O Impacto da Pandemia de Covid-19 sobre a Economia Brasileira

O Impacto da Pandemia de Covid-19 sobre a Economia Brasileira

Para prevenir a propagação da pandemia de COVID-19, países em todo o mundo tomaram ao longo de 2020 medidas restritivas (confinamentos e lockdowns), que afetaram negativamente suas economias e, por conseguinte, o comércio internacional de bens e serviços.

Dentre as economias do G-20, o Brasil, mesmo sendo um país emergente, adotou um dos maiores pacotes de medidas anticíclicas equivalente a 12% do PIB acima da média dos mais países avançados.

Por causa disso, a economia brasileira passou por uma recessão bem menor do que em outros países em 2020 (-4,5% segundo dados oficiais e -5,8% segundo previsão do FMI). Além disso, foi um dos poucos a expandir seu volume exportado durante a pandemia (2% segundo o FMI).

Para 2021, o Fundo projeta uma expansão de 2,8% para o PIB do Brasil. Mas analistas de mercado (Pesquisa Focus) apontam um crescimento ainda maior: de 3,5% no PIB brasileiro em 2021.

Os números e projeções do ano corrente indicam que os impactos da crise sobre a economia brasileira têm sido consideráveis, piores mesmo do que os verificados em virtude dos desdobramentos da crise financeira e política de 2014. No entanto, a agilidade e a escala da reação do governo aos efeitos econômicos da crise da pandemia conseguiram minimizar a profundidade da recessão e proteger os segmentos mais vulneráveis da população e as pequenas e micro empresas.

Os indicadores macroeconômicos do Brasil (ver tabela 2 acima) mostram que a economia reagiu razoavelmente ao choque, com um aumento moderado no desemprego, um bom desempenho no comércio exterior e inflação controlada.

O único elemento que deixa cicatrizes mais profundas são as contas fiscais devido à necessidade de adoção de medidas anticíclicas emergenciais que elevaram fortemente o déficit fiscal em 2020, financiado pelo aumento da dívida pública (em mais de 11% do PIB).

A Recuperação Chinesa e a Expansão do Comércio com o Brasil, Como a China é o principal comprador de soja e proteína animal do Brasil, a demanda chinesa ajudou a minimizar os efeitos da recessão econômica. O comércio exterior está, assim, mantendo aquecidos alguns setores da economia brasileira e estimulando a recuperação da renda e do emprego. Em outras palavras, as exportações estão sendo um motor para a retomada do crescimento econômico.

A corrente de comércio Brasil-China ampliou-se de forma marcante entre 2000 e 2020 – passando de meros US$ 2,3 bilhões para US$ 101,7 bilhões, cerca de 44 vezes maior em 20 anos. Desde 2012, a China tornou-se, também, o principal fornecedor de produtos importados pelo Brasil.

Em 2020, as exportações brasileiras totais tiveram queda de -6,9%, mesmo assim abaixo da redução de muitos países do G-20. Esse resultado deveu-se, sobretudo, ao aumento das exportações para China que apresentaram incremento de 6,8% no mesmo período, acumulando US$ 67,6 bilhões (ver tabela 3). Com isso a China passou a responder por 32,3% do total das exportações brasileiras (contra 28,1% em 2019).

Enquanto isso, as exportações para os EUA (o segundo maior parceiro comercial) despencaram em -27,8% em 2020, reduzindo a participação americana para 10,2% do total. Isso significa que a recuperação da economia chinesa e de suas importações de commodities ajudou o Brasil a enfrentar o colapso do comércio internacional neste ano da pandemia (que teria sido de -20% segundo a OMC), contribuindo para manter a renda e o emprego nos setores do agronegócio e da mineração (que foram menos afetados pela crise), o que sustentou o superávit na balança comercial do país, evitando, assim, a emergência de uma crise cambial.

China-Brasil: parceiros estratégicos e pragmatismo na cooperação, Apesar de pressões de grupos minoritários no Brasil contra a China, as boas relações com o país asiático são estratégicas para a economia brasileira. Os setores empresariais do agronegócio e da mineração são um contraponto aos grupos mais radicais e irão atuar para refrear as ações dessa ala ideológica sobre o governo. Além disso, a derrota do populismo de Donald Trump nas recentes eleições americanas e a iminente posse da administração Biden-Harris deverá reduzir a polarização entre China-EUA que alimentava o discurso dessa ala extremista no Brasil.

Como já ocorreu no passado, o pragmatismo responsável vai prevalecer. De fato, cabe lembrar que foi na época do governo militar e ainda durante a Guerra Fria que o então presidente Ernesto Geisel (1974-1979) reatou relações diplomáticas com a República Popular da China. O então chanceler Azeredo da Silveira sabiamente o convenceu de que era o mais sensato a fazer e que nada tinha a ver com simpatia pelo regime político chinês. Desta vez o mesmo deverá acontecer!

Nelson Bessa
(*) Economista, mestre em Economia Internacional e doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Ex-secretário de relações internacionais do governo do estado do Ceará. Pesquisador das relações sino-brasileiras.

Portugal lança o Programa de Apoio à Produção Nacional

Portugal lança o Programa de Apoio à Produção Nacional

Foi lançado o Programa de Apoio à Produção Nacional, uma iniciativa da área governativa da Coesão Territorial, destinada ao apoio direto ao investimento empresarial produtivo e dirigida essencialmente ao setor industrial. O programa tem uma dotação de 100 milhões de euros, 50% dos quais afetos aos territórios do Interior. Este programa tem como objetivo estimular a produção nacional das micro e pequenas empresas e reduzir a dependência do país face ao exterior.

A medida apoia o investimento em máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, bem como sistemas de qualidade e de certificação que permitam alterar os processos produtivos das empresas. Será também um importante apoio à transição digital e energética, à introdução de processos de produção ambientalmente mais amigáveis servindo, simultaneamente, de estímulo à produção nacional. Garantirá também a melhoria da produtividade das empresas em contexto de novos modelos de negócios e apoiará a expansão e modernização da produção em projetos de base local.

São beneficiários deste programa as micro e pequenas empresas de todo o território nacional, criadas há pelo menos um ano, e que assumam o compromisso da não redução de postos de trabalho.

O investimento elegível máximo é de € 235.000,00 e a taxa de incentivo máxima a fundo perdido é de 60% para projetos situados nos territórios do Interior / territórios de baixa densidade. (Pode consultar os territórios definidos como Interior clicando aqui.

Os projetos submetidos por Investidores da Diáspora serão majorados. (O estatuto de Investidor da Diáspora pode ser requerido por qualquer cidadão português, lusodescendente ou nascido no estrangeiro, com direito à nacionalidade portuguesa ou a quem ela já tenha sido atribuída, que resida ou tenha residido por mais de 12 meses fora de Portugal nos últimos dois anos, e que pretenda realizar projeto(s) de investimento em Portugal. Para mais informação, pode consultar o Portal das Comunidades Portuguesas e a página do PNAID, clicando aqui.

Os avisos para candidaturas ao Programa de Apoio à Produção Nacional estão em https://www.portugal2020.pt/ e nos sites dos Programas Operacionais Regionais. Sugerimos que consulte as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), as Comunidades Intermunicipais ou, na região de Lisboa e Vale do Tejo, os Grupos de Ação Local (GAL ver listagem clicando aqui)

Fonte: Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora

Presidente da EDP Brasil assume nova posição global no grupo

Presidente da EDP Brasil assume nova posição global no grupo

Miguel Setas deixa liderança executiva no país para o português João Marques da Cruz e vai tocar plataforma de redes de Transmissão e Distribuição da companhia

A EDP Portugal confirmou que Miguel Setas, até então presidente da EDP Brasil, tocará a plataforma global de Distribuição e Transmissão da empresa, que conta com operações em Portugal, Espanha, no Brasil e em Macau. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, 19 de janeiro, após a eleição dos membros que irão compor o Conselho de Administração Executivo (CAE) global para o mandato 2021-2023.

A nova composição inclui Miguel Stilwell de Andrade como Presidente do CAE, além de Miguel Setas, Rui Manoel Rodrigues Lopes Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido Pina Marques. Setas também assumirá a presidência do Conselho da subsidiária brasileira, com nomeação a ser deliberada em Assembleia Geral de Acionistas da EDP Brasil prevista para 19 de fevereiro.

Na mesma ocasião, também será deliberada a nomeação do executivo português João Marques da Cruz para o cargo de CEO no país, profissional que acumula mais de 15 anos de trajetória como membro do Conselho de Administração Executivo da companhia.

Além disso, integrarão o Conselho, Rui Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido. Caso as propostas sejam aprovadas, o conselho da EDP Brasil, que já conta com a participação de Juliana Rozenbaum, terá 33% de representação feminina, o triplo da média nacional, mantendo a meta de paridade entre gêneros.

Fonte: Canal Energia

VemTambém saber o por quê de escolher o Ceará em sua próxima viagem!

VemTambém saber o por quê de escolher o Ceará em sua próxima viagem!

O Ceará é um dos destinos brasileiros cheios de cultura, história, aventura e entretenimento para turistas do país e turistas estrangeiros. O estado reúne uma série de motivos para receber a sua visita!

A VemTambém reuniu diversos deles para conhecer em qualquer época do ano, levando em consideração sua segurança, conforto e diversão.

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O papel da liderança na saúde e bem-estar das equipes

Flow Desenvolvimento: “O papel da liderança na saúde e bem-estar das equipes”

Na prática, a liderança tem um papel fundamental na promoção da saúde e bem-estar das equipes cada vez que incentiva as pessoas a desenvolverem as suas potencialidades, promovendo um ambiente seguro para se expressarem sem medo do erro, da vulnerabilidade, estimulando formas criativas de resolverem problemas, por exemplo.

Quando os/as líderes trabalham a ampliação de mindset de suas equipes, promovendo maior participação das pessoas na cocriação de processos e melhorias, incentivando a colaboração ao invés da competição, fortalecendo as redes de apoio, reconhecendo e celebrando as conquistas, eles/elas estão promovendo saúde e bem-estar.

E lógico que tudo isso traz muito mais resultados para todas as partes: para o próprio líder que se realiza, para as equipes que se sentem felizes por participarem ativamente e para a empresa que alcança seus resultados de forma mais saudável para todos.

É isso que fazemos nos programas de desenvolvimento de líderes que facilitamos.

Telefone:
(85) 9.8814-6118 | (11) 9.4179-9553 | (85) 3133-1677
contato@flow-desenvolvimentointegral.com.br
http://wwwbit.ly/lider-de-si-mesmo
Site: http://www.flow-desenvolvimentointegral.com/

Ceará atrai oportunidades de investimento em inovação urbana

Ceará atrai oportunidades de investimento em inovação urbana

O planejamento de tecnologias urbanas sustentáveis é tendência para inovação e melhoria da gestão das infraestruturas e qualificação dos serviços urbanos para os cidadãos. O Ceará tem potencial no desenvolvimento de cidades inteligentes

Desafios para governos, empresas e universidades crescem com o aumento da população urbana e trazem a necessidade de novas formas de geração de energia, preservação de recursos naturais, transportes eficientes, educação e saúde, segurança e alimentação.

Diante desse cenário, a construção de smart cities tem se tornado uma tendência no uso de tecnologia de modo estratégico, como soluções sustentáveis com foco na qualidade de vida dos cidadãos.

Segundo a Comissão Europeia, as cidades inteligentes são aquelas que usam as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) para tornar mais eficientes e sustentáveis as redes de transporte público e os sistemas de iluminação, calefação e abastecimento de água no espaço urbano.

Além de garantir espaços públicos mais seguros e mais adequados às necessidades da população.

Leia a matéria completa no site TrendsCE

 

Porto do Pecém apresenta crescimento em embarque de cargas

Porto do Pecém apresenta crescimento em embarque de cargas

Ferro fundido, sal, produtos da indústria de moagem, frutas, minérios, cereais e alumínio lideram as cargas que mais foram embarcadas através do Porto do Pecém em 2020. Ao todo foram embarcadas 5.324.440 toneladas no ano passado, um aumento de 2% nessa movimentação em comparação a 2019 (5.212.141 toneladas).

Somente no último mês do ano passado os embarques totalizaram 535.775 toneladas, resultado 14% superior ao embarcado em dezembro de 2019 (469.290 toneladas). Ao todo, entre embarques e desembarques, foram movimentadas 1.472.355 toneladas em dezembro de 2020.

“Esse aumento pode parecer pouco, mas representa muito diante desse dificílimo 2020. Foi um ano que, desde o início, exigiu muito da equipe, muito de todos nós profissionais do Complexo do Pecém. Nos reinventamos para seguir com todas as nossas operações. E mesmo com a pandemia, não paralisamos nossas atividades um único dia”, enfatiza Danilo Serpa – Presidente do Complexo do Pecém (CIPP S/A).

E foi também a pandemia que afetou diretamente a movimentação acumulada do ano passado. 2020 fechou com o total de 15.930.483 toneladas movimentadas no Terminal Portuário do Pecém, resultado 12% abaixo em relação ao mesmo período de 2019 (18.096.308 toneladas).

“Já no primeiro semestre de 2020 estimávamos uma possível retração. O Pecém é um porto-indústria, somos um complexo industrial e portuário com clientes que sofreram e, de certa forma, ainda sofrem com a pandemia. Alguns fecharam fábricas, suspenderam atividades. Mas é fato que já no fim do ano passado começamos a sentir uma melhora na nossa movimentação”, conclui Danilo.

A navegação de cabotagem (Pecém para outros portos do Brasil) totalizou 9.015.621 toneladas. Nos desembarques os principais produtos movimentados foram minérios (3.090.416 t); cereais (402.270 t); ferro fundido (242.762 t); alumínio e suas obras (95.899 t) etc. Já os embarques de cabotagem ficaram por conta das movimentações de sal (374.487 t); ferro fundido (169.004 t); produtos da indústria de moagem (139.561 t); cereais (98.306 t); alumínio e suas obras (96.160 t); plásticos e suas obras (43.206 t); etc.

A navegação de longo curso (Pecém para outros portos do Mundo) totalizou 6.914.862 toneladas. Nos desembarques de longo curso os principais produtos movimentados foram combustíveis minerais (2.759.759 t); ferro fundido (60.567 t); adubos (43.084 t); cereais (8.452 t); etc. Em relação aos embarques de longo curso, os destaques foram verificados nas movimentações de ferro fundido (1.815.880 t); frutas (107.613 t); minérios (104.744 t); máquinas (39.541 t); preparações de produtos hortícolas (34.130 t); etc. O Pecém é um terminal multicargas por movimentar granéis sólidos, granéis líquidos, contêineres e cargas em geral nos 10 berços que possui.

O Governador Camilo Santana deverá fazer em breve a inauguração da segunda expansão do terminal portuário cearense. Serão inaugurados um novo berço de atracação (berço 10), uma segunda ponte de acesso aos píeres (Ponte 2) e um segundo portão de acesso (Gate 2) ao terminal. Todas essas obras serão oficialmente entregues no ano que marca os 19 anos de operação do Porto do Pecém. (Com informações Ascom Complexo do Pecém)

Fonte: O Estado do CE

Clóvis Bezerra tem expectativa positiva para o transporte rodoviário este ano

Clóvis Bezerra tem expectativa positiva para o transporte rodoviário este ano

A ANTT prorrogou, por tempo indeterminado, a validade dos Certificados do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) que venceriam no último dia 31 de dezembro. A prorrogação é fruto de pedido realizado pela CNT, em razão de inconsistências e instabilidades sistêmicas apresentadas na fase de recadastramento. E a expectativa para 2021 está bastante positiva, segundo o empresário Clóvis Bezerra.

A Fetranslog Nordeste, Sócia da CBCPE, e o Setcarce, juntamente com os sindicatos de transportadores rodoviários do Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Maranhão já estão certificados dentro das novas normas do RNTRC, que são exigidos pelas autoridades federais para o tráfego de caminhões que atuam em todo o território nacional.

“A atualização desse registro é uma exigência primária para que os veículos possam circular pelas rodovias brasileiras. Ele permite um controle da frota nacional, desde a idade de veículos como a quantidade de caminhões que cada estado possui. Isso é importante para que as empresas possam observar a questão de renovação de frota, que repercute na segurança em nossas estradas”, explicou Clóvis Bezerra, presidente da Fetranslog Nordeste e do Setcarce.

Ele destacou que foi realizada, nesta quinta-feira (7) uma reunião visando traçar estratégias para o ano que está iniciando, inclusive trocando equipamentos do auditório do Setcarce, para que possam ser realizadas reuniões virtuais, uma das tendências impostas pela pandemia do novo coronavírus.

Apesar disso, afirmou que 2021 já começou acelerando a demanda. “A nossa expectativa é bastante positiva para o setor de transporte rodoviário de cargas. Inclusive estão faltando caminhões para atender à demanda que vem crescendo gradativamente, depois da retomada da economia. Estamos orientando as empresas associadas para que se mantenham atualizadas, a fim de não perderem este bom momento”, completou Clóvis Bezerra.

Fonte: BaladaIn

Ítalo Bandeira: Como seremos melhores na pós-pandemia?

Ítalo Bandeira: Como seremos melhores na pós-pandemia?

Nossas vidas têm sido, em diversos aspectos, impactadas de forma profunda durante a pandemia da Covid-19. As prioridades são transformadas, sujeitamo-nos ao confronto com receios, medos, perdas, e tudo mais que a atual situação pode trazer. Somos instados a nos manifestar e reagir (ou não). Contudo, o fazemos de formas distintas. Muitos reagem de forma imediata, tomando decisões, apoiando pessoas, buscando oportunidades, se reinventando, e sendo solidários. Outros buscam o conceito trazido pela expressão: “se o pirão é pouco, primeiro o meu”, e mergulhados nesse pensamento individualista, não conseguem erguer a âncora que insiste em conduzi-los ao fundo do poço. Desespero inevitável.

Temos uma oportunidade, talvez única, de pensarmos no coletivo, na sociedade, derrubarmos barreiras sociais, olharmos o mundo, e, principalmente o outro, com uma lente diversa. Momento único também de pormos nossa fé à prova. Como diz o ditado, “primeiro colocamos os pés, e depois Deus vai colocando o chão”. Tradução da certeza de nossas ações somada à contribuição do imponderável. Descobrimos também, finalmente, que o mundo pode ser, em diversos aspectos, digital. Viagens e deslocamentos desnecessários serão evitados no futuro. Novas tecnologias poderão facilitar e dar acesso às soluções não pensadas até então.

O ser humano pode, mais uma vez, demonstrar sua capacidade de criar o novo, inovar o velho, romper paradigmas, e desenvolver sua constante adaptação. Como seremos melhores durante e após a pandemia? Seremos melhores, passando por uma mudança individual que contribuirá com a nova ordem coletiva: a) de inclusão de pessoas; b) de ações que levem ao impacto social positivo. É preciso propagar esperança e ser agente de transformação do todo, a partir do nosso novo olhar sobre nós mesmos e sobre o outro. Se o mundo não será mais o mesmo, como podemos sê-lo? Mas poderá ser melhor, certamente, em vários aspectos. “Como toda mudança deve, forçosamente, começar em alguma parte, será o indivíduo isoladamente que terá que tentar e experimentar levá-la avante. Esta mudança só pode principiar, realmente, em um só indivíduo; poderá ser qualquer um de nós”, Carl Gustav Jung.

*Ítalo Bandeira é sócio da CBPCE, pelo escritório da ABAX Consultoria 

Fonte: Jornal O Povo

Ministério do Turismo fecha parceria com IFB para pesquisa sobre Turismo Gastronômico

Ministério do Turismo fecha parceria com IFB para pesquisa sobre Turismo Gastronômico

O Ministério do Turismo realizou um acordo com o Instituto Federal de Brasília (IFB) para a realização de projeto de pesquisa com vistas a subsidiar e apoiar o Programa Nacional de Turismo Gastronômico, desenvolvido pela Pasta para o desenvolvimento do segmento no país. Relatórios da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam que a gastronomia figura como um dos três motivadores essenciais para a escolha de um destino turístico, atrás apenas de cultura e natureza.

O turismo gastronômico é aquele no qual a gastronomia se converte na motivação principal para os turistas no momento em que estão planejando suas viagens ou assume papel relevante nessa decisão. Ela se nutre dos elementos que formam a cultura alimentar, o patrimônio (material e imaterial), os produtos agroalimentares, os imaginários e a identidade de um destino. Assim, ao conectar todos esses elementos pode contribuir para a Agenda 2030 a partir da geração de emprego e renda, consumo e produção responsáveis, entre outros Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: Vemtambém