Inovação e Tecnologia em Portugal por Raul Santos Neto, presidente da CBPCE

Inovação e Tecnologia em Portugal por Raul Santos Neto, presidente da CBPCE

Fonte: CBPCE

Portugal é um país com 10,6 milhões de habitantes, distribuídos em território com 92.152 KM quadrados de terras emersas, renda per capita de U$ 24.567 e conhecido historicamente pelo desbravamento de mares e oceanos. Ao longo do tempo as percepções sobre Portugal foram se modificando, passando a ser também reconhecido, em especial, como produtor de ótimos vinhos, excelência na gastronomia, agronegócio e turismo, dentre outros segmentos.

Atualmente, novas atividades econômicas vem ganhando força na pauta portuguesa de negócios, em especial a Inovação e Tecnologia. O lançamento do VISA Tech em 2016, sistema de concessão de vistos objetivando atração de talentos, acelerou a produção de ideias e empreendedorismo inovador. A Agência Nacional de Inovação Portuguesa, vem sendo um dos principais meios de promoção do desenvolvimento de forma estruturada e consistente da inovação tecnológica.

A principal referência na política de inovação em Portugal é a Estratégia de Inovação Tecnológica e Empresarial 2018 – 2030, que fora aprovada pelo Conselho de Ministros. Um dos grandes segredos do sucesso português neste segmento tem sido a descentralização de centros de inovação, proporcionando oportunidades em boa parte do território português, acompanhada de uma interação harmônica entre a academia cientifica, meio empresarial e governo.

Portugal mantem um forte sistema de ensino, com escolas e universidades renomadas em todo o mundo. Neste sentido foram desenvolvidos programas de investimento em tecnologia, processos imediatos de internacionalização do ecossistema tecnológico, programas de transferência tecnológicas e uso de centros de interface (hubs, incubadoras e aceleradoras) como canais de multiplicação do modelo de desenvolvimento.

Dentro do segmento de inovação, vem despontando as fintechs, biotecnologia, inteligência artificial e energias renováveis, fato este que atraíram para terras portuguesas grandes corporações como Google, Microsoft e Siemens. Além dos pontos destacados anteriormente, Portugal é um dos países europeus com os menores custos operacionais, consolidando-se assim como um grande atrator de novos negócios.

Por Laços históricos, facilidade do idioma e políticas consistentes de investimento em inovação, Portugal se apresenta para empreendedores brasileiros como a principal porta de entrada do mercado europeu para o crescimento escalar de suas atividades.

Raul dos Santos Neto
CBPCE – Câmara de Comércio Brasil Portugal do Ceará

Fonte: Ebook Iracema Digital

Visão Sistêmica do Processo de Gestão e de Inovação, por Raimundo Porto Filho, sócio Diretor da BFA Assessoria e sócio CBPCE

Visão Sistêmica do Processo de Gestão e de Inovação, por Raimundo Porto Filho, sócio Diretor da BFA Assessoria e sócio CBPCE

Fonte: BFA Assessoria

“Diga como me mede e lhe direi como me comporto”.
Eliyahu Goldratt
“O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado”.
W. Edwards Deming

As assertiva acima, evidenciam a importância da medição no processo de gestão, o que induz eficiência, eficácia e inovação, essenciais tanto na gestão operacional quanto na gestão estratégica. No entanto, embora essencial, é necessário adotar abordagem sistêmica para que a medição seja efetiva, em resposta às indagações o que, por que, para que e como medir, contextualizando-a no processo específico que se necessita gerenciar.

O processo de gestão compreende as atividades de planejamento, execução e controle – planejar antes de realizar, executar o planejado, controlar o que se executa, durante e após a execução, em um ciclo contínuo, são o segredo da gestão eficiente e eficaz, “drivers” para a criação de riqueza, a competitividade, a perenidade e o crescimento de uma organização empresarial.

Medição, primeira atividade do processo de controle, requer o binômio indicador de desempenho e sistema de medição. Tempo e relógio, velocidade e velocímetro, temperatura e termostato, superávit e fluxo de caixa, lucro e contabilidade são exemplos clássicos desse binômioaplicado a alguns processos. A medição tem o propósito de, por intermédio do sistema de medição, registrar e fornecer informações corretas e tempestivas sobre o indicador objeto da medição, informações essas que, submetidas à avaliação, possibilitam a decisão de adotar ações corretivas, quando, onde e quando necessário.

Avaliação, por sua vez, requer conhecimento específico e padrões para ser efetiva. O conhecimento do processo objeto do controle possibilita interpretar adequadamente as informações oriundas dos sistemas de medição. Correlacionando essas informações com as referentes a outros indicadores relevantes, inclusive do ambiente externo ao processo em questão e à própria organização, comparando-as com os respectivos padrões para, estudando as relações de causa e efeito entre fatos e sua medições adequadamente avaliadas, obter uma compreensão razoável da realidade do processo, o que possibilita decisões adequadas e tempestivas sobre a conformidade da situação avaliada ou a necessidade de adotar ações para corrigir não conformidades constatadas.

A falta dessa abordagem sistêmica na atividade de avaliação leva a ações que, ao invés de corrigir as não conformidades e, mesmo a despeito de fazê-lo, produz efeitos colaterais danosos que podem comprometer o equilíbrio e a eficiência do sistema, provocando um mal maior do que a própria não conformidade que se buscava corrigir.

Aplica-se aqui a célebre frase do renomado filósofo alemão Johann Goethe: “nada é mais assustador que a ignorância em ação”. Gestores que buscam, por exemplo, atingir a qualquer preço uma meta de faturamento adotando ações sem uma visão sistêmica, podem ser surpreendidos pelos efeitos colaterais dessas ações, na forma de elevação da inadimplência, queda das margens de contribuição, aumento das despesas com vendas, ou uma combinação desses efeitos. Outro exemplo clássico são as campanhas para reduzir custos e despesas focando apenas a redução do quadro de pessoal e de despesas, o que pode gerar efeitos colaterais diversos na organização, resultando em queda de eficiência e competividade e, não raro, até da lucratividade que se pretendia elevar.

A avaliação só será efetiva com padrões adequados. Metas, benchmarks, medições passadas são referências essenciais à atividade de avaliação. Sem eles, é impossível atestar se a informação proveniente da medição indica uma não conformidade, e a utilização de padrões imprecisos, pouco realistas ou inadequados, pode comprometer o processo de controle com um todo. Um gestor financeiro que estabelece metas inatingíveis ou conflitantes para alguns indicadores, por exemplo, semeia o caos na organização.

Última atividade do processo de controle, as ações corretivas também têm por base dois elementos: escolha das ações adequadas e execução desses ações. A escolha das ações adequadas, tal qual decidir e acionar o acelerador ou o freio ante a necessidade de ir mais rápido ou diante de um risco iminente, possibilita ao gestor colocar em prática a ação corretiva resultante de uma decisão. Reduzir ou aumentar limite de crédito, premiar ou punir um colaborador, mudar de fornecedor, são exemplos de ações gerenciais corretivas.

Em sistemas organizacionais, nos quais é necessário trabalhar o engajamento e o compromisso das pessoas, tornando-as corresponsáveis pelas ações corretivas em particular e pelo processo de gestão em toda sua abrangência, a escolha e a execução das ações são atividades que necessitam planejamento cuidadoso, considerando elementos emocionais e alinhamento com os sistemas de avaliação de desempenho, reconhecimento, recompensa e sanção da organização.

A ação gerencial, quando relacionada a um problema complexo (cuja solução não é de natureza apenas técnica), categoria na qual se enquadra a grande maioria dos problemas organizacionais, requer uma abordagem multidisciplinar. William Deming, estatístico americano, célebre por sua contribuição para a gestão da qualidade, propôs uma abordagem holística para a gestão que chamou de “sistema de saber profundo”, baseada em quatro componentes epistemológicos: visão sistêmica, pensamento estatístico, teoria do conhecimento e elementos de psicologia. Todos eles se fazem necessário para a eficácia e sustentabilidade dos processos de gestão em uma organização.

A abordagem adotada neste artigo, de modo esquemático e com as adequações requeridas em cada caso, aplica-se também à automação de processos de controle, inclusive os que adotem componentes de Inteligência Artificial.

Finalmente, cabe destacar que é essencial o alinhamento do processo de gestão à cultura, identidade, valores e estratégia da organização, bem como às mudanças e tendências nos ambientes tecnológico e das indústrias nas quais a organização compete, imperativo para assegurar sua competitividade e perenidade.

Fonte: Ebook Iracema Digital

Os Prósperos: tendência de consumo está na visão de futuro da Prática Eventos, sócia CBPCE, que completou 26 anos de história na última sexta-feira(20/01)

Os Prósperos: tendência de consumo está na visão de futuro da Prática Eventos, sócia CBPCE, que completou 26 anos de história na última sexta-feira(20/01)

Prática Eventos, empresa genuinamente cearense, comemora nesta sexta-feira (20) 26 anos de história, antenada e alinhada com umas das dez principais tendências globais de consumo para 2023, de acordo com o relatório recém-publicado pela Euromonitor Global, Os Prósperos.

A Prática é uma empresa que tem sempre buscado inovação e no seu planejamento estratégico conduzido pelo consultor Marcelo Bandeira, procurando debater as tendências e alinhar sua missão a uma visão de futuro. “A visão da empresa para 2023 foi ajustada para o seu novo momento. Ser uma empresa ágil, inteligente, inovadora e lucrativa, construindo jornadas, criando experiências que transformam. E manter a saúde mental e a qualidade de vida de nossos colaboradores é uma busca constante de todos”, afirmou Enid Câmara.

Os Prósperos colocam as necessidades pessoais acima de tudo. Eles estão procurando por paz de espírito e consolo. As empresas estão indo além para tornar a vida o mais fácil possível para consumidores sobrecarregados que desejam equilíbrio em suas vidas pessoais e profissionais.

Os consumidores continuam em busca do equilíbrio este ano. As empresas precisam ser vistas como um defensor da saúde física e mental deles. Os funcionários exigirão uma maior qualidade de vida no escritório antes de retornarem permanentemente às suas mesas. As empresas devem fornecer medidas que ofereçam suporte e segurança.

Os Prósperos concentram seus esforços em pessoas e produtos que os atendem. Para as empresas, a prioridade será avaliar como suas ofertas podem agregar valor. Atender a necessidades específicas é uma abordagem que pode repercutir com esses consumidores.

A empresa tem voltado o seu planejamento para a qualidade de vida de seus profissionais, alívio do estresse, bem estar e relaxamento. Parabéns Enid Câmara e toda a diretoria da Prática Eventos pela inovação e preocupação com o seu time. Sucesso!

Fonte: Portal In

Atlantic Connection 2021: o maior evento global sobre o ecossistema Brasil e Portugal

Atlantic Connection 2021: o maior evento global sobre o ecossistema Brasil e Portugal

Vem aí mais uma edição do Atlantic Connection, o maior evento sobre o Ecossistema Empresarial de Inovação Português.

Dessa vez, com algumas novidades, que vão reforçar ainda mais a ligação entre os países, mostrando que o oceano pode ser pequeno, quando o objetivo é colocar um plano em ação que une essas duas nações.

Dessa vez, é preciso atentar-se bem ao fuso-horário, isso porque o Atlantic Connection, na edição de 2021, será sediado nos dois países, com transmissão on-line e gratuita!

Anota na agenda: dia 02 de Outubro no Atlantic Station, em Portugal, às 17h – e no Consulado Geral de Portugal em São Paulo, no Brasil, às 13h.

Portugal é queridinho entre os brasileiros
Isso não é mais novidade, mas Portugal tem ganhado cada vez mais o coração dos brasileiros, que já sonham em morar e levar a família para a Europa. E, se tem uma coisa que a Atlantic Hub entende, é sobre a união desses dois ecossistemas e como tornar o sonho da imigração em realidade.

Organizado por Eduardo Migliorelli (Co-fundador e CEO do Atlantic Hub), Thiago Matsumoto (Co-fundador e CMO) e Benicio Filho (Country Manager Brasil da Atlantic Hub), o Atlantic Connection é aquele evento indispensável para quem almeja se mudar ou abrir empresa em Portugal.

Nesta edição, que acontecerá em outubro, seja na Atlantic Station ou no Consulado Geral de Portugal, temos a honra de apresentar nomes como: Nuno Rebelo de Souza, o Presidente da Câmara Portuguesa de São Paulo, Armando Abreu, Presidente da Federação das Câmaras Portuguesas, Luciano Menezes, CEO do WTC Lisboa e Flavio Horta, CEO do Digitalks, a empresária, CEO do grupo Martinhal e eleita a “Person of the Year” pela International Family Travel Association Chitra Stern, o Embaixador Paulo Jorge Nascimento Cônsul Geral de Portugal de São Paulo e outros grandes nomes, que compartilharão suas expertises para uma jornada de sucesso.

Além disso, os participantes poderão acompanhar painéis sobre assuntos relevantes como: Caminhos para morar em Portugal, Como conquistar clientes em Portugal, Caminhos para abrir um negócio em Portugal, LGPD e GDPR e muito mais.
Se você sonha em se mudar com a família, internacionalizar o seu negócio ou abrir uma empresa em Portugal, o Atlantic Connection é seu próximo compromisso.

Anote na agenda, faça sua inscrição e prepare-se para insights, aprendizados e direcionamentos com quem entende sobre o assunto e já atravessou o oceano em busca desse mesmo objetivo.

As inscrições já estão abertas: https://materiais.atlantichub.com/atlantic-connection-2021

Serviços:
Data: 02 de Outubro
Local e horário:
Transmissão on-line e gratuita diretamente do Consulado Geral de Portugal de São Paulo e Atlantic Station, em Portugal
PT: 17h

Fonte: RT 360 ONLINE/São Caetano do Sul

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CBPCE realizará live com o tema A Inovação no Ceará e em Portugal

CBPCE realizará live com o tema A Inovação no Ceará e em Portugal

No dia 29/07, a CBPCE realizará live com o tema: A Inovação no Ceará e em Portugal e contará com a participação dos sócios CBPCE, Miguel Costa Manso da A2it, Mário Gurjão da Inova Mundo e o parceiro Eduardo Migliorelli da Atlantic Hub.

As lives acontecem toda quinta-feira a partir das 11h00(Brasil) e 15h00(Portugal), com transmissão simultânea no Facebook, YouTube e estará disponível no Spotify em formato Podcast.

O bate papo será conduzido pelo Jornalista Marcos Gomide da 2Go Digital(Sócia CBPCE) – agência voltada à criação e à estratégia para internet.

Para acessar os conteúdos, se inscreva no canal da Câmara no YouTube.

Clique no link: https://bit.ly/liveCBPCE, e ative o sininho para receber as notificações das lives.

CBPCE realizará live com o tema: A Inovação no Brasil e em Portugal

CBPCE realizará live com o tema: A Inovação no Brasil e em Portugal

A Câmara Brasil Portugal no Ceará transmitiu na ultima quinta feira(15/07), sua primeira live e contou com a presença do presidente Eugênio Vieira e ex-presidentes, que apresentaram relatos sobre os 20 anos da história da Câmara no Ceará.

No dia 29/07, a CBPCE realizará outra live que abordará o tema: A Inovação no Brasil e em Portugal e contará com a participação dos sócios CBPCE, Miguel Costa Manso da A2it, Mário Gurjão da Inova Mundo e o parceiro da Federação das Câmaras, Eduardo Migliorelli da Atlantic Hub.

As lives acontecem toda quinta-feira a partir das 11 horas no Brasil e às 15 horas em Portugal, com transmissão simultânea no Facebook, YouTube e estará disponível no Spotify em formato Podcast.

O bate papo será conduzido pelo Jornalista Marcos Gomide da 2Go Digital(Sócia CBPCE) – agência voltada à criação e à estratégia para internet.

Para acessar os conteúdos, se inscreva no canal da Câmara no YouTube.

Clique no link: https://bit.ly/liveCBPCE, e ative o sininho para receber as notificações das lives.

PDX Logística – Import & Export é a nova sócia da CBPCE

PDX Logística – Import & Export é a nova sócia da CBPCE

A PDX Logística – Import & Export é uma distribuidora de produtos de alta qualidade, orgânicos como a Cachaça Samanaú e do produto inovador Bitcoffee o café de comer e já chega com sua loja online www.cliquepdx.com.br atendendo a todo o Brasil.

A PDX nasce com o propósito de ser um canal direto de inovação e união de diversos produtos para facilitar a sua compra.

Nossa Missão é levar aos nossos Clientes e Consumidores os Melhores Produtos, Marcas e Serviços.

 

Serviços:
PDX Logística – Import & Export
Telefone: (085) 99136-1401
E-mail: atendimento@cliquepdx.com.br
Site: https://cliquepdx.com.br/

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

O Ceará tem desenvolvido uma ambiência digital diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. Já são mais de 500 provedores de acesso à internet, empregando mais de quatro mil pessoas

O maior investimento em tecnologia e inovação desenha um cenário novo e promissor para a economia do Ceará. A estratégia de tornar o Estado um hub de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), somada à posição geográfica privilegiada, tem atraído não só o olhar, mas também aportes significativos por parte de investidores.

Fortaleza, por exemplo, virou um polo de concentração de cabos submarinos. Já são 15 deles conectando a cidade ao mundo. Ao mesmo tempo, empresas de serviços digitais colocam a capital cearense no radar dos grandes data centers internacionais. Soma-se a isso, os milhares de quilômetros de fibra ótica cruzando o estado, formando o chamado Cinturão Digital. Uma teia de conexões capaz de gerar capilaridade e um leque enorme de oportunidades de negócios.

“A tecnologia da informação e comunicação é uma área meio. Necessária para a grande maioria das atividades econômicas. Nesse sentido, o Estado se coloca com um diferencial competitivo exatamente por possuir essa infraestrutura digital”
Adalberto Pessoa, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice)

De acordo com ele, nos últimos dez anos, o Estado investiu de forma maciça na construção de uma ambiência digital totalmente diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. “Hoje, temos o Cinturão Digital, que já é composto por mais de 14 mil quilômetros de fibra ótica, chegando aos 184 municípios do Estado, atendendo a diversas demandas de serviços públicos como escolas, hospitais, postos de saúde, segurança pública, entre outros, assim como da iniciativa privada”, ressalta.Segundo Pessoa, isso refletiu no número de empreendedores e na geração de mais emprego e renda. “De 2015 para cá surgiram mais de 500 provedores de acesso à internet espalhados pelo Estado, empregando mais de quatro mil pessoas, girando, só no ano passado, cerca de R$ 1 bilhão na economia cearense”, destaca.

“Além do que, parte desses provedores, principalmente os de médio e grande porte, que conseguiram concessão de pares de fibra ótica do Cinturão Digital, acabaram se tornando provedores de âmbito regional, pois construíram, a partir daí, suas próprias redes. Para se ter uma ideia, o Governo do Ceará investiu, inicialmente, em oito mil quilômetros de cabos de fibra ótica no Cinturão Digital. Porém, os três maiores provedores instalados no Ceará têm hoje mais de 25 mil quilômetros de cabos de fibra ótica, ou seja, três vezes mais”
Júlio Cavalcante, secretário executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Ceará (Sedet)

Atualmente, além do Ceará, esses provedores de acesso à internet cobrem outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e até estados do Norte e Centro-Oeste. “Tudo interligado a partir do Ceará, tornando o Estado um grande centro de internet de alta velocidade e hub de comunicação de dados que conecta o país a diversos continentes”, afirma. Segundo Cavalcante, nos últimos cinco anos, o Governo do Ceará investiu R$ 70 milhões só no Cinturão digital. Soma-se a isso mais R$ 3 milhões nos corredores digitais.

Leia a matéria completa no site TrendsCE

Ambiente promissor fará Ceará avançar na inovação, aponta estudo

Ambiente promissor fará Ceará avançar na inovação, aponta estudo

Segundo índice de inovação 2020, elaborado pela Federação das Indústrias do Ceará, o Estado apresenta uma capacidade para a inovação maior do que o seu real desempenho neste ano, o que sinaliza mais desenvolvimento futuro

Assim como em 2019, o Ceará ficou na 13ª posição no ranking nacional de inovação elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) em 2020. No Nordeste, o Estado ficou na 3ª colocação, atrás de Pernambuco (11º) e da Paraíba (12º), segundo o Índice Fiec de inovação dos estados. No entanto, os demais indicadores sinalizam a formação de um ambiente promissor que deve fazer o Estado avançar nos próximos anos.

No ranking de “capacidades”, que avalia o ambiente para inovação dos estados, o Ceará ficou na 11ª posição, e no ranking de “resultados”, que avalia a inovação em si, o Estado ficou na 13ª colocação.

Apesar da melhora no ranking de capacidades, passando da 13ª colocação em 2019 para a 11ª posição neste ano, o Ceará manteve o 13º lugar tanto no ranking de resultados como no ranking geral. Para a Fiec, essa discrepância demonstra “uma aptidão ociosa do Ceará, uma capacidade maior que seu real desempenho, e que poderia estar sendo mais bem aproveitada para a efetividade de inovação”.

Embora o Ceará não tenha avançado em termos gerais, o economista Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria da Fiec, destaca a qualidade da pós-graduação, da participação de mestres e doutores na indústria e da produção científica. No entanto, ele diz que a indústria local não se beneficia completamente do potencial da produção acadêmica. “A qualidade das instituições tem evoluído muito nos últimos anos, mas a gente não consegue traduzir isso em resultado”, diz. “Os nossos mestres e doutores não têm conseguido aumentar o número de patentes no Estado, o que nos deixa na 19ª colocação no item ‘propriedade intelectual’. Além disso, estamos apenas na 23ª posição quanto à competitividade global dos setores tecnológicos, porque a nossa indústria ainda é muito concentrada em setores de baixa tecnologia”.

Produção científica

De acordo com o estudo, o Ceará ficou na 10ª posição tanto em “produção científica” como em “inserção de mestres e doutores na indústria”. No quesito “qualidade da pós-graduação”, ficou em 11º e em “qualidade da graduação”, em 16º. Para Muchale esses indicadores poderão ter reflexo no resultado geral dos próximos anos. “Como a capacidade de inovação do Estado está em uma melhor posição, é possível que haja um ganho no futuro. Fica mais fácil alavancar porque já há uma base de ciência e tecnologia no Estado. E isso nos deixa otimista”.

Ciência e tecnologia

Com relação aos investimentos públicos em ciência e tecnologia, o Ceará aparece na 14ª colocação no País e na 5ª posição no Nordeste. O indicador considera as despesas com ciência e tecnologia como porcentagem das despesas totais. “O investimento público em educação não tem trazido o mesmo ganho dos investimentos do setor privado”, diz Muchale.

Para o economista, a atração de mestres e doutores para a iniciativa privada tem sido um dos desafios para alavancar a inovação no Estado. “Essas capacidades seriam intensificadas com a inclusão dessas pessoas no setor privado, que apresenta uma maior capacidade para o desenvolvimento da inovação, transformando com mais velocidade conhecimento em riqueza. E o Ceará tem uma situação fiscal que favorece esses investimentos”, diz.

Para a Fiec, ao criar um ambiente propício por meio de investimentos, “o setor público pode ser altamente eficaz em mitigar” incertezas e estimular o setor privado a investir em inovação. “Parte fundamental desse apoio se dá por meio do investimento público em Ciência e Tecnologia (C&T), o qual funciona como catalizador do investimento privado, atraindo novos atores e compartilhando os riscos inerentes ao processo”.

Infraestrutura

Além dos investimentos diretos em ciência e tecnologia, Muchale diz que empreendimentos como a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) é de extrema importância para o aumento da competitividade e desenvolvimento de áreas relacionadas à inovação, já que proporciona um intercâmbio e concorrência com mercados mundiais.

“A ZPE traz uma competitividade autêntica, sendo um vetor de desenvolvimento muito importante para o Estado. Mas, para isso, a gente precisa atrair indústrias intensivas em inovação e tecnologia. A gente já tem uma academia com robustez técnica, o que precisamos agora é de integração”.

No quesito “infraestrutura e inovação”, o Ceará ficou na 11ª colocação no Brasil e na 3ª posição do Nordeste, atrás de Pernambuco (8º) e Sergipe (9º). “O Ceará está bem na parte de infraestrutura de tecnologia, mas ainda está mal no que se refere a parques tecnológicos”, diz Muchale.

Fonte: Diário do Nordeste em 12.10.2020

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

M.Dias Branco no pódio das empresas que mais inovaram no País

É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes organizações brasileiras

A M.Dias Branco entrou no ranking das 100 empresas que mais se destacaram no âmbito da inovação. É o que revela o open innovation, da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes empresas brasileiras.

A entrada no grupo se deu após a companhia cearense ter realizado duas edições do programa Germinar (em 2018 e 2019).

“Esse reconhecimento do mercado nos mostra que estamos no caminho certo de conexão com o ecossistema de startups, trazendo cada vez mais soluções e inovações tecnológicas para a nossa empresa, além de auxiliar empreendedores a se desenvolverem”, afirma o diretor executivo de P&D da Companhia, Fernando Bocchi.

São avaliadas tanto as empresas quanto as startups. O levantamento feito este ano apontou que houve um crescimento exponencial no relacionamento entre startups e grandes empresas, revelando que nos últimos 12 meses, 1.635 empresas estabeleceram parcerias com startups, um crescimento de 20 vezes em cinco anos de dados apresentados pelo movimento.

Fonte: Focus em 03/09/2020

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