ZPE Ceará movimentou 48 milhões de toneladas em sete anos; obras de expansão estão em 15%

ZPE Ceará movimentou 48 milhões de toneladas em sete anos; obras de expansão estão em 15%

De janeiro a julho de 2020 foi registrada movimentação de 6,5 milhões de toneladas, entre ferro, placas de aço, carvão mineral, gases industriais, entre outros

A obra de expansão da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará) atingiu o percentual de 15%. A expectativa é que a nova fase seja entregue no segundo semestre de 2021.

O setor II da ZPE Ceará será dividido em lotes de tamanhos variados, focados também em empreendimentos de médio e pequeno porte, aumentando as possibilidades de possíveis investidores para a expansão.

No último domingo, 30, o equipamento completou 7 anos de atividades. Ao todo, foram movimentadas 48 milhões de toneladas. ‘Este ano, por causa da pandemia, vimos o setor econômico mundial ser afetado diretamente, mas não paramos. As operações da ZPE continuaram e o trabalho administrativo foi realizado remotamente”, destacou o presidente da poligonal, Mário Lima.

De janeiro a julho foi registrada movimentação de 6,5 milhões de toneladas, entre ferro, placas de aço, carvão mineral, gases industriais, entre outros.

Em 2020 a ZPE Ceará virou membro da World FreeZone Organization (WFZO), ampliando a participação da poligonal no mercado internacional.

Fonte: Jornal Focus em 31.08.2020

Número de investidores estrangeiros no Ceará mais do que dobra em 10 anos

Número de investidores estrangeiros no Ceará mais do que dobra em 10 anos

Estado possui mais de 5.800 empresas constituídas com capital externo e, mesmo diante da pandemia, segue recebendo investimentos de fora
Localizado em posição geográfica privilegiada perante a Europa, Estados Unidos e Norte da África, o Ceará tem se mostrado, cada vez mais, uma terra de grandes oportunidades para empresários estrangeiros que decidem apostar no Brasil. Nos últimos dez anos, por exemplo, o número de investidores de outros países mais do que dobrou no Estado, passando de 4.104, em 2010, para 8.531 no primeiro semestre de 2020, segundo estudo divulgado durante o evento Ceará Global – O Futuro em 360º.

Elaborado pela Câmara Brasil Portugal no Ceará (CBP-CE), com apoio da Junta Comercial do Estado, a edição 2020 do levantamento B.I. Investimento Estrangeiro no Ceará revela que, da quantidade total de investidores externos atualmente presentes no Ceará, mais de 3.800 são oriundos de dois países europeus: Itália, com 2020 investidores; e Portugal, que conta com 1.854. França (663), Espanha (655) e China (375) completam os cinco principais destaques.

Para Rômulo Alexandre Soares, sócio da APSV Advogados e vice-presidente da Federação Brasileira de Câmaras de Comércio Exterior, o que aproximou o Estado de investidores europeus foram as ligações aéreas entre Fortaleza e importantes destinos da região, desenvolvidas ao longo dos anos. “Costumo dizer que navios transportam mercadorias e aviões transportam investimentos”, afirma.

“Em 1998, quando a TAP começou a operar a rota Fortaleza/Lisboa, houve um forte processo de aceleração de investimentos estrangeiros e, hoje, os portugueses são um dos principais grupos de investidores do Estado. O mesmo tem acontecido com franceses e holandeses, após a chegada do hub da Air France/KLM no Aeroporto de Fortaleza. O fato de ter uma ligação aérea permite criar laços de negócios extremamente difusos”, comenta Rômulo Alexandre.

Para o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Eduardo Neves, outro fator que culminou no aumento de investidores estrangeiros no Ceará, ao longo da última década, foi a chegada de grandes empreendimentos ao Estado, como a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a Siderúrgica Latino-Americana (Silat) e a Vestas, maior fabricante de turbinas eólicas do mundo, localizada no município de Aquiraz.

“Podemos dizer que esses são os maiores investimentos em termos financeiros, mas outro fator interessante é o aumento do turismo no Estado, trazendo mais investidores de pequeno e médio porte, seja no mercado imobiliário, em hotéis, ou também em pousadas e restaurantes. Esse tem sido um movimento muito forte” destaca Eduardo Neves.

Somente no primeiro semestre de 2020, mesmo com toda a instabilidade gerada pela pandemia da Covid-19, 184 novos investidores decidiram aportar recursos no Ceará, segundo o levantamento. Desses, a maioria são pessoas físicas, mas, segundo especialistas, a grande quantidade captada pelo Estado faz com que o impacto econômico seja significativo.

Número de empresas cresce na crise

Além da quantidade de investidores, o número total de empresas com capital estrangeiro no Ceará também cresceu em meio à crise do novo coronavírus, tendo em vista que houve um incremento de 153 novos negócios no primeiro semestre deste ano. Ao todo, o Ceará conta, atualmente, com 5.822 empresas com aportes internacionais, alta de 122,5% ante as 2.616 registradas em 2010.

Das novas empresas com capital estrangeiro que chegaram ao Ceará em 2020, 24 possuem sócios italianos, 21 têm aportes colombianos e 16 de investidores portugueses. Somadas, a mais de 5.800 empresas deste tipo existentes no Estado têm um capital social de R$ 31,22 bilhões, aponta o estudo da CBP-CE.

“A pandemia atrapalhou, sem dúvida, pois interferiu no comércio exterior e nos investimentos, mas a questão do câmbio é um item extremamente importante, porque é quanto você consegue comprar na economia local. Assim, a posição cambial, hoje, é vantajosa para as exportações e para atrair investimentos, pois fica mais barato apostar em negócios no Brasil”, opina Rômulo Alexandre.

Ainda segundo o vice-presidente da Federação Brasileira de Câmaras de Comércio Exterior, diferenciais competitivos do Ceará, como as conexões aéreas, os portos do Pecém e de Fortaleza, assim como a localização geográfica e o ramal ferroviário da Transnordestina, ainda não concluída, dão totais condições de que o Estado siga recebendo investimentos estrangeiros ao longo dos próximos anos, mesmo em uma cenário de retomada da economia global.

“O Ceará tem, sim, como atrair investimentos. Fortaleza é uma metrópole de influência regional, que tem impacto sobre 20 milhões de habitantes, sobre um território envolvendo Ceará, Piauí, Maranhão e parte do Rio Grande do Norte. Se identificarmos as vocações da cidade, temos tudo para avançar, pois ela é privilegiada no aspecto geoeconômico”, diz Rômulo.

Quem também se mostra otimista quanto à chegada de novos investimentos estrangeiros é o presidente da Adece. Segundo Neves, com sua “trinca de hubs”, o Ceará possui um cenário favorável para a captação em diversos setores. “Já estamos sentindo na área de tecnologia e a possibilidade de atrairmos outras empresas tem sido crescente, seja no mercado de e-commerce ou no armazenamento de dados. Na área de logística a tendência é de que tenhamos mais empresas de grande porte” opina.

US$ 4 bilhões em investimentos

Segundo o levantamento da CBP-CE, atualmente o Ceará conta com cerca de US$ 4 bilhões em investimento estrangeiro direto na sua economia, incluindo US$ 4 milhões inseridos nos primeiros seis meses de 2020.

Do início do século até o primeiro semestre deste ano, somente a Coreia do Sul responde por 29% de tudo que foi investido no Estado, principalmente por conta das empresas Dongkuk e Posco, responsáveis pela implantação da CSP, que também tem a Vale em sua composição acionária.

Além dos sul-coreanos, os portugueses também possuem uma participação significativa no investimento estrangeiro do Estado, com 22% do total, o que representa aportes de aproximadamente US$ 3 bilhões ao longo das duas últimas décadas. Alemanha (US$ 1,56 bi) completa o pódio dos destaques.

Segundo o estudo divulgado no Ceará Global 2020, a indústria da transformação foi o setor que mais recebeu investimentos estrangeiros no Estado ao longo dos últimos 20 anos, com US$ 5,53 bilhões. Na sequência, aparece o setor de eletricidade e gás, com US$ 4,66 bilhões no período. A categoria “atividades e serviços complementares aparece na terceira colocação, com US$ 2,19 bilhões.

Para Rômulo Alexandre, há outros setores com potencial para aumentar sua participação e despontar, nos próximos anos, como destaques na captação de investimentos estrangeiros. “Há grandes oportunidades para atrair investimentos na área de serviços e na de telecomunicações, principalmente na parte de dados. O Ceará fez o dever de casa, com transparência, responsabilidade fiscal e investimento em educação. Assim, é natural que a evolução continue”, finaliza.

Fonte: Trends CE em 26/08/2020

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Grupo Vila Galé inaugura novo hotel em São Paulo o Vila Galé Paulista, sua 10ª unidade no Brasil

Grupo Vila Galé inaugura novo hotel em São Paulo o Vila Galé Paulista, sua 10ª unidade no Brasil

Representando um investimento de 60 milhões de reais (mais de 9 milhões de euros), o novo hotel localiza-se na rua Bela Cintra, muito próximo da emblemática Avenida Paulista e de algumas das principais atrações da cidade, como a animada Rua Augusta, o Museu de Arte de São Paulo ou o Parque Trianon. Fica também a poucos minutos do aeroporto de Congonhas.

Dedicado ao tema da pintura, o Vila Galé Paulista conta com 108 quartos, pizzaria Massa Fina, cafetaria Vila Galé Café, piscina exterior, sauna e ginásio.

«No ano em que completamos 20 anos de presença no Brasil, inauguramos a 10ª unidade no país e escolhemos a cidade de São Paulo pela importância econômica e cultural. Dada a proximidade com os principais museus e centros culturais, a proposta de arquitetura e design foi inspirada nos principais movimentos de pintura ao longo dos séculos. Por isso, a decoração de cada quarto homenageia um pintor. E nos corredores são explicados os vários movimentos da pintura», explica o presidente da Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida.

Apesar da atual conjuntura e em contraciclo com as tendências do turismo, o grupo continua a apostar e a acreditar no turismo no Brasil.

«Sempre confiamos no potencial turístico brasileiro e trabalhamos para que os nossos empreendimentos sejam importantes polos de desenvolvimento e geradores de empregos. Por isso, temos vindo a consolidar a nossa posição como a maior rede de Resorts do Brasil. A pandemia deixou-nos lições importantes, mas estamos seguros e confiantes na retoma do turismo no país», sublinha Jorge Rebelo de Almeida.

No Brasil, a Vila Galé soma mais três hotéis de cidade, em Fortaleza, Salvador e Rio de Janeiro e ainda os Resorts Vila Galé Marés (Bahia), Vila Galé Cumbuco e VG Sun (Ceará), Vila Galé Eco Resort do Cabo (Pernambuco) e Vila Galé Eco Resort Angra (Rio de Janeiro). Atualmente, todas as unidades estão já a funcionar, após uma paragem de alguns meses devido à pandemia.

Fonte: Publituris em 21/08/2020

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Diretor da CBPCE, Raul Santos, mediará bate-papo com o tema: Ambiente de Negócios no Pós-pandemia, hoje a partir das 19 horas

Diretor da CBPCE, Raul Santos, mediará bate-papo com o tema:
Ambiente de Negócios no Pós-pandemia, hoje a partir das 19 horas

O Ibef Ceará recebe, para um bate-papo virtual, no dia 19 de agosto, às 14h30, o Senador da República Eduardo Girão.

Girão fará uma abordagem sobre “Ambiente de negócios no pós-pandemia: riscos e oportunidades”.

O vice-presidente do Ibef Ceará, Raul Santos, sócio CBPCE, fará a mediação.

Assista a transmissão pelas plataformas Zoom ou YouTube
Zoom: https://bit.ly/3iVu7p6
Youtube: https://bit.ly/3iVu9xe

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Energia das ondas: Ceará pode ser referência em geração, mas aguarda investimento

Energia das ondas: Ceará pode ser referência em geração, mas aguarda investimento

Piloto de energia ondomotriz foi testado no Porto do Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza, no início da década; paralisado, projeto aguarda capital

Muito tem se falado que o Ceará detém uma costa de 573 quilômetros e posição geográfica privilegiada, próximo à linha do Equador, e um litoral voltado para o hemisfério norte. Características que podem estimular, além da economia do turismo, investimentos em áreas pouco exploradas, como a geração de energia ondomotriz. Afinal, ondas oceânicas, assim como a irradiação solar e os fortes ventos presentes no Estado, também são fontes renováveis de energia. E o Ceará é beneficiado com uma regularidade climática de ondas o ano inteiro, recebendo essa massa de água sazonalmente em ambos os hemisférios.

A tecnologia voltada para energia ondomotriz ainda é embrionária, já que é a mais caçula das fontes renováveis. Entretanto, um projeto piloto foi implantado no dique de proteção do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza, em 2006. Os testes só vieram seis anos depois. O empreendimento, o primeiro do gênero da América Latina, baseou-se em pesquisa realizada pelo professor Segen Farid Estefen, do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).

De porte pequeno, o tanque tem condições de gerar 50 quilowatts de energia, o suficiente para abastecer cerca de 200 casas. O projeto, entretanto, não foi concluído no período previsto, de dois anos, e segue paralisado. “Mas a estrada está aberta para a iniciativa privada explorar essa fonte. Acreditamos que isso ocorrerá em um futuro próximo”, ressaltou o secretário executivo de Energia e Telecomunicações Adão Linhares Muniz, da pasta estadual de Infraestrutura.

Os primeiros resultados, de acordo com Muniz, foram positivos e fez com que o projeto evoluísse para um programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), patrocinado pela empresa Tractebel, depois pela companhia Engie Brasil. “As fontes eólica e solar estão na frente e ocupam uma participação relevante da matriz elétrica brasileira. A energia eólica offshore também entrará em uma sequência virtuosa nos próximos anos. Acreditamos que as fontes renováveis marinhas, tanto eólica offshore, de ondas e até mesmo de correntes terão seu protagonismo no tempo certo”, explica.

O secretário afirma, ainda, que a geração de fontes renováveis na costa e próximo ao consumo reduz as perdas de transmissão e distribuição. “Essas fontes podem produzir em horários quando a energia é mais cara. Como fontes intermitentes terão sempre uma geração excedente, que poderá vir a ser um grande diferencial para atração de investimentos através da oferta desse excedente por um preço diferenciado, em vez do incentivo fiscal”, disse.

Fonte: TrendsCE

Projeto de incentivo à cabotagem só aguarda assinatura de Bolsonaro para envio

Projeto de incentivo à cabotagem só aguarda assinatura de Bolsonaro para envio

Com o programa, o governo quer ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, sinalizou nesta quarta-feira (5), que o projeto de lei que institui o programa de incentivo à cabotagem (navegação entre portos brasileiros), conhecido como ‘BR do Mar’, deve ser enviado nos próximos dias ao Congresso. Agora, o texto aguarda a assinatura do presidente Jair Bolsonaro. “Nós vamos mandar para o Congresso agora. O presidente Bolsonaro vai assinar”, disse o ministro.

O objetivo do ‘BR do Mar’ é de aumentar a oferta da cabotagem, com maior frota e redução de custos no segmento. A apresentação do PL é prometida desde o ano passado, mas debates internos sobre o texto e a pandemia, no entanto, acabaram atrasando a entrega.

“Com o programa, o governo quer ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos, excluindo as embarcações dedicadas ao transporte de petróleo e derivados”

Em março, o projeto vai sugerir dois modelos de afretamento de embarcações. O governo quer flexibilizar o uso de embarcações de fora mantendo a bandeira estrangeira, o que resulta em menores custos para a operação (afretamento a tempo). Mas, para isso, as empresas precisarão ter lastro em frota própria.

As empresas também poderão afretar a tempo em caso de substituição de embarcações em construção ou manutenção, ou nas operações em que não existe determinada rota, carga ou porto, por exemplo.

Na segunda opção de negócio, a empresa poderá afretar embarcações sem ter frota própria, mas nesses casos os navios precisarão atuar sob bandeira brasileira, o que significa um custo operacional maior para o negócio (afretamento a casco nu).

Ao chegar no Congresso, o projeto terá um concorrente. A senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu (PP-TO) apresentou em junho um PL que estipula novas regras para o setor e sugere um cenário diferente para o afretamento de embarcação estrangeira em comparação aos planos do governo.

Freitas afirmou recentemente que a proposta da senadora sugere uma abertura “mais radical” da que a pensada pela pasta no BR do Mar. Para ele, no entanto, a proposição irá ajudar no debate do incentivo à cabotagem.

Fonte: Diário do Nordeste em 05.08.2020

Novo berço de atracação começa a operar no Porto do Pecém

Novo berço de atracação começa a operar no Porto do Pecém

Na ocasião também foi realizada a primeira operação simultânea de dois berços; o feito representa elevação de 300m na capacidade operacional do terminal.

O berço 10, nova plataforma de atracação do Porto do Pecém, tem capacidade para receber navios de até 330 metros de comprimento, com calado de até 15,30 metros. O local está operando desde a tarde do último sábado, quando o navio Log-In Polaris desatracou, se tornando a primeira embarcação a utilizar as instalações do berço 10 – localizado no Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT).

A ocasião também marcou a primeira operação simultânea de dois berços do porto. Os berços 10 e 9, onde já estava atracado o navio Hayling Island.

“O resultado gerado pela atracação simultânea nos berços 9 e 10 enche nosso time de orgulho, uma grande emoção ver mais essa etapa do Porto do Pecém. Elevamos nossa capacidade operacional e agora podemos receber até 10 navios simultaneamente”, afirma o diretor executivo de operações do Complexo do Pecém, Waldir Sampaio
.
A operação simultânea nos dois berços foi realizada novamente no domingo, com a chegada do navio Maersk Karachi no berço 10. Em ambas as operações de movimentação de contêineres foram utilizados super guindastes operados pela APM Terminals.

Há apenas dois guindastes do tipo STS (Ship to Shore) em operação no Estado do Ceará. Cada um desses dois gigantes possui 87 metros de altura em relação ao solo, além de conseguirem içar até 100 toneladas no modo gancho e 65 toneladas no modo contêiner.

Esses guindastes são compatíveis para operar os maiores navios de contêineres em operação no mundo e estão hoje entre os maiores equipamentos desse tipo na América Latina.

“O novo berço 10 traz uma capacidade adicional de 300m, colocando Pecém dentro de um seleto grupo de Portos na América Latina que podem acomodar os navios New Panamax, com os 600m dos berços 9 e 10 combinados com calados até 15,3m. O novo berço também otimiza o nosso sistema de janelas de atracação, reduzindo o tempo de espera no fundeadouro”, pontua o diretor superintendente da APM Terminals Pecém, Daniel Rose.

O início das operações no berço 10 do Porto do Pecém veio logo após a ANTAQ publicar, na semana passada, o Termo de Liberação de Operação (TLO) que autoriza a operação na área ampliada do Terminal Portuário do Pecém.

Investimentos

A conclusão dessas obras finaliza a segunda fase de expansão do Porto do Pecém, que contemplou uma série de investimentos para elevar a capacidade operacional do terminal portuário.

Dentre eles estão principalmente: a ampliação e pavimentação do quebra-mar; a construção de três novos berços de atracação – 8, 9 e 10 – de navios; e a aquisição da Correia Transportadora de Minérios e do Descarregador de Minérios.

R$ 1,3 bi
Os investimentos atingiram R$ 1,3 bilhão e incluíram ainda outras obras e equipamentos, como os carregadores de placa e a construção do prédio do Corpo de Bombeiros.

Como parte da modernização do Terminal Portuário do Pecém também foram realizadas obras de ampliação do prédio administrativo; recuperação e modernização das torres de iluminação; construção da subestação de energia e pavimentação da área destinada às operações do scanner de cargas

Fonte: Diário do Nordeste em 03/08/20

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Portugal quer captar investimento dos cerca 5 milhões de portugueses e luso descendentes no estrangeiro

Portugal quer captar investimento dos cerca 5 milhões de portugueses e luso descendentes no estrangeiro

O Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID) quer apoiar e captar investimento dos cerca cinco milhões de portugueses e luso descendentes que vivem no estrangeiro, disse nesta quinta-feira na apresentação do plano a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

Em Ourém, Berta Nunes detalhou os quatro eixos, 23 medidas e 85 submedidas que compõem o PNAID, desenhado entre vários ministérios e secretarias de Estado para apoiar os emigrantes que já investem em Portugal e captar outros milhões de portugueses e luso descendentes que, “segundo alguns cálculos”, estão espalhados “por mais de 190 países”.

“O que pretendemos com este programa é não só facilitar esse investimento, mas atrair mais e apoiar os investidores que queiram vir investir”, sublinhou a secretária de Estado, avançando que o Governo espera, através do PNAID, que acelerar “a atração do investimento da diáspora”.

Por outro lado, há a intenção de tornar visível essa aposta da comunidade emigrada no país de origem. Atualmente “já temos muitos emigrantes que estão a viver no estrangeiro a regressar e a investir ou a investir continuando nos países onde residem”, o que “passa despercebido”.

“Muitas vezes não temos a noção do contributo dos emigrantes nesta vertente do investimento”, frisou Berta Nunes, revelando que identifica “alguns preconceitos “na forma como país olha para os seus emigrantes.

Segundo a secretária de Estado, os preconceitos “existem porque há falta de conhecimento do que realmente significa para Portugal essa nossa diáspora” e, por isso, o PNAID contempla uma componente de comunicação desses projetos.

A par do envio de remessas e do peso no turismo, o investimento da emigração despenha um papel “muito importante” para a economia nacional, que o Governo quer ver reforçado com um conjunto de majorações e avisos dedicados para investidores da diáspora, financiados pelo Orçamento do Estado e fundos comunitários.

Os apoios abrangem diversas áreas, da agricultura ao turismo, passando pela habituação e educação, ficando reservada uma quota de 07%, cerca de 3.500 vagas no ensino superior “em todos os cursos, incluindo medicina e engenharias”, para emigrantes e familiares, de modo a permitir atrair luso descendentes e, com eles, os pais, “que também podem vir e fazer o seu investimento em Portugal”.

De acordo com Berta Nunes, não está fixada nenhuma meta para o PNAID, porque essa aposta dos emigrantes no país nunca foi quantificada:

“Não temos propriamente um termos de comparação, porque não há informação que nos diga as empresas que foram criadas e investimentos feitos ou que a percentagem é investimento da diáspora”.

O PNAID foi aprovado na semana passada e, após a formalização, a Secretaria de Estado da Valorização do Interior divulgará avisos de linhas de apoio dedicados a investidores portugueses a residir no estrangeiro.

Férias em Portugal

Os líderes das comunidades portuguesas no estrangeiro estimam que 60% dos emigrantes devem ir de férias a Portugal, segundo afirmou a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

Em Ourém, Berta Nunes salientou que não há números concretos, mas disse que “as percepções dos líderes das comunidades é que virão 60% dos emigrantes”.

Contudo, sublinhou, não há certezas, porque “na fronteira terrestre não há controle” e só no fim de agosto, através das informações das autarquias “será possível saber se vieram como habitual ou muito menos”.

O Governo está a tentar, revelou, através das operadoras de telecomunicações, somar dados de “quantos portugueses com telemóvel português atravessaram a fronteira”, de modo a melhorar a monitorização das entradas.

Esse controle, que atualmente não existe, vai permitir ter informação mais rigorosa do peso dos emigrantes nos fluxos turísticos:

“Temos a noção de que grande parte dos nossos turistas são emigrantes ou luso descendentes. Essa é uma forma de ajudar o país que não tem grande visibilidade, porque não temos esses números. Esta é mais uma razão para os queremos ter”, disse Berta Nunes, referindo-se às entradas de emigrantes.

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, que estará sábado, ao final da manhã, na fronteira de Vilar Formoso para “ter mais percepção de como está a vinda dos emigrantes”, mostrou-se ainda preocupada com os efeitos econômicos nas comunidades de origem.

“Toda esta crise sanitária está a levar-nos a uma crise econômica que tem várias componentes e esta é mais uma”, porque a quebra no número de regressos nas férias “traduz-se também numa menor dinamização da economia local e também em mais problemas”.

Segundo Berta Nunes, o Governo espera que “venham todos aqueles que puderem”, embora seja certo que “alguns não virão porque estão desempregados, perderam rendimentos ou têm problemas no trabalho”.

Alguns empregadores, concretamente na Suíça e Alemanha, têm feito pressão sobre os trabalhadores portugueses:

“Os líderes das comunidades com quem temos conversado, disseram-nos que alguns patrões que dizem: ‘Se fores a Portugal e se tiveres de fazer quarentena, não te pago a quarentena e podes ter problemas no trabalho’”. Isso retrai as pessoas, sobretudo quando os empregos são um pouco precários”.

A secretária de Estado lembra que em países em que as comunidades de portugueses são numerosas, como Alemanha, Suíça, França, Espanha ou Luxemburgo, “não há nenhuma restrição a vir para Portugal nem a ir”.

“Nessas grandes comunidades, com exceção com o Reino Unido com quem temos um problema particular, todos os nossos emigrantes podem ir e vir. A expectativa é que não haja nenhum problema nem à vinda nem à volta”, sublinhou.

Fonte: Mundo Lusíada em 01/08/20

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Novo berço de atracação começa a operar no Porto do Pecém

Novo berço de atracação começa a operar no Porto do Pecém

Na ocasião também foi realizada a primeira operação simultânea de dois berços; o feito representa elevação de 300m na capacidade operacional do terminal.

O berço 10, nova plataforma de atracação do Porto do Pecém, tem capacidade para receber navios de até 330 metros de comprimento, com calado de até 15,30 metros. O local está operando desde a tarde do último sábado, quando o navio Log-In Polaris desatracou, se tornando a primeira embarcação a utilizar as instalações do berço 10 – localizado no Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT).

A ocasião também marcou a primeira operação simultânea de dois berços do porto. Os berços 10 e 9, onde já estava atracado o navio Hayling Island.

“O resultado gerado pela atracação simultânea nos berços 9 e 10 enche nosso time de orgulho, uma grande emoção ver mais essa etapa do Porto do Pecém. Elevamos nossa capacidade operacional e agora podemos receber até 10 navios simultaneamente”, afirma o diretor executivo de operações do Complexo do Pecém, Waldir Sampaio.

A operação simultânea nos dois berços foi realizada novamente no domingo, com a chegada do navio Maersk Karachi no berço 10. Em ambas as operações de movimentação de contêineres foram utilizados super guindastes operados pela APM Terminals.

Há apenas dois guindastes do tipo STS (Ship to Shore) em operação no Estado do Ceará. Cada um desses dois gigantes possui 87 metros de altura em relação ao solo, além de conseguirem içar até 100 toneladas no modo gancho e 65 toneladas no modo contêiner.

Esses guindastes são compatíveis para operar os maiores navios de contêineres em operação no mundo e estão hoje entre os maiores equipamentos desse tipo na América Latina.

“O novo berço 10 traz uma capacidade adicional de 300m, colocando Pecém dentro de um seleto grupo de Portos na América Latina que podem acomodar os navios New Panamax, com os 600m dos berços 9 e 10 combinados com calados até 15,3m. O novo berço também otimiza o nosso sistema de janelas de atracação, reduzindo o tempo de espera no fundeadouro”, pontua o diretor superintendente da APM Terminals Pecém, Daniel Rose.
O início das operações no berço 10 do Porto do Pecém veio logo após a ANTAQ publicar, na semana passada, o Termo de Liberação de Operação (TLO) que autoriza a operação na área ampliada do Terminal Portuário do Pecém.

Investimentos

A conclusão dessas obras finaliza a segunda fase de expansão do Porto do Pecém, que contemplou uma série de investimentos para elevar a capacidade operacional do terminal portuário.

Dentre eles estão principalmente: a ampliação e pavimentação do quebra-mar; a construção de três novos berços de atracação – 8, 9 e 10 – de navios; e a aquisição da Correia Transportadora de Minérios e do Descarregador de Minérios.

Os investimentos atingiram R$ 1,3 bilhão e incluíram ainda outras obras e equipamentos, como os carregadores de placa e a construção do prédio do Corpo de Bombeiros.

Como parte da modernização do Terminal Portuário do Pecém também foram realizadas obras de ampliação do prédio administrativo; recuperação e modernização das torres de iluminação; construção da subestação de energia e pavimentação da área destinada às operações do scanner de cargas

Fonte: Diário do Nordeste em 03.08.20

Com um dos maiores índices de irradiação do País, Ceará lidera ranking de geração de energia solar

Com um dos maiores índices de irradiação do País, Ceará lidera ranking de geração de energia solar

Conforme Aneel e Absolar, o Estado figura em 1° lugar em geração distribuída e tem destaque em geração centralizada; 58 novas usinas devem operar nos próximos anos

As capacidades econômica e de investimentos do Ceará, quando se tratam de energias renováveis, não têm como motor somente uma costa de 573 quilômetros e ventos fortes. Aqui, como dizem os cearenses, há um sol para cada um. Ou, de uma forma mais técnica, o Estado possui um dos maiores índices de irradiação do Brasil. O uso de energia solar cresce de forma gradativa e, como combustível, vem impulsionando o desenvolvimento em todo o território.

O Ceará figura em 1° lugar do Nordeste quando o assunto é geração distribuída de energia solar fotovoltaica (97.5 MW) — aquela feita em pontos diversos, por meio de sistemas geradores que ficam próximos ou até na própria unidade consumidora, como casas e indústrias, e que são ligados por rede elétrica pública. O dado é de balanço mais recente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

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Segundo a Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), com base em dados da Aneel, 9.224 unidades geradoras, com potência de geração de 116 MW, espalham-se por 178 dos 184 municípios cearenses.

O ranking de cidades brasileiras deste tipo de geração de energia também é positivo para o Estado: Fortaleza está entre os três maiores municípios com potencial de instalação (29.1 MW). Somente Rio de Janeiro (35.6 MW) e a cidade mineira de Uberlândia (29.6 MW) ficam acima.

O estado cearense, de acordo com o levantamento, também ocupa o 2° lugar no País em geração de energia centralizada (910,1 MW), ficando atrás apenas do Piauí (1.147,4 MW). Esta categoria de geração diz respeito às grandes usinas que produzem energia e a enviam aos consumidores por meio de linhas e redes de transmissão, chegando até eles via distribuidores locais.

Conforme Jurandir Picanço, presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis da Adece, o Estado está “muito bem nos dois segmentos de geração”.

“No caso da geração distribuída, em que depende do poder aquisitivo dos consumidores, apesar de o Ceará ser uma economia que fica abaixo da Bahia, de Pernambuco, nós somos líderes. Isso mostra que estamos adiante”, disse Picanço.

Segundo ele, a geração de energia solar nas duas categorias vai continuar em crescimento ao longo do tempo. “Porque houve uma redução do custo da produção dessa energia”, justificou ele, que também é consultor em energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). “Além de ser uma questão de meio ambiente, é uma questão econômica, porque é uma das fontes de energias mais baratas que existem (ao lado da eólica)”, continuou.

De acordo com o presidente da Adece, Eduardo Neves, investimentos têm sido feitos para impulsionar os negócios do segmento e bancos comerciais têm oferecido empréstimos vantajosos ao empreendedor e às empresas especializadas nas vendas, instalação e manutenção de equipamentos de energia solar.

Neves ressalta, ainda, os benefícios do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI) para importações de placas solares, conversores, condutores etc, e do Programa de Incentivos da Cadeia Produtiva Geradora de Energias Renováveis (PIER). “O Governo do Ceará quer aproveitar principalmente as oportunidades de geração em áreas com potenciais no Interior. São áreas degradadas e em processo de desertificação”, afirmou, comemorando a construção do Atlas Eólico e Solar, lançado no fim de 2019 pelo governo estadual. “Já era de conhecimento nosso o imenso potencial para a geração de energia fotovoltaica. No entanto, foi com a publicação do Atlas que conseguimos comprovar as vantagens de se investir em território cearense”.

Leandro Marins de Abreu, diretor de e-Industries da Enel X no Brasil, braço da multinacional Enel, destaca que o Ceará possui boa oferta de terra, fazendo com que “o payback [o retorno] de projetos sejam encurtados quando comparados com outras regiões do País”. Abreu ressalta que a companhia desenvolve ações de geração distribuída adaptadas para atender às necessidades dos “players” [atuantes relevantes no mercado] de vários segmentos. “Essas instalações dão suporte aos clientes em suas necessidades de eficiência energética e geração limpa de energia”, afirmou.

Os projetos desenvolvidos pela empresa se estruturam para vendas ao mercado de pessoas jurídicas, seja na forma de investimento por parte desses consumidores ou na forma de autoinvestimento, com a venda de prestação de serviços e locação de equipamentos para a geração de energia solar. “Estruturamos os projetos na forma de Full EPC [Engenharia, Compra e Construção], buscando todo o desenvolvimento das terras, licenças, execução do projeto executivo, até a instalação e comissionamento final e, posteriormente, ainda fazemos o O&M [Operação e Manutenção da planta solar]”, disse Abreu, reforçando a existência, também, de projetos para residências no portfólio da companhia.

Usinas solares

Ao todo, oito usinas solares estão em operação no Ceará desde 2011, quando foi instalado empreendimento em Tauá, no sertão dos Inhamuns. De lá para cá, sete outras usinas começaram a operar nos municípios de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, e em Quixeré, na região do Jaguaribe.

Outras 58 usinas estão previstas, de acordo com a Aneel, com construção ainda não iniciada. Entre elas estão projetos do grupo canadense Brookfield Energia Renovável. O negócio envolve parques pré-operacionais em Limoeiro do Norte, na região jaguaribana, que pertenciam ao grupo de engenharia e construção Steelcons. Os ativos envolvidos fazem parte do complexo Alex, que também tem unidades em Tabuleiro do Norte. Por contrato, as usinas precisam começar a produzir energia em janeiro de 2022. É o primeiro investimento da companhia nessa fonte de geração no Brasil, segundo nota enviada à agência Reuters em janeiro deste ano.

Além da Brookfield, a Sunco Energy Brasil, outra grande companhia do setor, possui empreendimentos em andamento em Mauriti e Milagres, ambas no sul cearense. Serão oito novas usinas que devem iniciar operações nos próximos anos, gerando mais empregos na região.

Legislação ambiental

Em setembro de 2018, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) estabeleceu, por meio de decreto, normas, critérios e padrões visando à “utilização, preservação e conservação dos recursos naturais” em procedimentos de licenciamento ambiental relacionados a empreendimentos de geração de energia elétrica por fonte solar. O regulamento se baseou em resoluções de anos anteriores e considerou a necessidade “de revisão e simplificação dos procedimentos, critérios e parâmetros aplicados aos processos de licenciamento e autorização ambiental”.

As resoluções, de acordo com o titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Carlos Alberto Mendes, estabeleceram procedimentos que deixaram mais claros os processos de licenciamento e ampliaram a segurança jurídica de empreendimentos. “Foram muitos e importantes, para a atração de investimentos no segmento das energias renováveis, os avanços da legislação. Hoje, nós temos uma legislação onde é definido o prazo de emissão das licenças, que pode ser de 45 dias, ou até de 60 dias”, explicou.

Mendes também destaca a exigência de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental (Eia/Rima) apenas para empreendimentos de porte excepcional, aqueles “que têm capacidade de geração de energia, no caso da energia eólica, maior que 150 megawatts, e, no caso de energia solar, acima de 450 hectares de área da planta da usina”, explicou. Abaixo destas características, um relatório ambiental mais simples deve ser feito e analisado, dispensando a compensação ambiental e a realização de audiência pública antes de submeter o projeto ao Coema. Assim, “o processo corre mais rapidamente”.

Fonte: TrendsCE em 31.07.2020