Hub aéreo do Ceará é diferencial do Estado na atração de investimentos

Hub aéreo do Ceará é diferencial do Estado na atração de investimentos

O setor de transporte aéreo consolida-se como uma grande contribuição para a economia cearense, facilitando o fluxo de pessoas, bens e capital. Quando o Aeroporto Internacional de Fortaleza passou a ser operado pela iniciativa privada, em janeiro de 2018, e, menos de cinco meses depois, foi implementado o hub aéreo capitaneado pela GOL, Air France e KLM, os holofotes do mercado se acenderam sobre o turismo. Afinal, só a Fraport Brasil, responsável pelo terminal aeroportuário, injetou R$ 1 bilhão na economia cearense. Quantia aplicada nas obras de modernização e ampliação do aeroporto.

Ao mesmo tempo, essas três companhias áreas renderam mais de 17 mil voos para o Estado apenas no primeiro ano. Consolidava-se, dessa forma, um novo vetor econômico capaz de atrair mais investimentos e colocar o Ceará em um patamar diferenciado no Norte e Nordeste do país.

E nem poderia ser diferente. O transporte aéreo gera inúmeros benefícios aos consumidores e à economia em geral. Vai além de conexões rápidas entre cidades e países. Estabelece pontes que permitem o fluxo econômico de bens, serviços, pessoas e ideias. Principais fatores impulsionadores do crescimento econômico. “Tomando como exemplo os 20 anos de operação da companhia aérea TAP no Ceará, cerca de 1.980 empresas foram abertas por portugueses no Estado, como consequência da ligação entre Lisboa e Fortaleza. Esse é o maior demonstrativo do que o transporte aéreo faz e pode fazer.

Atrai empresas de pequeno a grande porte e nos mais variados setores”, corrobora o secretário de Turismo do Ceará, Arialdo Pinho.

Impactos vão além do turismo. Na sua avaliação, com o desenvolvimento da operação da Air France, KLM e GOL, responsáveis diretas pela implementação do hub aéreo do Ceará, e ainda com a chegada posterior da Air Europa e demais companhias aéreas que estão por vir, setores como o agronegócio, a indústria da aviação, energias renováveis, comércio e serviços em geral devem atrair, a reboque do turismo, cada vez mais investimentos estrangeiros diretos para o Estado.

“Com mais voos, as pessoas passam a conhecer o Ceará e, consequentemente, descobrem as oportunidades de negócios que temos”, enfatiza Pinho.

Nesse contexto, dados da Secretaria de Turismo do Ceará (Setur CE) apontam que, em 2019, a movimentação de passageiros nacionais e internacionais chegou a aproximadamente 5,89 milhões de pessoas. Ou seja, 20% a mais se comparado ao registrado em 2017, ano anterior à criação do Hub Aéreo do Ceará.

Olhando mais especificamente para a movimentação internacional de passageiros, o acréscimo foi de 125%, totalizando 467 mil pessoas.

Leia a matéria completa no site do Trends CE

Exportações: Porto do Pecém retoma linha para Mediterrâneo

Exportações: Porto do Pecém retoma linha para Mediterrâneo

O Porto do Pecém retomou, ontem, a linha Mediterrâneo da MSC (Mediterranean Shipping Company), empresa especializada no transporte marítimo de contêineres. A rota atende, especialmente, a demanda crescente dos fruticultores que exportam parte da produção para países da Europa. De acordo com a MSC, esse é o único serviço com escala direta entre um porto do Nordeste brasileiro e a Itália.

A embarcação de bandeira panamenha, procedente do Porto do Rio de Janeiro, atracou no terminal portuário cearense no fim da madrugada de segunda-feira (21) para carregar contêineres de frutas da safra 2020/2021. Após seis horas de operação, no Pecém, o navio MSC Domitille zarpou em direção aos portos da Espanha e Itália.

“Esta nova escala da MSC tem por finalidade expandir a visibilidade e promover a exportação de nossas riquezas oferecendo um serviço dedicado aos principais portos do mediterrâneo no melhor tempo de trânsito do mercado, sendo o único serviço com escala na Itália. Inauguramos esta nova linha no ano passado e diante de uma aceitação positiva do nosso mercado estamos mantendo os investimentos no atendimento de mais uma safra através do porto do Pecém”, afirma Daniel Soares, gerente da MSC.

O navio MSC Domitille, responsável pelo reinício do serviço para o mediterrâneo, tem 299,18 metros de comprimento e capacidade de armazenar até 9.411 TEU´s (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Cada contêiner refrigerado pode conservar até 25 toneladas de frutas.

Recomeço
O presidente do Complexo do Pecém, Danilo Serpa, ressaltou que a continuidade dessa rota diante cenário atual na economia é motivo de satisfação. “Iniciamos esse serviço no ano passado e exatamente um ano depois estamos recomeçando a operação dessa segunda linha de conexão com a Europa. Assim, seguimos firmes com o objetivo de transformar o Pecém no portão de entrada e saída das cargas da região Nordeste”, pontua.

Rota
A linha faz parte do serviço WMED, operado desde o ano passado pela MSC. A rota conecta o Porto do Pecém a portos localizados no mar mediterrâneo através da seguinte rota: Espanha – Valência (9 dias) e Barcelona (11 dias). Itália – Genova (13 dias); Livorno (14 dias); e Gioia Tauro (16 dias).

Exportações
No ano passado, o Porto do Pecém transportou aproximadamente 11.578 TEU´s, o equivalente a 151.737 toneladas de frutas frescas a partir do Porto do Pecém. Além da linha para o mediterrâneo, seguem em operação regular duas linhas de navegação para norte da Europa e Estados Unidos. Entre os países que mais receberam frutas, em 2019, Estados Unidos lidera com 35%. Em seguida, Holanda (26%), Reino Unido (17%), Espanha (13%), Itália (5%), Alemanha (2%), e outros (2%).

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 22/09/2020

Área de condomínios logísticos salta 10% no CE e deve dobrar em dez anos

Área de condomínios logísticos salta 10% no CE e deve dobrar em dez anos

Com 204 mil m² no Estado, a área de empreendimentos de armazenagem para a indústria deve ganhar mais 360 mil m² nos próximos anos. Demanda tem crescido gradualmente com o fortalecimento do e-commerce

Utilizados para o armazenamento – seja da matéria prima ou do produto final – por vários segmentos do setor produtivo, os condomínios logísticos no Ceará estão ganhando mais espaço. Segundo maior da região Nordeste em área, esses empreendimentos somam 204 mil metros quadrados em todo o Estado, crescimento de 10,3% ou 21 mil metros quadrados (m²) ante os 183 mil metros observados no segundo trimestre de 2019, conforme levantamento da Colliers International, que presta serviço de inteligência imobiliária para a Associação Brasileira de Logística (Abralog). Em até dez anos, o número deve mais que dobrar, com o incremento de 360 mil m².

A avaliação é do diretor comercial da entidade, Abiner Oliveira. De acordo com ele, já nos próximos meses, a área de condomínios logísticos no Ceará deve receber um incremento de 20 mil metros quadrados. “O mercado do Ceará possui em projeto cerca de 360 mil m², que poderão ingressar no mercado ao longo dos próximos cinco a dez anos”, detalha Oliveira.

O avanço é impulsionado pela alta no consumo e tem uma participação importante do crescimento do e-commerce no primeiro semestre de 2020 com o isolamento social e consequente interrupção das atividades presenciais do varejo. “Quanto mais consumo, maior é a necessidade de armazenagem de produtos. Com a pandemia, o e-commerce está demandando muito espaço em galpões logísticos em todas as capitais, não é diferente em Fortaleza”, pontua o diretor comercial.

De acordo com a pesquisa da Colliers International, o mercado do Ceará apresenta uma taxa de vacância de 10% (relação entre a área disponível e a área total) e o preço pedido médio de R$ 14,95/m².

O levantamento mostra ainda que o Ceará ocupa a nona posição no ranking nacional quando se trata de condomínios logísticos. A liderança da lista é ocupada por São Paulo (9,72 milhões/m²); Rio de Janeiro (1,89 milhões/m²) e Pernambuco (1,02 milhões/m²) – este último líder do Nordeste e com uma área cinco vezes maior que a do Ceará.

Gargalos

Apesar do potencial para o fortalecimento do setor, o coordenador do Núcleo de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Heitor Studart, destaca que o Ceará esbarra no gargalo da infraestrutura das rodovias, o que acaba deixando o Estado bem atrás do vizinho Pernambuco. “O Ceará ainda está iniciando, incipiente. O mercado é totalmente promissor e vem se desenvolvendo de forma agressiva. Não tenha dúvidas de que essa crise do coronavírus veio para acelerar esse crescimento”, diz.

“Ter uma malha rodoviária em bom estado é uma condição fundamental para o desenvolvimento da operação logística e nós infelizmente estamos em dívida com isso. Talvez a expansão em anos passados não tenha sido maior em função do estado do Anel Viário, que há 10 anos está sendo feito e tem atrasado esse crescimento”, lamenta Studart, lembrando ainda do atraso da ferrovia Transnordestina.

“Nós temos projetado oito polos intermodais ao longo da estrutura da Transnordestina, com entroncamento ligando às grandes rodovias. Esse entorno dos polos intermodais favorece grandemente o assentamento de condomínios logísticos, reforçando o desenvolvimento desses empreendimentos”, explica ainda Heitor Studart.

Atualmente, estão em operação no Estado quatro empresas desenvolvedoras de condomínios logísticos, com empreendimentos que se concentram em Fortaleza e Região Metropolitana. Studart avalia, porém, que há potencial para o desenvolvimento do setor em outras regiões, a exemplo do Chapada do Apodi, destacando o agronegócio nessa área, Cariri, Sobral e Quixadá.

Uma dessas empresas é a LOG, que opera no Ceará há quase cinco anos. A companhia opera na Capital com um condomínio logístico de aproximadamente 111 mil metros quadrados e se prepara para terminar a construção de mais 54 mil metros quadrados, investimento de R$ 80 milhões. O diretor comercial da empresa, Guilherme Trotta, avalia que o Ceará representa um importante mercado e que Fortaleza se destaca por figurar entre os grandes centros urbanos do País.

“Temos 100% de ocupação e muita procura por nossas áreas. Antes da pandemia, já tínhamos mapeado a necessidade do segundo empreendimento”, afirma Trotta. Com o crescimento do e-commerce, a certeza sobre o investimento se fortaleceu: durante a pandemia, houve alta de 40% nas locações dos galpões da LOG no Estado. Do total de clientes alocados nas instalações da LOG, 50% correspondem a empresas do e-commerce.

“O Ceará é um dos primeiros estados onde a gente começa a segunda leva de parques logísticos no País”, arremata o diretor comercial.

Fonte: Diário do Nordeste em 22/09/2020

Desafios do mar 2030

Alterações climáticas, combate à poluição marinha, aumento do conhecimento sobre os Oceanos e os seus recursos, promoção da economia circular, atração de investimento e governança dos Oceanos são alguns dos desafios transversais que se colocam às fileiras da economia do Mar no horizonte 2030.

A publicação “Desafios do Mar 2030” integra o resultado de um conjunto de trabalhos realizados pelo Cluster do Mar Português, em colaboração com a PwC, contando com a participação de stakeholders da economia do Mar – Empresas, Centros de I&D e Administração Pública Local.

Consulte o Documento aqui: https://lnkd.in/ebE_eij

Fonte: Fórum Oceano – Associação da Economia do Mar em 15.04.2020

Brasil equaciona linha marítima direta com países árabes

A ministra da agricultura, Tereza Cristina, sugeriu na quarta-feira (8), em reunião virtual com os membros da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, a criação de uma linha direta de comercialização para reduzir custos nas operações, com a ampliação de importações de produtos árabes que, juntos, são o segundo principal parceiro comercial agrícola brasileiro.

O presidente da câmara, Rubens Hannun, afirma que o objetivo principal da reunião é conseguir rentabilizar ao máximo esse comércio e, para isso, é necessário pensar na logística de transporte. “Um discurso muito importante é o custo de logística que se dá em função em se ter ou não transporte marítimo direto entre Brasil e países árabes”, diz ele.

A implantação de linhas marítimas diretas já está sendo estudado, mas, para isso ser rentável, é preciso aumentar comércio com os árabes. De acordo com Hannun, a Arábia tem grande interesse em proteína animal e frutos brasileiros, tendo esses um potencial grande como produto de troca.

Fonte: Aplop em 14.04.2020

O impacto do Covid-19 na logística do e-commerce brasileiro

A situação tornou-se alarmante e tem demandado a união e cooperação do mundo todo, em todas as áreas. Todo o mercado sofreu e vem sofrendo os impactos do coronavírus (Covid-19).

Sem sombra de dúvidas este é o momento onde todos precisam se reinventar e realmente agregar valor na decisão de compra do cliente, não entregar somente produtos, mas entregar uma experiência de compra.

Com toda essa mudança no mercado, resolvi fazer esse post, onde de forma geral, fornece um apanhado das principais notícias e caminhos tomados no e-commerce em tempos de pandemia.

Neste artigo em específico não falarei de números sobre o coronavírus com relação aos casos de contaminação, você pode acompanhá-los a nível mundial e em tempo real no site criado pela Microsoft, e para os casos no Brasil, neste link — este site possui informações muito boas, inclusive.

Coronavírus e o e-commerce
Apesar do frequente aumento — em 2019 o comércio online ocupava apenas 5% do volume de vendas no Brasil —, este mercado ainda há muito o que crescer. E segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOmm), para a revista Exame, o volume de vendas cresceu 40% na primeira quinzena do mês, se comparado com o mesmo período de 2019.

Com todas as medidas para se evitar aglomerações, como estabelecimentos fechados, como o consumidor irá comprar alimentos, produtos de higiene, roupas e medicamentos? Sim, o que era de se esperar está acontecendo, os itens de saúde cresceram vertiginosamente, segundo os dados da revista.

O e-commerce sem dúvidas é o meio mais seguro de consumo atualmente. Com o vírus batendo em nossa porta, o consumidor irá mudar seu comportamento e diante disso é preciso que o lojista se prepare.

Cases: os impactos do COVID-19 para os clientes e parceiros do HUB de transporte digital
Uma das premissas do nosso HUB de transporte digital é a conexão. Em uma ponta, os embarcadores, empresas B2B e B2C que precisam enviar suas encomendas. Na outra, os transportadores, independente do modal — como frete aéreo, empresas de transporte rodoviário e Correios. Com toda essa conexão, conseguimos uma visão geral do mercado frente aos impactos do Covid-19.

Acima, na linha cronológica do Covid-19, podemos ver que no final de fevereiro o Brasil teve o primeiro caso confirmado. E, no final de Março, no dia 25 especificamente, o Brasil já contava com 59 mortes em consequência do coronavírus. Podemos cruzar essas informações com os gráficos abaixo.

As cotações tiveram uma queda de 29,45% e 39,8% em fevereiro e março, comparado com janeiro. Entretanto, as compras concretizadas, apesar de terem caído, não caíram proporcionalmente às cotações de frete. Isso levou ao aumento na taxa de conversão, que pode ser visto no gráfico abaixo.

Os clientes, em decorrência de nossa tecnologia, já possuem quase o dobro da taxa de conversão média do e-commerce brasileiro. As taxas de conversão subiram 36%, de 1,53% para 2,08% de janeiro a março, o que indica uma maior certeza na compra dos clientes nesses tempos de Covid-19. Em meio à crise abre uma oportunidade para explorar produtos com o máximo de descrição possível.

Indo um pouco mais afundo, podemos ver abaixo as variações no volume de vendas separados pelas principais categorias do varejo virtual — plugados ao nosso HUB de transporte digital.

Baseando-nos nesses dados, podemos entender alguns movimentos e razões em reflexo do coronavírus:

Calçados
O consumo começou a cair por serem produtos normalmente utilizados em lugares públicos e aglomerados.

Farmácia
O aumento de pedidos já era esperado pelo mercado. É um produto que todos necessitam e o e-commerce é a forma mais fácil de adquiri-lo.

Ferramentas e utensílios
O aumento no mês de março demonstra o comportamento de hobbies e/ou pequenas reformas/ajustes do tipo ‘faça você mesmo’.

Móveis e eletrodomésticos
Com as transportadoras restringindo suas atuações essa categoria tem caído, uma vez que os Correios possuem limitações de peso e dimensões.

Roupas e acessórios
É uma categoria de embalagens pequenas e de coleções. Os e-commerces têm utilizado promoções, além do frete grátis e envio pelos Correios para manter o fluxo de caixa e o público tem correspondido.

Impacto na cadeia de suprimentos

Vendas B2B
Comparando o desempenho dos nossos clientes nesse mercado encontramos uma queda total de -47% comparando Fevereiro e Março com o mês de Janeiro, sendo -41% e -6% respectivamente.

Essa queda ilustra o risco de desabastecimento de estoques e que pode ocorrer em breve. É possível que nos meses de Abril, Maio e Junho tenhamos uma queda total de cotações e pedidos em todo o e-commerce brasileiro.

Somado essa possibilidade a campanhas agressivas do e-commerce, algumas categorias podem sofrer com faltas de produtos já nas próximas semanas.

Transportadoras
Até a data de hoje transportadoras regionais estão pausando suas atividades visando a saúde de seus colaboradores, normalmente são empresas de pequeno e médio porte onde o quadro funcional possui acesso direto aos diretores e acionistas.

Ao contrário de empresas maiores, onde a ação tomada foi de alocar setores administrativos em home office e trabalharem no regime de escala com os setores operacionais.

De modo geral houve afastamento temporário de colaboradores que se encaixam no grupo de risco definido pela OMS.

Levando em conta que a primeira e última milha normalmente são executadas por terceiros (transportadoras de pequeno porte), também de modo geral é possível identificar uma redução na quantidade de transportadoras e categorias de produtos e que isso vem afetando o desempenho do e-commerce.

Logística no e-commerce
A suspensão temporária e redução de área de atuação afeta diretamente custos e prazos de entregas.

O e-commerce vem utilizando o frete grátis como incentivo para vender produtos que estavam há mais de 60 dias em estoque e de alguma forma gerar recebíveis para as próximas semanas.

Algumas transportadoras sinalizaram com aumento do prazo de entrega, mas o mercado já havia antevisto esse cenário e criado regras de fretes com aumento de prazo médio em 3 (três) dias.

Sugestões para otimizar a operação
Sim, o momento é difícil, mas a crise irá passar e você, enquanto empreendedor pode utilizar esse tempo para crescer e melhorar seu negócio. Sugiro atenção a alguns pontos do seu negócio para otimizar neste tempo de dificuldade:

Atualizar medidas dos produtos. Essas medidas podem influenciar tanto na compra quanto no valor do frete, por isso, verifique e atualize-as com exatidão.

Melhorar descrições dos produtos com o máximo de informação possível. Quanto mais informações você fornecer, mais certeira será a compra do seu cliente, de forma direta, reduzirá suas trocas e devoluções.

Tirar novas fotografias. Ainda seguindo a linha de pensamento das dicas anteriores, as fotos precisam estar o mais próximo possível da realidade. Atente-se a materiais que refletem muito a luz e a produtos de materiais como camurça. Eles podem modificar um sua tonalidade na fotografia em decorrência da claridade, ou a falta dela.

Revisão das embalagens de expedição. Este ponto, pode gerar um frete mais caro do que o que você oferta no seu carrinho de compra, isso te custará grande parte do seu lucro, principalmente se você não fizer a auditoria de fatura de frete em sua operação (veja dois tópicos abaixo).

Práticas de consolidação de volumes para otimizar cubagem. A Consolidação de volumes consiste em agrupar seus produtos dentro de suas embalagens virtualmente, no próprio cálculo de frete. Tomando como exemplo os nossos clientes, em alguns casos, a economia pode chegar a 40% do valor do frete.

Auditoria de fretes em faturas recentes. Essa medida fornece informações importantes para toda e qualquer operação. Através dela, o empreendedor consegue uma visão geral de seus fretes, quanto ele recebe e quanto ele paga em fretes, além de apontar possíveis soluções para mitigar divergências.

Revisão de fluxos e processos de expedição. Rever todo o processo dentro do e-commerce, analisar o que pode ser otimizado ou automatizado. A redução de tempo ou de processos trará redução de custos para sua operação.

Consumir conteúdo voltado para boas práticas de e-commerce e logística. Sua formação deve ser continuada, o varejo virtual está diretamente ligado a tecnologia, que evolui e muda o tempo todo. Para se manter competitivo e conseguir diferencial no mercado, é preciso se manter atualizado.

Em tempos de crise, precisamos fazer nossa parte
Como dito no início do artigo, mais do que vender, é preciso dar ao cliente uma boa experiência de compra e, é na logística que acontece a parte mais palpável desse processo, onde os produtos são entregues.

Diante de todo o cenário, fornecer soluções úteis para o consumidor (e sem oportunismo) é a chave para se manter presente no mercado e aguentar o momento de crise.

Fonte: Portal Negocios Digitais em 06.04.2020

Maior pá eólica já produzida no hemisfério sul é embarcada pelo Porto do Pecém

Maior pá eólica já produzida no hemisfério sul é embarcada pelo Porto do Pecém

O tamanho da pá impressiona. Não à toa que uma operação especial foi preparada para o embarque de teste da primeira unidade dessa que é a maior pá eólica já produzida no hemisfério sul. Os 74 metros de comprimento exigiram o envolvimento de diversos profissionais desde a fabricação até o transporte da gigante eólica para o Porto do Pecém.

A pá foi produzida pela Aeris – empresa instalada na área industrial do Complexo do Pecém, sob encomenda da Vestas, considerada a maior companhia mundial produtora de turbinas de energia eólica.

Foram investidos aproximadamente R$ 100 milhões em infraestrutura, equipamentos e desenvolvimento de processos com modernas ferramentas de gestão de projetos. Ao longo de quase um ano mais de 30 profissionais da empresa estiveram envolvidos no processo de fabricação do protótipo do novo produto, finalizado em agosto do ano passado.

Hoje, a Aeris é pioneira no processo de fabricação desse modelo de pá. E na noite do último dia 09 a pá gigante foi embarcada no navio Erik, que seguiu viagem de aproximadamente dez dias até o porto de Boston, nos Estados Unidos.

“Essa operação envolveu profissionais de algumas das empresas que operam no Pecém, desde a fabricante das pás até as empresas transportadoras. Um desafio que exigiu muita dedicação de toda a equipe, afinal nunca havíamos embarcado uma pá eólica com essas dimensões. Estamos orgulhosos pelo resultado da operação”,

José Alcântara Neto – Gerente de Operações do Complexo do Pecém.

“É a primeira vez que realizamos uma operação assim. O item foi feito aqui no Ceará e está seguindo para os Estados Unidos. Trata-se de uma pá eólica de 74 metros, pesando 29 toneladas. Ajustamos tudo junto ao fabricante para seguirmos o padrão internacional e assim conseguirmos uma viagem perfeita até o destino final”, afirma Carlos Alberto Alves – Gerente Comercial da Tecer Terminais.

Hoje as pás produzidas pela Aeris são exportadas, principalmente, para os Estados Unidos. Mas também são embarcadas para outros países e diversos parques eólicos no Brasil através do Porto do Pecém. No ano passado a empresa produziu quase duas mil pás, um recorde para a empresa que opera desde 2010 no Complexo do Pecém.

Fonte: Complexo do Pecém em 10.03.20

Economia do Mar é um dos debates de destaque do 10°ENLP

Economia do Mar é um dos debates de destaque do 10°ENLP

O mar é um potente aliado da economia do Brasil e especialmente do estado do Ceará. As novas perspectivas apontam para o desenvolvimento de uma Economia do Mar robusta nos próximos anos.

O assunto será debatido em um dos painéis do 10° Encontro de Negócios na Língua Portuguesa, que será realizado em Fortaleza nos dias 29 e 30 de abril na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).

Estudo da Pricewaterhouse Coopers apresentado neste mês na sede da entidade demonstra a escalada do Ceará à liderança no país por possuir todos os setores da economia azul, que passa por portos, alimentos, turismo, dentre outros.

Outros países com saída para o mar já possuem um amplo horizonte de Economia do Mar. O 3° vice presidente de Relações Institucionais da Câmara Brasil Portugal, Rômulo Alexandre, fala da importância de o Brasil observar o exemplo de Portugal.

“A agenda portuguesa é um bom exemplo das melhores práticas mundiais, pois trata o mar como uma prioridade nacional.”

O painel sobre Economia do Mar do 10° Encontro de Negócios na Língua Portuguesa promete mostrar possibilidades que os países participantes do evento possuem de desenvolver políticas e negócios nesse setor.

SERVIÇO
10º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa
Dias 29 e 30 de abril de 2020
Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec): av. Barão de Studart, 1980, Aldeota
Entrada gratuita
http://www.cbpce.org.br/10enlp

RODADA DE NEGÓCIOS
Dia 29 de abril, das 14 horas às 18 horas
Inscrições gratuitas até 10 de abril pelo endereço http://bit.ly/rodadaenlp

Vagas limitadas

Fonte: Engaja Comunicação em 11.03.20

Expolog 2020 terá como tema “Logística integrando negócios”

Expolog 2020 terá como tema “Logística integrando negócios”

Durante a reunião dos organizadores da Expolog 2020 – Feira Internacional de Logística e Seminário Internacional de Logística, foi definido que o tema central deste ano será: “Logística integrando negócios”.

Sob a batuta de Enid Câmara, CEO da Prática Eventos, o encontro aconteceu nesta segunda-feira (2), no Hotel Sonata de Iracema, contando com a presença de importantes parceiros como Setcarce, Fetranslog, CBP-CE, AECIPP, FIEC, Tecer, Termaco, entre outras empresas e entidades envolvidas com o transporte de cargas e logística no Brasil e exterior.

Durante a reunião, além da escolha do tema central, foram elencadas temáticas para as palestras e painéis, além de sugestões de nomes de palestrantes em evidência no cenário logístico para compor o quadro da programação deste ano, buscando trazer ainda um novo olhar para o evento que, este ano, completa 15 anos ininterruptos de grande sucesso e acontecerá nos dias 25 e 26 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará (CEC).

Promovido pela Prática Eventos, a Expolog é considerada um espaço ideal para conhecer as tendências, inovações e investimentos que estão mudando o setor.

Na edição do ano passado, a Expolog contou com mais de 4.000 mil participantes, 75 palestrantes, debatedores e mediadores, além de 100 empresas e instituições. Foram realizados 96 agendamentos na rodada de negócios e R$ 500 milhões efetuados e em prospecção.

Fonte: Balada In em 04.03.20

Economia do Mar no Ceará deve dobrar nos próximos dez anos

Economia do Mar no Ceará deve dobrar nos próximos dez anos

De movimentação de cargas nos portos à realização de esportes no mar, atividades realizadas no oceano avançam no Estado, mostra estudo da PwC em parceria com a Fiec. Estado caminha para liderança nacional

A localização e as condições naturais do Ceará favorecem o desenvolvimento de todo o leque de atividades ligadas à Economia do Mar no Estado. O segmento, que inclui desde o setor logístico (com os portos) ao entretenimento e turismo, deve ter atuação dobrada no Estado nos próximos dez anos.

A projeção é feita pelo sócio e líder do Centro de Excelência Global da PricewaterhouseCoopers (PwC) para o Mar, Miguel Marques. Ele revela que o Ceará está tomando a liderança nacional das indústrias do mar. “Acompanhamos o Estado há três anos e o diferencial é que aqui temos todas as atividades relacionadas à economia azul”, destaca.

Marques ressalta que outros estados, por suas dimensões, estão à frente do Ceará em um ou outro aspecto, mas que “no seu conjunto, em todas as atividades, o Ceará é líder” no País.

Estudo
Os resultados de cada segmento estão detalhados na terceira edição do Leme Barômetro PwC de Economia do Mar – Ceará, lançado esta semana pela Federação das Indústrias do Estado Ceará (Fiec) em parceria com a PwC.

Na passagem de 2017 para 2018, quase todas as atividades relacionadas à economia do mar analisadas apresentaram crescimento no Estado. De acordo com o levantamento, a movimentação anual de contêineres foi a que mais se destacou no período, avançando 26,77% no índice utilizado pela PwC, passando de 106,8 para 135,4 pontos.

Ainda apresentaram variações significativas a extração anual de gás natural (17,65%), a produção de camarão, ostras, vieiras e mexilhões (10,14%), a movimentação anual de navios (9,29%) e a produção anual de aquacultura de peixes (8,86%).
Além das atividades tradicionais, também são levadas em consideração as relacionadas a entretenimento, desporto, turismo e cultura. Entre 2017 e 2018, o número de passageiros em trânsito no Porto do Mucuripe cresceu 0,59%.

Ainda sem dados de 2019 fechados, o levantamento estima o avanço dos três indicadores relacionados a transportes marítimos, portos, logística e expedição: movimentação de mercadorias (em toneladas), de contêineres e de navios.

Marques afirma que, principalmente na fileira alimentar do mar e na área de tecnologias, que inclui os cabos de dados submarinos, o Ceará é líder no País.

“O Brasil aparece no Top 10 com mais ligações de cabos submarinos e o Ceará representa muito. Fortaleza é a segunda cidade do mundo com mais cabos submarinos. O Ceará tem tudo para ter ainda mais sucesso na economia do mar”.
Ainda dentro do leque de tecnologias, o representante da PwC lembra da energia eólica renovável offshore – em que as torres eólicas ficam instaladas dentro do mar. “Gostaríamos de incluir as energias renováveis offshore no estudo, dado que o Estado, em terra, já é bastante forte em relação a energias renováveis. Tenho ouvido sobre alguns projetos e estamos na expectativa de os ver na água funcionando. Isso significaria entrar para um clube de vanguarda em energias renováveis offshore e pioneiro a nível nacional”.

Investimentos
Marques lembra que um dos objetivos do Leme Barômetro é auxiliar na tomada de decisões de investidores, além de dar mais oportunidades às classes menos privilegiadas.

“Nós acreditamos que sem conhecer bem a realidade é impossível planejar o futuro. Achamos que este é um forte documento para ajudar a tomar decisões de investimento, financiamento, educação, perceber quais indústrias terão maior valor acrescentado no futuro, quais provavelmente irão perder e terão que se transformar”.

Ele acrescenta que a partir do desenvolvimento das atividades em conjunto haverá mais oportunidades de empregos com mais formação.

“Isso é o que há de novo, porque o mar, pesca, transporte sempre existiram. O que temos é nova maneira de pensar colocando na mesa todos esses planos. Um porto é importante para as embarcações de pesca, de logística, para cruzeiros, para ligações de cabos submarinos. Ou seja, se a gente pensasse como antigamente, cada indústria de forma isolada, algo se perderia”.

O diretor de inovação e tecnologia da Fiec e presidente do Observatório da Indústria, Sampaio Filho, comemora os resultados evidenciados no levantamento e ressalta a importância da iniciativa.

“Existem setores que são da economia do mar, mas não sabem. Para a gente disseminar isso, temos que levar resultados e é exatamente o que esse estudo vem fazer: mostrar para os setores como eles estão inseridos, trabalhar a educação desde os pescadores, dar maior assistência, começar a envolver vários setores mostrando a praticidade”, diz.

10º ENLP
Economia do Mar é um dos setores que será contemplado no 10º Encontro de Negócios em Língua Portuguesa que acontece na FIEC-Federação das Indústrias do Estado do Ceará, nos dias 29 e 30 de abril de 2020.
Para mais informações e inscrições acesse www.cbpce.org.br/10enlp

Fonte: Diário do Nordeste em 03.03.20