Marcelo Maranhão é o vice-presidente extraordinário da NTC&Logística

Marcelo Maranhão é o vice-presidente extraordinário da NTC&Logística

O presidente em exercício do Setcarce e diretor da Fetranslog Nordeste, Marcelo Maranhão foi nomeado para o cargo de vice-presidente Extraordinário para o Transporte de Granéis e Sólidos, da NTC&Logística, em ato assinado pelo presidente da entidade nacional, Francisco Pelúcio.

Dentre os principais desafios a serem enfrentados pelo empresário cearense estão as discussões sobre as questões de transporte e logística. “E com a modificação da BR do Mar, abrindo os portos brasileiros para o arrendamento de navios de companhias internacionais, haverá uma complementação dos modais e possivelmente um barateamento do frete”, disse.

Ele destacou que o caminhão não foi feito para rodar longas distâncias, com fretes caros, mas sim percorrer trechos menores, com mais eficiência, custos menores e valor justo. “Será uma operação de ganha, ganha. Vão ganhar os transportadores marítimos, os rodoviários, os embarcadores e o consumidor final. Esse é um dos itens que será trabalhado para esse novo momento”.

Maranhão lembrou que isso é mais uma demonstração da força do Setcarce, que vem se projetando em nível nacional. “Resultado de um trabalho que vem sendo feito por toda a diretoria do sindicato aqui do Ceará, participando de grandes debates em nível nacional, discutindo esse novo momento e apresentando sugestões”, salientou.

Mas existem inúmeros outros temas que serão debatidos em nível nacional, que contarão com sua participação direta. “Principalmente a continuidade da reforma trabalhista; a reforma tributária; a questão do Refis, que foi vetada pelo presidente, mas precisa ser retomada, em especial com relação às micro e pequenas empresas, que representam a base da nossa economia”, completou Marcelo Maranhão.

Fonte: BaladaIn

Eleições Presidenciais: Votação antecipada no estrangeiro regista maior adesão de sempre

Eleições Presidenciais: Votação antecipada no estrangeiro regista maior adesão de sempre

Cerca de 5.400 cidadãos portugueses votaram antecipadamente no estrangeiro para as eleições presidenciais, o número mais elevado de há registro segundo dados preliminares divulgados pelo Governo.

Em comunicado, os ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional e da Administração Interna adiantam que a votação decorreu entre os dias 12 e 14 de janeiro, em 115 postos da rede consular portuguesa localizados em 73 países.

“Daquele total, mais de 400 correspondem a votos expressos pelas forças militares e forças de segurança destacadas em vários teatros de operação no Mundo, incluindo no Afeganistão e República Centro-Africana”, é referido na nota.

Os ministérios sublinham que naquele período foi assinalado um aumento significativo do número de cidadãos que exerceram o voto antecipado no estrangeiro, comparativamente com os dados verificados nos últimos atos eleitorais, designadamente para o Parlamento Europeu (844) e Assembleia da República (4.413), ambos em 2019.

O voto antecipado no estrangeiro, segundo o MNE, é dirigido aos cidadãos recenseados em território nacional, mas temporariamente deslocados no estrangeiro desde que estejam no estrangeiro por inerência do exercício de funções públicas e por exercício de funções privadas.

Podem também fazê-lo os cidadãos deslocados no estrangeiro em representação oficial de seleção nacional, organizada por federação desportiva dotada de estatuto de utilidade pública desportiva e enquanto estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação deslocados no estrangeiro em instituições de ensino superior, unidades de investigação ou equiparadas reconhecidas pelo ministério competente.

Igualmente podem fazê-lo doentes em tratamento no estrangeiro e seus acompanhantes.

Os ministérios recordam na nota que o direito de voto é exercido presencialmente e diretamente pelos eleitores, nos termos da Lei Eleitoral do Presidente da República e da Constituição da República Portuguesa.

No estrangeiro, a eleição decorre nos dias 23 e 24 de janeiro, podendo votar os cidadãos portugueses que residem fora de Portugal e que estão recenseados na Comissão Recenseadora (CR) da sua área de residência (correspondente à morada constante do Cartão de Cidadão).

Esta eleição no estrangeiro terá cerca de 170 mesas de voto em 150 serviços consulares, número que representa um aumento de perto de 30% relativamente ao número de mesas de voto constituídas em 2016 (121).

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Fonte: Mundo Lusíada