Governo atribui 128 estatutos de Investidor da Diáspora entre candidaturas de 26 países
O Governo português emitiu 128 estatutos de Investidor da Diáspora, aceites entre as centenas de pedidos que chegaram de 26 países, foi nesta terça-feira divulgado durante uma sessão online sobre o Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID).
No âmbito da sessão “PNAID e o Estatuto de Investidor da Diáspora”, que decorreu para “prestar informação sobre o programa e esclarecer as condições e procedimentos para requerer o estatuto”, a responsável do estatuto do investidor da diáspora no gabinete da secretária de Estado das Comunidades, Catarina Paiva, revelou os dados mais recentes das candidaturas a este estatuto.
Esta responsável referiu que as candidaturas chegaram de 26 países, incluindo Portugal, as quais deram origem a 128 declarações.
“A maioria das candidaturas corretas e declarações tiveram origem na Europa, seguindo-se África e a América do Norte”, adiantou.
A mesma fonte referiu que 77% dos requerentes nasceram em Portugal e que a grande parte dos investidores pretende regressar.
Coordenado pelas secretárias de Estado das Comunidades Portuguesas e da Valorização do Interior, o PNAID é “um programa nacional de valorização das comunidades portuguesas, promovendo o investimento da diáspora, em especial no interior do país, bem como as exportações e a internacionalização das empresas nacionais através da diáspora”.
A sessão online de hoje contou com mais de 100 participações e destinou-se às entidades de apoio ao empreendedorismo e investimento em Portugal, associações empresariais e de desenvolvimento local, empresas de consultoria e outras entidades com responsabilidades na informação e apoio às empresas.
Na sessão de abertura, a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, convidou as pessoas que vivem no estrangeiro a investir em Portugal e a incentivar outros a fazê-lo.
Por seu lado, a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, enumerou os vários programas de apoio que o Governo disponibiliza para os empresários na diáspora.
A este propósito, anunciou que já foram aprovadas 20 candidaturas de empresários portugueses na diáspora ao programa +CO3SO (Mais Coeso), o qual vai disponibilizar uma verba de 426 milhões de euros, com um impacto estimado de 665 milhões de euros de investimento e a criação direta de cerca de 4.200 postos de trabalho, segundo o executivo.
Fonte: Mundo Lusíada