Energias renováveis impulsionam inovação no setor elétrico do Ceará

Energias renováveis impulsionam inovação no setor elétrico do Ceará

A inovação tem dado largos passos no setor de energia elétrica no Ceará. E essa trajetória conta atualmente com a participação do Projeto Ciência e Inovação em Políticas Públicas, nome oficial do Programa Cientista-Chefe, criado pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).

Nessa parceria, a proposta é a construção de mecanismos de integração entre academia, poder público e indústria, visando a mudança do perfil da economia do Estado através da Indústria do Conhecimento, segundo Fernando Antunes, cientista-chefe em Energia e professor titular do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) da Universidade Federal do Ceará (UFC).

De acordo com Antunes, desde o final de 2018, o Cientista-Chefe em Energia tem trabalhado com a Coordenação de Energia e Telecomunicações (Coete) da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) na eficientização e monitoramento das utilidades, como energia elétrica, telecomunicações, água e gás, buscando reduzir os gastos do Ceará com esses serviços.

Outro ponto de trabalho com a Seinfra e também a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) é a concepção de projetos de Sistemas Fotovoltaicos (FV) para escolas estaduais, consumidores de baixa renda e rurais, considerando a grande incidência solar no Estado.

Mobilidade elétrica é mais uma das áreas de atuação do programa. A partir do estágio inicial de crescimento desse mercado, têm-se percebido oportunidades para o desenvolvimento tecnológico do Ceará e consequente geração de empregos, com novas empresas do setor instaladas no Estado.

Na UFC, Fernando Antunes coordena também o Grupo de Processamento de Energia e Controle (GPEC), do DEE. O GPEC atua na proposição de soluções tecnológicas para os setores industriais e de serviço, trabalhando em parceria com a indústria nacional, concessionárias de energia e institutos de pesquisa no Brasil e no exterior.

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Fonte: Trends CE

Ceará tem potencial para ampliar produção de energia renovável com hidrogênio verde

Ceará tem potencial para ampliar produção de energia renovável com hidrogênio verde

De acordo com especialistas, o Estado tem potencial para se transformar no maior exportador de hidrogênio verde do Brasil. A geração de energias renováveis em terra e mar, como também o potencial fotovoltaico são fatores que tornam isso possível

A diminuição dos impactos ambientais causados pela emissão de carbono tem sido pauta importante para a União Europeia, que já se comprometeu, no final do ano passado, a reduzir as emissões de gases do efeito estufa em, pelo menos, 55% até 2030.

O atual queridinho das fontes renováveis é o hidrogênio verde, considerado como a “nova energia do futuro”. Segundo informações do Complexo do Pecém, esse tipo de hidrogênio pode ser obtido ao se utilizar uma corrente elétrica para separá-lo do oxigênio existente na água.

Quando o processo é realizado com energias renováveis, como a eólica e a solar fotovoltaica, deixa de emitir dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

De acordo com Jurandir Picanço Júnior, consultor de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), “o hidrogênio que é usado hoje em processos industriais é produzido a partir do gás natural, emitindo gás carbônico para a atmosfera.

É o chamado hidrogênio cinza. Quando produzido a partir de fontes renováveis, é chamado hidrogênio verde. O hidrogênio é o mesmo, apenas muda a forma de produção”, ele explica.

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Qair Brasil: MME aprova incentivos para projeto eólico e solar no Ceará

Qair Brasil: MME aprova incentivos para projeto eólico e solar no Ceará

O projeto da Qair Brasil prevê a construção das centrais fotovoltaicas UFV Serra do Mato III e IV, envolvendo 60 unidades geradoras e um total de 101,3 MW MW de potência, no município de Trairi, na região metropolitana de Fortaleza

As usinas do parque híbrido eólico e solar da Qair Brasil, no município do Trairi, na região metropolitana de Fortaleza, receberam o aval do Ministério de Minas e Energia (MME) para ingressar no Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Com a decisão, a empresa terá uma economia de aproximadamente R$ 35,6 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins.

As informações são do Canal Energia. De acordo com o documento do MME, o projeto prevê a construção das centrais fotovoltaicas UFV Serra do Mato III e IV, envolvendo 60 unidades geradoras e um total de 101,3 MW MW de potência.

Com o incentivo fiscal, o aporte total planificado do projeto ficará em R$ 381,5 milhões para obras com um ano de duração, a começar em dezembro de 2021.

No último dia 13 de janeiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já havia liberado a operação comercial de sete unidades geradoras do complexo EOL Serrote, da Qair Brasil, no município de Trairi. Juntas, as usinas têm capacidade instalada de 25.800 kW.

Com sede administrativa em Fortaleza, a Qair empreende no Brasil desde o início de 2018, inicialmente sob a denominação de Quadran Brasil. Atualmente, desenvolve projetos em diferentes estados da região Nordeste.

Fonte: O Povo

Investimentos em energias renováveis no Ceará são esperados pelo setor em 2021

Investimentos em energias renováveis no Ceará são esperados pelo setor em 2021

Os investimentos e fomentos mais esperados para 2021 estão relacionados às energias limpas. Para isso, é necessária ambiência favorável aos negócios, com estratégias assertivas para atração de capital e geração de emprego e renda

Após estagnação imposta pelas dificuldades da pandemia, o setor elétrico no Ceará espera volta do crescimento já em 2021. Assim como outros segmentos industriais, reinvenção e adaptações foram imperativas às empresas.
O Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia) destaca que foram agregados investimentos em ações de prevenção e, principalmente, adotados protocolos de saúde e segurança para que a energia pudesse ser fornecida sem interrupções de qualquer ordem.
“Sentimos o impacto da pandemia, como todos os segmentos e toda a sociedade. Tivemos retração de novos negócios e investimentos. Porém, como um todo, conseguimos manter nossas atividades por sermos essenciais, independente da situação”, analisa o presidente do Sindienergia, Luís Carlos Queiroz.
Ele acrescenta que as empresas de infraestrutura de redes buscaram melhoria da produtividade para manter o atendimento, principalmente aos consumidores residenciais, cujo consumo cresceu e demandou mais estrutura de atendimento. O consumo anual de energia elétrica no Brasil em 2019 foi de cerca de 482 TWh. Se o crescimento médio próximo a 1% ao ano for mantido em 2020, o número deve chegar a impressionantes 487 TWh.

Projetos
Além dos investimentos contínuos do setor em energias renováveis, são esperados projetos de infraestrutura de redes de interligação e aumento na demanda de energia em 2021. “Estamos confiantes na retomada da atividade produtiva e com isso voltamos a expectativa para novos investimentos e melhoria no crescimento. A perspectiva para os próximos anos é, portanto, positiva”, completa Luis Carlos.

Ele mira ainda a ampliação da entidade, atraindo novos associados para somar aos atuais 60 empresários. “Acredito que o papel de auxiliar na condução desse processo no Ceará será bastante desafiador, estratégico e nos provoca a apoiar esse crescimento com celeridade, utilizando as muitas ferramentas já existentes em favor do trabalho das empresas”, finaliza.

Avanços
Com o controle da pandemia e a consequente retomada da confiança do mercado, devem ser restabelecidos os investimentos, as atividades das cadeias produtivas, o ritmo industrial e o crescimento tão almejado. Os investimentos e fomentos mais esperados para 2021 estão relacionados às energias limpas, ou seja, as fontes renováveis. Para isso, é necessária ambiência favorável aos negócios, com estratégias assertivas para atração de capital e geração de emprego e renda.

O Brasil usa três vezes mais energia limpa do que a média mundial. A energia solar cresceu 92% em 2019 no país e deve quadruplicar nos próximos 10 anos. Só em outubro de 2020, o setor de energia solar no país alcançou 305 mil empreendimentos de energia solar fotovoltaica em operação, beneficiando pelo menos 400 mil unidades operadoras.

No Ceará, o cenário de ascensão do setor não é diferente: 13,3% da potência eólica instalada no Brasil, com 2,054 GW; 8,8% da potência solar fotovoltaica instalada, com 218 MW, já considerando as usinas em Aquiraz (Região Metropolitana de Fortaleza); e por 5,2% da potência termelétrica instalada no país, com 2,158 GW. Os números são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Entre eólicas e solares, a promessa é que o estado adicione 1,368 GW à matriz energética nos próximos anos.

Fonte: O Otimista