Dom Pedro Hotéis: “Foi o corporate das empresas nacionais o primeiro segmento a responder em termos de procura”

Dom Pedro Hotéis: “Foi o corporate das empresas nacionais o primeiro segmento a responder em termos de procura”

Um dos convidados da GEA Web Conference 2020 para debater as “mudanças previsíveis na cadeia de valor na era pós-covid” foi Pedro Ribeiro, diretor de Marketing e Vendas do Dom Pedro Hotéis. O orador descreveu o cenário previsto para cada um dos destinos operados pelo Grupo em Portugal, nomeadamente, em relação aos seus principais segmentos: corporate, MICE e o golfe.

O profissional atenta que em Lisboa “foi o corporate das empresas nacionais o primeiro segmento que respondeu em termos de procura do nosso hotel”, durante a pandemia, e também “no Algarve é um segmento no qual temos estado a registar um crescimento até em relação aos números do ano passado”. Pedro Ribeiro justifica-o pelo facto da “oferta estar mais reduzida” – com mais de metade dos hotéis portugueses fechados -, o que resulta numa “concentração” e que “a procura esteja a crescer em alguns segmentos em alguns dos hotéis abertos”, como os Dom Pedro.

O caso do MICE é bastante diferente e o responsável considera que “antes do 2.º semestre de 2021 será muito difícil que consigamos operar grupos de incentivos e conferências” pois “a maior parte das empresas vai aguardar mais pelo desenrolar do controlo da pandemia” para o voltar a fazer. Ainda assim, Pedro Ribeiro dá conta de um recente inquérito feito a 400 event planners ingleses cujo um dos resultados foi que em 65% dos casos “a política da sua empresa é operar em grupos durante 2021” o que leva o diretor a colocar a hipótese de poder “haver uma forte concentração da procura a partir de setembro”, depois das férias de verão.

“O ALGARVE PODERÁ A PARTIR DA PÁSCOA TER UMA RECUPERAÇÃO SIGNIFICATIVA”
Nos destinos onde o Dom Pedro opera em Portugal, o responsável adianta que a capital lisboeta ver-se-á confrontada com um “período complicado” uma vez que “50% do negócio da cidade, de forma transversal, está ligado à área dos grupos de lazer e corporate” e “os grupos de lazer também antes de junho não irão recomeçar a ter uma procura significativa”, pelo que a “recuperação será muito lenta”.

Já o Algarve poderá beneficiar do segmento de golfe, “muito importante” para o Dom Pedro e para a região, que tem a sua época alta a partir de 15 de março: “O cliente golfista, existindo condições regulatórias em termos do governo inglês para viajar, viajará a partir de meados de março ou início de abril”, sustenta Pedro Ribeiro. Em suma, “o Algarve poderá a partir da Páscoa ter uma recuperação rápida e significativa” embora com “ocupações não ‘normais’ mas já bastante interessantes”.

No destino Madeira, o diretor prevê “alguns problemas na área dos voos” com a “falta de ligações aéreas de muitos mercados para o destino”. Mas o destino insular será, na sua opinião, de “forte aposta” do setor para o próximo ano junto do mercado nacional pelo seu “fácil acesso”.

“CRIEM PRODUTOS PARA VENDER PORTUGAL AOS PORTUGUESES”
Segundo Pedro Ribeiro, esta é uma boa altura para que “os canais de distribuição, as agências de viagens e os operadores nacionais criem produtos para vender Portugal aos portugueses”. Não nos podemos esquecer que “o mercado nacional é um dos maiores, senão o maior, em Lisboa e o segundo maior no Algarve” e “temos de fazer com que o cliente se lembre da agência quando quer marcar produtos nacionais”, defende.

O Dom Pedro Hotéis tem procurado “criar uma série de produtos com parcerias locais”, por exemplo, com a produtora Everything is New, que organizou o festival “Santa Casa Portugal ao Vivo”, no Campo Pequeno, no sentido de oferecer “preços mais competitivos para quem fora de Lisboa queira vir assistir a um concerto, ficasse alojado no Dom Pedro Lisboa”. O responsável comenta que “este género de produtos tem que ser inserido na distribuição normal e temos de criar condições de venda por parte das agências de viagens.”

Por fim, Pedro Ribeiro afirma que “a digitalização teve um crescimento muito acentuado nos últimos meses” com ferramentas, entre as quais o Zoom e o Microsoft Teams, que “irão ficar no relacionamento entre as pessoas no futuro” pelo que “importa que as agências as consigam implementar”. Em seu entender, “vai ser muito normal um cliente que queira falar com o seu agente de viagens via Zoom e queira ter a apresentação de um destino ou produto”. Também “os eventos híbridos vão continuar” apesar de ser “impensável que venham a substituir completamente um evento presencial”.

Fonte: Ambitur em 17/12/20

VemTambém saber o por quê de escolher Fortaleza em sua próxima viagem!

VemTambém saber o por quê de escolher Fortaleza em sua próxima viagem!

Fortaleza, capital do Ceará, é um dos destinos nordestinos mais queridos por brasileiros e turistas estrangeiros. A cidade reúne uma série de motivos para receber a sua visita!

A VemTambém reuniu diversos deles para conhecer em qualquer época do ano, levando em consideração sua segurança, conforto e diversão.

Ficou curioso (a)? Confira o conteúdo especial
http://bit.ly/2WH5XG0

Turismo ajuda a alavancar desenvolvimento de Fortaleza

Turismo ajuda a alavancar desenvolvimento de Fortaleza

Nos últimos anos, Capital cearense passou a receber um fluxo mais intenso de visitantes domésticos e internacionais. Ações de divulgação do destino e aprimoramento da infraestrutura dão mais relevância à atividade

Responsável por cerca de um terço das riquezas produzidas por Fortaleza, o turismo foi um importante vetor do desenvolvimento socioeconômico da Capital nos últimos anos. A atividade integra o setor de serviços, que corresponde a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do Município, e tem o seu fortalecimento assinalado pelo aumento no número de voos que recebeu nos últimos anos, passageiros domésticos e internacionais e, consequentemente, crescimento da atividade econômica – a mais pujante entre todas as capitais nordestinas em 2018.

O economista e professor Allisson Martins reforça que o turismo é “elemento-chave na economia local” e catalisa atividades econômicas como alojamento, alimentação, transportes e atividades recreativas, culturais e desportivas. “Nos últimos anos, é notório o fluxo consistente de voos e de passageiros, especialmente estrangeiros, de forma mais recente, consolidando Fortaleza como cidade do turismo de lazer e negócios”, detalha.

De fato, números da Empresa Brasileira de Transporte Aéreo (Infraero) e da Fraport Brasil, administradora do Aeroporto de Fortaleza desde 2017, mostram crescimento no número de voos e de passageiros embarcados e desembarcados de 2012 para cá. Em 2019, 7,2 milhões de passageiros passaram pelo terminal cearense – 1,2 milhão a mais que os 5,9 milhões em 2012, um crescimento de 22%. Foram 59,6 mil pousos e decolagens de aeronaves do terminal aeroportuário de Fortaleza, entre voos domésticos e internacionais.

O titular da Secretaria do Turismo do Município de Fortaleza, Alexandre Pereira, afirma que cada turista que vem a Fortaleza deixa, em média, R$ 3 mil, impactando mais de 50 setores da economia local. “Quando o turista chega ao aeroporto, ele impacta positivamente quem trabalha no aeroporto, o motorista de táxi ou de aplicativo que ele solicita para se locomover, o hotel, desde o dono à camareira, porteiro e recepcionista, faz compras, movimenta as barracas de praia, então são muito setores impactados”.

Ele detalha que o turismo é baseado em três pilares, sendo um deles a infraestrutura, e que ações como as obras de requalificação de algumas áreas, a exemplo da Avenida Beira-Mar, cuja previsão de conclusão é janeiro de 2021 (as obras estão com execução de quase 100%, assim como as da Avenida Desembargador Moreira), são fundamentais para a atração de turistas.

“Toda essa infraestrutura, com um novo aeroporto, possibilita essa atração de turistas. O segundo pilar é a promoção turística de Fortaleza como destino, porque a gente disputa esse turista com outros lugares do mundo”, detalha Alexandre Pereira.

De acordo com o titular da Setfor, o terceiro pilar é a capacitação. “Eu acho que talvez esse seja o pilar mais importante. Não é só a capacitação dos atores do turismo de Fortaleza, mas das pessoas que moram na Cidade. Cada vez mais nós temos que fazer uma cidade que seja boa para nós, fortalezenses. Se for boa para nós, vai ser boa para qualquer turista. Não existe estratégia de cidade para turismo, existe estratégia de uma cidade que monta uma estrutura para o turismo e cuida das pessoas, capacita os agentes que trabalham na cidade, e aí ela estará pronta para receber o turista, porque ela é boa para o morador”, reforça o secretário.

Na avaliação dele, isso fez com que Fortaleza se tornasse o destino mais cotado para turismo em janeiro de 2021, conforme levantamento do site Decolar.com, o que sugere uma recuperação gradual do fluxo mesmo após o baque provocado pela pandemia.

Pereira também ressalta o resultado mais recente do Produto Interno Bruto da Capital cearense, divulgado esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica (Ipece), no qual Fortaleza aparece com R$ 67,02 bilhões em riquezas produzidas no ano de 2018, ultrapassando pela primeira vez desde 2002 a capital baiana Salvador.

“Em 2011, por exemplo, a economia de Fortaleza, então 2º lugar entre as capitais do Nordeste, apresentava um Produto Interno Bruto inferior a Salvador em torno de R$ 3 bilhões e superava Recife em R$ 3,7 bilhões. Os dados recentes publicados pelo IBGE mostram uma rápida evolução e pujança econômica da nossa Capital nos últimos anos”, explica Allisson Martins. “Fortaleza superou a capital soteropolitana em R$ 3,4 bilhões e abriu uma vantagem em relação a Recife de R$ 14,6 bilhões”, diz.

Ele explica que o turismo é importante dentro do processo de desenvolvimento econômico de Fortaleza ao longo dos últimos anos, mas destaca ainda outras atividades dentro do próprio setor de serviços que tiveram destaque no crescimento da Capital. “Em grande medida, alcançar o posto de cidade mais rica do Nordeste decorre sobretudo do avanço do setor de serviços na economia de Fortaleza, que engloba atividades de comércio, turismo, transportes, saúde, educação e atividades financeiras, por exemplo”, pontua Martins.

“As atividades de educação e saúde, além das externalidades positivas nos ganhos de produtividade e qualidade de vida, também demonstram trajetória econômica crescente e referências em âmbitos nacional e internacional, inclusive com empresas listadas em bolsas de valores, que ativam diferentes atividades e ramos econômicos, como mão de obra especializada, serviços de informação, entre outros”, acrescenta o professor e economista.

Perspectivas
Para Allisson Martins, o cenário atual aponta para um futuro promissor. “As atividades de Serviços apresentam tendência global de crescimento, fundamentalmente baseada na economia do conhecimento, de maneira que os serviços de informação e comunicação serão atividades extremamente relevantes”, detalha. Ele arremata que, nesse sentido, Fortaleza possui diferenciais importantes sob a ótica geográfica e de infraestrutura, com o hub de telecomunicações na Praia do Futuro.

Fonte: Diário do Nordeste em 18.12.2020

Pesquisa revela que jovens lideram as viagens de avião em 2020 no Brasil

Pesquisa revela que jovens lideram as viagens de avião em 2020 no Brasil

Levantamento do ViajaNet mostra quem é o novo consumidor de passagens aéreas no País

São Paulo, dezembro de 2020 – A retomada gradual do turismo no Brasil possibilitou que as pessoas voltassem, aos poucos, a planejar e realizar viagens, levando em consideração todos os cuidados e medidas necessárias recomendadas pelos órgãos de saúde. Segundo um levantamento recente feito pela ViajaNet, uma agência de viagens online brasileira, o perfil do turista brasileiro, entretanto, foi modificado durante a pandemia.

Em média, 35,4% dos brasileiros que viajaram entre janeiro e novembro deste ano têm entre 25 e 34 anos. Em seguida, os viajantes com 18 a 24 anos concentram 21,3% do total.

Pessoas acima de 55 anos representaram apenas 14,7%, demonstrando um recuo pela população mais velha. Uma das explicações para essa diminuição é o coronavírus, uma vez que a doença global coloca os idosos no grupo de risco e exige uma atenção direcionada para essa parcela da população.

Viagens nacionais são estimuladas
Ainda de acordo com a pesquisa realizada pela ViajaNet, o território brasileiro passou a ser uma das primeiras opções na hora de decidir o local a ser visitado. O nordeste continua sendo a região mais procurada, com Recife, Salvador e Fortaleza como os três destinos mais buscados, respectivamente.

“Por questões de segurança, os consumidores preferem viagens mais curtas, com tempo de voo mais reduzido, o que acaba tornando o nordeste brasileiro a opção mais procurada para voos neste ano”, afirma Gustavo Mariotto, head of marketing do ViajaNet.

O mapeamento realizado pela agência mostra ainda que, apesar da oscilação de preços no mercado mundial, viajar para o nordeste entre os meses de setembro e novembro foi mais barato esse ano, quando comparado ao exercício anterior. Enquanto em 2019 as passagens para Fortaleza, por exemplo, custavam, em média, R$ 1.076,06, em 2020, custou até R$ 1.053,81. Já para o Natal, o bilhete custava em torno de R$ 1.245,76 e, entre setembro a novembro deste ano, custou R$ 1.186,68.

Confira abaixo os dez destinos mais comprados saindo de São Paulo entre setembro e novembro deste ano:

Destinos
1. Recife
2. Salvador
3. Fortaleza
4. Rio de Janeiro
5. Porto Alegre
6. Florianópolis
7. Maceió
8. Natal
9. Curitiba
10. Belo Horizonte

Turismo responsável
Como medida de segurança, o Ministério do Turismo lançou o programa Turismo Responsável, que estabelece medidas e protocolos de higienização para cada setor, fazendo com que o turista se sinta mais seguro e confiante durante todo o passeio. “Agora além de valores, os protocolos de higienização e distanciamento social são fatores importantes e decisivos para os viajantes”, complementa Gustavo.

Neste sentido, a padronização deste protocolos por parte do Ministério do Turismo ajudou as empresas do setor a se organizarem e se prepararem para receber seus clientes novamente. De acordo com os dados confirmados pela Viajanet, para receber o selo, a empresa deve se cadastrar no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos) e seguir as orientações. O programa Turismo Responsável faz parte do Plano de Retomada do Turismo Brasileiro, que visa diminuir os impactos da pandemia no setor e organiza a retomada gradual do turismo no Brasil.

Sobre o ViajaNet

ViajaNet é uma agência de viagens online com diferenciais em atendimento e serviços ao e-consumidor, com capacidade de apresentar as melhores opções de mais de 900 companhias aéreas, hotéis e seguro viagem. A empresa é 100% nacional e aposta no mercado brasileiro, oferecendo ao consumidor a oportunidade de descobrir o mundo em um clique.

Para mais informações, contatar:
Amanda Mathias
Assessoria de Imprensa
Conversion
(11) 98276-4087

Fonte: ViajaNet

Hotel Sonata é o primeiro do Ceará a conquistar o Selo Lazer Seguro

Hotel Sonata é o primeiro do Ceará a conquistar o Selo Lazer Seguro

O Hotel Sonata de Iracema conquistou nesta quarta-feira (16) o selo Lazer Seguro, emitido pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Foi o primeiro hotel do Estado a ganhar o reconhecimento. O Sonata obteve o selo após a vigilância sanitária avaliar que o empreendimento se adequa aos novos protocolos do Governo do Estado estabelecidos em decreto especial.

Para que os hotéis funcionem no período de validade do decreto, que vai de 15 de dezembro de 2020 a 4 de janeiro de 2021, precisam receber o selo emitido pela Sesa. “Estamos muito felizes em ver a equipe toda empenhada em atender os protocolos e exigências necessárias para atuar durante esse período que exige tanto cuidado”, destaca a diretora do Sonata, Ivana Bezerra Rangel. 

 “É fundamental que os estabelecimentos respeitem às regras para que possamos ter uma alta estação com bons números, dentro do possível, e de forma segura”, ressalta o secretário do Turismo do Ceará, Arialdo Pinho. Dentre as exigências, está a limitação de ocupação dos quartos ao número de três adultos ou dois adultos com três crianças e de ocupação máxima em 80% da capacidade do hotel. 

A decisão tem como base a avaliação de todos os indicadores e relatórios sobre a Covid-19 no Ceará desenvolvidos pelos profissionais de Saúde, e que apontam para que a população não relaxe nos cuidados diários, principalmente quanto ao uso obrigatório de máscara e evitar aglomerações. 

Testagem na rede hoteleira
Visando o período da alta estação, que vai de dezembro a fevereiro, teve início nesta quarta (16) a testagem para Covid-19 na rede hoteleira vinculada à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (ABIH). A iniciativa é fundamental para identificar o surgimento de novos casos da doença e, com isso, evitar a proliferação do vírus no território cearense.

“Nós queremos garantir que a alta estação no Ceará ocorra de forma segura. Testar os profissionais precocemente é, nesse momento, importante para que aqueles que estejam doentes sejam afastados e que não haja transmissão para hóspedes e funcionários”, explica Magda Almeida, secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa.

A princípio, serão testados aproximadamente 2.400 trabalhadores da rede hoteleira cadastrados previamente pela ABIH na plataforma Saúde Digital. Os profissionais devem realizar os exames no Hotel Praia Centro, localizado na Avenida Monsenhor Tabosa, 740, na Praia de Iracema, em Fortaleza. O atendimento será das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Quinto hotel cabo-verdiano do grupo Oásis abre em 2021

Quinto hotel cabo-verdiano do grupo Oásis abre em 2021

Investimento de 1,5 milhões de euros na reconversão do antigo edifício da Alfândega do Tarrafal na ilha de Santiago.

O grupo hoteleiro português Oásis vai investir 1,5 milhões de euros na reconversão do antigo edifício da Alfândega na localidade cabo-verdiana do Tarrafal, ilha de Santiago. Será o quinto empreendimento da empresa em Cabo Verde, e tem abertura prevista para 2021.
À agência Lusa, Alexandre Abade, diretor-executivo do grupo Oásis, explicou que a obra de reconversão do antigo edifício da Alfândega, para “fins hoteleiros”, já arrancou, com o futuro Tarrafal Alfândega Suite a disponibilizar 20 quartos, restaurante e bar.

“Espera-se o início da operação durante o primeiro semestre de 2021. É a primeira etapa do investimento do grupo no Tarrafal, onde projetamos também um ecoresort”, explicou.

O Governo cabo-verdiano atribuiu ao Tarrafal Alfândega Suite o estatuto de utilidade turística, segundo despacho conjunto dos ministros do Turismo e das Finanças, publicado em Boletim Oficial em Cabo Verde na quarta-feira.

De acordo com o despacho, trata-se de um investimento de 165.397.500 escudos (1,5 milhões de euros) do grupo privado português, que permitirá criar 30 postos de trabalho diretos.

O projeto “aposta na dinamização da oferta turística de qualidade e pretende impulsionar os números de quartos e serviço diferenciado no município de Tarrafal e em toda a ilha de Santiago”, que aposta na “economia local, valorizando as potencialidades existentes”.

Além disso, recorda o documento publicado em Boletim Oficial, trata-se de um empreendimento que é “parte integrante do projeto Oásis Ecoresort”, o qual terá um edifício ecologicamente sustentável, que “apostará na redução dos efeitos negativos no ambiente, aposta na valorização dos aspetos históricos da localidade do Tarrafal”.

“Um projeto que se preocupa com os aspetos da sustentabilidade ambiental capaz de proporcionar um equilibro entre o negócio, a sociedade e o ambiente envolvente com enfoque na redução dos impactos negativos sobre o ambiente e promover o crescimento económico, com coesão social e equilíbrio ambiental”, lê-se ainda no despacho conjunto.

O grupo hoteleiro português Oásis, um dos maiores a operar em Cabo Verde, reabriu na terça-feira o hotel Praiamar, o primeiro dos quatro que detém no arquipélago, cinco meses após o encerramento devido à pandemia de covid-19.

A retoma do funcionamento segue-se à reabertura dos hotéis da marca em Marrocos e no Ceará (Brasil), igualmente encerrados para travar a progressão da pandemia.

“A reabertura do hotel Praiamar, feita com todas as condições de segurança sanitária, marca a retoma da operação do grupo em Cabo Verde, no contexto de forte alteração da envolvente turística internacional”, explicou anteriormente à Lusa Alexandre Abade.

O arquipélago recebeu em 2019 um recorde histórico de quase 820 mil turistas, setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB), mas desde 19 de março que está encerrado a voos internacionais, ainda sem data oficial para reabertura.

Em Cabo Verde, o encerramento dos hotéis aconteceu na segunda quinzena de março e o primeiro a reabrir foi o Hotel Oásis Atlântico Praiamar, situado na Prainha, sobre a falésia, com 123 quartos, sendo um dos principais da capital.

“Pretendemos com esta reabertura transmitir a nossa confiança aos agentes económicos, nacionais e internacionais, permitindo um progressivo aumento da atividade turística, de pequenos eventos e de negócios na cidade da Praia e na ilha de Santiago”, acrescentou o diretor-executivo do grupo, que em Cabo Verde emprega cerca de 800 trabalhadores.

O grupo Oásis Atlântico opera com quatro hotéis em Cabo Verde, casos do Oásis Belorizonte e Oásis Salinas Sea (ilha do Sal), Oásis Porto Grande (São Vicente) e Praiamar (Santiago). Além destes, também detém os hotéis Oásis Fortaleza e Oásis Imperial, no Brasil, e o Oásis Saidia Palace e Oásis Blue Pearl, em Marrocos.

Workshop de turismo discute a economia como transformadora do desenvolvimento

Workshop de turismo discute a economia como transformadora do desenvolvimento

União, integração e criatividade dão força e fazem o despertar das empresas e entidades que atuam no setor de turismo e eventos. O setor foi um dos mais afetados pela pandemia e continua lutando pela sobrevivência sem descumprir as determinações dos protocolos sanitários. O momento é de reflexão, visando a construção de um novo tempo da economia do turismo no Ceará.

Para não se acomodar diante dos obstáculos, dirigentes de três entidades – Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil/CE), Câmara Setorial de Turismo e Eventos (CSTE) e Sindieventos-CE – respectivamente, Enid Câmara, Anya Ribeiro e Circe Jane Teles da Ponte, foram à luta e a cada dia elas promovem ações para novas descobertas. São o tripé de sustentação do setor, que apesar de afetado, está descobrindo novos valores.

No cumprimento de mais uma oportunidade de adquirir conhecimento, foi realizado na tarde de hoje (10) o Workshop Turismo Economia Transformadora do Desenvolvimento. O evento, online e gratuito, foi programado para dois dias: 10 e 17 de novembro, com temas abrangentes e palestrantes qualificados.
Participaram da abertura, Enid Câmara e Anya Ribeiro, que saudaram os convidados Arialdo Pinho, secretário de Turismo do Estado do Ceará; Alexandre Pereira, secretário de Turismo de Fortaleza; Eduardo Neves, presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece); Roseane Oliveira de Medeiros, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec); Joaquim Cartaxo, diretor superintendente do Sebrae/CE; e Sérgio Junqueira Arantes, presidente da Academia Brasileira de Eventos e Turismo. O workshop foi realizado pela Abeoc Brasil/CE, CSTE, com parceria do Sindieventos-CE, organização da E+Assessoria em Eventos e patrocínio do Sebrae, Fiec e G3, com consultoria estratégica da Result.

TEMÁRIO

O painel 1 teve como tema Políticas Públicas e a Economia do Turismo e Eventos. Com mediação de Anya Ribeiro, foram palestrantes Mariana Aldrigui, presidente do Conselho Empresarial de Turismo de São Paulo (Cetur SP); Adriano Sarquis, diretor de Políticas Econômicas do Instituto de Pesquisa e Estratégias Econômicas do Ceará (Ipece), Rodrigo Bourbon, superintendente estadual do Banco do Nordeste no Ceará.

Depois do painel houve Sessão Debate sobre o tema: Um novo cenário para o Turismo (Foco: CNAES). Foram mediadores Alexsandre Lira Cavalcante e Anya Ribeiro.

O painel 2 abordou o tema Impacto da Informalidade das Atividades Econômicas do Turismo. Mediador: Kennedy Montenegro Vasconcelos, secretário executivo de Trabalho e Empreendedorismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet). Participaram Fernanda Pacobayba, secretária da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz); Alexsandre Lira Cavalcante, analista de Políticas Econômicas do Instituto de Pesquisas e Estratégias Econômicas do Ceará (Ipece); Joaquim Cartaxo, superintendes do Sebrae/CE.

A segunda Sessão Debate abordou o tema: Transformando o Setor (Foco: Informalidade. Foram mediadores, Kennedy Montenegro e Circe Jane Teles da Ponte, presidente do Sindieventos-CE.

Na sua participação de abertura, o secretário Arialdo Pinho disse que se o turismo voltasse ao patamar de dois anos atrás seria uma vitória. “Vivemos muitas incertezas”, disse o secretário, lembrando o confinamento de cidades da Europa, o que prejudica o turismo. Arialdo disse que o turismo do Ceará sofreu muito com a pandemia, mas ele acredita que temos capacidade de voltar ao que era antes e espera que a vacina se torne realidade.

O secretário Alexandre Pereira falou da importância do turismo para a economia, citou preferências dos turistas por Fortaleza, que está entre as 10 mais procuradas para o Carnaval 2021, lembrou que a economia informal prejudica e crédito e procurou sustentação nas obras que estão em fase final de conclusão: Avenida Beira-Mar, Polo Gastronômico da Varjota e Rua Desembargador Moreira. Como trabalho promocional, Alexandre disse que participaram de 14 feiras nacionais e internacionais no ano passado. Numa perspectiva de futuro, Alexandre revela interesse no turismo de eventos e negócios.

Enquanto fez algumas abordagens, Anya Ribeiro falou do trabalho de CSTE, que está atraindo novos parceiros e citou o Banco do Nordeste e a Fiec.

Fonte: Edgony Online em 10/11/20

Ceará será um dos focos da Embratur em promoção interna de turismo

Ceará será um dos focos da Embratur em promoção interna de turismo

Estado deve receber press trip organizada pela Embratur para promover o turismo interno no Brasil

As belezas naturais, a possibilidade de aliar praia, serra e sertão em um só lugar e a fama de um povo hospitaleiro são alguns fatores que contribuem para que os viajantes mantenham o Ceará no topo da lista entre os destinos que querem visitar. O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Gilson Machado Neto, diz que o Estado é essencial para o setor de turismo no País, já que tem um grande potencial atrativo, o que é importante para fortalecer mercado doméstico.

De acordo com o executivo, dados do Google demonstram que as procuras por “turismo de natureza”, especialidade do Ceará, saltaram de 10% para 54% durante a pandemia do novo coronavírus, o que leva a Organização Mundial do Turismo (OMT) a mencionar o Brasil como o País que tem o melhor potencial atrativo na retomada econômica do setor no pós-pandemia.

“Em 2019, o Ceará já vinha tendo destaque nos números para o turismo, apresentando crescimento maior do que estados vizinhos do Nordeste, inclusive. A região e o Ceará incluído são essenciais para o setor no Brasil”, afirmou.

Divulgação do trade

Um dos objetivos da Embratur atualmente, lembrou Gilson Machado Neto, é realizar campanhas publicitárias para ajudar a divulgar os locais que investem em “turismo de natureza”, um dos indutores da retomada econômica do setor.

A instituição, pontuou o executivo, continuará ajudando o trade nacional dentro do País até seis meses após o término da pandemia, quando voltará a divulgar o Brasil no exterior. No entanto, a conexão com o trade nacional, com os estados e com os municípios, permanecerá para mostrar aos demais que a segurança sanitária dos locais é garantida.

“Precisamos aproveitar esse momento de restrições de viagens ao exterior para fortalecer nossas qualidades entre os próprios brasileiros. Neste primeiro momento, o ticket médio e até o tempo de permanência serão alterados, principalmente por causa de promoções que serão importantes para a retomada econômica. Já vemos aumento de procura para viagens aéreas, maior taxa de ocupação hoteleira, números mais positivos no comércio em geral. Claro, tudo também decorre de novas notícias com relação a vacinas, medicamentos e o controle da pandemia em cada localidade”, destacou o presidente da Embratur.

Impulso

Para o titular da Secretaria de Turismo (Setur), Arialdo Pinho, o Ceará é um dos locais mais procurados como destino há, pelo menos, cinco anos, estando sempre no pódio dos mais visitados. A divulgação que será feita pela Embratur neste ano, acredita ele, se dá por esses resultados e impulsionará o turismo do Estado.

“Nós estamos bem situados nacionalmente, e as campanhas publicitárias sempre serão bem-vindas. Fizemos uma recentemente, inclusive, mas o comitê de saúde da retomada ainda não autorizou a divulgação, para evitar aglomerações. A expectativa é que voltemos no primeiro semestre de 2021”, afirmou.

Conforme o secretário, a volta dos voos, especialmente os internacionais, ao Aeroporto de Fortaleza deixa representantes do setor do turismo otimistas de um modo geral, embora o patamar de faturamento pré-pandemia deva ser registrado em apenas dois anos, avalia o titular da Setur.

“Teremos que aprender a conviver com esse vírus. Alguns meses serão bons, outros ruins, mas isso é no mundo inteiro, não só aqui. Se a sociedade tivesse a consciência de seguir os protocolos de segurança sanitária, nós estaríamos muito bem. O problema é que uma parte faz, mas outra não. Tem gente achando que o vírus não existe, que o isolamento social é pressão. Até que um familiar pegue a doença”, disse o secretário. Para ele, a taxa de ocupação hoteleira no fim do ano deverá atingir o patamar de 70% do total.

‘Segunda onda’

Segundo a presidente do Visite Ceará, Ivana Bezerra, se houver uma “segunda onda” de Covid-19 no Estado, como foi apontado pelo Consórcio Nordeste na última sexta-feira (23), o turismo será bastante afetado, uma vez que o setor, na opinião da empresária, é um dos mais “sensíveis” quando comparado aos demais.

“Não é uma ‘segunda onda’, mas sim a primeira, que nunca deixou de existir. Logo no início, as pessoas tiveram cuidado, se resguardaram, e agora ‘baixaram a guarda’. Houve um relaxamento da população, e os casos da doença aumentaram. O turismo será impactado negativamente porque é um setor sensível e que depende muito de como anda a economia, de como está a situação no local de destino quanto à segurança sanitária. Ninguém vai arriscar a vida em uma viagem se tiver o risco de contaminação”, salientou ela.

Arrecadação tributária

Ivana Bezerra chama atenção para os municípios que têm o turismo como principal fonte de recursos e que tiveram – e continuam tendo – queda na receita, o que contribui significativamente para uma redução da arrecadação tributária no mês e no ano.

Para tentar reduzir os prejuízos, explica a presidente do Visite Ceará, o setor tem realizado campanhas publicitárias para fomentar o turismo doméstico no próprio Estado. “Estamos mantendo o foco no local agora. Fomos os primeiros a receber o selo mundial de qualidade mundial na questão da segurança sanitária, o que é importante”, ressaltou.

Fonte: Diário do Nordeste em 24.10.2020

Ceará tem maior alta no país em atividade turística, com 85,4%, segundo IBGE

Ceará tem maior alta no país em atividade turística, com 85,4%, segundo IBGE

De julho para agosto, atividades no setor cresceram 85,4% no Estado, que espera potencializar o resultado positivo por conta do selo de segurança global ‘Safe Travels’, que coloca o destino como espaço seguro para o viajante

Com índice de atividade turística mais de quatro vezes acima da média nacional, o Ceará foi o estado brasileiro que, de julho para agosto, apresentou maior aumento de movimentação em relação ao turismo. Enquanto no Brasil a atividade cresceu 19,3% no período, no Ceará o salto foi de 85,4%. Embora o índice não seja suficiente para indicar recuperação das perdas acumuladas ao longo do ano, mostra perspectivas positivas. Para o setor, é sinal de que o turista sente confiança na segurança sanitária local e que o cearense está viajando mais no próprio estado. A ideia é impulsionar esse momento com a conquista do selo de segurança global ‘Safe Travels’, que coloca o destino como espaço seguro para o viajante.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador nacional apresenta a quarta taxa positiva seguida neste ano, quando acumulou ganho de 63,4%. As 12 unidades da federação onde o indicador apresentou alta na última avaliação de 2020 são, além do Ceará, Bahia (48,4%), Goiás (47,1%), Paraná (28,8%), Minas Gerais (22,9%), São Paulo (15,8%) e Rio de Janeiro (15,0%). Porém, entre março e abril, período mais crítico da pandemia e para o setor de turismo, a perda nacional nas atividades chegou a 68%.

No Ceará, a expansão de 85,4 % em agosto ocorre após queda de 29,2% no mês anterior. O indicador de agosto ainda não recuperou as perdas ao longo deste ano, que somam queda de 44,2% entre janeiro e agosto. Além disso, comparando com agosto de 2019, o volume também é negativo. Somando seis taxas negativas seguidas antes de agosto, a queda é de 49,1%. Segundo o levantamento, os índices negativos (nos primeiros meses de pandemia e na comparação com 2019) se devem às medidas restritivas para evitar maior disseminação do novo coronavírus. O impacto foi motivado principalmente pela paralisação total ou parcial de equipamentos e serviços ligados ao transporte aéreo e rodoviário coletivo de passageiros, restaurantes, agências de viagens, locação de veículos, pousadas e hotéis.

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 38,8% frente a igual período de 2019, pressionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes, transporte de passageiros, hotelaria, catering, serviços de comida preparada e agências de viagens. Nessa avaliação, o Ceará apresenta a segunda maior queda (44,2%), ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul (45,5%), seguido da Bahia (41,8%), São Paulo (40,4%), Minas Gerais (37,6%), Paraná (37,5%) e Rio de Janeiro (32,1%).

De acordo com a empresária do ramo de hotelaria e presidente do Fortaleza Convention & Visitors Bureau (Visite Ceará), Ivana Bezerra, de março para abril praticamente todos os hotéis fecharam no Ceará. Em julho, 80% reabriram, mas com ocupação muito baixa. Isso porque, no setor, as vendas são programadas, não imediatas, como ocorre, por exemplo, quando uma loja reabre. “O corporativo ainda viaja de última hora, mas essas viagens estavam muito restritas. Em geral, as reservas estão sendo feitas com muita antecedência”, explica.

Dessa forma, como a ocupação em julho havia sido praticamente zero, em agosto as reservas aconteceram e fizeram o indicador crescer substancialmente. “Mas isso não quer dizer que agosto teve uma boa ocupação. A situação só começou a melhorar mesmo com o feriado de 7 de setembro”, diz. No caso do Hotel Sonata de Iracema, que abriu em primeiro de agosto, o crescimento de setembro em relação ao mês anterior foi de 75%. “É a mesma lógica do crescimento em agosto, para quem abriu em julho”, compara, acrescentando que a alta está longe dos índices de anos anteriores.

De todo modo, a presidente do Visite Ceará enxerga um cenário positivo para o setor, mas com cautela. Em anos anteriores, o segundo semestre já começava promissor, puxado pela boa ocupação hoteleira no final de julho, devido ao Fortal e ao Halleluya. Os meses seguintes eram os grandes eventos, como feiras e congressos. Em setembro, outubro e novembro, por exemplo, a ocupação era em torno de 72% até o ano passado. Nos períodos realização de congressos, o índice chegava a 95%. “O impacto desses eventos é muito grande. Mas nossa expectativa é positiva, desde que a pandemia não piore e a gente continue melhorando mês a mês. Vai depender muito do nosso comportamento como cidadão”, avalia.

Sobre o comportamento da atividade turística nas capitais nordestinas, Ivana Bezerra afirma que o destaque cearense se deve ao trabalho de segurança sanitária. Além disso, a conquista local do selo de segurança global ‘Safe Travels’ do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, sigla em inglês) deve fazer diferença na busca por hospedagem no Ceará já neste ano. A certificação foi concedida após a Secretaria do Turismo do Ceará (Setur) apresentar ao órgão os protocolos de biossegurança estabelecidos pelo Governo do Estado. O selo tem como objetivo garantir a saúde dos viajantes e impulsionar a retomada do turismo no mundo. “Agora podemos dizer que temos essa certificação mundial e que o turista pode estar tranquilo no nosso destino. Esperamos que o visitante também cumpra o que foi estabelecido nos protocolos para mantermos juntos o Ceará como destino seguro”, apontou, na ocasião, o secretário do Turismo do Ceará, Arialdo Pinho.

Como não está havendo campanha para divulgar o estado como destino turístico, Ivana Bezerra espera que o selo atraia com base em novos critérios dos viajantes. “No Nordeste, nossos maiores concorrentes são Porto Seguro (Bahia) e Porto de Galinhas (Pernambuco). Aqui, só com Fortaleza não agregaríamos resultado tão positivo. Jericoacoara, Flecheiras e Cumbuco puxam essa alta consideravelmente, principalmente nesse momento, em que o cearense passou a buscar refúgio fora de casa, mas dentro do estado”, diz.

Serviços no Ceará têm alta de 3,8%

Após variação negativa em julho (1,4%), agosto foi positivo para o volume de serviços em geral, no Ceará, com alta de 3,8% em relação ao mês anterior. O indicador local é maior do que o nacional, que aponta avanço de 2,9% no mesmo período. A variação cearense é a quinta maior entre os estados do Nordeste.

Na região, as maiores variações são da Paraíba e Piauí, cada estado com aumento no volume de serviços de 5,3%, seguidos do Maranhão (4,6%) e Rio Grande do Norte (3,9%). Quando a comparação ocorre com agosto de 2019, o indicador cearense é negativo, com recuo de 17,6%. Já no acumulado do ano, a queda corresponde a 15,5%, enquanto nos últimos 12 meses o decréscimo é de 9%.

De acordo com o supervisor da disseminação das pesquisas do IBGE no Ceará, Helder Rocha, comparando os meses de agosto de 2019 e de 2020, neste ano as quedas foram mais acentuadas foram nos serviços de atividades prestadas às famílias (45,5%) e em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (27,1%). “As perdas são reflexo das medidas preventivas à pandemia. Quando houve o estímulo ao isolamento social, atingiu de forma intensa e imediata boa parte das empresas que interromperam as atividades devido à pandemia”, justifica.

Os serviços considerados na pesquisa do IBGE são de alojamento e alimentação; de informação e comunicação; de tecnologia da informação e comunicação; telecomunicações; audiovisuais, de edição e agências de notícias; serviços profissionais, administrativos e complementares; serviços técnico-profissionais; transportes, seus auxiliares e correio; transporte terrestre, aquaviário e aéreo; e armazenagem.

Em agosto de 2020, o volume de serviços no Brasil avançou 2,9% frente a julho, na série com ajuste sazonal. Foi a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 11,2%, no período. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%. O acumulado no ano caiu 9,0% frente ao mesmo período de 2019. A taxa dos últimos 12 meses recuou 5,3% em agosto de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.

No país, a alta de 2,9% do volume de serviços, de julho para agosto de 2020, foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços prestados às famílias (33,3%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,9%). O primeiro setor registrou a taxa positiva mais intensa da série histórica (iniciada em janeiro de 2011), mas ainda se encontra distante do patamar de fevereiro (-41,9%), mês que antecedeu o início da pandemia de Covid-19. Já a segunda atividade acumula ganho de 18,8% nos últimos quatro meses, após ter perdido 25,2% entre março e abril de 2020. Regionalmente, 21 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços em agosto, frente a julho. A maior alta foi em Minas Gerais (5,8%) e a maior retração, em Tocantins (5,5%).

Fonte: O Otimista em 15.10.2020

Ceará recebe selo mundial de destino seguro

Ceará recebe selo mundial de destino seguro

O selo tem como objetivo garantir a saúde dos viajantes e impulsionar a retomada do turismo no mundo

O estado do Ceará recebeu, nesta quinta-feira (8), o selo de segurança global ‘Safe Travels’ do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, sigla em inglês). De acordo com a Secretaria de Turismo (Setur), a certificação foi concedida após a pasta apresentar ao órgão os protocolos estabelecidos pelo Governo do Estado do Ceará. O ‘Safe Travels’ visa garantir a saúde dos viajantes e impulsionar a retomada econômica do setor de turismo no mundo.

“Aguardamos ter todos os protocolos prontos e aprovados para dar entrada no processo junto à WTTC e agora podemos dizer que temos essa certificação mundial e o turista pode estar tranquilo no nosso destino. Esperamos que o visitante também cumpra o que foi estabelecido nos protocolos para mantermos juntos o Ceará como destino seguro”, aponta o secretário estadual do Turismo, Arialdo Pinho.

Promoção aos principais mercados

De acordo com a Setur, após a conquista do selo, a pasta dará início ao trabalho de promoção do estado do Ceará nos principais mercados, nacionais e internacionais, o que ajudará na retomada econômica do setor de turismo, segundo Arialdo Pinho, reconquistando os números aos poucos os números dos últimos anos. “A pandemia afetou o setor em todo o mundo, aqui nao seria diferente. Mas a partir de um planejamento, vamos conseguir essa recuperação”, completa o secretário.

O selo de segurança global ‘Safe Travels’ foi lançado pelo World Travel & Tourism Council (WTTC) para conceder a destinos e empresas do setor de turismo que adotassem e cumprissem os protocolos de higienização e distanciamento social. O ‘Safe Travels’ tem apoio da Organização Mundial do Turismo (OMT) e mais de 200 grandes empresas do turismo no mundo. A certificação segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Fonte: Diário do Nordeste em 08.10.2020