Geração distribuída de energia: vantagens para economia e sustentabilidade
Geração distribuída de energia: vantagens para economia e sustentabilidade
A conta de energia pode ter um custo menor para empresas e residências. Tudo por conta da chamada Geração Distribuída (GD), que é quando a energia elétrica é gerada no próprio local de consumo ou próximo a ele.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), essa distribuição pode ocorrer por diversas fontes renováveis, como a hidrelétrica, a eólica, a fotovoltaica e a termelétrica. Joaquim Rolim, coordenador de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), diretor técnico e conselheiro deliberativo da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), conta que a GD é uma nova modalidade para consumidores de energia elétrica em geral.
“Temos cerca de 80 milhões de consumidores de energia elétrica no Brasil e a grande maioria é consumidor residencial, industrial e comercial de pequeno porte. Então, esses consumidores têm uma potência instalada de até cinco megawatts, e agora podem optar por instalar sua própria usina, gerando sua própria energia”
Joaquim Rolim, diretor técnico e conselheiro deliberativo da ABGD
Segundo ele, em 2004, já existia uma lei que previa a autorização para uso de Geração Distribuída, mas a modalidade só começou realmente a ser praticada a partir de 2012, sendo mais efetivamente utilizada a partir de 2015.
“São três aspectos principais que fizeram a GD deslanchar no Brasil. Uma revisão nas regras, em 2015, pela Aneel; uma renovação brusca da tarifa em 2015; e também a redução, em termo de preços, dos painéis solares. Além desses três fatores, no Brasil, existe uma irradiação solar muito acessível.
Costumamos dizer que o sol aqui é muito democrático. E mais de 90% da Geração Distribuída vem da energia solar”, pontua.
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