Gol e American Airlines anunciam acordo de compartilhamento de voos

Gol e American Airlines anunciam acordo de compartilhamento de voos

A Gol e a American Airlines anunciaram, ontem, um acordo de codeshare (compartilhamento de voos) que irá expandir os voos das empresas entre EUA e América do Sul. O acordo ainda depende do aval de autoridades regulatórias no Brasil e nos EUA.
Segundo comunicado da Gol, o novo codeshare irá ligar a empresa a mais de 30 destinos nos EUA, enquanto a companhia americana irá oferecer 20 novos destinos para América do Sul.

Ex-sócia da Gol, a Delta fechou a compra de 20% de participação da Latam em setembro de 2019 e saiu do acordo de voos compartilhados com a empresa brasileira. A Gol é a líder de participação de mercado no Brasil, com 38,2% dos passageiros por quilômetro transportado (RPK), segundo dados da Anac. A Latam vem logo atrás, com 35,9% de participação e é seguida pela Azul, com 25,5%.

Os voos irão operar a partir dos aeroportos internacionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza. Hoje, a Gol atende 88 destinos no Brasil e 16 internacionais, além de 149 destinos internacionais por meio de codeshare. Segundo a Gol, o acordo irá facilitar a compra de trechos conectados das duas companhias aéreas usando uma única reserva e uma emissão de bilhetes, além de check-in, embarque e verificação de bagagem integrados durante a viagem do passageiro.

A empresa americana também anunciou que irá expandir a atuação em Miami, com a inclusão de um novo voo diário com direção ao Rio de Janeiro. De acordo com comunicado, a American Airlines pretende adicionar 12 voos partindo das cidades de Nashville, Boston, Orlando, Raleigh-Durham e Tampa com destino ao Aeroporto de Miami, para facilitar voos para América Latina.

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 05.02.20

Fiec atrai pesca de Portugal

Fiec atrai pesca de Portugal

Empresas de pesca e da indústria naval de Portugal transferirão, em curto prazo, tecnologia para as suas congêneres do Ceará. Esta é a boa notícia que o presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, trouxe de Lisboa e Porto, onde esteve na última semana, em reuniões com a elite do empresariado português dos dois setores. Liderando uma comitiva de colegas empresários da indústria cearense de frios, da qual fizeram parte também o diretor-geral do Senai, Paulo André Holanda, e o diretor de Inovação da Fiec, Sampaio Filho, Ricardo Cavalcante declarou à coluna que o futuro do mundo – e do Ceará, também – está umbilicalmente ligado à economia do mar.

“No Ceará, temos hoje 3.500 embarcações de pesca, cuja média de idade é de 25 anos, ou seja, estamos muito atrasados. Para modernizar essa frota, precisamos, entre outras coisas, de uma boa parceria, e é isto que a indústria naval portuguesa nos promete”, adiantou ele à coluna.

O presidente da Fiec participou em Lisboa da Conferência sobre a Economia do Mar, organizada pela Pricewaterhouse. Impressionou-o a informação de que 65% da proteína do mundo provêm dos oceanos. “A Fiec está na proa desse tema no Brasil”, disse Ricardo Cavalcante.

O Ceará – na sua opinião – tem um futuro brilhante na área da economia marinha, principalmente porque o Governo do Estado e a própria Fiec mantêm conversas com empresas internacionais dos setores naval e pesqueiro. A indústria pesqueira de Portugal exporta US$ 1,2 bilhão em pescado; o Ceará, somente US$ 87 milhões em lagosta, atum e peixes vermelhos. Mas no momento em que empresas europeias e norte-americanos aportarem aqui para investir em escola de pesca e na captura e beneficiamento de peixes – com frotas modernas de barcos – “nossa economia do mar dará um grande salto de qualidade, não tenho dúvida”, concluiu Ricardo Cavalcante.

*A Economia do Mar será um dos setores importantes do 10º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa, que ocorre nos dias 29 e 30 de abril.
Para mais informações acesse: www.cbpce.org.br/10enlp

Fonte: Egídio Serpa/Diário do Nordeste em 10.01.20

SENAI Ceará assina Protocolo de cooperação em Portugal

SENAI Ceará assina Protocolo de cooperação em Portugal

Na última sexta-feira (10/1), na cidade do Porto, em Portugal, foi assinado protocolo de cooperação técnica entre o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (Inegi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará) para cooperação científica e tecnológica, projetos de inovação, consultorias e prestação de serviços laboratoriais para definições de linhas estratégicas setoriais para a indústria brasileira. A assinatura aconteceu durante viagem do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, e comitiva da federação que contempla uma série de encontros e visitas com o objetivo de prospectar oportunidades para a indústria cearense, com foco em inovação e novas tecnologias.

Na oportunidade, a comitiva cearense pôde conhecer a atividade que o INEGI desenvolve para a indústria portuguesa, contemplando a mostra de projetos, capacidades e laboratórios, particularmente nas áreas da energia eólica, fabrico aditivo, fundição, processos de fabrico, materiais compósitos, bem como ótica e mecânica experimental. Integraram a comitiva cearense o diretor de Inovação e Tecnologia da FIEC, Sampaio Filho, e o diretor regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda.

O Inegi é um instituto de novas tecnologias, situado na interface Universidade – Indústria e vocacionado para a realização de atividade de pesquisa e de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia orientada para o tecido industrial. Nasceu em 1986 no seio do que são hoje os Departamentos de Engenharia Mecânica (DEMec) e de Engenharia e Gestão Industrial (DEGI) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Com a figura jurídica de Associação Privada sem Fins Lucrativos, o estatuto de «Utilidade Pública» e uma equipa própria de 200 colaboradores, assume-se como um agente ativo no desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, na densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica.

O Inegi desenvolve a sua atividade em 4 eixos fundamentais: investigação, inovação e transferência de tecnologia, consultoria científica e tecnológica, e prestação de serviços. Materializa a sua missão através de projetos colaborativos, de natureza estruturante para a indústria, de projetos com as empresas e da prestação de serviços tecnológicos.

Fonte: FIEC em 13.01.20