Campos Advocacia Corporativa e Internacional é o novo sócio da CBPCE

Campos Advocacia Corporativa e Internacional é o novo sócio da CBPCE

A Campos Advocacia Corporativa e Internacional é uma empresa fundada em 1996 por Patricia Campos.

A empresa oferece assessoria e consultoria jurídica nas mais diversas subáreas do Direito Corporativo, com excelência no trato da internacionalização de empresas. Tendo atendido mais de 40 empresas, que se instalaram na Europa através da assessoria especializada do Escritório.

A equipe é composta por profissionais altamente qualificados e experientes, com alto grau de comprometimento e know-how para oferecer soluções adequadas e econômicas para as demandas jurídicas dos seus clientes e para as empresas que desejam expandir seus negócios para outros países.

O Escritório se destaca pelas ações preventivas, buscando sempre soluções que evitem futuras disputas e tornando as discussões jurídicas mais econômicas, rápidas e menos traumáticas.

Com mais de 25 anos de experiência, a empresa é reconhecida pela excelência dos seus serviços e pelo trato personalizado e humanizado com seus clientes.

Contatos:
Fortaleza
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+55 85 99181.2131
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Índice de felicidade entra no foco das empresas

Índice de felicidade entra no foco das empresas

Com a pandemia, cresce interesse por ferramentas para medir o bem-estar dos funcionários

Se antes da pandemia o bem-estar dos profissionais já era visto como ativo estratégico por um número crescente de empresas, agora a questão deixou de ser tendência para se tornar urgência. Uma pesquisa realizada pela clínica Med-Rio Check-up, no Rio de Janeiro, mostrou que o estresse crônico se tornou o principal fator de risco para a saúde dos executivos. Três em cada cinco homens e uma em cada três mulheres sofrem do mal.

Na direção oposta, a felicidade passou a ser considerada um índice objetivo de medição do bem-estar. “Quando o grau de felicidade do colaborador se eleva, é possível verificar a elevação de outros indicadores, como a satisfação dos clientes e, consequentemente, o lucro da empresa”, afirma Fernando Brancaccio, fundador da plataforma de humanização organizacional FairJob.

Para ajudar as organizações a mensurar o nível de bem-estar e identificar que práticas precisam de ajustes, a plataforma usa o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) – conceito criado no Butão como contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) ocidental. Transposto para a realidade corporativa, o FIB analisa o grau de felicidade dos colaboradores a partir de 62 perguntas que avaliam a percepção sobre dimensões como bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, educação, cultura, padrão de vida e governança.

Na sequência, a FairJob relaciona os resultados com o indicador NPS (Net Promoter Score), que mede a experiência dos clientes, e o EBITDA, que quantifica o lucro operacional das empresas. Paralelamente, alinham-se os indicadores internos ao ESG (Environmental, Social and Governance), que mede a intenção e a percepção externa sobre as áreas ambiental, social e de governança da empresa. “Deixa de ser uma construção subjetiva para refletir o dia a dia do que o gestor está fazendo certo e do que deveria fazer”, diz Brancaccio. “A falta de bem-estar psicológico é a próxima pandemia pela qual vamos passar, por isso está acontecendo uma mudança de comportamento”, acredita.

Fundadora do Instituto Feliciência, a psicóloga Carla Furtado ressalta que o processo de reconhecimento do bem-estar como fator estratégico é parte de uma transformação sistêmica na forma de fazer e gerir negócios. Ela fala ainda que a escala FIB não avalia a felicidade em si, mas as condições sociais de felicidade. “Afinal, somos seres inteiros, não somos um indivíduo dentro e outro fora do trabalho”, lembra.

“Outro ponto relevante é a segurança psicológica, que preconiza que, quando as pessoas se sentem seguras para contribuir com ideias e compartilhar preocupações, há maior probabilidade de incremento em inovação e performance”, explica. Já onde o medo é fator dominante, ela afirma que as oportunidades de crescimento são reduzidas e os riscos de erros, ampliados.

Tecnologias corporativas
A startup Hisnek, desenvolvedora da Ivi (assistente de saúde e bem-estar que ajuda o mercado corporativo a cuidar dos colaboradores e conta com clientes como Pearson, Suzano e Ambev), cresceu 60% no período da pandemia. Construída em cima de protocolos rígidos de saúde, a tecnologia atua como funil para identificar e direcionar o tratamento de casos mais graves e oferecer apoio para que casos mais simples não avancem.

Com a chegada da pandemia, um mapeamento feito a partir das respostas de mais de 700 colaboradores da base da Ivi mostrou que algumas emoções se tornaram mais homogêneas. Começaram a aparecer queixas como cansaço (30%), preocupação (10%), insegurança (9%) e ansiedade (15%).

Em 30 dias de interação com a tecnologia, os resultados diminuíram significativamente, segundo a Hisnek. No segmento educacional, a ansiedade passou de 15% para 11%; o cansaço, de 25% para 21%; a preocupação, de 10% para 4%. Já no setor de seguros, os colaboradores passaram a ter como principal sentimento o engajamento (37%) e o aumento no índice de felicidade foi de 3%. A área de tecnologia – uma das mais atingidas pela ansiedade –, teve alta de 15% no mesmo índice.

Outro exemplo de apoio é o Well One, aplicativo da Aon Brasil que permite promover e monitorar a saúde em uma perspectiva holística, nas dimensões física, social, emocional e financeira. “Ele ajuda os colaboradores a compreenderem o que é necessário para administrar melhor estilo de vida e finanças”, diz o vice-presidente executivo de health & retirement solutions, Paulo Jorge Cardoso.

Autora do livro Dá um Tempo! (Ed. Principium), a jornalista Izabella Camargo estudou a fundo as consequências que uma agenda sobrecarregada pode trazer à saúde. Após entrevistar especialistas e personalidades como Fernanda Montenegro, Nelson Motta e Padre Fábio de Melo e viver ela mesma a experiência da síndrome de burnout, ela fala sobre estabelecer limites em um mundo sem limites. “Naquele conceito de que o trabalho engrandece a pessoa, a gente glamouriza uma agenda cheia”, reflete. “Só que está muito claro que ou a gente aprende a descansar e ter momentos de pausa ou vai ter de aprender a trabalhar doente.”

Fonte: Estadão em 18.01.2021