NEXTI Desenvolvimento é a nova sócia da CBPCE

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Portugal lança o Programa de Apoio à Produção Nacional

Portugal lança o Programa de Apoio à Produção Nacional

Foi lançado o Programa de Apoio à Produção Nacional, uma iniciativa da área governativa da Coesão Territorial, destinada ao apoio direto ao investimento empresarial produtivo e dirigida essencialmente ao setor industrial. O programa tem uma dotação de 100 milhões de euros, 50% dos quais afetos aos territórios do Interior. Este programa tem como objetivo estimular a produção nacional das micro e pequenas empresas e reduzir a dependência do país face ao exterior.

A medida apoia o investimento em máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, bem como sistemas de qualidade e de certificação que permitam alterar os processos produtivos das empresas. Será também um importante apoio à transição digital e energética, à introdução de processos de produção ambientalmente mais amigáveis servindo, simultaneamente, de estímulo à produção nacional. Garantirá também a melhoria da produtividade das empresas em contexto de novos modelos de negócios e apoiará a expansão e modernização da produção em projetos de base local.

São beneficiários deste programa as micro e pequenas empresas de todo o território nacional, criadas há pelo menos um ano, e que assumam o compromisso da não redução de postos de trabalho.

O investimento elegível máximo é de € 235.000,00 e a taxa de incentivo máxima a fundo perdido é de 60% para projetos situados nos territórios do Interior / territórios de baixa densidade. (Pode consultar os territórios definidos como Interior clicando aqui.

Os projetos submetidos por Investidores da Diáspora serão majorados. (O estatuto de Investidor da Diáspora pode ser requerido por qualquer cidadão português, lusodescendente ou nascido no estrangeiro, com direito à nacionalidade portuguesa ou a quem ela já tenha sido atribuída, que resida ou tenha residido por mais de 12 meses fora de Portugal nos últimos dois anos, e que pretenda realizar projeto(s) de investimento em Portugal. Para mais informação, pode consultar o Portal das Comunidades Portuguesas e a página do PNAID, clicando aqui.

Os avisos para candidaturas ao Programa de Apoio à Produção Nacional estão em https://www.portugal2020.pt/ e nos sites dos Programas Operacionais Regionais. Sugerimos que consulte as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), as Comunidades Intermunicipais ou, na região de Lisboa e Vale do Tejo, os Grupos de Ação Local (GAL ver listagem clicando aqui)

Fonte: Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora

Turismo ajuda a alavancar desenvolvimento de Fortaleza

Turismo ajuda a alavancar desenvolvimento de Fortaleza

Nos últimos anos, Capital cearense passou a receber um fluxo mais intenso de visitantes domésticos e internacionais. Ações de divulgação do destino e aprimoramento da infraestrutura dão mais relevância à atividade

Responsável por cerca de um terço das riquezas produzidas por Fortaleza, o turismo foi um importante vetor do desenvolvimento socioeconômico da Capital nos últimos anos. A atividade integra o setor de serviços, que corresponde a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do Município, e tem o seu fortalecimento assinalado pelo aumento no número de voos que recebeu nos últimos anos, passageiros domésticos e internacionais e, consequentemente, crescimento da atividade econômica – a mais pujante entre todas as capitais nordestinas em 2018.

O economista e professor Allisson Martins reforça que o turismo é “elemento-chave na economia local” e catalisa atividades econômicas como alojamento, alimentação, transportes e atividades recreativas, culturais e desportivas. “Nos últimos anos, é notório o fluxo consistente de voos e de passageiros, especialmente estrangeiros, de forma mais recente, consolidando Fortaleza como cidade do turismo de lazer e negócios”, detalha.

De fato, números da Empresa Brasileira de Transporte Aéreo (Infraero) e da Fraport Brasil, administradora do Aeroporto de Fortaleza desde 2017, mostram crescimento no número de voos e de passageiros embarcados e desembarcados de 2012 para cá. Em 2019, 7,2 milhões de passageiros passaram pelo terminal cearense – 1,2 milhão a mais que os 5,9 milhões em 2012, um crescimento de 22%. Foram 59,6 mil pousos e decolagens de aeronaves do terminal aeroportuário de Fortaleza, entre voos domésticos e internacionais.

O titular da Secretaria do Turismo do Município de Fortaleza, Alexandre Pereira, afirma que cada turista que vem a Fortaleza deixa, em média, R$ 3 mil, impactando mais de 50 setores da economia local. “Quando o turista chega ao aeroporto, ele impacta positivamente quem trabalha no aeroporto, o motorista de táxi ou de aplicativo que ele solicita para se locomover, o hotel, desde o dono à camareira, porteiro e recepcionista, faz compras, movimenta as barracas de praia, então são muito setores impactados”.

Ele detalha que o turismo é baseado em três pilares, sendo um deles a infraestrutura, e que ações como as obras de requalificação de algumas áreas, a exemplo da Avenida Beira-Mar, cuja previsão de conclusão é janeiro de 2021 (as obras estão com execução de quase 100%, assim como as da Avenida Desembargador Moreira), são fundamentais para a atração de turistas.

“Toda essa infraestrutura, com um novo aeroporto, possibilita essa atração de turistas. O segundo pilar é a promoção turística de Fortaleza como destino, porque a gente disputa esse turista com outros lugares do mundo”, detalha Alexandre Pereira.

De acordo com o titular da Setfor, o terceiro pilar é a capacitação. “Eu acho que talvez esse seja o pilar mais importante. Não é só a capacitação dos atores do turismo de Fortaleza, mas das pessoas que moram na Cidade. Cada vez mais nós temos que fazer uma cidade que seja boa para nós, fortalezenses. Se for boa para nós, vai ser boa para qualquer turista. Não existe estratégia de cidade para turismo, existe estratégia de uma cidade que monta uma estrutura para o turismo e cuida das pessoas, capacita os agentes que trabalham na cidade, e aí ela estará pronta para receber o turista, porque ela é boa para o morador”, reforça o secretário.

Na avaliação dele, isso fez com que Fortaleza se tornasse o destino mais cotado para turismo em janeiro de 2021, conforme levantamento do site Decolar.com, o que sugere uma recuperação gradual do fluxo mesmo após o baque provocado pela pandemia.

Pereira também ressalta o resultado mais recente do Produto Interno Bruto da Capital cearense, divulgado esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica (Ipece), no qual Fortaleza aparece com R$ 67,02 bilhões em riquezas produzidas no ano de 2018, ultrapassando pela primeira vez desde 2002 a capital baiana Salvador.

“Em 2011, por exemplo, a economia de Fortaleza, então 2º lugar entre as capitais do Nordeste, apresentava um Produto Interno Bruto inferior a Salvador em torno de R$ 3 bilhões e superava Recife em R$ 3,7 bilhões. Os dados recentes publicados pelo IBGE mostram uma rápida evolução e pujança econômica da nossa Capital nos últimos anos”, explica Allisson Martins. “Fortaleza superou a capital soteropolitana em R$ 3,4 bilhões e abriu uma vantagem em relação a Recife de R$ 14,6 bilhões”, diz.

Ele explica que o turismo é importante dentro do processo de desenvolvimento econômico de Fortaleza ao longo dos últimos anos, mas destaca ainda outras atividades dentro do próprio setor de serviços que tiveram destaque no crescimento da Capital. “Em grande medida, alcançar o posto de cidade mais rica do Nordeste decorre sobretudo do avanço do setor de serviços na economia de Fortaleza, que engloba atividades de comércio, turismo, transportes, saúde, educação e atividades financeiras, por exemplo”, pontua Martins.

“As atividades de educação e saúde, além das externalidades positivas nos ganhos de produtividade e qualidade de vida, também demonstram trajetória econômica crescente e referências em âmbitos nacional e internacional, inclusive com empresas listadas em bolsas de valores, que ativam diferentes atividades e ramos econômicos, como mão de obra especializada, serviços de informação, entre outros”, acrescenta o professor e economista.

Perspectivas
Para Allisson Martins, o cenário atual aponta para um futuro promissor. “As atividades de Serviços apresentam tendência global de crescimento, fundamentalmente baseada na economia do conhecimento, de maneira que os serviços de informação e comunicação serão atividades extremamente relevantes”, detalha. Ele arremata que, nesse sentido, Fortaleza possui diferenciais importantes sob a ótica geográfica e de infraestrutura, com o hub de telecomunicações na Praia do Futuro.

Fonte: Diário do Nordeste em 18.12.2020

Workshop de turismo discute a economia como transformadora do desenvolvimento

Workshop de turismo discute a economia como transformadora do desenvolvimento

União, integração e criatividade dão força e fazem o despertar das empresas e entidades que atuam no setor de turismo e eventos. O setor foi um dos mais afetados pela pandemia e continua lutando pela sobrevivência sem descumprir as determinações dos protocolos sanitários. O momento é de reflexão, visando a construção de um novo tempo da economia do turismo no Ceará.

Para não se acomodar diante dos obstáculos, dirigentes de três entidades – Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil/CE), Câmara Setorial de Turismo e Eventos (CSTE) e Sindieventos-CE – respectivamente, Enid Câmara, Anya Ribeiro e Circe Jane Teles da Ponte, foram à luta e a cada dia elas promovem ações para novas descobertas. São o tripé de sustentação do setor, que apesar de afetado, está descobrindo novos valores.

No cumprimento de mais uma oportunidade de adquirir conhecimento, foi realizado na tarde de hoje (10) o Workshop Turismo Economia Transformadora do Desenvolvimento. O evento, online e gratuito, foi programado para dois dias: 10 e 17 de novembro, com temas abrangentes e palestrantes qualificados.
Participaram da abertura, Enid Câmara e Anya Ribeiro, que saudaram os convidados Arialdo Pinho, secretário de Turismo do Estado do Ceará; Alexandre Pereira, secretário de Turismo de Fortaleza; Eduardo Neves, presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece); Roseane Oliveira de Medeiros, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec); Joaquim Cartaxo, diretor superintendente do Sebrae/CE; e Sérgio Junqueira Arantes, presidente da Academia Brasileira de Eventos e Turismo. O workshop foi realizado pela Abeoc Brasil/CE, CSTE, com parceria do Sindieventos-CE, organização da E+Assessoria em Eventos e patrocínio do Sebrae, Fiec e G3, com consultoria estratégica da Result.

TEMÁRIO

O painel 1 teve como tema Políticas Públicas e a Economia do Turismo e Eventos. Com mediação de Anya Ribeiro, foram palestrantes Mariana Aldrigui, presidente do Conselho Empresarial de Turismo de São Paulo (Cetur SP); Adriano Sarquis, diretor de Políticas Econômicas do Instituto de Pesquisa e Estratégias Econômicas do Ceará (Ipece), Rodrigo Bourbon, superintendente estadual do Banco do Nordeste no Ceará.

Depois do painel houve Sessão Debate sobre o tema: Um novo cenário para o Turismo (Foco: CNAES). Foram mediadores Alexsandre Lira Cavalcante e Anya Ribeiro.

O painel 2 abordou o tema Impacto da Informalidade das Atividades Econômicas do Turismo. Mediador: Kennedy Montenegro Vasconcelos, secretário executivo de Trabalho e Empreendedorismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet). Participaram Fernanda Pacobayba, secretária da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz); Alexsandre Lira Cavalcante, analista de Políticas Econômicas do Instituto de Pesquisas e Estratégias Econômicas do Ceará (Ipece); Joaquim Cartaxo, superintendes do Sebrae/CE.

A segunda Sessão Debate abordou o tema: Transformando o Setor (Foco: Informalidade. Foram mediadores, Kennedy Montenegro e Circe Jane Teles da Ponte, presidente do Sindieventos-CE.

Na sua participação de abertura, o secretário Arialdo Pinho disse que se o turismo voltasse ao patamar de dois anos atrás seria uma vitória. “Vivemos muitas incertezas”, disse o secretário, lembrando o confinamento de cidades da Europa, o que prejudica o turismo. Arialdo disse que o turismo do Ceará sofreu muito com a pandemia, mas ele acredita que temos capacidade de voltar ao que era antes e espera que a vacina se torne realidade.

O secretário Alexandre Pereira falou da importância do turismo para a economia, citou preferências dos turistas por Fortaleza, que está entre as 10 mais procuradas para o Carnaval 2021, lembrou que a economia informal prejudica e crédito e procurou sustentação nas obras que estão em fase final de conclusão: Avenida Beira-Mar, Polo Gastronômico da Varjota e Rua Desembargador Moreira. Como trabalho promocional, Alexandre disse que participaram de 14 feiras nacionais e internacionais no ano passado. Numa perspectiva de futuro, Alexandre revela interesse no turismo de eventos e negócios.

Enquanto fez algumas abordagens, Anya Ribeiro falou do trabalho de CSTE, que está atraindo novos parceiros e citou o Banco do Nordeste e a Fiec.

Fonte: Edgony Online em 10/11/20

Empresa chinesa reforça interesse de exportar aerogeradores pelo Porto do Pecém

Empresa chinesa reforça interesse de exportar aerogeradores pelo Porto do Pecém

Em encontro com o secretário de desenvolvimento econômico do Ceará, representantes da Mingyang afirmaram que poderão fornecer equipamentos para usinas de energia eólica offshore para o Brasil e para o exterior

O Governo do Estado recebeu mais uma visita dos representantes da Mingyang Smart Energy. Em diálogo com o secretário de desenvolvimento econômico e trabalho do Ceará, Maia Júnior, o vice-presidente da empresa chinesa, Ben Gao, reforçou a intenção em transformar o Porto do Pecém em um hub de exportações de equipamentos para usinas de energia eólica offshore tanto para o Brasil e exterior.

Maia Júnior ainda destacou os esforços do Estado em garantir condições atrativas para que as empresas do setor de energias renováveis possam se instalar no Ceará.

“Nós, do Governo do Estado, estamos trabalhando de forma ágil e com o compromisso de criar condições para atrair empresas que produzem energias renováveis para o Ceará. Nos comprometemos em fornecer todo o apoio institucional para que o projeto da Mingyang seja consolidado. Estamos muito felizes e entusiasmados para estabelecer essa matriz de energia limpa no Ceará e no Brasil”, disse.

A Mingyang firmou um acordo com o Governo do Estado no último dia 9 de setembro para a instalação de um parque de fabricação de aerogeradores focados na produção de energia eólica em alto mar (offshore).

Projetos

Atualmente, no Ceará, há quatro projetos de geração de energia eólica offshore, que somados, deverão gerar cerca de 5 gigawatts (GW) de potência. A expectativa do Estado é que os projetos estejam operando nos próximos 5 anos.

Em Amontada, em uma área com 15 km de frente ao continente, o projeto do Complexo Eólico Marítimo Asa Branca deve produzir 400 MW.

A BI Energy trabalha com dois projetos: um em Caucaia e outro em Camocim. O primeiro deverá operar com 48 turbinas offshore e 11 semi-offshore, gerando um total de 598 MW de potência. Já o parque de Camocim deverá ter 100 aerogeradores e capacidade instalada de 1,2 GW.

Além disso, a Neoenergia está desenvolvendo estudos preliminares e iniciou o licenciamento junto ao Ibama de um parque em Amontada que deverá produzir 3 GW.

Fonte: Diário do Nordeste em 19.10.2020

Ceará está em fase final de negociação para abrigar mais dois data centers

Ceará está em fase final de negociação para abrigar mais dois data centers

Outros dois players internacionais de TI estão “em processo de certificação para homologação junto à Etice”, adianta Maia Júnior

O Ceará poderá abrigar, em breve, até seis data centers, consolidando-se como um dos principais hubs de tecnologia de dados no continente. Maia Júnior, secretário do Trabalho e Desenvolvimento Econômico do Estado, confirmou que duas grandes empresas do setor estão finalizando entendimentos com o Governo do Estado. “Temos duas negociações na reta final de negociação além dos que já captamos para o Ceará. Já temos quatro, sendo três prontos e um estágio de implantação”, completou. Maia ressaltou ainda que, além de já ter projetos em andamento na área de tecnologia de dados com companhias do porte de IBM, Google, Microsoft, Amazon e Oracle, “o Ceará tem mais dois grandes grupos mundiais em processo de certificação para homologação como providers de TI junto à Etice (Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará)”. “Essa cadeia do HUB tecnológico está em um momento muito propício de atração de investimentos”, avaliou. O gestor também comemorou o anúncio oficial da B2W (Lojas Americanas, Submarino e Ponto Frio) sobre a instalação de um centro de distribuição no Estado. A estrutura vai permitir ao grupo efetuar entregas em até 24 horas em endereços em um raio de até 400 km de distância do centro de distribuição.

Pandemia e o apetite para investir
Maia Júnior contabiliza ainda entendimentos com duas indústrias calçadistas (além da recém anunciada unidade da Vulcabrás para produção da Mizuno) e “quase 100 processos de solicitações de incentivos de empresas diversas”. “A gente esperava esses resultados até um pouco mais para frente, mas parece que o período de pandemia fez mostrar aos investidores, tanto do Brasil quanto de fora, que o Ceará está muito bem posicionado para receber grandes investimentos, em logística, em e-commerce e indústria de forma geral”.

Plano Pecém
Outra novidade que a Sedet deve apresentar até dezembro é um business plan para orientar a ocupação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e da ZPE. “É toda uma estratégia nova, finalizando o projeto com equipes do CIPP, da Sedet e do Porto de Roterdã. Queremos aprovar no conselho até o fim deste ano”, completa.

Fora da curva
Este plano de ocupação deve dar origem também a um guia sobre o CIPP e a ZPE “para que a gente possa ampliar a busca de grandes investimentos”. “O Pecém é um projeto bem fora da curva para o futuro do Ceará. É um projeto diferenciado, principalmente pela logística portuária de primeira linha”, prossegue Maia.

Mais 500 Pague Menos
Com valorização de 7,4% no valor da ação desde a sua estreia na B3, no mês passado, a Pague Menos projeta abrir 500 lojas no Brasil até 2025, chegando a cerca de 1,6 mil unidades. Segundo o CEO da companhia, Mário Queirós, filho do fundador Deusmar Queirós, dos R$ 713 milhões levantados com o IPO, quase 65% deve ir para a expansão da rede. A redução de endividamento vai consumir 20% do valor e 17% será direcionado para desenvolvimento de tecnologias e serviços. “Passamos a reforçar nosso discurso aos investidores de que somos uma rede nacional, com escala, e não regional”, afirmou o CEO, Mário Queirós, em entrevista ao Valor Econômico.

Produtos da Ceart ganham novo ponto de venda
Inaugurada ontem (15), no shopping Jardins Open Mall, a loja colaborativa BIRDS vai comercializar produtos de artesãos cearenses, via parceria com a Central de Artesanato do Ceará (CeArt). “É mais uma oportunidade para as pessoas terem acesso ao legítimo artesanato cearense. Convido a todos para que adquiram e valorizem o trabalho desses artistas”, afirma a primeira-dama do Ceará, Onélia Leite Santana, uma das articuladoras da parceria.

Fonte: O Otimista em 16.10.2020

Maciço do Baturité ganhará Centro Internacional do Café de Sombra até 2021

Maciço do Baturité ganhará Centro Internacional do Café de Sombra até 2021

O termo de cooperação para formulação do projeto foi assinado nesta semana e viabiliza o início dos trabalhos

Um conjunto de instituições parceiras assinaram, nesta semana, o termo de cooperação para desenvolvimento conjunto de projetos com enfoque na produção, processamento, pesquisa e comercialização do café de sombra agroecológico, presente em 40 municípios do Maciço do Baturité. Historicamente, o café sombreado, rico em nutrientes, é cultivado na Serra, protegido dos raios solares, e contribui para a preservação ambiental na região.

O convênio para criação do Centro foi assinado por representantes da Prefeitura de Mulungu, do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e de outras entidades educacionais. Além do espaço, o projeto visa realizar a instalação de uma torrefadora e criar o Memorial do Café, buscando fortalecer a gastronomia local. Com o processo de assinatura, será criado o projeto arquitetônico do espaço, que deve começar a funcionar até o primeiro semestre do próximo ano.

“A proposta visa promover a troca de conteúdos científicos, desenvolver programas de cooperação e valorizar a produção tendo”, ressalta Lourival Soares, Diretor-Geral do campus do IFCE Baturité. O Centro Internacional busca, ainda, a possibilidade de gerar novos negócios a partir da cadeia produtiva. “Com a criação nós teremos a reativação da fábrica de Mulungu e, com isso, os agricultores e produtores vão poder beneficiar o café na própria região”.

Entidades conveniadas:

  • Prefeitura de Mulungu;
  • Fundação Cultural Educacional Popular em Defesa do Meio Ambiente (Cepema);
  • Instituto Federal do Ceará (IFCE), Campus de Baturité;
  • Observatório Cearense da Cultura Alimentar (OCCA), da Uece.

O diretor aponta que a iniciativa terá, ainda, a disponibilidade de um centro pesquisador de café, podendo receber referências mundiais na área. “Temos a oportunidade de trazer estudiosos do café do mundo inteiro, novos conhecimentos, novas tecnologias para agregar. Será um ganho significativa na produção de novos processos produtivos, agregando mais valor ao café diferenciado que temos aqui”, destaca Soares.

“Vamos, agora, iniciar a elaboração do projeto arquitetônico. Esperamos que, até o primeiro semestre de 2021, possamos ter o Centro Internacional em Mulungu”.
Acesse o material que mostra a Rota Verde do Café no Ceará.

Impactos
Legalmente, o manejo do produto pode ser feito em Área de Proteção Ambiental (APA) de uso sustentável, onde não é permitida a queima e desmatamento. Hoje, 40 municípios cearenses praticam esta modalidade de cultivo, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que viabiliza o Centro no Ceará. A produção deve mirar inicialmente o mercado interno de café orgânico e, em seguida, ao mercado exterior.

O produto deve receber certificação no Sistema Participativo de Garantia, da Rede EcoCeará de Agroecologia.

Processo histórico
O consultor Adalberto Alencar explica que a experiência da exportação do café florestal de sombra teve início ainda na década de 1990. O produto chegou a ser considerado um dos melhores do mundo. Somente nos últimos anos, porém, a produção começou a ser retomada, por meio de contato do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com a criação da rota turística do café.

Em 2019, também houve a realização do Ceará Organic Food Festival, uma nova articulação de trabalho envolvendo as instituições tanto do governo, como acadêmicas, empresariais e dos próprios produtores da região. O objetivo da iniciativa é retomar a fábrica torrefadora, já implementada no Município, assim como legalizar seu funcionamento e criar investimentos em laboratório de análises.

Fonte: Diário do Nordeste em 11.09.2020

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes organizações brasileiras

A M.Dias Branco entrou no ranking das 100 empresas que mais se destacaram no âmbito da inovação. É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes empresas brasileiras.

A entrada no grupo se deu após a companhia cearense ter realizado duas edições do programa Germinar (em 2018 e 2019).

“Esse reconhecimento do mercado nos mostra que estamos no caminho certo de conexão com o ecossistema de startups, trazendo cada vez mais soluções e inovações tecnológicas para a nossa empresa, além de auxiliar empreendedores a se desenvolverem”, afirma o diretor executivo de P&D da Companhia, Fernando Bocchi.

São avaliadas tanto as empresas quanto as startups. O levantamento feito este ano apontou que houve um crescimento exponencial no relacionamento entre startups e grandes empresas, revelando que nos últimos 12 meses, 1.635 empresas estabeleceram parcerias com startups, um crescimento de 20 vezes em cinco anos de dados apresentados pelo movimento.

Fonte: Focus em 03/09/2020

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Tempo de recriar o turismo de Fortaleza

Tempo de recriar o turismo de Fortaleza

Com localização geográfica estratégica situada no meio do atlântico, a capital Fortaleza avança e aposta para um novo tempo de desenvolvimento econômico do Ceará a partir dos hubs – aéreo, marítimo e digital – visando oportunidades de internacionalização e de posicionamento no mundo para o turismo e outros setores econômicos, Fortaleza é cidade de povo acolhedor e cheio de humor e concentra a maior oferta de atrativos turísticos, centro de eventos, de cultura, de artesanato, museus, mercados, teatros, shoppings polos de gastronomia, polos esportivos, e vários tipos de serviços turísticos, do estado.

Mesmo assim, não tem sido suficientemente atrativa para reter os visitantes por um tempo diurno mais prolongado que lhes possibilite visitar e conhecer suas feiras e parques, passeios turísticos e espaços urbanos. É ao entardecer e à noite que Fortaleza se tona atraente em suas duas extensas orlas de praias atlânticas, Beira Mar e Praia do Futuro.

Do amanhecer ao final do dia, o movimento dos fluxos turísticos escoa e se dispersa pelas praias do litoral leste e oeste, Sim! isso mesmo. Os turistas vão e voltam em um dia das praias do Ceará para dormir em Fortaleza.

Num outro olhar, o turismo que avança no mundo pós-pandemia é responsável, criativo, promove experiências e vivências, valoriza o local e envolve a participação das pessoas e dos bens materiais e imateriais que referendam a identidade do lugar, da cidade e do destino turístico.

A pandemia do século XXI tem levado os destinos turísticos do mundo à ampla reflexão, inovadora e compatível com uma nova sociabilidade urbana inserida na tecnologia digital de forma a se reinventar para um tempo de desenvolvimento sustentável do turismo.

Para os que pretendem assumir a próxima gestão do turismo de Fortaleza fica aqui o desafio de recriar e inovar o seu produto turístico de forma a posicionar como destino de atração nacional e internacional do entretenimento cultural, lazer dos esportes da terra, dos ventos e do mar, dotando a “cidade criativa do design” com identidade e atratividade e diferenciada frente as demais capitais do Nordeste e do Brasil.

*Por Anya Ribeiro, Arquiteta, Urbanista e consultora especialista em turismo e Diretora da CBPCE

Fonte: Jornal O Povo em 01/09/2020

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Porto do Pecém como um hub alternativo para a cabotagem brasileira

Porto do Pecém como um hub alternativo para a cabotagem brasileira

O Ceará de destaca com a estrutura moderna do Porto do Pecém, um enorme parque industrial e uma Zona de Processamento e Exportação

O Brasil criou, em 1990, o Programa Nacional de Desestatização (PND), por meio da Lei 8.031, a qual sofreu diversas alterações que vieram a originar a Lei 9.491/1997, e a Lei 8.630/1993, denominada de Lei de Modernização dos Portos. Este arcabouço jurídico atribuiu à União o direito de explorar o porto organizado, diretamente ou mediante concessão, bem como a quem interessar o direito de construir, reformar, ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, mediante: (a) contrato de arrendamento; e (b) autorização, cada qual para casos específicos descritos em Lei.

Complementarmente, o Decreto 6.620/2008 firmou políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do setor de portos e terminais portuários de competência da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR) e disciplinou a concessão de portos, o arrendamento e a autorização de instalações portuárias marítimas.

Na primeira quinzena de agosto de 2020, o Projeto de Lei 4199/2020, que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem – BR do Mar e altera a Lei nº 5.474, de 18 de julho de 1968, a Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997, a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e a Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004, foi notícia nas manchetes.

São aproximadamente 30 anos de ajustes jurídicos que aumentaram eficiência no setor, conforme salientando no estudo de “Análise exploratória da eficiência produtiva dos portos brasileiros” e na possibilidade de entrada de investidores privados no setor no Brasil com a abertura dos portos.

Além disso, o culminar com a navegação de cabotagem pelo PL 4199/2020 abre um mar de possibilidades para operadores privados, pois há uma costa enorme com a maioria das capitais acessível e uma população urbana de aproximadamente 80% nos grandes centros urbanos garantindo um mercado de consumo de bens que tem necessidade de transporte de qualidade e seguro, o que o transporte marítimo de cabotagem pode garantir.

Neste contexto, encontra-se o Ceará e, em destaque, o Porto do Pecém com vinte anos de história e com uma estrutura moderna, um enorme parque industrial e uma Zona de Processamento e Exportação em funcionamento. Trata-se de uma infraestrutura conectada ao mundo com parcerias na China, Coreia, EUA e Europa, caracterizando um Hub Portuário de potencial enorme para o recebimento e distribuição, com a PL 4199/2020, de produtos no Brasil.

É saudável a qualquer investidor antecipar-se no jogo e pós pandemia, com a PL 4199/2020 aprovada, ter uma posição privilegiada no Porto do Pecém pode ser um grande diferencial para a aceleração que pode ocorrer no consumo reprimido durante os últimos anos.

* Pesquisador em Economia dos Transportes e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Fonte: Trends CE em 26/08/2020

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