Ambiente doméstico é protagonista no consumo e nos gastos, segundo pesquisa

Ambiente doméstico é protagonista no consumo e nos gastos, segundo pesquisa

Embora comprometimento de 40% com necessidades básicas demonstre queda na renda, há saídas para motivar o consumo, através da criação de estratégias de se aproximar do cliente e garantir crédito e apoio para empresas

Com o isolamento social e a obrigatoriedade de ficar em casa por meses, o lar passou a ser o centro de atenção para trabalho, estudo e lazer. Assim, os gastos domésticos passaram a ser prioridade no orçamento não só pelas necessidades básicas, mas porque a casa virou protagonista no consumo.

Neste ano, o consumo no Ceará foi de R$ 119,5 bilhões e, em Fortaleza, R$ 59,94 bilhões. Nos dois casos, a maioria da verba foi destinada à habitação e limpeza, sendo R$ 29,96 bilhões (23,4%) no Estado e R$ 13,46 (22,5%) na capital. Juntando com alimentos e bebidas, que formam a categoria de itens essenciais de consumo para sobrevivência, o gasto no Ceará somou R$ 50,17 bilhões, o que representa 42% do orçamento comprometidos para despesas com o lar e alimentação. Em Fortaleza, o valor chegou a R$ 23,87 bilhões ou 39,9% do total.
Na opinião do conselheiro do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Lauro Chaves, a mudança no consumo e nos hábitos é provocada, em 

grande parte, pelo isolamento social. Mas aspectos positivos e sinais de quais caminhos seguir nesse cenário. “Provavelmente as pessoas vão valorizar artigos que possibilitem a convivência doméstica e familiar em casa. Até surgir uma vacina, a circulação vai ser menor. Óbvio que ninguém vai ficar em lockdown seis meses, um ano, mas alguns hábitos mudam, mesmo com o fim do isolamento. Se antes saíam quatro, cinco casais para um show, um restaurante, agora saem dois, três no máximo. Isso quando a preferência não for fazer a programação toda em casa”, avalia.

Equipar a casa

Nesse contexto, surge o movimento de equipar as residências com bens e equipamentos que valorizam o bem-estar e o lazer dentro de casa. Isso inclui aquisição de móveis para melhor receber e trabalhar e eletrônicos e serviços para potencializar o acesso à internet. “Com o uso de aplicativos para trabalhar virtualmente ou para assistir às aulas, faz-se uma nova demanda. Não é só o computador, o smartphone, é também uma cadeira para trabalhar de forma mais confortável, é uma escrivaninha. Mais do que isso: agora é a necessidade, mas depois pode ser a opção de ficar em casa”, exemplifica.
Lauro Chaves acredita que urgente, agora, é garantir renda para que esse tipo de consumo não se restrinja aos itens básicos de sobrevivência. Antes da pandemia, o país contava com 13 milhões de desempregados. Em dois anos, houve redução para 11 milhões. A expectativa para o fim do ano é de que haja entre 15 milhões a 18 milhões de pessoas sem emprego formal no Brasil. Quando não há potencial de consumo, empresas e prestadores de serviço produzem e vendem menos. “Para reverter esse processo, precisamos fazer com que a renda aumente e a desigualdade diminua, para gerarmos o que na economia chamamos de ciclo virtuoso”, ensina o também consultor e professor da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Do contrário, é o ciclo vicioso, que mantém a produção em baixa devido à demanda também reduzida.

Inovação para o “novo normal”

A palavra-chave para sobreviver a esse panorama é, na visão do consultor, inovação. “Temos que agregar valor a essa nova realidade. Profissionais liberais e microempreendedores individuais devem melhorar a forma de abordar e prestar o serviço. As demandas vão ser outras. As empresas vão ter que aprender muito durante esse movimento”, dia Lauro Chaves.
O especialista lembra que, entre 2014 e 2016, quando o país passou for recessão, os anos de 2017 a 2019 foram de recuperação devido ao equilíbrio das contas públicas e à efetivação das reformas previdenciária e trabalhista. Neste momento, o consultor acredita que a solução passa pela reforma tributária e pelo Novo Marco Legal do Saneamento, aprovado pelo Senado Federal em 24 de junho. “É preciso fazer um sistema tributário mais justo e simples. Atualmente, além de complexo, o atual é injusto”, ressalta. Na última terça-feira (21), o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou a primeira parte da proposta de reforma ao Congresso Nacional.

Novas demandas

Para o consultor financeiro e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), Raul Santos, Raul Santos, mesmo com o aperto na renda, o orçamento voltado mais para o ambiente doméstico revela novas demandas, que precisam ser supridas, mesmo com a produção ainda em fase de recuperação. “Até bem pouco tempo as pessoas pagavam a escola antes da prestação da casa. Agora não. Embora a educação continue tomando boa parte do orçamento e seja prioridade, o olhar para a casa mudou. Se antes a casa era quase um local de passagem, de dormida, agora reforçou o conceito de refúgio, abrigo, local da família”, diferencia.

Mudanças nos negócios

Nos negócios, isso também muda. Na opinião de Raul Santos, o consumidor está buscando mais conforto, espaço, em detrimento de outras facilidades, como distância do trabalho e rápido acesso a bens e serviços. “Os aplicativos permitiram que as pessoas resolvessem a distância de outra forma. Entre escolher um apartamento pequeno perto de tudo e uma casa distante, mas com mais espaço, a segunda opção está pesando mais. Parece que estar em um lugar agradável, confortável, espaçoso supre a deficiência na malha viária, de transporte e a distância. Essa é uma tendência que está surgindo no país todo e já é prática em países desenvolvidos”, analisa.

De acordo com o consultor, o comprometimento do orçamento na faixa de 40% com habitação e alimentação deve permanecer neste ano, mas com tendência a cair para 30% no fim do ano. “Gasto com lar não é só para manter o imóvel. Está faltando produto da construção civil no mercado e bons profissionais, como pintores, bombeiros, marceneiros. Essa é a parte da crise que continua com demanda alta. Esse consumo só não está maior porque as lojas de material de construção estão desabastecidas. Se o cliente quiser uma grande quantidade de cimento, de piso não tem”, informa.

Contudo, para Raul Santos, a pandemia está mostrando que não basta ter o produto mais demandado para escapar da crise. Estratégias como possuir um canal de vendas tecnologicamente atualizado e em comunicação permanente com os clientes faz toda a diferença. “Independente de as pessoas irem ao local comprar, a empresa fala com ele, vai até ele, resolve”, complementa.

Juros

O vice-presidente do Ibef informa ainda que taxas de juros mais baixas motivam, nesse momento, o consumo. “Assim, a vontade de gastar coincide com a possibilidade de se endividar em um patamar de juros mais baixos, seja pro crédito pessoal ou por consignado”, analisa. Se esse olhar for voltado para o consumo local, regional e nacional, tanto melhor. Isso porque, com dólar e euro em alta, as viagens internas se tornam mais atraentes. No caso do Ceará, que tem um potencial natural de turismo, a vantagem é ainda maior. “Isso pode ser uma dinâmica interessante para nós, porque envolve uma cadeia gigantesca. A gente vive sempre momentos de verão. Com o vírus ainda em circulação, isso os programas outdoor, ao ar livre, são mais seguros. Nesse sentido, o Nordeste todo sai beneficiado, porque o turismo no Sul e Sudeste tem muito indoor. Temos, portanto, um ambiente naturalmente favorável”, acredita Santos.

Ele sinaliza que, nesse momento da economia, os microempreendedores e pequenos empresários mantenham o potencial de diversificar negócios, independente da pandemia. “O espírito empreendedor do brasileiro precisa ser incentivado. As pessoas querem ter um celular melhor, um carro, ampliar seu negócio ou mesmo mudar, se aquele não está dando certo. Antigamente qualquer pancada na vida voltava fazia a pessoa votar para o interior. Mas o brasileiro absorveu a possibilidade de mudança, saiu da classe D e E, migrou para a C e não quer retroceder”, reflete. Para incentivar esse processo, Santos acredita que é importante manter programas de apoio ao microempreendedor através de programas de crédito. “Os grandes empreendedores quebraram duas, três vezes. Essa mortandade dentro do pequeno empreendimento é normal, piora em um momento de crise, mas pode ser revertida com apoio e crédito, para que esse público continue buscando ter uma economia sustentável”, incentiva.

Fonte: O Otimista em 25/07/2020

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Home office conquista empresas e deve ser mantido após pandemia

Home office conquista empresas e deve ser mantido após pandemia

Em alguns setores, como o financeiro e o administrativo, taxa de funcionários em regime de teletrabalho chegou a 90% no Ceará. Empresários relatam aumento de produtividade e vantagens econômicas com os profissionais em casa

Dotado às pressas e, em muitos casos, de forma improvisada para atender às regras de isolamento social, o trabalho remoto, ou “home office”, tornou-se uma realidade para muitas empresas nos últimos três meses. E a expectativa é de que setores com funções administrativas, por exemplo, continuem no esquema de home office de forma definitiva mesmo após a retomada das atividades econômicas. Para as companhias, o home office permite a redução de despesas com aluguel de espaço físico, energia, transporte, alimentação, dentre outras. Enquanto o funcionário pode, por exemplo, usar o tempo gasto diariamente com deslocamento em outras atividades.

“Com a quarentena, as empresas acabaram acelerando um processo que já vinha sendo mapeado e implantado lentamente, e esse foco foi dado no susto”, diz Raul dos Santos, sócio da consultoria SGS Investimentos. “Agora chegou-se à conclusão de que não precisava de tanto deslocamento. Outro ponto é a questão de espaço físico. Todo mundo, quando pensa em crescer, pensa em alugar mais salas, em aumentar a estrutura física, e agora estamos vendo que não precisamos de espaço físico para crescer”.

Segundo Patrick Lima Alex, diretor da CSI Locações, empresa especializada em locação de equipamentos para eventos e construção civil, já num primeiro momento, houve redução de custos com vale-transporte e vale-refeição. “Além disso, os gastos com hora-extra diminuíram bastante, porque o colaborador se tornou mais produtivo. A gente estima que o nosso custo com pessoal será reduzido em cerca de 10%”, diz.

Produtividade

Com relação à produtividade no trabalho remoto, acreditava-se, inicialmente, que o rendimento do funcionário tenderia a cair, mas passada a fase de adaptação, ocorreu o oposto. “Do dia 18 de março, quando nós entramos no regime de home office, até o fim do mês, a gente percebeu uma queda de produtividade, acredito que pelo ineditismo da situação, pela adaptação, mas a partir de abril a gente viu uma crescente muito grande da produção. A entrega por hora trabalhada aumentou significativamente”, frisa Raul dos Santos.

No mesmo sentido, Alex também diz que percebeu uma melhora na produtividade, principalmente pelo tempo que os funcionários deixaram de gastar com deslocamento. “Eu tenho dois funcionários que demoravam cerca de duas horas no trânsito para chegar à empresa. Com certeza eles passaram a ser mais produtivos, porque economizaram quatro horas por dia que agora podem ser usadas para fazer cursos ou pensar coisas novas para a empresa”.

Entretanto, assim como as empresas tiveram pouco tempo para se preparar para esse novo esquema de trabalho, também foi curto o período para funcionários se acostumarem com novas ferramentas e rotinas para cumprir suas metas. E aqueles com menor capacidade de adaptação poderão perder espaço no mercado. “Não é novidade que para uma empresa crescer, ela não pode abrir mão da tecnologia e essa aptidão independe da idade. Agora nós pudemos perceber quem assimilou bem essas mudanças e promover uma rápida oxigenação dos quadros da empresa”, afirma Raul dos Santos.

A tendência é que, com o tempo, as empresas passem a incentivar, cada vez mais, que seus funcionários trabalhem de casa. “Já há pesquisas mostrando que tem gente gostando mais dessa forma de trabalho porque o tempo renderia mais. Mas no home office você precisa ter uma agenda mais estruturada”, diz Adriana Bezerra, CEO da Flow Desenvolvimento Integral, especializada em psicologia e gestão de empresas. “Por outro lado, a interação com os outros colegas ajuda a desenvolver novos produtos, a criatividade, porque o trabalho coletivo é muito rico”.

Cenário

Segundo Raul dos Santos, de 80% a 85% das empresas cearenses acabaram tendo de adotar, em alguma medida, o esquema de home office ao longo dos últimos três meses. “A gente estima que após a pandemia esse número caia para 40%, porque temos segmentos que precisam da presença física. Mas quem pode, vai continuar. Em uma consultoria como a nossa, por exemplo, você pode ficar em home office até o fim do ano. E mesmo dentro de empresas que precisem da força de trabalho presencial, há setores que podem migrar totalmente para o trabalho remoto”.

Segundo Patrick Lima Alex, 90% dos funcionários dos setores financeiro e comercial estavam em home office em abril. “A gente já tinha um braço que trabalhava em home office mesmo antes da pandemia, o que nos ajudou nessa adaptação”, lembra. “Agora, com a retomada vamos fazer revezamento. O pessoal do financeiro fará trabalho presencial duas vezes por semana, o comercial três vezes por semana, e outros setores vamos fazer escalas. A gente viu que não se fazia necessário o colaborador estar aqui direto”, diz.

Em maio, 306 mil pessoas no Ceará estavam em trabalho remoto, o equivalente a 16% das pessoas ocupadas em exercício (1,9 milhão). Ao todo, o Estado contava com 3,1 milhões de pessoas ocupadas em maio, das quais 1,9 milhão em exercício, 1,3 milhão na informalidade e 1,1 milhão afastados do trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Covid-9), divulgada pelo IBGE no dia 24 de junho.

“O empresário cearense precisa abrir sua cabeça para essas possibilidades. Temos muitos exemplos positivos de boas empresa dentro do Ceará. Mas não é só colocar as pessoas no home office. É preciso fazer tudo o que for possível para acelerar esse processo, para que haja uma gestão mais ágil, com menos burocracia”, diz Adriana Bezerra.

Brasil

No Brasil, 8,8 milhões de pessoas estavam trabalhando de forma remota na última semana de maio, contra 8,6 milhões na primeira semana do mês. Na última semana de maio (de 24 a 30), 13,2% da população ocupada no País (84,4 milhões) trabalhavam remotamente, e 17,2% (14,6 milhões) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social, de acordo com o IBGE.

Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Cushman & Wakefield, especializada em serviços imobiliários comerciais, quase 74% das companhias do setor pretendem instituir o home office depois que a crise passar.

A organização entrevistou 122 executivos de multinacionais que atuam no Brasil.

O trabalho remoto é previsto desde 2011 no artigo 6º da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT); nos artigos 75-A a 75-E, e na Lei n.º 13.467/17, a Reforma Trabalhista; e na Medida Provisória n.º 927/20.

Isolamento social forçou a aceleração do uso do trabalho a distância e acabou levando empresas a enxergar as vantagens do home office, que chegou para ficar

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Fonte: Diário do Nordeste em 27.06.20

EDP faz a maior doação para compra de respiradores para UTIs em São Paulo

EDP faz a maior doação para compra de respiradores para UTIs em São Paulo

Companhia destinará 6 milhões de reais à organização social Comunitas, que adquirirá os equipamentos para hospitais públicos do Estado

A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, doou R$ 6 milhões à organização social Comunitas para a compra respiradores hospitalares. Com esta iniciativa, só a EDP será a responsável pela doação de 25% de todos os respiradores necessários para atender os leitos das UTIs dos hospitais públicos do estado de São Paulo nesta primeira fase de reforço.

Os respiradores artificiais são equipamentos essenciais para a sobrevivência e recuperação de pacientes graves da Covid-19. Esses instrumentos serão encaminhados a hospitais públicos indicados pelo governo do Estado de São Paulo, com intuito de auxiliar a gestão pública no controle da pandemia do coronavírus.

No total, a campanha da Comunitas arrecadou R$ 23,4 milhões com a ajuda de 150 empresas. O montante doado pela EDP, o maior entre as organizações participantes desta ação, permitiu à entidade atingir sua meta de levantamento de recursos, possibilitando a compra conjunta de 345 respiradores.

“A gravidade do momento que vivemos exige da iniciativa privada uma postura de cooperação com os esforços governamentais e sociais no combate aos novo corona vírus. O reforço da capacidade de respiradores nas UTIs de São Paulo é, sem dúvida, uma medida prudente para o enfrentamento desta pandemia numa das maiores áreas metropolitanas da América do Sul”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

A iniciativa da multinacional no País se soma aos esforços feitos pela matriz em Portugal. Na semana passada, a EDP anunciou a doação de 50 respiradores, 200 monitores e equipamentos médicos a hospitais portugueses. A ação foi realizada em conjunto com a China Three Gorges (CTG).

Confira a lista de hospitais que devem receber os equipamentos em São Paulo:
Hospitalar do Mandaqui
Hospital Vila Penteado
Hospital Geral de Taipa
Hospital Regional de Osasco
Hospital Regional Sul
HospitaI Ipiranga
Hospital Geral de Guaianazes
Hospital Padre Bento de Guarulhos
10 leitos Hospital Geral de Pedreira
10 leito Hospital Geral de Guarulhos
10 leitos Hospital de Clínicas Luzia de Pinho Melo
10 leitos Hospital Geral de Carapicuíba
6 leitos Hospital Geral Pirajussara
10 leitos Hospital Geral de Itapecerica
10 leitos Hospital Estadual de Francisco Morato
5 leitos Hospital Estadual de Franco da Rocha
10 leitos Hospital Geral do Itaim Paulista
10 leitos Hospital Geral do Grajaú
5 leitos Hospital Estadual de Sapopemba
Hospitais estaduais geridos por Organizações Sociais de Saúde – priorização da Grande São Paulo em virtude do número de casos

A EDP possui um Comitê de Gestão de Crise para o coronavírus e desenhou um plano de contingência, antes mesmo da confirmação do primeiro caso no País. Desde fevereiro, o comitê tem se reunido remotamente todos os dias, inclusive aos fins de semana, se necessário. Dentre as iniciativas já realizadas pela companhia estão: antecipação da vacinação contra a gripe H1N1 para colaboradores, implantação de regime de trabalho de home office nos escritórios, escalonamento e descentralização das equipes de campo e reforço com campanhas internas de informação.

Sobre a EDP no Brasil
Com mais de 20 anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, atua em Transmissão, Comercialização e Serviços de Energia, e possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. No Brasil, é referência em áreas como Inovação, Governança e Sustentabilidade, estando há 14 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Fonte: EDP Brasil em 24.03.20