Código de Ética da M. Dias Branco, sócia CBPCE, ganha versão em podcast

Código de Ética da M. Dias Branco, sócia CBPCE, ganha versão em podcast

Referência em transparência e governança corporativa, inovamos e apresentamos a versão em podcast do nosso Código de Ética. A iniciativa torna mais fácil a compreensão das diretrizes que norteiam a relação de funcionários, administradores, representantes legais e terceiros da M. Dias Branco com consumidores, clientes, parceiros e investidores. O conteúdo está disponível na plataforma de streaming Spotify.

Na 8ª edição, o Código de Ética da M. Dias Branco aborda 11 temas centrais e direcionadores da atuação da Companhia. “Temos o desafio de garantir que as diretrizes do Código de Ética sejam bem compreendidas por nossos mais de 17 mil funcionários, além de terceiros. Por isso, criamos a versão em podcast, com programas curtos sobre cada uma das regras. Assim, nossos valores são entendidos de maneira mais leve e dinâmica, no melhor momento do dia e da forma mais confortável possível”, explica Elves Rabelo, coordenador de Comunicação da M. Dias Branco.

Para Daniel Monte, gerente de Compliance da Companhia, a novidade comunica de maneira objetiva as regras estabelecidas, colaborando para que sejam cumpridas. “A M. Dias Branco disponibiliza ao público interno e externo o Canal Ético, um instrumento de recepção de comunicados relacionados a comportamentos contrários ao nosso Código de Ética. Para a compreensão do que é divergente aos nossos princípios, é fundamental garantirmos o entendimento das normas”, complementa.

Atualmente, o Código de Ética, além da versão em podcast, está disponível no site da Companhia em formato de texto e vídeo no canal no YouTube, com a versão em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para garantir a compreensão de deficientes auditivos.

Fonte: M Dias Branco

Mark Contábil, sócia CBPCE: 6 Estratégias de Marketing Digital para Aumentar os seus Resultados

Mark Contábil, sócia CBPCE: 6 Estratégias de Marketing Digital para Aumentar os seus Resultados

Você deseja aumentar as suas vendas, gerar mais competitividade, enfrentar crises com mais facilidade e ampliar a carteira de clientes, mas não saber por onde começar? Investir em estratégias de marketing digital é uma ótima escolha!

Apesar de a internet estar cada vez mais cheia de “gurus” do marketing, que prometem resultados de alta performance a curto prazo, ao contar com profissionais que realmente são especialistas na área, a sua empresa pode investir nas estratégias de marketing ideais para suprir as suas necessidades.

Com a pandemia de Covid-19, diversas pesquisas mostraram mudanças significativas no que refere aos avanços da tecnologia e ao uso das mídias sociais no dia a dia: 70% dos brasileiros passaram a utilizar as redes sociais com mais frequência; o consumo de streaming subiu 73% em 2020; 7 milhões de pessoas fizeram compras online pela primeira vez, e o e-commerce brasileiro teve mais de 90 milhões de pedidos realizados somente no 1º semestre de 2020.

Esses números são realmente impactantes e analisá-los é fundamental para elaborar os próximos planejamentos da sua empresa. Se você ainda está em dúvida sobre o que é preciso mudar, vale atentar para quais são as suas estratégias atuais e como você tem aprimorado a relação com o público da sua marca.

Isso porque as ações de comunicação e marketing estão se tornando mais relevantes devido aos novos hábitos dos consumidores, e você pode utilizar essas informações para se preparar e atender às novas demandas deles.

Quer saber como aproveitar melhor as oportunidades para vender mais e conquistar novos clientes, além de fidelizar os atuais? Neste artigo, reunimos as principais 6 estratégias de marketing digital que você pode utilizar para garantir mais sucesso com o seu negócio. Siga conosco e faça uma ótima leitura!

1.Marketing de Conteúdo
Você já pesquisou o produto ou serviço que queria para comparar preços antes de comprá-lo? A verdade é que, muitas vezes, há ofertas similares e o que pode fazer diferença é a imagem ou o posicionamento da marca escolhida.

Portanto, é essencial investir em marketing de conteúdo não somente para melhorar o ranqueamento da sua empresa nos sites de busca, mas também para se comunicar com o público, apresentar os seus valores, construir autoridade no mercado e destacar os diferenciais do seu negócio no segmento em que atua.

Vale ressaltar também que, ao investir em marketing de conteúdo e utilizar técnicas de SEO, é necessário fazer atualizações constantes nos canais utilizados, a fim de melhorar o alcance e fortalecer a presença online da sua empresa.

2.Inbound Marketing
Conhecido como um conjunto de estratégias de marketing para captar clientes e convertê-los para as vendas de uma empresa, o Inbound visa segmentar o público por meio de um funil de vendas para oferecer as soluções ideais em cada etapa da jornada do consumidor.

Ao elaborar uma estratégia de Inbound, um dos principais objetivos é alcançar mais clientes: para isso, é importante saber quais são as suas atuais necessidades e quem é o seu público, a fim de pensar nas melhores soluções.

O Inbound Marketing trabalha bastante com Marketing de Conteúdo, por isso é importante investir em um site institucional para a sua empresa, um blog para fazer publicações com técnicas de SEO manter presença nas redes sociais em que seus clientes participam, e construir uma boa lista de e-mails para se comunicar com os clientes, por exemplo.

3.Marketing de Relacionamento
Você já presenciou clientes defendendo alguma marca? Se sim, provavelmente, essa empresa deve ter investido bastante em marketing de relacionamento. Essa estratégia, quando feita de forma eficaz, não apenas pode diminuir gerenciamentos de crise, mas também transformar os consumidores em fãs, defensores e divulgadores.

Além de melhorar a satisfação dos clientes, a sua empresa ainda pode adquirir diversos outros benefícios ao construir uma boa comunicação com eles, como:

  • atração e fidelização de usuários;
  • geração de competitividade no mercado;
  • aumento na rentabilidade;
  • mais facilidade para superar crises;
  • expansão no número de vendas;
  • melhorias nos resultados.

4.Marketing de Produto
Para efetivar as estratégias de marketing de produto, é importante pensar em meios de apresentar novos produtos ao mercado, como:

  • criar mensagens sobre o produto;
  • desenvolver o diferencial competitivo;
  • definir o perfil dos clientes;
  • alinhar as equipes de vendas e marketing;
  • estabelecer os objetivos a serem alcançados;
  • elaborar o plano de lançamento.
  • realizar o conteúdo a ser publicado para o lançamento.

5.Links patrocinados
Uma das principais estratégias de marketing digital que geram resultados com mais rapidez é a de links patrocinados, em que é possível pagar pela quantidade de cliques para otimizar o tempo e as finanças investidas na campanha da sua empresa.

A fim de obter melhores resultados com essa estratégia, é indicado conhecer os seus clientes, segmentar o público da marca, ter uma página de vendas, interagir com as pessoas e monitorar os dados obtidos.

6.Marketing de experiência
Com os avanços tecnológicos e o aumento da interação de usuários na rede, a interatividade entre marcas e público também tem crescido bastante no meio digital.

O marketing de experiência ou o marketing sensorial busca trabalhar a relevância da marca, utilizando interações e experiências com as pessoas por meio dos sentidos, pensamentos e emoções.

Como melhorar as estratégias de marketing da sua empresa?
Antes de escolher quais estratégias você deve investir, é fundamental analisar quais objetivos devem ser trabalhados, quais necessidades precisam ser supridas e quais são as soluções mais buscadas pelo público da sua marca. Além disso, há outros cuidados que a sua organização deve ter para impulsionar as estratégias, como:

  • integrar canais de comunicação e vendas;
  • acompanhar as ações dos concorrentes;
  • fazer um benchmarking;
  • utilizar um sistema de automação;
  • monitorar as campanhas e os resultados constantemente;
  • elaborar um planejamento antecipado com metas alcançáveis;
  • ter uma comunicação transparente com a equipe;
  • pesquisar as tendências do segmento da sua empresa;
  • contar com o apoio de especialistas em marketing digital;
  • priorizar métricas que impactam nas vendas, como o ROI, CTR e CAC;
  • se comunicar com os clientes de forma próxima e eficaz.

Não há a melhor estratégia para a sua empresa, pois isso depende de diversos fatores, então é válido avaliar o cenário da sua empresa e estudar as estratégias de marketing digital para escolher as que mais se encaixam no momento.

Fonte: Mark Contábil

Ricarte Urbano, sócia CBPCE, é uma das empresas Certificadas do Programa de Qualidade SESCAP

Ricarte Urbano, sócia CBPCE, é uma das empresas Certificadas do Programa de Qualidade SESCAP

A Ricarte Urbano, sócia CBPCE, é uma das empresas Certificadas do Programa de Qualidade SESCAP – PQS, do Ceará.

“Dentre as 5 fases do programa, nós estamos na 3°, a fase ouro e tem sido um prazer imenso nos aperfeiçoar em nossas prestações de serviços.”

PQS Ceará

O PQS – Programa da Qualidade SESCAP, foi iniciado em 2013, desenvolvido pela Actuality Consultoria em parceria com o Sescap Ceará, e tem por objetivo implantar nas empresas participantes uma cultura de gestão empresarial, utilizando as melhores práticas de governança corporativa, voltadas para a excelência na execução dos processos e para a qualidade do relacionamento com os clientes internos e externos, incrementando ganhos significativos nos resultados da organização.

Criado e formatado especificamente para o setor de serviços, o programa é baseado nos critérios da Norma NBR ISO 9001. Todas as atividades e treinamentos, realizados pela Actuality Consultoria, são concebidos para que as empresas participantes se capacitem a desenvolver um Sistema de Gestão da Qualidade aderente à referida norma.

Fonte: Ricarte Urbano em 21.07.2021

CBPCE realizará live com o tema: A Inovação no Brasil e em Portugal

CBPCE realizará live com o tema: A Inovação no Brasil e em Portugal

A Câmara Brasil Portugal no Ceará transmitiu na ultima quinta feira(15/07), sua primeira live e contou com a presença do presidente Eugênio Vieira e ex-presidentes, que apresentaram relatos sobre os 20 anos da história da Câmara no Ceará.

No dia 29/07, a CBPCE realizará outra live que abordará o tema: A Inovação no Brasil e em Portugal e contará com a participação dos sócios CBPCE, Miguel Costa Manso da A2it, Mário Gurjão da Inova Mundo e o parceiro da Federação das Câmaras, Eduardo Migliorelli da Atlantic Hub.

As lives acontecem toda quinta-feira a partir das 11 horas no Brasil e às 15 horas em Portugal, com transmissão simultânea no Facebook, YouTube e estará disponível no Spotify em formato Podcast.

O bate papo será conduzido pelo Jornalista Marcos Gomide da 2Go Digital(Sócia CBPCE) – agência voltada à criação e à estratégia para internet.

Para acessar os conteúdos, se inscreva no canal da Câmara no YouTube.

Clique no link: https://bit.ly/liveCBPCE, e ative o sininho para receber as notificações das lives.

Termaco Logística, sócia CBPCE, conclui ampliação de filial em Teresina

Termaco Logística, sócia CBPCE, conclui ampliação de filial em Teresina

Com um investimento de R$ 650 mil, a empresa cearense dobrou sua capacidade de atendimento na capital piauiense.

A cearense Termaco Logística concluiu a ampliação de sua filial em Teresina. Com um investimento de R$ 650 mil, a empresa inaugurou o espaço com 2,5 mil metros quadrados, o dobro do antigo prédio.

Entre as facilidades da nova filial, estão a maior capacidade para carga e descarga de caminhões com oito docas, um pátio de manobras com mais de 1 mil metros quadrados que permite a movimentação e o estoque de produtos e equipamentos com dimensões variadas.

Fundada no Ceará e com 35 anos de história, a Termaco Logística atende os segmentos de autopeças, material elétrico e de segurança patrimonial, alimentos, ferramentas, energia solar, eletrônicos, utilidades e confecções. Atualmente a empresa tem mais de cinco mil clientes ativos e está presente em todos os estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), e em São Paulo.

Fonte: Focus.jor em 19.07.2021

Criart Serviços, sócia CBPCE, inicia mais uma parceria de sucesso

Criart Serviços, sócia CBPCE, inicia mais uma parceria de sucesso

Crescer é sempre o objetivo de qualquer negócio. Toda empresa busca sempre novas formas de crescer e ampliar os seus horizontes. A Criart Serviços, sócia CBPCE, não é diferente e vem buscando expandir seus escritórios pelos Estados Brasileiros, focando na qualidade do serviço prestado e fidelização dos seus clientes.

Com forte atuação nos Estados do Norte e Nordeste, no ano de 2019 iniciaram sua expansão para o Centro Oeste e em 2020/2021 iniciam novos contratos no Sul e Sudeste.

Hoje a Criart Serviços atua em 14 estados, sendo eles: Ceará, Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Paraná e o Distrito Federal.

“Nossa meta é sermos referência de empresa brasileira do segmento de
mão de obra terceirizada.”

Fonte: Criart Serviços

O mar que começa na rua por: Rômulo Alexandre, sócio CBPCE

O mar que começa na rua por: Rômulo Alexandre, sócio CBPCE

Incomoda-me a ideia de se jogar copos plásticos no chão durante as corridas de rua em Fortaleza. Ainda que a organização diga que a prática é comum em outros lugares e que recolhe todo o lixo gerado, o que não é verdade, a atitude reforça a cotidiana ideia do “rebola no mato”. Todo o copo que não é recolhido durante uma corrida tem um destino: o mar, após ser soprado pelo vento, cair em bueiros, seguir para os rios e, finalmente, desaguar na foz do Rio Ceará, Cocó ou Riacho Maceió, para citar alguns. Acredito que esse gesto diz muito sobre como a nossa sociedade quer construir o futuro e tenho confiança de que podemos impulsionar uma geração que se preocupa em saber para onde vão os resíduos que produzimos.

2021 não marca apenas a contagem regressiva de uma década para se alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. É também o início da Década dos Oceanos. Juntos, compreendem os programas mais ambiciosos das Nações Unidas para frear um desastre anunciado.

Se as mudanças climáticas temidas pela comunidade científica mundial trazem num horizonte de pouco mais de 3 décadas um profundo impacto para todos os ambientes costeiros e suas populações, os resíduos provenientes da atual sociedade de consumo produzem números estarrecedores. Os copos plásticos que falei acima são uma pequena parte desse problema.

Embora cada vez mais pessoas estejam cientes de temas ligados à produção e consumo sustentáveis, a geração de resíduos está aumentando a um ritmo alarmante. De acordo com o relatório What a Waste 2.0 do Banco Mundial, 33%O dos 2,01 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, não são gerenciados de maneira ambientalmente segura.

Segundo esse mesmo estudo, somente em 2016, o mundo gerou 242 milhões de toneladas de resíduos plásticos, o equivalente a cerca de 24 trilhões de garrafas plásticas de 500 milímetros e 10 gramas. O volume de água dessas garrafas poderia encher 2.400 estádios olímpicos, 4,8 milhões de piscinas olímpicas ou 40 bilhões de banheiras. Esse também é o peso de 3,4 milhões de baleias azuis adultas ou 1.376 edifícios Empire State juntos. Se esses números não são suficientes para assustar, adicione o fato de que isso representa apenas 12% do total de resíduos gerados a cada ano no planeta.

Todavia, são os rios os principais vetores de poluição plástica dos oceanos ao redor do mundo. Um estudo da Ocean Clean Up diz que 1% dos rios do mundo são responsáveis por quase 80% do plástico introduzido nos oceanos. Infelizmente, a cidade de Fortaleza conta com dois desses mil rios: O Rio Ceará e o Rio Cocó transportam boa parte do lixo que jogamos nas ruas.

Nesse ritmo, são diluídos na água do mar uma parcela dos R$ 14 bilhões que todo o ano deixam ser gerados no Brasil devidos à falta de reciclagem adequada de plástico, vidro e papelão. Em outras palavras, reciclamos apenas 4% do que poderia ser reutilizado pela indústria.

A gestão de resíduos sólidos diz respeito a todos. Mas garantir a correta destinação do lixo é dever de cada um de nós.

Fonte: APSV Advogados em 20.07.2021

Porto de Fortaleza inicia embarque de 7,5 mil toneladas de produtos da M. Dias Branco para a Venezuela

Porto de Fortaleza inicia embarque de 7,5 mil toneladas de produtos da M. Dias Branco para a Venezuela

A previsão é de que a carga, composta por farinha de trigo e massas, seja enviada em meados de agosto.

O Porto de Fortaleza começou a se preparar para o envio de 7,5 mil toneladas de farinha de trigo e massas para a Venezuela. A carga será exportada pela M. Dias Branco e a operação no terminal portuário está sendo realizada pela cearense Termaco Logística.

Ao todo serão 6,5 mil toneladas de farinha de trigo e 1 mil toneladas de massas. A previsão é de que a carga seja enviada em meados de agosto, segundo informou o Porto de Fortaleza.

No primeiro quadrimestre de 2020, a M. Dias Branco exportou cerca de 3 mil toneladas de produtos para a Venezuela, contemplando as marcas Bel Campo, Finna, Medalha de Ouro e Bonsabor.

Fonte: Focus.jor em 20.07.2021

M. Dias Branco fecha parceria com a Fiec para alavancar negócio no exterior

M. Dias Branco fecha parceria com a Fiec para alavancar negócio no exterior

A parceria trabalhará com Data Science para subsidiar decisões da empresa de massas e biscoitos no mercado internacional

A M. Dias Branco fechou uma parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) para avançar na internacionalização da marca.

O Observatório da Indústria e o Centro Internacional de Negócios estão trabalhando em uma solução com base em Data Science para subsidiar os novos passos da empresa de massas e biscoitos em novos países.

Hoje, a M. Dias Branco já exporta produtos para 42 países de todos os continentes. A empresa utilizará as informações extraídas pela Fiec para basear decisões e conseguir potencializar resultados no mercado internacional.

DADOS EM INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS
A solução criada pela Fiec parte da coleta de informações de uma ampla base de dados do comércio internacional global, com mais de um trilhão de registros de todas as relações comerciais mundiais.

O projeto, que funciona com técnicas de Big Data e outras metodologias emergentes, ajudará a empresa a identificar países com maior potencial para os produtos da M. Dias Branco. A cada etapa de finalização a empresa terá acesso a informações importantes para tomada de decisão.

No fim do trabalho, a M. Dias Branco receberá um painel analítico que possibilitará visualizar os dados processados e a metodologia desenvolvida conjuntamente.

A solução em desenvolvimento foi idealizada com uso de design thinking e contou com a participação da equipe técnica da M. Dias Branco, Observatório da Indústria e Centro Internacional de Negócios.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Conforme o gerente do Observatório da Indústria da Fiec, Guilherme Muchale, a parceria permitirá à empresa identificar mercados prioritários e auxiliará no plano de expansão.

Ele afirma que a Fiec uniu a expertise da equipe multidisciplinar do Observatório, composta por economistas, designers, analistas de BI, cientistas e engenheiros de dados com as metodologias maduras do Centro Internacional de Negócios para cocriar uma solução inovadora e exclusiva com a M. Dias Branco.

“A empresa tem avançado ao longo dos últimos anos com a implantação de sua cultura Data Driven. Ou seja, a gestão e as tomadas de decisão são cada vez mais orientadas por informações estratégicas”, diz.

CRESCIMENTO NO MERCADO INTERNACIONAL
O diretor de Exportações da M. Dias Branco, César Reis, ressalta que a M. Dias Branco tem intensificado nos últimos anos os investimentos no comércio internacional, registrando crescimento de faturamento em exportações mesmo na pandemia.

Para ele, as informações sobre os países a serem entregues pela Fiec irão auxiliar a resolver a dificuldade da empresa de priorizar mercados.

“São muitos países, muitos produtos e a gente tem recursos limitados. Então, contar com uma ferramenta de priorização, que contenha informações de uma maneira visualmente fácil de compilar e de assimilar pode nos trazer mais agilidade na tomada de decisão”, considera.

Fonte: Diário do Nordeste em 17.07.2021

Portos com eólicas offshore são modelos preferidos para hidrogênio verde no Brasil

Portos com eólicas offshore são modelos preferidos para hidrogênio verde no Brasil

Os investimentos anunciados para construção de usinas produtoras de hidrogênio verde (H2V) no Brasil já somam mais de US$ 22 bilhões, todos concentrados em portos — Pecém, no Ceará, Suape, em Pernambuco, e Açu, Rio de Janeiro.

Esses portos combinam uma série de fatores estratégicos para o desenvolvimento da nova cadeia do H2V, como logística para exportação, proximidade de polos industriais e de fontes de energia renovável — utilizada na eletrólise para sintetização do H2V.

Com destaque para os novos parques eólicos offshore que, assim como no caso do hidrogênio verde, estão em fase embrionária no país e aguardam definições regulatórias.

“O Pecém possui localização super estratégica, além de uma ZPE com incentivos tributários diferenciados. E o estado do Ceará um enorme potencial de geração de energias renováveis”, explica Duna Uribe, diretora executiva do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

Considerado um dos combustíveis do futuro, o H2V é apontado como uma das soluções para descarbonização da economia mundial, substituindo até mesmo combustíveis fósseis em automóveis e em setores difíceis de descarbonizar, como transportes pesados.

Seu uso como insumo é uma demanda de indústrias de cimento, siderurgia e mineração, e até mesmo como matéria-prima de fertilizantes para o agronegócio.

O Hydrogen Council calcula que, em 2050, o mercado de hidrogênio verde deverá ser de US$ 2,5 trilhões, sendo responsável por cerca de 20% de toda a demanda de energia no mundo.

Hub de Hidrogênio no Pecém

Saindo na frente, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará, já fechou quatro dos sete memorandos de entendimento assinados no país para implantação de unidades produtoras de H2V na sua Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

Além dos projetos solares e de eólicas onshore já em operação no estado, há 5.000 MW em parques eólicos offshore sendo licenciados no Ibama, quase o dobro da capacidade em operação (2.394 MW) e outorgada (238 MW) em terra.

São projetos da Neoenergia (Jangada), BI Energia (Camocim e Caucaia) e Eólicas do Brasil (Asa Branca).

Para Duna Uribe, isso revela o potencial natural para a implementação de um hub de hidrogênio verde no Pecém, a princípio com uma capacidade anual de eletrólise de 5 gigawatts e 900 mil toneladas de H2V.

O volume inicial é tímido se comparado às ambições de uma das empresas que já começou estudos para operar no local.

Com investimento de US$ 6 bilhões, a Fortescue Future Industries (FFI), subsidiária da mineradora australiana Fortescue Metals, espera iniciar as operações no porto cearense em 2025 e produzir 15 milhões de toneladas de H2V até 2030.

Além dela, a Qair Brasil também oficializou suas intenções de instalar um planta para produção de H2V e um parque eólico offshore no estado, com investimento total de US$ 6,95 bilhões.

A White Martins e a australiana Enegix também já possuem memorandos de entendimento para investimentos no Hub de Hidrogênio do Pecém.

O governo do Ceará vem se antecipando ao lançamento do Programa Nacional do Hidrogênio, cujas diretrizes estão em fase de definição pelo governo federal, e fechando parcerias para o desenvolvimento de uma cadeia de valor para o hidrogênio verde.

Conexão com Roterdã
Além da grande disponibilidade de energia renovável barata, o Pecém conta com outro trunfo, que é a sua conexão com o Porto de Roterdã, na Holanda – o maior porto marítimo da Europa –, que detém 30% de partição acionária no CIPP. Os outros 70% são do governo do Ceará.

“O porto de Roterdã avaliou vinte portos no mundo com potencial de produção de hidrogênio verde, e o Pecém foi um dos escolhidos, e o único no Brasil”, conta a diretora do CIPP à epbr.

Segundo Duna, a ideia é que haja um corredor logístico entre o Pecém e Roterdã, onde o primeiro seja a porta de saída para o H2V produzido no Brasil e o segundo a porta de entrada na Europa.

A expectativa de especialistas é que 20 milhões de toneladas de hidrogênio verde entrem no noroeste da Europa via Porto de Roterdã até 2050.

“Eles estão na vanguarda da transição energética, e como um grande polo da indústria de combustíveis, precisam de adotar medidas de descarbonização o quanto antes. Para o porto de Roterdã, o hidrogênio verde é uma questão de sobrevivência”, destaca.

O hidrogênio produzido no Brasil será transportado em navios na forma de amônia verde para depois ser reconvertido em H2V no continente europeu.

Para isso, o porto holandês já conta com projetos de implementação de eletrolisadores para produção de hidrogênio verde pelas petroleiras Shell e bp.

França e Alemanha serão, incialmente, os principais mercados consumidores do hidrogênio verde brasileiro.

Dobradinha com hidrogênio azul

No Rio de Janeiro, o Porto do Açu pretende utilizar sua expertise e infraestrutura na indústria de óleo e gás para se tornar um grande player na produção de hidrogênio azul e verde.

Produzido a partir de uma fonte fóssil, em geral o gás natural, o hidrogênio azul tem o carbono que é emitido no processo capturado e armazenado (CCS) para neutralizar as emissões.

E na transição para o verde, deve ocupar um papel estratégico.

“Encontramos a solução de trabalhar em paralelo o hidrogênio verde junto com o hidrogênio azul. Não sabemos qual vai ganhar. Tem empresas apostando firmemente no azul, outras no verde. Poucas estão apostando nos dois”, diz José Firmo, CEO do Porto do Açu.

Por enquanto, a mineradora australiana Fortescue foi a única a anunciar publicamente o interesse na instalação de uma usina produtora de amônia verde, 100% para exportação.

Mas segundo Firmo, outras anúncios devem acontecer em breve.

Até 2023, o porto espera receber R$ 16,5 bilhões em investimentos para implantação de termelétricas, gasodutos, oleodutos, parque de tancagem de óleo e UPGN (unidade de processamento de gás natural), entre outros.

Além disso, o Açu está localizado bem próximo a futuros parques eólicos offshore, nos mares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

O Rio de Janeiro concentra quatro dos seis maiores projetos offshore em desenvolvimento no país.

O projeto da Ventos do Atlântico — o segundo maior do país — com 371 aerogeradoes e pouco mais de 5 GW de potência. Em seguida vem o parque Aracatu, da Equinor, com 3,8 GW de capacidade e 320 turbinas.

No Espírito Santo, o parque da Votu Winds prevê 1.440 MW de potência, a partir da instalação de 144 torres com potência de 10 MW cada.

“A logística da eólica offshore é mesma do óleo e gás. Como o Açu hoje já representa a maioria da capacidade logística para óleo e gás da região é natural que seja a melhor e mais eficiente opção para logística da implementação dos parques eólicos também”, explica Firmo.

O CEO acredita que outro diferencial do porto está na sua possibilidade de escala, e que esse foi o fator que atraiu a Fortescue.

“Hoje estamos falando na produção de 200 mil toneladas de amônia verde, o que é muito pouco se comparada a 80 milhões de toneladas de petróleo que transportamos. Temos que imaginar um substituto com a mesma escala, e o Açu tem essa capacidade de escalabilidade nos projetos “, afirma.

Entre as ambições do Açu também está a integração do hidrogênio verde para viabilizar a implantação de um hub de aço verde.

“Casa muito bem (o hidrogênio verde) com a indústria de minério de ferro, que chega via minerioduto de Minas Gerais. Temos um projeto de desvio para industrialização do minério e produção de aço de baixo carbono, que nos permite sonhar com o green steel hub”, explica Firmo.

Suape de olho na indústria nacional

Também de olho no abastecimento das indústrias nacionais, o Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco, vê o hidrogênio verde e o azul com entusiasmo.

O porto abriga uma das principais refinarias do Brasil, a de Abreu e Lima (RNEST).

“A ideia principal é o hidrogênio verde, mas o mercado sinaliza que irá começar a produzir o hidrogênio azul passando para o verde”, conta Carlos André Cavalcanti, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do porto.

Diferente dos outros dois portos, a principal fonte de energia dos projetos no Suape seria a solar. Pernambuco possui em 3GW de capacidade solar em outorga, mas apenas 167 MW em operação.

“O objetivo é conseguir até 2022 ter a primeira célula de hidrogênio verde aqui no Suape”, afirma.

Cavalcanti diz que foi feito um mapeamento das mais de 150 indústrias que atualmente ocupam o complexo portuário, incluindo setores petroquímico, alimentício, cimenteiro e siderurgia.

“Queremos nos posicionar como exportador, tanto na parte da amônia como para hidrogênio verde, e também suprir a demanda interna de empresas já instaladas no porto”.

Dois memorandos foram assinados, um com a Qair, que prevê investimentos de quase US$ 4 bi numa planta de H2V, e outro com a Neonergia, para o desenvolvimento de um projeto piloto.

A área escolhida para construção dos projetos está fora da ZPE.

“Outras empresas nacionais de capital estrangeiro, e um pool de empresas europeias, principalmente pela indicação que nós temos do mercado da Alemanha, França e Estados Unidos, estão em negociação”, conta.

O governo de Pernambuco irá realizar um leilão teste para hidrogênio verde ainda este ano, segundo Cavalcanti. O estado foi o primeiro a realizar leilão de energia solar do Brasil.

“Faremos um leilão experimental. Estamos chamando de plataforma propulsora do hidrogênio verde em Pernambuco. Vamos simular dados com validade real para que a gente possa visualizar como seria essa prospecção das empresas, setores, transporte, indústria e agricultura, e entender as demandas, trazendo o futuro para o presente”.

O diretor destaca a vantagem geográfica do Suape na região Nordeste. O porto, segundo ele, está próximo às principais capitais nordestinas, o que facilitaria o escoamento interno da produção H2V, em especial de amônia verde para o agro.

“Estamos a 300 km de Maceió, João Pessoa, Natal, Aracaju, e cerca de 800 km de Fortaleza, e Salvador (…). A amônia produzida pode ser escoada para o mercado de agricultura de baixo carbono, podendo ser utilizada na região de Petrolina, reconhecida pela produção de frutas, e de soja em Matopiba”.

Matopiba é um anagrama referente ao cinturão agrícola, formado pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que se destaca principalmente pela produção de de grãos e fibras, especialmente soja, milho e algodão.

Fonte: EPBR em 16.07.2021