Agronegócio bate recordes e amplia mercado apesar de pandemia de Covid

Agronegócio bate recordes e amplia mercado apesar da pandemia de Covid

A pandemia do novo coronavírus, que tem provocado estragos na economia global, não impediu que o agronegócio brasileiro batesse recordes de exportação e ganhasse mercado neste ano.

Ao contrário, o setor diz que o surgimento da Covid-19 e suas consequências fizeram com que o mundo desse mais valor à alimentação e à produção nacional, cuja renda foi potencializada pelo câmbio favorável. É o que tem ocorrido em setores como os de proteína animal, soja, milho e café, que têm obtido excelentes desempenhos no mercado externo, inclusive batendo recordes.

Apesar de os PIBs dos Estados Unidos, da China e da zona do euro terem sofrido em virtude dos reflexos da pandemia, as exportações brasileiras têm ido bem. A carne de frango, por exemplo, cresceu 1,7% em volume no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período de 2019.

Nos EUA, a economia sofreu queda de 9,5% no segundo trimestre, a maior da história, e já tinha caído 4,8% nos primeiros três meses do ano. A China, primeiro foco do coronavírus, teve a maior queda no primeiro trimestre, de 9,8%, mas cresceu 3,2% no seguinte.

A produção brasileira de carne de frango deverá crescer até 4% em 2020, atingindo 13,7 milhões de toneladas, segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), enquanto as exportações podem avançar um pouco mais, 5%, alcançando 4,45 milhões de toneladas —quase um terço do total.

No primeiro semestre, a Ásia respondeu por 40,7% dos embarques.

Já a carne suína deve ter alta na produção de até 6,5% em comparação com 2019, com exportações crescendo até 33%. Se a produção se confirmar, atingirá 4,25 milhões de toneladas, alcançando pela primeira vez 1 milhão de toneladas exportadas.

“Talvez a Covid-19 tenha despertado para duas realidades, a importância da família e da comida. São coisas que corriam automaticamente, mas, no momento de dificuldade como agora, reforçaram-se as relações familiares e de amizade e, também, da comida”, afirmou Ricardo Santin,
diretor-executivo da ABPA.

Apesar dos avanços, ele disse que a alta nos preços de insumos e do “custo Covid” impactam o setor, mas não o suficiente para frear o crescimento. “O preço do milho subiu 50%, do farelo de soja 25%, e o custo Covid é muito importante. Significativo, mas não tem importância frente ao resultado que estamos conseguindo. As empresas estão enfrentando como necessidade para chegar ao objetivo e girar. Isso tem sido sucesso.”

Só em junho, as exportações de carne suína chegaram a 96,1 mil toneladas, 50,4% mais que o volume embarcado no mesmo mês em 2019 —63,9 mil toneladas. A receita em junho foi 43,4% superior à de igual período no ano passado e chegou a US$ 198 milhões.

Já no setor de grãos as exportações de soja devem subir 8% neste ano, com 79 milhões de toneladas, ante as 73,44 milhões do ano passado, conforme estimativa da consultoria Datagro.

“Graças a Deus as exportações estão indo bem, a perspectiva agora é de melhora de preço. Apesar de o preço ter subido em reais, em dólares, moeda que baliza a maior parte dos gastos, estamos em patamares de 2014/2015”, afirmou Lucas Beber, diretor-administrativo da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso) e produtor rural em Nova Mutum (MT).

A desvalorização do real, afirma ele, é um impulso que o produtor precisava.

Passaram pelo corredor de exportação do Porto de Paranaguá (PR) 13 milhões de toneladas de grãos e farelos de janeiro a julho, 10% a mais que em igual período de 2019. A soja representa mais de 97% do total.

O Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná aponta que 91% da produção de soja do estado já foi vendida.

No total, a colheita foi de cerca de 20,7 milhões de toneladas, 28% a mais do que o produzido no ano passado.

“A maior produção, a preferência dos compradores chineses pela soja brasileira em detrimento à soja americana, e principalmente a relação cambial favorável às exportações, impulsionaram as vendas”, aponta relatório do economista Marcelo Garrido Moreira sobre a comercialização acelerada
em relação à safra anterior.

Para o produtor José Paulo Cairoli, da Reconquista Agropecuária, de Alegrete (RS), a briga entre EUA e China dá ao Brasil a chance de vender ainda mais para o país asiático.

Mesmo que os insumos para a próxima safra custem mais, por causa do dólar, a valorização da soja compensará o investimento, segundo ele. Na última terça (4), o preço da saca chegou a R$ 127 no Porto de Rio Grande, no sul do estado. Acima de R$ 100, mesmo com os custos, a rentabilidade é boa”, diz Cairoli.

Para o segundo semestre, a expectativa de escoamento em Paranaguá gira em torno da demanda externa por milho, apesar de a estiagem no Sul ter comprometido a safra. Só no Paraná, a queda é de 14% em relação à colheita anterior, mas há lavouras com perdas de 40%, segundo a Abramilho (associação de produtores).

Outro produto que tem saltado aos olhos dos chineses é a celulose. Num carregamento que durou três dias na última semana, Paranaguá embarcou 45.758 toneladas do produto, a segunda maior quantidade do item movimentada no complexo, todas com destino ao país asiático.

O café, no ano-safra 2019/20, encerrado em junho, alcançou o segundo recorde histórico de exportações, segundo dados do Cecafé (conselho dos exportadores), com 40 milhões de sacas.
Produtores projetam mais uma safra positiva agora, segundo o pesquisador Renato Garcia Ribeiro, do Cepea, da Esalq/USP.

“Exportar esse patamar numa produção total de 59 milhões de sacas é muito bom. E a safra passada foi teoricamente de bienalidade baixa, ou seja, o reflexo foi bastante positivo”, disse.

Conforme ele, o mercado antecipou muitos contratos nos meses de março, abril e maio, devido à pandemia, e as exportações seguem um ritmo forte.

“O cafeicultor não pode reclamar do volume embarcado. Os preços andaram caindo, mas se recuperaram e foram impulsionados pelo câmbio.”

Fonte: Portos e Navios em 09.08.2020

Ricardo Ferreira Valente: A situação de impostos aduaneiros na crise

Ricardo Ferreira Valente: A situação de impostos aduaneiros na crise

A crise desencadeada pela pandemia teve impacto em empresas, inclusive as do setor de comércio exterior que, além de sofrerem com as paralisações das atividades, precisaram lidar com as variações do câmbio, amargando prejuízos exponenciais. Este período de isolamento e contenção tem óbvia repercussão na economia. O aumento dos custos, a queda no faturamento e a proximidade dos prazos para recolhimento de tributos podem representar extinção de trabalhos e até da própria atividade empresarial.

Diante desse atípico cená rio, a exigência do pagamento de tributos vinculado à liberação de mercadorias, como é o caso do despacho aduaneiro de importação, entra em discussão para que as dificuldades financeiras do momento não sejam ainda mais agravadas. Faz-se necessária a adoção de medidas mais efetivas para minimizar os efeitos da crise para o empresariado.

O artigo 145 da Constituição Federal determina que a tributação deve acompanhar a capacidade econômica do contribuinte. Com o estrago nas receitas, da qual é importante dizer que não possui culpa, o importador não dispõe de meios para cumprir com as obrigações tributárias e dar continuidade ao despacho da mercadoria. Neste cenário, qualquer entendimento contrário, iria contra a Carta Magna e ao direito à livre iniciativa.

Diante disso, os desafios continuam mesmo com o governo isentando/reduzindo impostos de importação para mais de 300 produtos essenciais ao combate à pandemia. As quatro primeiras e importantes reduções foram implementadas pelas resoluções Gecex nº 17/2020, nº 22/2020, nº 28/2020 e nº 31/2020. Contudo, para as demais mercadorias permanece a exigência de tributos.

É válido ressaltar que, se por ventura o produto for confiscado por falta de pagamento de tributos, haverá desobediência à Súmula 323 do STF (Supremo Tribunal Federal), que diz ser inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo. Portanto, medida coerente é permitir que os pagamentos possam ser realizados após a comercialização da mercadoria, o que permitirá a continuidade das empresas e dos postos de trabalhos meio ao cenário desolador da pandemia.

Fonte: Jornal O Povo em 07.08.2020

Tecnologia pioneira desenvolvida em Portugal pode inativar mais de 99% do vírus de covid-19 no ar

Tecnologia pioneira desenvolvida em Portugal pode inativar mais de 99% do vírus de covid-19 no ar

Uma tecnologia pioneira, que consegue inativar, num minuto, 99,97% das partículas de vírus SARS-CoV-2 no ar – e que chega aos 100% no espaço de cinco minutos –, acaba de ser desenvolvida em Portugal, foi hoje anunciado.

A nova tecnologia no combate à covid-19 foi criada no âmbito de um projeto liderado pelo Campus de Tecnologia e Inovação da BLC3, em Oliveira do Hospital, em parceria com a Universidade do Minho e as Faculdades de Farmácia das universidades de Lisboa e de Coimbra, disse hoje à agência Lusa o coordenador da investigação, João Nunes.

“Em um minuto, de 16.982 partículas de vírus SARS-CoV-2, numa amostra apenas cinco partículas não foram inativadas (‘mortas’, no senso comum), o que deu um resultado de 99,97%. E, ao fim de cinco e 15 minutos, obteve-se uma inatividade total, 100%, e sem qualquer variação no comportamento do vírus”, sublinha João Nunes.

O ensaio foi efetuado em 27 amostras diferentes, sendo “todos os resultados validados cientificamente”, acrescenta o investigador e presidente da associação BLC3.

Para o trabalho, foi igualmente importante o contributo de médicos do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, no interior do distrito de Coimbra.

Ao estudarem o comportamento do vírus, os investigadores concluíram que “um dos pontos mais fracos [do vírus], que não conseguiu evoluir ao longo de milhares de anos, foi a resistência à radiação solar”, refere João Nunes.

A tecnologia agora desenvolvida, denominada AT MicroProtect, baseia-se num “conceito novo de ‘física inversa’, que integra um sistema de emissão de comprimentos de ondas, de forma controlada e orientada, muito mais eficiente do que a radiação solar (novo princípio da mecânica de fluidos aplicado ao escoamento e propagação do vírus em termos aéreos), com o desenvolvimento de algoritmo matemático e físico sobre o comportamento do vírus”, explicita.

O equipamento não recorre ao uso de químicos e apenas precisa de energia elétrica.

“Uma das formas mais perigosas e menos controláveis” de o vírus que está na origem da pandemia da covid-19 (SARS-CoV-2) se transmitir entre as pessoas é pelo ar.

A tecnologia deve, assim, sustenta João Nunes, ser aplicada prioritariamente na proteção dos profissionais do setor da saúde, nos meios de transportes aéreos e terrestres e no interior de edifícios ocupados por um elevado número de pessoas, como aeroportos e centros comerciais ou lares de idosos.

Mas “também é possível aplicar à hotelaria e restauração e outros locais com o problema de qualidade do ar interior”, destaca ainda o cientista, adiantando que também foram desenvolvidos “um sistema e câmara de proteção entre profissionais de saúde e utentes”, e um modelo de criação de “zonas de antecâmara nos hospitais para a realização mais segura do processo de tiragem”.

O projeto já está, entretanto, a avançar na aplicação da tecnologia a outros vírus e bactérias multirresistentes.

A Organização Mundial de Saúde alertou recentemente para os perigos da transmissão por via aérea do novo coronavírus, mas isso, frisa, já faz parte da preocupação do consórcio liderado pela BLC3 “desde o início da pandemia” – o projeto AT MicroProtect nasceu em 14 de março.

Em três semanas, foi desenvolvido o conhecimento e tecnologia, tendo sido depois necessário algum tempo para aceder a estirpes do vírus SARS-CoV-2 isoladas e certificadas, para validar cientificamente todo o processo, relata João Nunes.

Para isso, foi muito importante o apoio do laboratório norte-americano que também fornece amostras de vírus para o desenvolvimento de vacinas a nível mundial.

O consórcio teve acesso a uma estirpe isolada de Hong Kong (início da pandemia), outra dos EUA (fase final) e uma terceira de Itália (fase intermédia), esta em colaboração com uma universidade deste país.

“O vírus por si só não tem inteligência e nós, os humanos, temos inteligência e conhecimento e estas são as melhores armas que podemos usar contra ele”, afirma João Nunes, defendendo que “não se pode esperar só por uma resposta de vacinas e medicamentos perante uma situação de vírus aéreos”.

Os resultados comerciais da tecnologia serão “aplicados para a investigação”, acrescenta.

“Temos de aprender a estar preparados de outra forma, temos de ganhar capacidade rápida de agir”, tanto mais que “ainda não é certo quando existirá vacina”, realça o investigador, apontando este trabalho como um exemplo no setor da saúde em formato multidisciplinar (envolveu conhecimento das áreas da engenharia mecânica, da física, da microbiologia e da virologia).

“Hoje, temos um conhecimento científico de base muito aprofundado sobre o comportamento deste vírus”, que permitirá, destaca João Nunes, “o desenvolvimento de mais tecnologia e conhecimento e expandir aplicação a outros vírus e bactérias alvo de interesse para a segurança e saúde pública”.

Fonte: Portugal Digital em 28/07/20

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Mesmo com pandemia, novas contratações crescem 70% no Pecém

Mesmo com pandemia, novas contratações crescem 70% no Pecém

Entre janeiro e junho, 872 trabalhadores foram contratados na região, segundo levantamento do Sine/IDT Pecém. Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém são responsáveis por expansão do mercado local

Ainda que em meio à crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) têm conseguido expandir as operações e as contratações. Segundo o Sistema Nacional de Emprego do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT) no Pecém, 872 pessoas foram contratadas no primeiro semestre desde ano, um crescimento de 70% em relação a igual intervalo de 2019.

O número também é maior que o observado no primeiro semestre de 2018, quando foram contratados 551 funcionários, um salto de 58%.

O gerente do Sine/IDT no Pecém, Grijalba Marques, ressalta que o avanço do mercado de trabalho na região se deu principalmente após o início da construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), em 2011. Ele estima que mais de 40 mil trabalhadores passaram pela construção da indústria, que atualmente emprega de 4 mil a 5 mil funcionários.

“Nosso maior atrativo é a siderúrgica e os serviços de empresas ligadas a ela, assim como o próprio Porto do Pecém. Esses geram muitos empregos. Eu até brinco que a CSP parece uma minicidade”, ressalta Marques. Ao longo dos anos, o gerente lembra que mais empresas foram se instalando no Cipp, contribuindo para a expansão do mercado de trabalho do entorno.

Ele ainda destaca a continuidade dos serviços prestados na instituição mesmo com o distanciamento social. “Apesar da pandemia, conseguimos, através das atividades online, manter os serviços funcionando e dar continuidade aos processos de contratação para empresas e atividades que não pararam”.

Marques admite que outros negócios da região suspenderam a operação e algumas até demitiram, como no caso das construtoras responsáveis por obras, mas acredita que com o retorno gradual, os projetos serão retomados, bem como os empregos.

Oferta de vagas
Além das contratações por meio do serviço público de emprego, as vagas ofertadas também cresceram em relação aos dois últimos anos. No primeiro semestre, 1.586 oportunidades foram disponibilizadas no Sine/IDT Pecém, sendo 396 deles apenas para empresas vinculadas à Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp). O volume representa uma alta de 95% em relação a 2019 (810 vagas) e de 170% ante 2018 (587).

“Apesar disso, a pandemia gerou impacto. Nós estimávamos um número três vezes maior pela quantidade e grandeza de projetos previstos para este ano, como a própria duplicação da CE-155, a expansão da fábrica da Apodi, investimentos da Aeris, entre outros”, ressalta o gerente.

Ainda assim, Marques comemora o resultado. Na lista das empresas que mais abriram vagas esse ano estão a própria fabricante de pás eólicas <MC0>Aeris, com 217 oportunidades, e a CSP, com 84 ofertas.

Dentre as ocupações mais oferecidas no período estão: soldador, auxiliar de produção, eletricista, mecânico de manutenção de máquinas industriais, ajudante de obra, técnico instrumentista, montador de andaimes, auxiliar de cozinha e auxiliar técnico mecânico.

Parceria
Buscando facilitar o acesso às vagas em aberto e o encaminhamento de mão de obra qualificada, a Aecipp, em parceria com o Sine/IDT e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Campus Pecém, lançou o Projeto Aproximar. O presidente da entidade, Ricardo Parente, ressalta que a associação busca fazer um papel de aglutinador, defendendo o interesse das associadas e o desenvolvimento econômico do entorno.

“Costumo dizer que o Cipp é a joia da coroa do Estado. Precisamos cuidar para que o desenvolvimento alcance a todos, de forma que todo mundo evolua. Nosso modelo de governança é pautado pelos 3Ps: as pessoas, os processos e os produtos”, afirma.

Entre as ações do projeto estão o encaminhamento de concludentes de cursos do IFCE a oportunidades de trabalho no Complexo, oficinas de como montar currículo e como se portar em uma entrevista de emprego e até mesmo a realização do primeiro curso de operador termoelétrico do Norte e Nordeste. Parente destaca que os professores foram funcionários das termelétricas instaladas no Cipp e que 50% da turma encerrou o curso com empregos.

“Ainda criamos um canal para aqueles que buscam uma colocação falarem conosco. É um banco de dados, em que já temos 7 mil currículos cadastrados, de residentes de Caucaia e de São Gonçalo, mas também do restante do Estado, do Brasil e até de fora. Já conseguimos gerar 1,8 mil oportunidades de trabalho e qualquer empresa pode consultá-lo”, revela.

Parente ainda detalha que a continuidade de geração de postos de trabalho mesmo durante a pandemia é resultado do planejamento de investimentos realizado pelas empresas a longo prazo.

Saldo negativo
O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado, Maia Júnior, por sua vez, pondera que não há motivos para comemorar o aumento de vagas em determinada região enquanto o saldo cearense ainda está negativo em 37 mil empregos.

“Nossa obrigação é gerar emprego. O governador Camilo Santana sempre nos cobra isso. Vínhamos com saldo razoável, dentro do esperado, até março, quando a pandemia começou a se instalar. É bom que as oportunidades continuem surgindo no Pecém, mas feliz eu vou ficar quando nosso saldo voltar a ser positivo”, reflete.

Ele ainda aponta que o desenvolvimento do mercado de trabalho na região se deu com a diversificação da economia. “Tem havido um crescimento importante no segmento de energias renováveis. Durante a pandemia, a primeira empresa no Cipp fechou, a Wobben. Mas outra fábrica em plena atividade e expansão adquiriu a instalação, a Aeris. Os segmentos químicos, hospitalares e de telecomunicações também têm avançado e empregado bastante”, aponta Maia Júnior.

Fonte: Diário do Nordeste em 23.07.2020

O consumo do amanhã: Artigo do superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo

O consumo do amanhã
Artigo do superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo

É do conhecimento geral que a pandemia provocou mudanças nos hábitos de vida e consumo tocante aos indivíduos em todo o mundo. Tendências em movimento foram aceleradas, como o crescimento e disseminação da cultura digital no dia a dia da sociedade. De mais a mais, o isolamento social, necessário para conter a transmissão do coronavírus, levou muitas pessoas a estabelecer novos padrões relacionados ao consumo de produtos e serviços.

Tais mudanças foram estudadas em O Consumo do amanhã, pesquisa desenvolvida pela Innovaty Business Intelligence, que contém informações sobre o consumo do brasileiro durante a pandemia e aponta tendências para o futuro pós pandemia. As buscas realizadas pelos consumidores nos últimos meses se encontram dentre os dados apresentados, os quais evidenciam o crescimento referente ao entretenimento, saúde, alimentação, cuidados com a casa, educação e beleza.

Observando o segmento entretenimento, o termo “Amazon Kindle” cresceu em média 80% neste período de pandemia, indicando a consolidação da leitura digital no lugar da leitura relacionada ao livro físico, por exemplo. Os usuários de streaming como, por exemplo, Spotify (música) e Netflix (TV On Demand) cresceram.

Quanto ao segmento saúde, segundo a pesquisa, aumentou os downloads de aplicativos associados a atividades físicas, bem como o número de acessos aos sites alusivos às drogarias.

Anota o estudo que as restrições, determinadas pelos protocolos sanitários, referentes ao funcionamento de restaurantes levaram muitos brasileiros a cozinhar em casa e a pedir delivery. O Google registrou que busca por receitas caseiras e a procura por eletrodomésticos e acessórios de cozinha cresceu durante a quarentena.

Também se expandiu os downloads de aplicativos tocantes aos serviços de entrega alimentar. Ifood, Rappi e Uber Eats registraram quase 9 milhões de downloads, somados, no mês de março.

Analisando as questões relacionadas aos cuidados com a casa, foi identificado o crescimento de 35% na busca por materiais de construção. Destaca-se o termo “tinta de parede” que aumentou em 61% a busca. Da mesma forma, os tutoriais “Do it Yourself” (faça você mesmo) que expandiram a procura na Internet.

Desde o início da pandemia, os cursos online do segmento educacional cresceram 63%. O mesmo percentual foi registrado na busca por cursos de inglês online.

Com os salões de beleza e barbearias proibidos de funcionar, as pessoas optaram por recorrer a dicas na Internet voltadas aos cuidados com a aparência. Houve ainda maior propensão a comprar utensílios deste segmento, percebido, por exemplo, pelo aumento em 65% das buscas por máquinas de cortar cabelo.

Conhecer os hábitos de busca na Internet pode ser o percurso promissor para empreendedores perceberem tendências presentes e futuras e se prepararem adequadamente para atender aos anseios, desejos e expectativas dos consumidores. Mesmo incerto, cenários e diálogos com futuro indicam aos empreendedores caminhos que “se faz ao caminhar” como cantava o poeta espanhol Antonio Machado.

Joaquim Cartaxo – arquiteto urbanista e superintendente do Sebrae/CE

Fonte: Agência Sebrae de Notícias em 15.07.2020

O novo modelo nacional de estado social – Programa de Renda Básica Brasileira

O novo modelo nacional de estado social – Programa de Renda Básica Brasileira

Foi apresentado no Congresso Nacional, na última segunda-feira (01.06.2020), um projeto de Lei Complementar (PL-3023-202) para criação do Programa de Renda Básica Brasileira, pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE) que, além de perenizar o esforço feito pela concessão do auxílio emergencial (Lei nº. 13.982/2020), propõe, também, unificar no programa ora proposto, o Bolsa Família, o Bolsa Verde e outros programas federais de redução de pobreza. Mas o principal objetivo é viabilizar a chamada Renda Básica Universal que, segundo autores progressistas, poderá criar no mundo um novo modelo de Estado Social, justamente diante da pandemia que assola o mundo, bem como pela crescente substituição de trabalhadores humanos por robôs. A proposta de uma remuneração mínima independente do emprego não é nova, mas ganha cada vez mais adeptos em vários países do mundo.

A ideia ganha popularidade crescente ligada à percepção de que os empregos se tornarão cada vez mais raros. Pela primeira vez na história, a tecnologia não aumenta os empregos, na verdade os substitui. A ideia da remuneração sem trabalho, que para alguns a princípio pode parecer estranha, não é nova. Os aluguéis, os dividendos, os juros, todos são formas já seculares e consagradas de remuneração sem trabalho.

Cada vez mais o capital substitui o trabalho. O sonho de Karl Marx da revolução pelos operários e pelos agricultores está a cada dia mais longe, porque cada vez mais na indústria e no campo se precisa mais de capital do que de trabalho humano, com aumento de produtividade e escala. O emprego formal está em decadência. Na verdade, só resta uma solução: estabelecer novos modelos de proteção social desvinculados do emprego.

Na verdade, vários países já despertaram para essa realidade, agora o Brasil com esse projeto, segue a Espanha e o Chile, que em plena quarentena, também apresentaram projetos de lei semelhantes, em que propõem programas idênticos de um “Ingresso Mínimo Garantizado” contra a pobreza.

Na trilha de vários outros países europeus, que já possuem programas semelhantes, como Portugal, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Áustria, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.

Mesmo em países menos ricos, como a Grécia, Chipre e Eslovênia, vigora algum tipo de renda social solidária.

Como se vê vários países já garantem algum tipo de “renda básica universal” que está moldando no mundo um novo modelo de Estado Social.

Esperamos que esse programa de renda básica brasileira seja a vacina certa que a pandemia e a revolução tecnológica exigem para imunizar a falta de empregos formais.

Fonte: Diário de Pernambuco em 09.06.2020

Plano de retomada da economia poderá ser anunciado na manhã desta quarta-feira (27)

Plano de retomada da economia poderá ser anunciado na manhã desta quarta-feira (27)

Versão final deverá ser apresentada pelo Governo do Estado aos representantes dos setores da economia cearense ainda nesta quarta (27)

Segundo o secretário de desenvolvimento econômico e trabalho do Estado, Maia Júnior, o projeto deverá ser anunciado na manhã de hoje (27) pelo governador Camilo Santana.

“Vamos apresentar a versão final ainda hoje, às 19h, para os representantes da economia para que possam analisar e fazer alguma consideração. Se tudo for aprovado, o governador deverá apresentar amanhã pela manhã”, disse Maia.

A afirmação foi dada durante uma transmissão ao vivo realizada pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará.

Apesar do decreto de isolamento social, Maia Júnior afirmou que 75% da economia do Estado – considerando o valor adicionado bruto – está operando normalmente durante a pandemia. Considerando todos os serviços essenciais, isso representaria 60% do empregos ativos no Estado.

“Temos hoje 75% da economia e 60% dos empregos operando normalmente. E boa parte desses 75% são serviços essenciais. Estamos planejando agora para reabrir os 25% da economia e os 40% dos empregos que estão parados”, afirmou Maia.

PROFISSIONAIS LIBERAIS
Sobre os profissionais liberais, o titular da SDE disse apenas que o plano de retomada contempla de forma favorável o setor. Ele não detalhou em qual das etapas de liberação do plano de reabertura a categoria será incluída, mas disse que os profissionais podem ir “esquentando os tamborins”.

O plano de retomada do Governo do Estado deverá ser baseado em até 4 fases e durar pelo menos 56 dias, com 14 dias por etapa.

A data de início, no entanto, deverá ser baseado nos índices de saúde, considerando possíveis reduções ou estabilização das taxas de contaminação, internações e óbitos causados pelo novo coronavírus. Entre cada fase, os índices serão monitorados pelos especialistas da área da saúde.

COFRES PÚBLICOS
Maia ainda destacou que crise causada pela pandemia afetou consideravelmente a situação dos cofres públicos do Estado. Segundo ele, a arrecadação do Estado, em abril, apresentou uma queda real de quase 28% em relação a igual período do ano passado.

Além disso, a expectativa é que a situação em maio indique uma queda ainda maior.

“Não estamos nos endividando como o governo central, até porque não podemos fazer isso. Então não temos dívida, mas temos uma queda de receita. Em março, a queda foi de 1% na arrecadação própria do Estado. Em abril, do ponto de vista real, foi de quase 28%. E maio ainda estamos acompanhando, mas pode ficar pior que abril”, disse Maia.

Fonte: Diário do Nordeste em 27/05/20

Google oferece programa de mentoria gratuito para pequenas empresas

O Google lançou um novo programa de mentoria, em parceria com a Rede Mulher Empreendedora (RME), para ajudar as pequenas e médias empresas brasileiras durante a crise causada pelo novo coronavírus. No “Cresça com o Google”, empreendedores poderão tirar dúvidas e receber orientações de profissionais sobre gestão de negócios.

A mentoria é dada por 30 mentoras da RME. Durante dois meses, elas irão oferecer 120 sessões de 30 minutos diariamente para os empreendedores interessados. As conversas poderão ser sobre seis temas: vendas online; finanças e contabilidade; inteligência emocional para empreendedores; inovação e modelos de negócio; apoio jurídico; e marketing digital.

Cada pessoa só poderá participar de uma mentoria por tema a cada 30 dias. O agendamento para as sessões ficará aberto até o final de junho de 2020 no site. Para se cadastrar, é necessário ter uma conta Google. Antes da reunião, é preciso enviar dados pessoais, do negócio e as principais dúvidas sobre o tema.

De acordo com a empresa, a mentoria foi criada para auxiliar as pequenas empresas e também para oferecer uma renda extra às mentoras que estão participando do programa. “Com a pandemia do covid-19, pequenas e médias empresas precisam, mais do que nunca, ajuda para manter seus clientes, receitas e funcionários”, afirma Valdir Leme, head de marketing do Google Brasil.

No final de março, o Google anunciou que iria destinar 340 milhões de dólares em créditos no Google Ads para as pequenas e médias empresas do mundo. A companhia também liberou 20 milhões em espaço publicitário para anúncios de utilidade pública voltados para PMEs, como fundos de ajuda humanitária e programas governamentais.

Fonte: Exame em 28.04.2020

Apoio social aos portugueses no estrangeiro tem sido assegurado, defende Governo

Segundo o Governo português, já foi resolvido mais de 80% das situações de portugueses que pediram apoio para regressar ao país, e simultaneamente, através dos consulados e embaixadas, tem dado apoio social aos nacionais que o solicitam.

Numa nota, a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas (SECP) declarou que o apoio social aos cidadãos lusos no estrangeiro tem sido prestada através da linha covid-19, que continua a funcionar, e pela linha de emergência consular, linhas telefônicas, endereços eletrônicos disponibilizados pelos consulados e embaixadas localmente.

“As linhas covid-19 e do Gabinete de Emergência Consular receberam 17.600 chamadas telefônicas e 12.800 mensagens eletrônicas desde o início da pandemia, continuando esse trabalho em estreita articulação com os consulados e as embaixadas”, indica a SECP.

A Secretaria de Estado salienta que o apoio aos cidadãos nacionais no estrangeiro tem sido uma “área importante”, no quadro das medidas que o Governo tem vindo a adotar para reduzir o impacto da pandemia covid-19.

“Num primeiro momento, a ação neste domínio foi orientada para apoiar os milhares de portugueses inesperadamente impedidos de regressar ao nosso país pelo rápido alastramento da pandemia”, recorda a SECP.

Neste quadro, sublinha que as embaixadas e os consulados foram instruídos, através da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, para avaliar o impacto social da pandemia nas comunidades portuguesas, tanto em matéria de emprego/desemprego, como no acesso dos portugueses a políticas locais extraordinárias que foram implementadas nos respetivos países para acorrer a situações mais gravosas, incluindo de cidadãos indocumentados e detidos.

Paralelamente – acrescenta a SECP – a linha de emergência covid-19 do Ministério dos Negócios Estrangeiros tem vindo a “adaptar-se à nova realidade”, tendo já recebido e encaminhado pedidos de apoio social ou pedidos de informação sobre situações de emprego/desemprego de nacionais residentes no estrangeiro aos postos competentes e continuará a fazê-lo.

“Reconhecendo que tanto a identificação de casos de necessidade como o apoio às comunidades portuguesas passa pela articulação com a rede associativa da diáspora, ficará concluído em breve o programa de apoio às ações e projetos dos movimentos associativos das comunidades portuguesas no estrangeiro, para o qual foi garantido este ano um envelope financeiro superior a 600 mil euros”, assegurou a SECP.

Na nota, o Governo congratula-se com a preocupação expressa sobre esta matéria pelos conselheiros das comunidades, através do seu Conselho Permanente, apelando a que “reforcem a articulação com as embaixadas e os consulados das respetivas áreas de jurisdição, garantindo assim uma resposta mais eficiente a todas as situações de necessidade”.

Conselho das Comunidades

No último dia 23, o Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas enviou um conjunto de recomendações ao Governo para que os emigrantes que precisem de apoio social possam ter, durante a pandemia, com quem contactar.

A carta, dirigida à secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, e assinada pelo presidente do Conselho Permanente, Flávio Alves, defendia, “por analogia aos casos de repatriação, a criação de uma linha telefônica gratuita de apoio emergencial, centralizada nos serviços em Lisboa”, às comunidades portuguesas que “necessitem de alguma informação ou apoio social neste grave momento”.

“A disponibilização [e ampla divulgação] pelos postos consulares de linha telefónica (local) de emergência, para receber demandas [pedidos] de portugueses/as em situação de vulnerabilidade e que necessitem de urgente apoio médico ou social”, era a segunda das recomendações feitas.

Os conselheiros também pediram que consulados tenham contatos diretos dos conselheiros do Conselho das Comunidades Portuguesas da referida área, para que com estes possam partilhar e divulgar informações ou ações conjuntas que visem “o atendimento urgente aos mais vulneráveis”.

Na mesma carta, divulgada à Lusa, a presidência do Conselho Permanente afirma que pediu aos conselheiros para verificarem junto das suas comunidades um conjunto de situações, incluindo a eventual existência de pessoas com carências ou a necessitarem de algum apoio social na área consular, e se tinham ou não conseguido esse apoio.

Pediu ainda aos conselheiros se tinham conhecimento, além da linha para regresso, para quem estava em viagem (+351 217 929 755), de mais outra linha de emergência disponibilizada pelos consulados da sua área para receberem pedidos de pessoas em dificuldades.

Com base nas respostas o Conselho concluiu que, “em função da pandemia, os postos consulares têm o seu atendimento reduzido ou mesmo encerrado presencialmente”, o que considera “admissível neste grave período”, mas alguns disponibilizaram ‘email’ ou linha telefónica de emergência local para atendimento.

Porém, há portugueses “residentes no estrangeiro atingidos mortalmente pela covid-19″ e “há casos de vulneráveis que necessitam de algum apoio, até pessoas acamadas ou que não podem ou, por medo, não querem sair de casa”.

Segundo a missiva, o apoio a estas pessoas “tem sido feito pela sociedade civil, conselheiros e/ou movimentos associativos locais”, ou pela criação de grupos em redes sociais nos quais são partilhadas boas práticas e informações oficiais.

Fonte: Mundo Lusiada em 27.04.2020

Reflexões de uma quarentena, por Raul dos Santos Neto

“Para cada ciclo da história, temos sempre uma produção científica que poderia contribuir bastante. Na economia não é diferente, não se trata de discutir política ou retrucar sobre achismos”

A história da humanidade é marcada por guerras, desastres naturais, crises sanitárias, dentre tantas outras eventualidades que nos assolam repentinamente. A atual pandemia de coronavírus, disseminou-se rapidamente pelo mundo, sem que existam tratamentos específicos conhecidos, nem mesmo vacina.

Algo já temos de concreto que serve de referência para nortear governantes e líderes mundiais. As Teorias Econômicas já foram testadas por diversas vezes e poderiam reduzir bastante os riscos sistêmicos e impactos negativos ao redor do mundo.

Para cada ciclo da história, temos sempre uma produção científica que poderia contribuir bastante. Na economia não é diferente, não se trata de discutir política ou retrucar sobre achismos, neste contexto surgem novamente os pensamentos do economista inglês John Maynard Keynes, com seu perfil eclético, sendo uma opção para que o mundo reencontre seu rumo mais brevemente, acalmando corações e mentes de pessoas e organizações.

Keynes nos ensinou que cabe humanismo na economia, a gestão desta economia depende da região geográfica, nível de educação do povo, renda, necessidades básicas, disponibilidades, recursos naturais, dentre outros. O Estado tem que assumir o empreendedorismo e alavancar a retomada econômica, sendo assim um grande agente contra a recessão e consequente da criação de empregos. Neste momento, não podemos deixar nossa economia apenas sob a égide da teoria liberal, onde acredita-se que o mercado se recupere praticamente sozinho, ou se auto regule.

O mercado não conseguirá se reerguer diante de um estrago de tão grandes proporções, provocado pela crise do coronavírus. As despesas do governo devem ser encaradas como investimento humanitário, busca pela retomada do equilíbrio sócio econômico e bem estar. Quanto maior a capacidade de gastos do governo, menores os riscos de uma recessão prolongada, mesmo que para isto exista maior comprometimento das contas púbicas. Aos poucos, teremos que sair de nossas casas e nos expor para que os negócios se restabeleçam.

É fato que estaremos diante de desafios de grandes proporções, complexos e desconhecidos. O setor público deverá liderar este processo, tendo a inciativa privada e os cidadãos como forte aliados, em especial na fiscalização do uso adequado dos recursos, evitando o aumento da corrupção. Vamos repensar os ambientes de negócios de forma coletiva, cuidar uns dos outros, abrir espaço para os jovens, preservar a qualidade de vida dos idosos, fazer a tecnologia nos proporcionar bem estar, com reflexo direto na construção de um mundo melhor.

Fonte: Focus em 14/04/2020