CBPCE, IBEF-CE e ABFintechs realizaram ontem(28) evento sobre o DREX, o Real Digital
A Câmara Brasil Portugal no Ceará promoveu, ontem dia 28 de novembro, em parceria com o IBEF-CE e ABFintechs, o evento “DREX – O Real Digital”. O evento ocorreu na sede do Ninna Hub. A ocasião foi marcada pela apresentação de Diego Perez, especialista em tecnologia, investidor anjo, palestrante internacional e presidente da ABFintechs.
Diego abordou a tecnologia por trás da implementação do DREX e destacou como esta se tornará fundamental para indivíduos e empresas nos próximos anos. Segundo Perez, o DREX se configurará como uma plataforma capaz de oferecer maior segurança durante as transações, permitindo aos usuários desfazerem o processo em caso de irregularidades ou informações incorretas surgirem no meio do caminho.
O Drex
Com o valor equivalente ao papel-moeda, o Drex será uma extensão do dinheiro físico. A moeda digital ainda está em fase de testes, com a expectativa do Banco Central de que ela seja disponibilizada ao público até o final de 2024. Diferentemente da nota física, que é guardada na carteira, esse dinheiro será armazenado em sistemas virtuais, possibilitando transações com o mesmo valor do real.
A distinção está no fato de que o acesso será realizado por meio de carteiras digitais em instituições financeiras.
Emitida e regulada por um banco central, a CBDC (Central Bank Digital Currency), como é conhecida globalmente, representa uma versão virtual da moeda oficial de um país, sendo o real no caso do Brasil. Ambas as versões têm a finalidade de realizar compras, estipular preços e guardar valor, entre outras funções.
Atualmente, o Banco Central brasileiro emite dinheiro apenas em notas e moedas físicas. Com a introdução do Drex, a instituição passará a emitir dinheiro também em formato virtual, colocando em circulação moedas que nunca foram impressas e transformando a maneira como as pessoas lidam com o dinheiro.
Atualmente, 130 países estão estudando o lançamento de moedas digitais oficiais em conjunto com seus bancos centrais, com 21 deles em fase de projetos pilotos, incluindo China, Inglaterra e Japão.
Diferenças entre o Drex e o Pix
Embora o Pix tenha revolucionado a forma como os brasileiros lidam com dinheiro, simplificando o ecossistema de transferências instantâneas, o Banco Central destaca que o Drex representa uma abordagem mais abrangente, com potencial para impactar todo o sistema financeiro.
Enquanto o Pix é um meio de pagamento inserido no modelo financeiro tradicional, o Drex é uma transformação digital da moeda brasileira, operando de maneira automatizada na intermediação dos processos.
Na prática, as pessoas terão acesso ao Drex por meio de contas digitais em instituições financeiras, aplicativos e plataformas de pagamento. No mesmo ambiente, será possível realizar a conversão de moeda física para digital, facilitando transações, pagamentos e recebimentos.
Embora a moeda digital esteja atualmente em fase de testes, o Banco Central assegura que os níveis de segurança e privacidade das operações serão mantidos, semelhantes aos já praticados pelo sistema bancário e de pagamentos.
Clique aqui e veja as fotos do evento.
Fonte: CBPCE