Qair Brasil: Eólica inicia ano liderando expansão do setor elétrico

Qair Brasil: Eólica inicia ano liderando expansão do setor elétrico

A geração de energia por meio dos ventos soma 155 MW de um total de 191 MW no acumulado dos primeiros 45 dias de 2021, segundo o Canal Energia.

Isso significa que o setor eólico começou o ano liderando e a Qair, sócia da CBPCE, faz parte desse marco!

Os primeiros 45 dias do ano registraram a entrada em operação comercial de 191,41 MW em nova potência instalada. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, nesse período foram autorizadas 15 novas usinas, a maior parte delas da fonte eólica, com 155,20 MW espalhados em 9 parques. Os demais 36,21 MW estão divididos em três PCHs com 27,60 MW e outras três térmicas com 8,61 MW restantes.

Somente em janeiro o Sistema Interligado Nacional registrou o incremento de 135 MW em potência instalada. Na primeira metade de fevereiro são mais 57 MW. Em termos de potência, a maior parte, ou 134,18 MW no âmbito do mercado regulado e outros 57,23 MW fora do ACR.

Segundo a agência reguladora, ainda são esperados mais 4.977 MW de potência instalada a entrarem em operação no país este ano. A maior parte da fonte eólica com 1.738 MW, seguido pela térmica com 1.693 MW e a solar com 1.101 MW, biomassa aparece com 395 MW. Da fonte hídrica há apenas 48,88 MW.

É em 2022 que o país poderá ver o maior volume histórico em termos de expansão desde 1997, quando começa a série. Atualmente a Aneel projeta pouco mais de 14 mil MW em novas usinas, volume mais elevado que toda a UHE Itaipu. A fonte solar será a responsável por mais da metade, com 7.544 MW e a eólica por 4.842 MW.

Sobre a Qair
A Qair é um Produtor Independente de Energia (IPP), operando 220 MW de ativos de geração de energia exclusivamente a partir de fontes renováveis. O grupo está na fase de construção e financiamento de 780 MW e também está desenvolvendo 3 GW de ativos para implantação futura no coração dos 12 territórios em que opera.

Há mais de 30 anos, a empresa conta com o know-how histórico de seus especialistas e a visão de seu acionista de referência, Jean-Marc Bouchet. Essa longa experiência baseia-se no desenvolvimento e operação de mais de 600 MW de capacidades renováveis na França, representando mais de um bilhão de euros em investimentos.

Graças à sua rede internacional de proximidade na África, Sudeste Asiático, América do Sul e Europa, a Qair continua seu desenvolvimento global, fundamentado e “multi-local”. Essa abordagem flexível permite apontar para o comissionamento de 1 GW de ativos até 2022.

Aneel libera Parque Eólico da Qair Brasil em Trairi, com 24,5 MW

Aneel libera Parque Eólico da Qair Brasil em Trairi, com 24,5 MW

Quando estiver concluído, o complexo híbrido Serrote terá 49 máquinas, com capacidade total de geração de 205 MW.

Foi liberada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a operação comercial de seis usinas geradoras do complexo EOL Serrote III, da Qair Brasil, subsidiária da francesa Qair, localizada no município cearense de Trairi, 127 km a Oeste de Fortaleza

Na usina EOL Serrote III, foram liberadas as unidades geradoras UG3, de 4.200 MW (megawatts) cada;

Na usina Serrote V, liberadas as unidades geradoras UG1, UG2, UG3, UG5 e UG6 também de 4.200 MW cada.

Somadas, as seis novas usinas têm capacidade instalada de 25,4 MW.

Quando estiver concluído, o complexo híbrido Serrote terá 49 máquinas, com capacidade total de geração de 205 MW.

Todas as unidades foram construídas em parceria com a dinamarquesa Vestas, que fabricou em sua unidade de Aquiraz os aerogeradores de seus parques eólicos.

A parceria entre Qair e Vestas contemplará ainda outros 160 MW, a serem instalados no Complexo Eólico Afonso Bezerra, nos municípios de Macau e Afonso Bezerra, no Rio Grande do Norte.

Fonte: Diário do Nordeste/Egídio Serpa

Maior pá eólica já produzida no hemisfério sul é embarcada pelo Porto do Pecém

Maior pá eólica já produzida no hemisfério sul é embarcada pelo Porto do Pecém

O tamanho da pá impressiona. Não à toa que uma operação especial foi preparada para o embarque de teste da primeira unidade dessa que é a maior pá eólica já produzida no hemisfério sul. Os 74 metros de comprimento exigiram o envolvimento de diversos profissionais desde a fabricação até o transporte da gigante eólica para o Porto do Pecém.

A pá foi produzida pela Aeris – empresa instalada na área industrial do Complexo do Pecém, sob encomenda da Vestas, considerada a maior companhia mundial produtora de turbinas de energia eólica.

Foram investidos aproximadamente R$ 100 milhões em infraestrutura, equipamentos e desenvolvimento de processos com modernas ferramentas de gestão de projetos. Ao longo de quase um ano mais de 30 profissionais da empresa estiveram envolvidos no processo de fabricação do protótipo do novo produto, finalizado em agosto do ano passado.

Hoje, a Aeris é pioneira no processo de fabricação desse modelo de pá. E na noite do último dia 09 a pá gigante foi embarcada no navio Erik, que seguiu viagem de aproximadamente dez dias até o porto de Boston, nos Estados Unidos.

“Essa operação envolveu profissionais de algumas das empresas que operam no Pecém, desde a fabricante das pás até as empresas transportadoras. Um desafio que exigiu muita dedicação de toda a equipe, afinal nunca havíamos embarcado uma pá eólica com essas dimensões. Estamos orgulhosos pelo resultado da operação”,

José Alcântara Neto – Gerente de Operações do Complexo do Pecém.

“É a primeira vez que realizamos uma operação assim. O item foi feito aqui no Ceará e está seguindo para os Estados Unidos. Trata-se de uma pá eólica de 74 metros, pesando 29 toneladas. Ajustamos tudo junto ao fabricante para seguirmos o padrão internacional e assim conseguirmos uma viagem perfeita até o destino final”, afirma Carlos Alberto Alves – Gerente Comercial da Tecer Terminais.

Hoje as pás produzidas pela Aeris são exportadas, principalmente, para os Estados Unidos. Mas também são embarcadas para outros países e diversos parques eólicos no Brasil através do Porto do Pecém. No ano passado a empresa produziu quase duas mil pás, um recorde para a empresa que opera desde 2010 no Complexo do Pecém.

Fonte: Complexo do Pecém em 10.03.20