, o investimento total captado por via de Autorizações de Residência para Atividades de Investimento (ARI) ultrapassou a fasquia dos 5.000 milhões de euros, ao atingir 5.037.667.787,26 euros.

Desde que este instrumento de captação de investimento estrangeiro entrou em vigor (outubro de 2012) até ao mês passado foram atribuídas 8.288 ARI.

Do montante total captado, 90% corresponde à atribuição de vistos ‘gold’ mediante a compra de bens imóveis, um investimento de 4.548.830.307,73 euros.

Neste âmbito foram concedidos 7.810 vistos ‘dourados’, dos quais 7.332 ARI (investimento 4.376.712.896,40 euros) mediante o requisito de compra de imóveis de valor igual ou superior a meio milhão de euros.

No que respeita ao critério de compra de imóveis para reabilitação urbana, foram concedidos 478 vistos, que representam um investimento de 172.117.411,33 euros.

Por sua vez, o critério de transferência de capitais totalizou 461 vistos, num investimento total de 488.837.479,53 euros.

O critério de criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho, foi responsável pela atribuição de 17 vistos.

No ‘top’ cinco da origem deste investimento está a China (4.484 vistos), Brasil (868), Turquia (385), África do Sul (323) e Rússia (307).

Desde o início do programa foram atribuídas 14.154 autorizações de residência a familiares reagrupados.

Na votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) os vistos ‘gold’ foram limitados aos investimentos imobiliários em municípios do interior ou das regiões autônomas dos Açores e da Madeira.

Em causa está uma proposta de autorização legislativa sobre o Regime das Autorizações de Residência para Investimento (habitualmente designado de vistos ‘gold’), apresentada pelo PS, que reuniu os votos a favor do PS e PSD e os votos contra do BE e PAN, que viram as respetivas propostas sobre o fim dos vistos ‘gold’ serem chumbadas.

Fonte: Mundo Lusíada em 12.02.20

EDP vende projeto eólico no Brasil por 127 milhões de euros

EDP vende projeto eólico no Brasil por 127 milhões de euros

Lisboa, 12 fev 2020 (Lusa) – A EDP concluiu a venda a uma filial da Actis, por 127,2 milhões de euros (598 milhões de reais), da sua participação acionista no projeto eólico de Babilónia, no estado da Bahia, Brasil, anunciou a empresa.

“A EDP – Energias de Portugal, S.A. (“EDP”), através da sua subsidiária EDP Renováveis, S.A. (“EDPR”), detida em 82,6%, anuncia a conclusão da venda da sua participação acionista total, num projeto de tecnologia eólica onshore com 137 MW de capacidade instalada, a uma filial da Actis, por R$ 598 milhões (valor do capital próprio; correspondente a R$ 1,2 mil milhões ou € 0,3 mil milhões de enterprise value)”, indica um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em julho de 2019, a EDP tinha chegado a um acordo com uma filial da Actis, um investidor de ‘private equity’ em mercados em crescimento, para a venda da participação acionista total relativa ao projeto de tecnologia eólica ‘onshore’ de Babilónia.

O parque eólico de Babilónia está localizado no estado da Bahia e encontra-se em operação desde o quarto trimestre de 2018.

O projeto, totalmente detido pela EDP, assegurou no leilão LER 2015 um contrato de aquisição de energia (“CAE”) de 20 anos.

Esta alienação faz parte da estratégia de rotação de ativos, ou seja, a venda de participações maioritárias em projetos renováveis operacionais ou em desenvolvimento, o que permite à EDP acelerar a criação de valor e reciclar capital para reinvestir em crescimento adicional.

Incluindo a transação hoje anunciada, a EDP já alcançou cerca de 25% do objetivo de 4.000 milhões de euros de rotação de ativos para o período 2019-2022, anunciado na apresentação estratégica em 12 de março do ano passado.

SO (JNM) // SB

Fonte: Lusa em 12.02.20

Número de emigrantes que pediram reconhecimento acadêmico ou profissional subiu 70%

Número de emigrantes que pediram reconhecimento acadêmico ou profissional subiu 70%

O número de emigrantes portugueses que pediram o reconhecimento automático da certificação acadêmica ou profissional aumentou 70%, passando de 3.012, em 2018, para 5.134 no ano passado, segundo o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

“Isto dá uma ideia do número de portugueses que querem voltar para Portugal, que olham para o nosso país como uma alternativa não só para mudar a sua vida, mas para melhorar também o seu país”, disse João Sobrinho Teixeira, na sessão de abertura da apresentação do balanço do Programa Regressar.

Na intervenção inicial, o governante anunciou ainda que será publicada uma portaria que permite aos emigrantes ultrapassar as dificuldades de obtenção de certificados acadêmicos ou profissionais nos países onde “haja uma dificuldade acrescida de ter reconhecimento das instituições oficiais”.

Sobrinho Teixeira deu o exemplo da Síria e Líbia como países que se enquadram nesta categoria, mas acrescentou que há outros, por exemplo na América Latina, e concluiu que a portaria que será brevemente publicada vai “permitir uma análise pelas instituições de ensino superior para ultrapassar a dificuldade de obter esse reconhecimento administrativo”.

Programa
O Programa Regressar recebeu, até dia 9 de fevereiro, um total de 806 candidaturas à medida de apoio ao regresso de emigrantes, que abrangem um total de 1.705 pessoas. Além dos 806 candidatos, estão abrangidos 899 elementos dos respectivos agregados familiares que regressaram a Portugal.

Este resultado foi apresentado esta terça-feira numa sessão de balanço e de perspectivas do Programa Regressar, em Lisboa.

Entre as candidaturas recebidas, 68% são relativas a pessoas que saíram de Portugal entre 2011 e 2015. Perto de 47% das candidaturas foram apresentadas por pessoas com o Ensino Superior e cerca de 80% dos candidatos têm até 44 anos.

Uma parte significativa dos candidatos estava emigrada na França (18%), no Reino Unido (17%), na Suíça (13%), no Brasil (8%), em Angola (5%), em Espanha (5%) e na Alemanha (4%).

Paralelamente, inscreveram-se para procura de emprego na plataforma do IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) com o motivo “regresso a Portugal” cerca de 3.500 pessoas.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social declarou que o Programa Regressar está a ter cada vez mais procura e vincou que o objetivo é que as alterações ajudem cada vez mais emigrantes nesse retorno. “A procura está a aumentar e o que queremos é alargar ainda mais, daí termos feito alterações para abranger mais situações que nos foram reportadas”, disse Ana Mendes Godinho, no final da apresentação do balanço do programa.

A governante, questionada sobre quais as principais alterações ao programa lançado no ano passado, explicou que foi prorrogado “até final de 2021, alargando o prazo para aderir”.

“Abrangemos agora todo o tipo de contratos de trabalho, todos os vínculos laborais, e alargamos a aplicação do programa a quem queira voltar para Portugal e lançar o seu projeto ou negócio”, acrescentou.

A ministra do Trabalho salientou ainda a existência de “uma majoração para quem decidir voltar a Portugal e ir para o interior, uma majoração de 25% que pode ir até 7.500 euros em termos de apoio financeiro direto e majoração no apoio ao transporte e para o agregado familiar”.

Ana Mendes Godinho argumentou que “Portugal precisa de recursos humanos, que são fundamentais para a estratégia de desenvolvimento do país” e explicou que a maior parte dos que agora regressam saiu de Portugal entre 2011 e 2015.

Nesta sessão foram também apresentadas as principais alterações à medida, publicadas em Diário da República no passado dia 3 de fevereiro.

Nesse âmbito, foi alargado o universo de candidatos que passaram a ser elegíveis para apoio: têm agora acesso à medida não só aqueles que têm contratos sem termo mas também os que começam a trabalhar em Portugal com contratos a termo com duração inicial de pelo menos seis meses (recebem apoio adicional os com contratos prolongados até, pelo menos, 12 meses).

Também se aumentaram os apoios financeiros a que os candidatos podem aceder. Os montantes máximos de apoio, que antes se fixavam em 6.582 euros, passam agora a ser de 7.021 euros. Foi também criada uma majoração de 25% para os candidatos que se fixem no interior do país, pelo que o montante máximo de apoio é, nestes casos, de 7.679 euros. Apenas uma semana após a entrada em vigor destas alterações, já foram aprovadas 12 candidaturas de emigrantes que se vão fixar no interior e beneficiam desta majoração.

Fonte: Mundo Lusíada em 11.02.20