M. Dias Branco: da padaria em Fortaleza à liderança nacional de massas e biscoitos

M. Dias Branco: da padaria em Fortaleza à liderança nacional de massas e biscoitos

A história da empresa – hoje comanda pela terceira geração da família Dias Branco – é tema do 64º episódio do podcast Do Zero ao Topo

Um cidadão português, Manuel, chega ao Brasil na década de 1920 e decide abrir uma padaria. O que teve início com um belo clichê se tornou um dos maiores grupos do país: a M. Dias Branco, líder nacional na produção de massas e biscoitos.

O Manuel em questão é Manuel Dias Branco — que abriu a Padaria Imperial em Fortaleza, em 1936. A empresa foi transformada em indústria quando a segunda geração, Francisco Ivens Dias Branco, assumiu os negócios, na década de 1950.

“Meu avô e meu pai conseguiram fazer uma dobradinha muito interessante. Meu avô tinha a capacidade comercial, de relacionamento, enquanto meu pai tinha uma visão industrial, mais futurista”, contou Francisco Ivens Dias Branco.

Hoje, com a terceira geração no comando, a M. Dias Branco reúne 19 marcas, totaliza mais de R$ 6 bilhões em faturamento e tem um valor de mercado que ultrapassa R$ 11 bilhões. Boa parte das marcas no portfólio da companhia são fruto de aquisições feitas desde os anos 2000. São marcas como Adria, Isabela, Estrela, Piraquê e Vitarella.

O amplo portfólio deu vantagem para a empresa durante a pandemia e as vendas da M. Dias Branco cresceram. Mas a alta do dólar vem pressionando despesas com importação de trigo e óleo vegetal. Enquanto faz ajustes pontuais por conta da Covid-19, a companhia foca na expansão de suas marcas e continua de olho em potenciais aquisições.

Fontes: Infomoney em 04.11.2020

‘Transformação tecnológica na indústria é obrigatória’, avalia empresário

‘Transformação tecnológica na indústria é obrigatória’, avalia empresário

As contribuições da Tecnologia da Informação para o setor industrial no Estado foram discutidas ontem (18) em evento promovido pela Fiec

A pandemia do coronavírus mostrou para vários setores da economia a importância de agregar a tecnologia em seus processos. Na indústria, a crise evidencia que a transformação digital no setor não se trata de uma mudança opcional, mas obrigatória para a sobrevivência e sucesso do negócio, conforme avaliam empresários do setor.

A reflexão é do diretor de operações da cearense de tecnologia Ivia, Márcio Braga. “Mesmo empresas que ainda estavam avaliando a necessidade de mudarem e dinamizarem, através da transformação digital, seus processos, produtos e serviços, viram, com a pandemia, que esta mudança passou a ser obrigatória para a sua sobrevivência”, pontua. “Não há como imaginarmos um retorno para algo que já está em mudança”, frisa.

O gerente executivo de manufatura da Totvs, Jefferson Martins, aponta que as empresas devem pensar a digitalização como uma jornada: um passo de cada vez. Além disso, destaca que cada negócio deve ajustar a transformação tecnológica às suas necessidades.

“Muitas vezes, grandes projetos de automação não se viabilizam, pois o empresário se ressente com o valor do investimento e o tamanho do projeto. É preciso ajustar a tecnologia ao negócio, ao que faz sentido para a operação da empresa, com o cuidado de não reinventar a roda. É importante pensar a digitalização como uma jornada, um passo de cada vez, porém avançando sempre”, frisa.

O gerente avalia que a pandemia, ao “tirar muita gente da inércia”, demonstrou que é possível se adaptar rapidamente às tecnologias. “(Isso) tem gerado uma expectativa positiva de que o Brasil pode avançar na digitalização e/ou automação dos processos industriais. Entendemos que é fundamental que os projetos sejam estratégicos e focados em alinhar as pessoas e os processos”, aponta Martins.

Oportunidade

O executive partner da multinacional Gardner, Nei Silvério, destaca que os negócios que fizeram cortes de maneira discricionária, ou seja, de cima para baixo, perderam uma oportunidade. “Quem viu como oportunidade de não cortar orçamento de tecnologia, de investir em inovação, teve ação efetiva tanto na continuidade do negócio, como sobreviveu ao isolamento mantendo ou mesmo aumentando a receita”.

Os executivos participaram na noite de ontem (18) de painel do I Fórum de Transformação Digital: Desafios e Oportunidades para a Indústria Cearense no período pós-Covid-19, promovido pela Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).

Fonte: Diário do Nordeste em 19/08/20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Programa de incentivo marítimo BR do Mar é entregue ao Congresso

Programa de incentivo marítimo BR do Mar é entregue ao Congresso

O governo entregou ontem (12) para o Congresso Nacional, em caráter de urgência, o projeto de lei (PL) apelidado de BR do Mar, que estimula a cabotagem – tráfego marítimo entre portos da mesma costa de um país. O texto do PL é fruto de debate entre várias pastas, e deve estimular o transporte de mercadorias internamente e aumentar a competitividade industrial do país.

“Vamos derrubar o custo de transporte no Brasil inteiro. Hoje, o minério vira aço no sul, e chega ao nordeste 40% mais caro do que se tivesse ido para a China e voltado. Isso pelo custo no transporte”, afirmou em redes sociais o ministro Paulo Guedes.

Segundo nota divulgada pelo Ministério da Infraestrutura, o texto do PL criará novas rotas marítimas e reduzirá os custos de transporte nas rotas existentes. O volume de contêineres deve ser ampliado de 1,2 milhão TEU (twenty-foot equivalent unit, em inglês. Medida equivalente a 20 pés, ou 39 metros cúbicos) ao ano para 2 milhões TEUs ao ano.

“O projeto vai permitir o barateamento dos custos. Nós estimamos um aumento da frota em 40% nos próximos três anos”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, em vídeo durante o anúncio do BR do Mar.

O projeto usa quatro eixos fundamentais para incentivar a cabotagem: frota, indústria naval, custos e portos. Em relação às frotas, o programa estimula as empresas já existentes e dá mais autonomia a elas, além de desburocratizar o registro e o tráfego de embarcações. Para a indústria naval, o governo pretende estimular a docagem de embarcações internacionais no Brasil, o que aumentará o conhecimento em manutenção e a comercialização de peças e maquinário para navios, estimulando a escalonagem da indústria brasileira.

As ações sobre os custos incidirão sobre os trâmites burocráticos da cabotagem. Taxas e regulamentações devem ser diminuídas e aceleradas. Para o eixo relacionado aos portos, está prevista a agilização da entrada em operação de terminais dedicados à cabotagem. Empresas que não possuem operações em determinados portos também terão vantagens, afirma a nota técnica. A modernização que já vinha sendo feita em portos brasileiros também faz parte do projeto BR do Mar. (Agência Brasil)

Fonte: Agência Brasil em 12/08/2020

Siga a CBPCE nas redes sociais.