O porquê brasileiros ainda compram imóveis nos EUA e Portugal

O porquê brasileiros ainda compram imóveis nos EUA e Portugal

Os brasileiros têm assumido um papel importante no mercado imobiliário internacional, em especial em Portugal e nos Estados Unidos. Seja para investimento ou por comodidade, comprar um imóvel fora do Brasil tem se tornado uma realidade para muitos brasileiros.

De acordo com o levantamento da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), os brasileiros já representam 19% do total de aquisições de imóveis em Portugal, se destacando nas compras de imóveis no Porto e em Lisboa.

Já nos Estados Unidos, onde as aquisições brasileiras de imóveis se concentram na Flórida, Califórnia e Nova York, chega a representar 3% do total nacional, o que representa em torno de 6.446 imóveis vendidos.

Mas qual o motivo que tem levado brasileiros a procurar por imóveis fora do país? O consultor e especialista no mercado imobiliário Rafael Scodelario responde: “Mesmo com o juros baixo e alta no crescimento da nossa economia, muitos brasileiros procuram investir em imóveis no exterior, principalmente nos EUA e Portugal. Na sua grande maioria, é porque sempre viajam para esses destinos e gostam desses lugares. No entanto os interesses vão além do turismo, com aqueles que procuram diversificar os seus investimentos”.

Imóveis para férias e temporada nos EUA

Em um ano, de 2018 a 2019, o volume de vendas nos Estados Unidos chegou a mais de 110 bilhões de dólares, com valor de investimento médio por casa de 220 mil dólares, a maioria destes imóveis em Miami e Orlando: “A Flórida está em primeiro lugar, com 22%, entre os estados norte-americanos que possuem, atualmente, maior oferta imobiliária para estrangeiros. Isto facilita para aqueles que pretendem investir em um imóvel de férias ou para aluguel de temporada na Disney”, revela Scodelario.

Brasileiros investem em imóveis em Portugal de olho no visto Gold

Já em Portugal muitos têm sido atraídos pela possibilidade do visto Gold a partir de um investimento em imóveis de 500 mil euros para cima. Rafael Scodelario aponta que, no entanto, houveram mudanças no Programa: “contudo, agora com as novas restrições, o visto Gold já não é mais válido para aquisições em grandes cidades como Porto e Lisboa, forçando a interiorização dos investimentos estrangeiros. Isto pode acabar a médio prazo tornando a possibilidade de compra de imóveis em Portugal menos atrativa, pois nem todos querem viver ou passar férias em casas mais afastadas dos centros urbanos. Portugal é um país centralizado, onde boa parte das infraestruturas de transporte servem aos grandes centros.”

Fonte: Mundo Lusíada em 22.02.20

Ceará responde por metade dos pedidos de projetos de usina eólica no mar e 37,8% da capacidade a ser gerada

Ceará responde por metade dos pedidos de projetos de usina eólica no mar e 37,8% da capacidade a ser gerada

O projeto mais adiantado em energia eólica offshore do Brasil é cearense. Audiência pública com comunidade de Caucaia será realizada em março. Ceará terá 37,8% da capacidade total de energia a ser produzida no Brasil, com 3,71 GW

O Ceará desponta como polo pioneiro na nova indústria em instalação no Brasil no setor de energias renováveis, com 37,8% da capacidade a ser gerada pelos projetos de usinas eólicas no mar. Os planos de implantação de torres de captação de matriz eólica offshore ganham espaço nos pedidos de licenças no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o processo mais adiantado é cearense. Metade das solicitações no órgão é do Estado.

O potencial dos ventos do Ceará é conhecido mundo afora, desde que o Estado se transformou em point do kitesurfe mundial e foi o primeiro a receber parques eólicos no País no início da década passada. Hoje, o modelo de produção offshore é amplamente utilizado na Europa, mas no Brasil essa indústria ainda não existe.

O empresário e diretor da BI Energia, Lucio Bonfim, resolveu entrar no segmento ainda a ser explorado no Estado. Em 2015 iniciou projeto e depois de praticamente cinco anos, no dia 11 de março, será realizada audiência pública para explicar à comunidade os efeitos da intervenção na costa.

O futuro Parque Eólico Offshore Caucaia Parazinho, em Iparana, terá capacidade de produzir 310 Megawatts (MW) de energia. Bonfim revela que o investimento a ser realizado no empreendimento é de US$ 2,2 milhões por MW ou R$ 5,2 bilhões ao todo. Esse aporte deve ser financiado por bancos nacionais de fomento, como o Banco do Nordeste (BNB), que tem uma linha de crédito específica, e o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Como o valor é muito alto, o diretor da BI Energia também espera por investimentos estrangeiros no parque.

“O nosso projeto, em que trabalhamos desde 2015, chegou em um ponto bastante avançado. A indústria que constrói um parque offshore é diferente dos onshore (em terra). Empresas já têm entrado em contato conosco”, comenta.

Nesse cenário de desenvolvimento, o Ceará desponta. De acordo com levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresa pública ligada ao Ministério de Minas e Energia, há seis projetos para geração de energia no mar aguardando aprovação de licenças no Ibama. Metade deles é cearense, além dos dois mais antigos em tramitação. Além do parque em Caucaia, existe a construção do Complexo Eólico Marítimo Asa Branca I, que será instalado na retroárea do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, com potência instalada de 400 MW.

De acordo com a EPE, a capacidade total de energia a ser produzida no Brasil com os projetos é de 10,21 GW. Deste total, 3,71 GW são cearenses (37,8%). A entrada nesse mercado com os seis planos em andamento, em poucos anos colocaria o País em posição de destaque na produção mundial em matriz limpa.

Úrsula Carrera, da Diretoria de Licenciamento Ambiental Federal do Ibama, revela que para atender à demanda dos empreendedores, os técnicos precisaram se atualizar para avaliar os pedidos de licença, uma vez que antes não havia petições desta forma. O modelo europeu de licenciamento foi tomado como base. “Essa tipologia de atuação é nova. Ainda não existia uma regulamentação específica para eólicas offshore, mas o Ibama buscou experiências internacionais”.

Sobre o impacto ambiental, há diferenças em usinas em terra e no mar. “No caso dos empreendimentos eólicos offshore, há o trânsito maior de embarcações para manutenção, maior ruído para as comunidades aquáticas. Também existem outros arranjos nos substrato marinho”. Ela ainda destaca que tudo isso é ponderado no momento de liberar o termo de referência e a licença prévia até o período de audiência pública.

No quesito liberações em solo para as linhas de distribuição da energia, os empreendedores não devem encontrar problemas no Ceará. De acordo com o secretário do Meio Ambiente do Estado (Sema), Arthur Bruno, no que se refere à instância estadual, o modelo offshore é bem menos invasivo do que os parques terrestres. “Estamos fazendo um esforço grande para desburocratizar”.

Ele ainda destaca que o fato de ser uma produção de energia limpa torna ainda mais urgente a celeridade nos processos de instalação. “O mundo inteiro vem discutindo a necessidade da substituição de fontes poluentes para energia limpa. Vemos com entusiasmo o fato de o Ceará crescer nessas áreas, pelo fato de não termos usinas hidrelétricas e por termos de reduzir o uso de termelétricas urgentemente”.

No mundo
O atual maior empreendimento fica no Reino Unido, há 75 milhas de distância da costa leste de Grimsby, no parque eólico Hornsea One, que possui 174 turbinas e é capaz de produzir 1,2 GW. Existem projetos brasileiros com capacidades bem maiores aguardando liberação de licenciamento ambiental.

Onshore
O mercado de produção de energia eólica em terra (onshore) no Ceará é o terceiro maior do País em operação. São 79 parques eólicos, com 2,04 GW de capacidade eólica instalada. Atualmente, há, no Estado, em construção ou já contratados, 11 parques, num total de mais 244,80 MW de capacidade instalada. Os dados são da Abeeólica.

Fonte: Jornal O Povo em 12.02.20

Sobral cria Manual do Investidor para atrair empresas

Sobral cria Manual do Investidor para atrair empresas

Capital da região Norte do Ceará, Sobral elaborou e tornou público o Manual do Investidor, cujo objetivo é explícito: atrair novos investimentos para o Município.

Raimundo Inácio Neto, secretário do Desenvolvimento Econômico da Prefeitura sobralense, quer, com o manual, criar um ambiente de negócios virtuoso e voltado para a inclusão social e a geração de oportunidades de trabalho e renda por meio do empreendedorismo, da tecnologia e da inovação.

“Sobral diferencia-se pela alta qualidade do seu capital humano. Temos a melhor educação do Brasil e mais de uma dezena de escolas de ensino superior. Assim, Sobral é um destino para novos investimentos”, afirma Inácio Neto.

Para essa atração, o Governo sobralense – liderado pelo jovem prefeito Ivo Gomes, mestre em Direito por Harvard – estabeleceu, com o apoio do Legislativo municipal, um menu de incentivos, entre os quais estes: doação de terreno (em cada um dos seus dois distritos industriais); redução da alíquota do ISS; e cessão de uso de equipamentos e infraestrutura.

Isto quer dizer que quem quiser investir em Sobral ganhará de sua Prefeitura a benfeitoria de infraestrutura do terreno (doado) ocupado pelo seu empreendimento.

É pegar ou largar.

Em tempo: a indústria responde por 21,12% do PIB de Sobral; a agropecuária por apenas 0,92%; o comércio, por 52,43% e os serviços públicos por 19,53%.

Em 2016, o PIB sobralense alcançou R$ 4,12 bilhões.

Fonte: Diário do Nordeste em 12.02.20

SM Consultoria alerta para prazo de entrega da Declaração Anual de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)

SM Consultoria alerta para prazo de entrega da Declaração Anual de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)

Adverte Sérgio Melo, da SM Consultoria Empresarial: “Começará a contar a partir do próximo dia 15 o prazo para a entrega da Declaração Anual de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) referente ao ano base de 2019.

O prazo irá até o dia 5 de abril”. Ele lembra que a entrega da CBE é obrigatória para pessoas físicas ou jurídicas detentoras de participação no capital de empresas, títulos de renda fixa, ações, depósitos, imóveis etc, localizados no exterior, cujos valores totalizavam US$ 100 mil no dia 31 de dezembro passado.

Fonte: Diário do Nordeste em 02.02.20

Grupo dos Estados Unidos planeja terminal pesqueiro no Pecém

Grupo dos Estados Unidos planeja terminal pesqueiro no Pecém

Secretário Maia Júnior (Desenvolvimento Econômico), que chegou ontem a Berlim para a Fruit Logistica, confirma entendimentos com o grupo norte-americano, com o qual já marcou reunião pessoal para março, no Ceará

Ganha fôlego o setor pesqueiro do Ceará que – além dos R$ 100 milhões de investimentos que promete fazer o grupo espanhol Jealsa – pode ter, ainda neste ano, a chegada de um grupo norte-americano que também descobriu o potencial pesqueiro do Estado e do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, onde quer investir em um porto.

Durante a Fruit Logistica, maior feira mundial de frutas, verduras e legumes – pode revelar que, há dois meses, o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedet), engenheiro Maia Júnior, e seu secretário executivo de Agronegócio, Sílvio Carlos Ribeiro – que chegaram ontem à noite a Berlim – mantiveram a primeira conversa com o representante do grupo norte-americano no Brasil.

O secretário Maia Júnior confirmou a informação e adiantou que houve mais duas conversas sobre o mesmo assunto nos últimos 30 dias, mas nem ele nem Sílvio Carlos Ribeiro quiseram revelar a identidade do grupo, nem suas pretensões.

Uma fonte que acompanha os entendimentos, todavia, disse que a intenção do grupo norte-americano, que também atua no setor pesqueiro nos Estados Unidos, é construir um terminal pesqueiro no Porto do Pecém ou em área próxima dele e, ainda, instalar uma unidade industrial de beneficiamento de pescado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) Ceará, cuja produção será 80% para exportação e 20% para o mercado interno brasileiro.

Benefícios
Um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional está prestes a ser aprovado, modificando a atual legislação de operação das ZPEs, com o que seria ampliado de 20% para 40% o porcentual da produção industrial destinado ao mercado interno, o que agrada ao grupo norte-americano.

Para os investidores norte-americanos, além do atum, essa unidade industrial poderá beneficiar outros peixes, como o pargo, e a lagosta.

No terminal pesqueiro, o grupo dos Estados Unidos pretende operar uma frota própria de 20 barcos de aço e equipados com todos os modernos equipamentos, como câmaras frigoríficas e radares que localizam os cardumes.

Vinda ao Ceará
Outra informação relevante que este repórter apurou junto à mesma fonte é a de que, ainda neste mês de fevereiro, um enviado do grupo virá a Fortaleza para uma conversa pessoal com o secretário Maia Júnior e para conhecer todo o Complexo do Pecém.

“Por enquanto, estamos apenas conversando com os representantes dos norte-americanos”, disse ontem o secretário executivo de Agronegócio da Sedet, Sílvio Carlos Ribeiro, que ainda acrescentou: “O Ceará tem 600 quilômetros de litoral muito rico em pesca. Com parques maiores e modernos, a captura do pescado poderá ser feita em alto mar, para além do litoral cearense”.

Fonte: Diário do Nordeste em 05.02.20

Governo busca atrair centro de distribuição da Amazon para o Estado

Governo busca atrair centro de distribuição da Amazon para o Estado

Ainda em conversas iniciais com a Amazon, o Governo do Ceará quer um centro de distribuição (CD) da empresa no Estado. De acordo com a secretária da Fazenda do Ceará, Fernanda Mara Pacobahyba, houve um encontro entre as duas partes para uma apresentação das condições tribuitárias que o Ceará oferece. A partir daí, é esperado um posicionamento da Amazon acerca da possibilidade.

A informação foi transmitida durante um encontro na tarde desta segunda-feira (3) com representantes do comércio varejista no Estado na sede da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL).

“Como o Ceará tem essa parceria com a Amazon por conta do centro de cabos, nós fomos apresentar o nosso modelo tributário para a Amazon para que eles avaliassem se era adequado para eles e também trazendo a possibilidade dessa parceria com uma legislação semelhante à de Pernambuco, porque queremos a Amazon no Ceará, certeza”, enfatizou a titular da Pasta.

Em dezembro último, a Amazon anunciou a abertura de um centro de distribuição em Pernambuco. Será a segunda unidade própria da varejista no Brasil (a primeira foi inaugurada em São Paulo, no município de Cajamar). As operações em Pernambuco devem ser iniciadas ainda no primeiro semestre deste ano.

Apesar do anúncio para o município vizinho, Fernanda Pacobahyba acredita que as unidades poderiam funcionar concomitantemente.
“Você pode ter uma unidade em Pernambuco com foco mais na Bahia, em Sergipe e em Alagoas”, disse, acrescentando que a atuação de um possível centro de distribuição no Ceará poderia se voltar mais para estados do Norte, por exemplo. “Depende da configuração da empresa. Isso não está fechado”, disse.

O titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Junior, reforçou que há o interesse em trazer um centro de distribuição da empresa para o Estado, mas frisou que até agora só houve uma reunião com a Amazon e que ainda não há nada concreto.

“Nós colocamos as condições que o Ceará oferece e eles ficaram de analisar”. A conversa com a Amazon ocorreu na semana passada, em São Paulo.
Ele pontuou que a aproximação com o consumidor está se dando de forma mais expressiva na área de serviços do que na indústria.

“Grandes empresas do varejo estão aproximando esses centros de distribuição para reduzir o tempo de entrega”, disse, acrescentando que a chegada do empreendimento ao Ceará geraria muitos empregos.

Fonte: Diário do Nordeste em 04.02.20

Sócia da CBPCE, A2it Tecnologia recebe o prêmio Hewlett Packard Enterprise Partner Summit 2020

Sócia da CBPCE, A2it Tecnologia recebe o prêmio Hewlett Packard Enterprise Partner Summit 2020

A2it em destaque no Hewlett Packard Enterprise Partner Summit 2020 que ocorreu na última semana em Lisboa no Teatro Thalia.

“O ano passado fomos prestigiados com o prémio “Parceiro Revelação 2018” e este ano foi com um enorme prazer que recebemos o prémio “Crescimento Financial Services 2019”.

Quero desde já agradecer o empenho de todos os colegas da A2it Tecnologia, bem como os meus sócios Francisco Turbulento, Nuno Paulo Vaz, Paulo Bernardo Gonçalves e Pedro Guerreiro pelo esforço e dedicação constante.” disse Miguel Costa Manso.

Fonte: A2it em 22.01.20

Presidente do Grupo Vila Galé distinguido com Prêmio Carreira do guia Boa Cama Boa Mesa

Presidente do Grupo Vila Galé distinguido com Prêmio Carreira do guia Boa Cama Boa Mesa

Grupo Vila Galé está entre as 200 maiores empresas hoteleiras do mundo. Já é conhecido o vencedor do prêmio Carreira 2020 do guia “Boa Cama Boa Mesa” do Expresso.

O júri distingue este ano Jorge Rebelo de Almeida, presidente e fundador da cadeia de hotéis Vila Galé.

O Grupo Vila Galé está entre as 200 maiores empresas hoteleiras do mundo e conta com 31 unidades hoteleiras, 25 em Portugal e nove no Brasil.

 

Fonte: SIC Notícias em 18.01.20

M. Dias Branco vai recomprar ações

M. Dias Branco vai recomprar ações

O conselho de administração da M. Dias Branco aprovou ontem um programa de recompra de ações, para adquirir até 10% dos ativos em circulação. Presidida por Ivens Dias Branco Jr desde 2014, a companhia atualmente exporta para 37 países e gera mais de 18,5 mil empregos diretos em 15 fábricas no Brasil.

Nestas unidades são produzidas massas, biscoitos, misturas para bolo, margarinas, torradas, snacks, gorduras vegetais e farinha e farelo de trigo de diferentes marcas, como Adria, Vitarella, Richester, Pilar, Fortaleza, Piraquê, Finna e outras.

Para os próximos anos “a nossa expectativa é de melhora e continuarmos a realizar investimentos, como, por exemplo, o novo e maior moinho de trigo do Rio Grande do Sul, que inauguramos recentemente”, avalia Ivens Jr. , ressaltando ainda que a empresa estruturou uma área de exportação para ganhar cada vez mais relevância no mercado externo, e assim avançar no processo de internacionalização de forma robusta e sustentável nos próximos anos.

Ivens também continua avaliando oportunidades de crescimento por aquisições, levando em frente as iniciativas de crescimento orgânico. Apuramos que ano passado, a Bauducco voltou a ser sondada, após a aquisição da Piraquê.

Fonte: Balada In em 21.01.20

Empresas confirmam mais de R$ 9 bilhões em investimentos para iniciar o ano no Ceará

Empresas confirmam mais de R$ 9 bilhões em investimentos para iniciar o ano no Ceará

O setor de energia renovável detém a maior fatia do bolo de aplicações. Indústria, construção civil, infraestrutura e saúde são também setores que devem impulsionar a expansão ou atração de novas empresas e geração de empregos

Apesar de ritmo ainda lento para a retomada da economia brasileira, o Ceará começa 2020 com mais de R$ 9,02 bilhões em investimentos privados já confirmados para este ano. Indústria, construção civil, energias renováveis, infraestrutura e saúde são alguns setores que devem impulsionar a expansão ou atração de novas empresas e, consequentemente, geração de empregos no mercado de trabalho cearense.

Somente o segmento de energias renováveis deve representar maior parcela do aporte garantido para impulsionar a economia cearense nos próximos anos. Com os projetos eólicos, solares e linhões de infraestrutura, frutos de leilões realizados em anos anteriores, devem ser aplicados R$ 7,9 bilhões, incluindo o mercado livre.

De acordo com Jurandir Picanço, presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis, alguns projetos já entraram em andamento neste início de ano e outros têm prazo de execução até 2024. Dentre os municípios estão Fortim, Milagres, Limoeiro do Norte, Caucaia, Lavras e Trairi.

E, apesar de incertezas em relação ao novo marco da geração distribuída no Brasil (quando o consumidor produz sua própria energia) – já que novas regras estão em discussão pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) -, este é um segmento que deve continuar em expansão no Estado.

O Complexo Industrial do Pecém (Cipp), por exemplo, pretende investir R$ 450 mil em placas solares para gerar energia para abastecer o prédio comercial, o bloco de utilidade de serviços e o carregamento de carros elétricos. A Universidade Federal do Ceará e Instituto Federal do Ceará (IFCE) também possuem iniciativas nesta área.

Dentre as novas operações já confirmadas, está a chegada da Klabin, a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, com uma fábrica de caixa de papelão ondulado em Horizonte (CE). Em setembro do ano passado, a empresa anunciou que R$ 48 milhões já foram aprovados pelo Conselho para primeira fase de investimentos.

Na saúde, é a instalação do primeiro centro de distribuição da Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil, no município do Eusébio, que tem gerado boas expectativas de negócios no setor neste início de ano. A inauguração de um centro no Ceará faz parte da estratégia de expansão do grupo que pretende até 2022 produzir 17 bilhões de doses terapêuticas por ano.

Anunciado pelo Governo do Estado há três anos, o Polo Químico de Guaiúba também deve começar a receber as suas primeiras seis indústrias neste ano. São estas: Wana Química Ltda; Intrapack Indústria e Comércio de Plástico Ltda; Indústria de Móveis CB Ltda.; Fortfix; SL Plast e a Forpack Indústria de Embalagens Ltda.

De acordo com o presidente do Sindiquímica, Marcos Soares, somados, os investimentos devem girar em torno de R$ 40 milhões. Outras 12 empresas estão previstas para 2021. “Estamos só esperando fazer a ligação da energia para as empresas iniciarem as obras. Algumas já iniciam a operação ainda neste primeiro semestre”.

Além disso, a fábrica de cimento Votorantim, instalada há mais de dez anos no Pecém, também anunciou R$ 200 milhões em expansão no local, que teve o ponto de partida ainda em 2019 e segue ao longo deste ano. A previsão é que a empresa aumente a produção em até 800 mil toneladas por ano e a expectativa é que novos empregos sejam gerados na região.

Há também o saldo das obras de modernização do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, que não entraram no cálculo dos investimentos. De acordo com a Fraport, até 2020 devem fechar R$ 1 bilhão. A aplicação iniciou em 2018, com a expansão do terminal.

Ainda há 5% de obras restantes para novos banheiros no desembarque doméstico, controle de passaporte eletrônico no canal internacional de entrada e saída do País e novo local para o desembarque internacional, no mesmo piso do atual. Mais 200 vagas serão disponibilizadas no estacionamento; e a pista de pouso e decolagem será ampliada em 210 metros. A empresa não divulgou quando já foi aplicado.

Na Construção Civil, a empresa italiana Planet Smart City anunciou investimento de US$ 40 milhões para a criação de uma cidade inteligente em Aquiraz. O empreendimento deverá ser inaugurado neste ano. (Colaboraram Irna Cavalcante e Bruna Damasceno)

Fonte: Jornal O Povo em 12.01.20