Rede Global da Diáspora inicia reuniões presenciais de negócios

Rede Global da Diáspora inicia reuniões presenciais de negócios

Seis reuniões de negócios internacionais junto das comunidades empresariais mais representativas vão marcar este ano o arranque dos encontros presenciais da Rede Global da Diáspora portuguesa que desta forma procura “acelerar o potencial de negócios e de parcerias”.

Promovida pela Fundação Associação Empresarial de Portugal (AEP), a Rede Global da Diáspora une portugueses em 126 países e o seu propósito é chegar a todos os portugueses e lusodescendentes que vivem fora de Portugal, como disse à Lusa o presidente da fundação, Luís Miguel Ribeiro.

“Estamos a falar de uma rede que pretende ligar todos os portugueses espalhados pelo mundo, que são cerca de cinco, entre portugueses e lusodescendentes”, disse.

Adiados devido à pandemia de covid-19, os encontros presenciais de negócios internacionais junto das comunidades empresariais mais representativas da diáspora vão realizar-se na Europa (França, Luxemburgo e Alemanha) e no continente Americano (Estados Unidos, Canadá e Brasil).

Para Luís Miguel Ribeiro, estes países foram escolhidos porque neles existem “grandes comunidades, com um histórico de cooperação e relacionamento entre as comunidades portuguesas destes países e onde se perspetiva que seja mais fácil potenciar os negócios”.

O Brasil, em particular, é o país que vai acolher o encontro global das Câmaras de Comércio de Língua Portuguesa.

A retoma dos encontros presenciais da Rede acontece numa altura em que esta vai entrar na segunda fase do projeto, na qual será dado “mais enfoque nas empresas e nos empresários portugueses da diáspora, para alavancar as exportações portuguesas”.

“Queremos, através da plataforma, potenciar o ‘networking’ [trabalho em rede], alavancar negócios e criar sinergias e oportunidades para promover as exportações das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas e captar investimentos junto da diáspora e das suas comunidades empresariais”, referiu o presidente da Fundação AEP.

Para esta “versão 2.0” da Rede Global da Diáspora está previsto o lançamento de novas funcionalidades, com o objetivo de exponenciar o valor da diáspora portuguesa.

Vai ser lançado um “Portal do Investidor” dirigido a empresas e investidores, para facilitar e acelerar negócios à escala global.

Através de uma ferramenta de ‘business intelligence’ a disponibilizar (Diáspora Business Intelligence) irá ser possível conhecer a diáspora ao pormenor, permitindo às empresas identificar os canais de distribuição mais adequados a cada negócio e setor de atividade, explicou.

O governo divulga, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, acontece neste dia 21 o webinar “Reabilitação e Habitação Acessível: novas oportunidades de investimento”, que antecipa os Encontros PNAID 2021:

 

Fonte: Jornal Mundo Lusiada em 20.07.2021

O impacto do Covid-19 na logística do e-commerce brasileiro

A situação tornou-se alarmante e tem demandado a união e cooperação do mundo todo, em todas as áreas. Todo o mercado sofreu e vem sofrendo os impactos do coronavírus (Covid-19).

Sem sombra de dúvidas este é o momento onde todos precisam se reinventar e realmente agregar valor na decisão de compra do cliente, não entregar somente produtos, mas entregar uma experiência de compra.

Com toda essa mudança no mercado, resolvi fazer esse post, onde de forma geral, fornece um apanhado das principais notícias e caminhos tomados no e-commerce em tempos de pandemia.

Neste artigo em específico não falarei de números sobre o coronavírus com relação aos casos de contaminação, você pode acompanhá-los a nível mundial e em tempo real no site criado pela Microsoft, e para os casos no Brasil, neste link — este site possui informações muito boas, inclusive.

Coronavírus e o e-commerce
Apesar do frequente aumento — em 2019 o comércio online ocupava apenas 5% do volume de vendas no Brasil —, este mercado ainda há muito o que crescer. E segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOmm), para a revista Exame, o volume de vendas cresceu 40% na primeira quinzena do mês, se comparado com o mesmo período de 2019.

Com todas as medidas para se evitar aglomerações, como estabelecimentos fechados, como o consumidor irá comprar alimentos, produtos de higiene, roupas e medicamentos? Sim, o que era de se esperar está acontecendo, os itens de saúde cresceram vertiginosamente, segundo os dados da revista.

O e-commerce sem dúvidas é o meio mais seguro de consumo atualmente. Com o vírus batendo em nossa porta, o consumidor irá mudar seu comportamento e diante disso é preciso que o lojista se prepare.

Cases: os impactos do COVID-19 para os clientes e parceiros do HUB de transporte digital
Uma das premissas do nosso HUB de transporte digital é a conexão. Em uma ponta, os embarcadores, empresas B2B e B2C que precisam enviar suas encomendas. Na outra, os transportadores, independente do modal — como frete aéreo, empresas de transporte rodoviário e Correios. Com toda essa conexão, conseguimos uma visão geral do mercado frente aos impactos do Covid-19.

Acima, na linha cronológica do Covid-19, podemos ver que no final de fevereiro o Brasil teve o primeiro caso confirmado. E, no final de Março, no dia 25 especificamente, o Brasil já contava com 59 mortes em consequência do coronavírus. Podemos cruzar essas informações com os gráficos abaixo.

As cotações tiveram uma queda de 29,45% e 39,8% em fevereiro e março, comparado com janeiro. Entretanto, as compras concretizadas, apesar de terem caído, não caíram proporcionalmente às cotações de frete. Isso levou ao aumento na taxa de conversão, que pode ser visto no gráfico abaixo.

Os clientes, em decorrência de nossa tecnologia, já possuem quase o dobro da taxa de conversão média do e-commerce brasileiro. As taxas de conversão subiram 36%, de 1,53% para 2,08% de janeiro a março, o que indica uma maior certeza na compra dos clientes nesses tempos de Covid-19. Em meio à crise abre uma oportunidade para explorar produtos com o máximo de descrição possível.

Indo um pouco mais afundo, podemos ver abaixo as variações no volume de vendas separados pelas principais categorias do varejo virtual — plugados ao nosso HUB de transporte digital.

Baseando-nos nesses dados, podemos entender alguns movimentos e razões em reflexo do coronavírus:

Calçados
O consumo começou a cair por serem produtos normalmente utilizados em lugares públicos e aglomerados.

Farmácia
O aumento de pedidos já era esperado pelo mercado. É um produto que todos necessitam e o e-commerce é a forma mais fácil de adquiri-lo.

Ferramentas e utensílios
O aumento no mês de março demonstra o comportamento de hobbies e/ou pequenas reformas/ajustes do tipo ‘faça você mesmo’.

Móveis e eletrodomésticos
Com as transportadoras restringindo suas atuações essa categoria tem caído, uma vez que os Correios possuem limitações de peso e dimensões.

Roupas e acessórios
É uma categoria de embalagens pequenas e de coleções. Os e-commerces têm utilizado promoções, além do frete grátis e envio pelos Correios para manter o fluxo de caixa e o público tem correspondido.

Impacto na cadeia de suprimentos

Vendas B2B
Comparando o desempenho dos nossos clientes nesse mercado encontramos uma queda total de -47% comparando Fevereiro e Março com o mês de Janeiro, sendo -41% e -6% respectivamente.

Essa queda ilustra o risco de desabastecimento de estoques e que pode ocorrer em breve. É possível que nos meses de Abril, Maio e Junho tenhamos uma queda total de cotações e pedidos em todo o e-commerce brasileiro.

Somado essa possibilidade a campanhas agressivas do e-commerce, algumas categorias podem sofrer com faltas de produtos já nas próximas semanas.

Transportadoras
Até a data de hoje transportadoras regionais estão pausando suas atividades visando a saúde de seus colaboradores, normalmente são empresas de pequeno e médio porte onde o quadro funcional possui acesso direto aos diretores e acionistas.

Ao contrário de empresas maiores, onde a ação tomada foi de alocar setores administrativos em home office e trabalharem no regime de escala com os setores operacionais.

De modo geral houve afastamento temporário de colaboradores que se encaixam no grupo de risco definido pela OMS.

Levando em conta que a primeira e última milha normalmente são executadas por terceiros (transportadoras de pequeno porte), também de modo geral é possível identificar uma redução na quantidade de transportadoras e categorias de produtos e que isso vem afetando o desempenho do e-commerce.

Logística no e-commerce
A suspensão temporária e redução de área de atuação afeta diretamente custos e prazos de entregas.

O e-commerce vem utilizando o frete grátis como incentivo para vender produtos que estavam há mais de 60 dias em estoque e de alguma forma gerar recebíveis para as próximas semanas.

Algumas transportadoras sinalizaram com aumento do prazo de entrega, mas o mercado já havia antevisto esse cenário e criado regras de fretes com aumento de prazo médio em 3 (três) dias.

Sugestões para otimizar a operação
Sim, o momento é difícil, mas a crise irá passar e você, enquanto empreendedor pode utilizar esse tempo para crescer e melhorar seu negócio. Sugiro atenção a alguns pontos do seu negócio para otimizar neste tempo de dificuldade:

Atualizar medidas dos produtos. Essas medidas podem influenciar tanto na compra quanto no valor do frete, por isso, verifique e atualize-as com exatidão.

Melhorar descrições dos produtos com o máximo de informação possível. Quanto mais informações você fornecer, mais certeira será a compra do seu cliente, de forma direta, reduzirá suas trocas e devoluções.

Tirar novas fotografias. Ainda seguindo a linha de pensamento das dicas anteriores, as fotos precisam estar o mais próximo possível da realidade. Atente-se a materiais que refletem muito a luz e a produtos de materiais como camurça. Eles podem modificar um sua tonalidade na fotografia em decorrência da claridade, ou a falta dela.

Revisão das embalagens de expedição. Este ponto, pode gerar um frete mais caro do que o que você oferta no seu carrinho de compra, isso te custará grande parte do seu lucro, principalmente se você não fizer a auditoria de fatura de frete em sua operação (veja dois tópicos abaixo).

Práticas de consolidação de volumes para otimizar cubagem. A Consolidação de volumes consiste em agrupar seus produtos dentro de suas embalagens virtualmente, no próprio cálculo de frete. Tomando como exemplo os nossos clientes, em alguns casos, a economia pode chegar a 40% do valor do frete.

Auditoria de fretes em faturas recentes. Essa medida fornece informações importantes para toda e qualquer operação. Através dela, o empreendedor consegue uma visão geral de seus fretes, quanto ele recebe e quanto ele paga em fretes, além de apontar possíveis soluções para mitigar divergências.

Revisão de fluxos e processos de expedição. Rever todo o processo dentro do e-commerce, analisar o que pode ser otimizado ou automatizado. A redução de tempo ou de processos trará redução de custos para sua operação.

Consumir conteúdo voltado para boas práticas de e-commerce e logística. Sua formação deve ser continuada, o varejo virtual está diretamente ligado a tecnologia, que evolui e muda o tempo todo. Para se manter competitivo e conseguir diferencial no mercado, é preciso se manter atualizado.

Em tempos de crise, precisamos fazer nossa parte
Como dito no início do artigo, mais do que vender, é preciso dar ao cliente uma boa experiência de compra e, é na logística que acontece a parte mais palpável desse processo, onde os produtos são entregues.

Diante de todo o cenário, fornecer soluções úteis para o consumidor (e sem oportunismo) é a chave para se manter presente no mercado e aguentar o momento de crise.

Fonte: Portal Negocios Digitais em 06.04.2020

Fiec atrai pesca de Portugal

Fiec atrai pesca de Portugal

Empresas de pesca e da indústria naval de Portugal transferirão, em curto prazo, tecnologia para as suas congêneres do Ceará. Esta é a boa notícia que o presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, trouxe de Lisboa e Porto, onde esteve na última semana, em reuniões com a elite do empresariado português dos dois setores. Liderando uma comitiva de colegas empresários da indústria cearense de frios, da qual fizeram parte também o diretor-geral do Senai, Paulo André Holanda, e o diretor de Inovação da Fiec, Sampaio Filho, Ricardo Cavalcante declarou à coluna que o futuro do mundo – e do Ceará, também – está umbilicalmente ligado à economia do mar.

“No Ceará, temos hoje 3.500 embarcações de pesca, cuja média de idade é de 25 anos, ou seja, estamos muito atrasados. Para modernizar essa frota, precisamos, entre outras coisas, de uma boa parceria, e é isto que a indústria naval portuguesa nos promete”, adiantou ele à coluna.

O presidente da Fiec participou em Lisboa da Conferência sobre a Economia do Mar, organizada pela Pricewaterhouse. Impressionou-o a informação de que 65% da proteína do mundo provêm dos oceanos. “A Fiec está na proa desse tema no Brasil”, disse Ricardo Cavalcante.

O Ceará – na sua opinião – tem um futuro brilhante na área da economia marinha, principalmente porque o Governo do Estado e a própria Fiec mantêm conversas com empresas internacionais dos setores naval e pesqueiro. A indústria pesqueira de Portugal exporta US$ 1,2 bilhão em pescado; o Ceará, somente US$ 87 milhões em lagosta, atum e peixes vermelhos. Mas no momento em que empresas europeias e norte-americanos aportarem aqui para investir em escola de pesca e na captura e beneficiamento de peixes – com frotas modernas de barcos – “nossa economia do mar dará um grande salto de qualidade, não tenho dúvida”, concluiu Ricardo Cavalcante.

*A Economia do Mar será um dos setores importantes do 10º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa, que ocorre nos dias 29 e 30 de abril.
Para mais informações acesse: www.cbpce.org.br/10enlp

Fonte: Egídio Serpa/Diário do Nordeste em 10.01.20

Prática Eventos completa 23 anos de atuação

Prática Eventos completa 23 anos de atuação

A Prática Eventos completa 23 anos de atuação no mercado cearense e brasileiro, a empresa promotora e organizadora de eventos foi fundada em 1997.

A empresa acumula conquistas ao longo desses 23 anos destacando-se no ano de 2001, a certificação ISO 9001. A primeira empresa de eventos cearense a conquistar este patamar e o Prêmio Caio, o “Oscar dos Eventos”, que reconhece e valoriza o trabalho de empresas e profissionais da Indústria Brasileira de Eventos e Turismo, proporcionando reconhecimento em seu segmento e na mídia.

A Prática Eventos acredita que o talento humano é o elemento essencial para sua preservação, consolidação e sucesso. A formação de pessoas é o único caminho para uma gestão competitiva e antenada com os desafios do mercado. Atenta às questões sociais e ambientais que afetam direta ou indiretamente a comunidade em que se insere, a empresa atua de forma positiva e voluntária, empreendendo iniciativas palpáveis.

A diretora geral da Prática Eventos, Enid Câmara, afirma que a empresa “busca criar soluções inovadoras para que o seu cliente tenha um amplo portfólio de serviços dentro de um alto padrão de qualidade e estamos agora planejando a transformação necessária para os próximos 23 anos, o nosso foco é o sucesso do cliente”, ressalta.

Fonte: Prática Eventos em 21.01.20

SENAI Ceará assina Protocolo de cooperação em Portugal

SENAI Ceará assina Protocolo de cooperação em Portugal

Na última sexta-feira (10/1), na cidade do Porto, em Portugal, foi assinado protocolo de cooperação técnica entre o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (Inegi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará) para cooperação científica e tecnológica, projetos de inovação, consultorias e prestação de serviços laboratoriais para definições de linhas estratégicas setoriais para a indústria brasileira. A assinatura aconteceu durante viagem do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, e comitiva da federação que contempla uma série de encontros e visitas com o objetivo de prospectar oportunidades para a indústria cearense, com foco em inovação e novas tecnologias.

Na oportunidade, a comitiva cearense pôde conhecer a atividade que o INEGI desenvolve para a indústria portuguesa, contemplando a mostra de projetos, capacidades e laboratórios, particularmente nas áreas da energia eólica, fabrico aditivo, fundição, processos de fabrico, materiais compósitos, bem como ótica e mecânica experimental. Integraram a comitiva cearense o diretor de Inovação e Tecnologia da FIEC, Sampaio Filho, e o diretor regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda.

O Inegi é um instituto de novas tecnologias, situado na interface Universidade – Indústria e vocacionado para a realização de atividade de pesquisa e de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia orientada para o tecido industrial. Nasceu em 1986 no seio do que são hoje os Departamentos de Engenharia Mecânica (DEMec) e de Engenharia e Gestão Industrial (DEGI) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Com a figura jurídica de Associação Privada sem Fins Lucrativos, o estatuto de «Utilidade Pública» e uma equipa própria de 200 colaboradores, assume-se como um agente ativo no desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, na densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica.

O Inegi desenvolve a sua atividade em 4 eixos fundamentais: investigação, inovação e transferência de tecnologia, consultoria científica e tecnológica, e prestação de serviços. Materializa a sua missão através de projetos colaborativos, de natureza estruturante para a indústria, de projetos com as empresas e da prestação de serviços tecnológicos.

Fonte: FIEC em 13.01.20