CSP e Sebrae assinam convênio para novo ciclo do Território Empreendedor

CSP e Sebrae assinam convênio para novo ciclo do Território Empreendedor

O programa objetiva estimular a criação de novos negócios locais e fortalecer pequenos negócios existentes na região de São Gonçalo do Amarante e Caucaia
A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) assinou convênio com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae/CE) para a realização do 3º Ciclo do programa Território Empreendedor, criado pela siderúrgica cearense. Desde 2014, já foram investidos, nos dois ciclos iniciais, cerca de R$ 2,8 milhões, impactando positivamente milhares de empreendedores, com atendimentos especializados, formalizações, cooperações e capacitações. Para este ciclo, o valor a ser investido será de cerca de R$ 1,1 milhão, divididos igualmente entre CSP e Sebrae/CE.

A renovação da parceria foi formalizada em solenidade online, nesta terça-feira, com a participação do presidente da CSP, Cláudio Bastos; do diretor superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo; do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Cláudio Pinho; do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e do Conselho Deliberativo do Sebrae/CE, Ricardo Cavalcante; e do diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Eduardo Diogo, entre outros gestores.

O programa Território Empreendedor, que vai contribuir no combate à crise financeira provocada pela pandemia de Covid-19, objetiva criar novos negócios locais, fortalecer os pequenos negócios existentes, estruturar a cadeia de fornecedores para a CSP e seus terceiros, além de promover o desenvolvimento sustentável em São Gonçalo do Amarante, Caucaia e municípios vizinhos.

São públicos-alvo os estudantes, os empreendedores formais e informais e os produtores rurais. Os participantes recebem capacitações, consultorias e certificações.

“Só iremos concretizar a nossa visão de sermos referência mundial em segurança, qualidade, custos e desenvolvimento tecnológico e sustentável na produção de aço, se as comunidades das quais estamos próximos também fizerem parte desse desenvolvimento. Dessa forma, o Território Empreendedor tem função primordial na nossa contribuição do crescimento e desenvolvimento dos negócios nas comunidades”, destacou Cláudio Bastos.

“A assinatura deste convênio marca a renovação de uma parceria exitosa entre Sebrae e CSP, cujos resultados já podem ser percebidos a partir do surgimento de novos negócios na região e na melhoria das condições de vida e trabalho dos participantes de etapas anteriores do programa. Ele também é uma prova do compromisso da CSP com o desenvolvimento do território onde está inserida e o Sebrae tem orgulho de estar junto desta iniciativa, podendo contribuir para fomentar o empreendedorismo e fortalecer os pequenos negócios da região”, afirmou o superintendente do Sebrae-CE, Joaquim Cartaxo.

Eixos estratégicos

Dentre as potencialidades trabalhadas estão o empreendedorismo feminino, produção rural, artesanato e gastronomia. Os eixos estratégicos são a educação empreendedora, para desenvolver competências e habilidades; o desenvolvimento de fornecedores e do encadeamento produtivo, estimulando avanços nos indicadores de desempenho; a consolidação de uma Rede de Cooperação, com mentoria e suporte nas ações de mercado; e o fomento a uma cultura empreendedora e de inovação.

R$ 400 milhões em fornecedores locais

A CSP tem como diretriz garantir o papel social da empresa na comunidade, atuando como um dos agentes catalisadores do desenvolvimento regional. Entre os objetivos da CSP com o Território Empreendedor, estão aumentar a geração de emprego e renda local, desenvolver novos fornecedores para região e aumentar a participação de fornecedores locais nas compras de equipamentos, materiais e serviços da CSP.

Somente neste primeiro semestre de 2020, a CSP já comprou R$ 400 milhões em produtos e serviços de 231 fornecedores cearenses. O valor representa 40% de todas as compras realizadas no período pela usina, contemplando empresas locais que atuam em 33 segmentos, como informática, limpeza, locação de equipamentos, materiais administrativos, obra civil, tintas, transporte, logística e outros.

Fonte: TrendsCE em 19/08/20

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Sebrae orienta donos de pequenos negócios que buscam crédito no mercado

Sebrae orienta donos de pequenos negócios que buscam crédito no mercado

Não é de hoje que a participação dos pequenos negócios no mercado de crédito não condiz com a sua grande importância na economia nacional, que atualmente correspondem a 29,5% do PIB e mais da metade dos postos de trabalhos formais no país. Em análise feita pelo Sebrae com dados disponibilizados pelo Banco Central desde 2012 até o 1º trimestre deste ano, observa-se que enquanto a concessão média de crédito para os pequenos negócios foi de cerca de 14,7%, para as médias e grandes empresas esse percentual é acima de 85%. Com o avanço da pandemia, os problemas estruturais que dificultam o acesso ao crédito por parte das micro e pequenas empresas ganharam mais visibilidade.

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a natureza da falta de acesso ao crédito por parte dos pequenos negócios decorre de problemas informacionais no mercado de crédito relacionados às características do segmento. “Os pequenos negócios têm muita dificuldade de prestar informações corretas e de qualidade para o sistema financeiro. Poucos tem sistema contábil e gestão financeira organizada. Dependendo dos critérios exigidos pelo banco, quanto mais informações corretas e de qualidade os empreendedores possam fornecer às instituições financeiras, maior a probabilidade de conseguirem empréstimos”.

A 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV, entre os dias 25 de junho e 30 de junho, com a participação de 6.470 empresários, mostrou que o aumento na proporção de empresas que buscam empréstimo (de 39% para 46%) não tem acompanhado o ritmo de liberação de crédito, que continua lento, com aumento de 16% para 18%. O levantamento também que revelou que entre os principais motivos para a recusa dos bancos, está a negativação (19%); sendo o CPF com restrição a principal razão pela não obtenção de crédito entre os MEI e a negativação no CADIN/Serasa, no caso das microempresas e empresas de pequeno porte.

Para ajudar os donos de pequenos negócios que pensam em buscar crédito ou que não sabem o que considerar como importante na hora de procurar uma instituição financeira, o Sebrae preparou orientações importantes:

1. Atenção ao controle financeiro com informações detalhadas do seu negócio
O dono do pequeno negócio precisa estar livre de restrições para ter êxito na solicitação de crédito, pois essa é a principal condição para ter acesso ao crédito. A maioria dos bancos faz esse tipo de exigência. A depender da política de crédito de cada instituição, esses fatores são mais ou menos relevantes e intensificados. Por isso, é tão importante ter melhor controle e cuidados com sua gestão financeira. Ter conhecimento sobre o próprio negócio e sobre os números é fundamental, com um registro contábil detalhado. São todas informações úteis para a tomada de crédito e, muitas, vezes exigidas pelas instituições financeiras.

2. Pesquise em outras instituições financeiras, além dos grandes bancos. Se você já procurou algum banco para solicitar empréstimo, mas não deu certo, não se deixe levar pela negativa. A 5ª edição da pesquisa sobre impacto da pandemia nos pequenos negócios mostrou que outras instituições financeiras, como cooperativas de crédito e bancos regionais estão com maior nível de aprovação de empréstimos para as micro e pequenas empresas. Para te ajudar nesta tarefa, o Sebrae criou uma coletânea com mais de 170 linhas de crédito para pequenos negócios que foram lançadas durante a pandemia. Você pode acessar aqui. O documento apresenta as linhas de crédito disponíveis em bancos públicos federais, bancos privados com atuação nacional, bancos regionais e agências de fomento, cooperativas financeiras e fintechs.

3. Avalie se não há alternativas que podem suprir a sua necessidade de crédito
Antes de buscar o crédito, procure analisar a real necessidade da sua empresa e garantir meios para um futuro pagamento. Avalie se há medidas alternativas que podem ser tomadas e que não envolvem o crédito propriamente dito, como negociação com os fornecedores para conseguir mais prazo para pagamento, descontos e renegociações de custos fixos. No momento em que muitos negócios estão com dificuldades, uma possibilidade é negociar.

4. Procure o Sebrae para receber orientações sobre crédito assistido.
Se você concluir que realmente precisa do crédito neste momento, mas ainda não se sente seguro para procurar uma instituição financeira, saiba que o Sebrae oferece a possibilidade de crédito assistido, em que você recebe orientações, inclusive para utilizar esses recursos da melhor forma. Na Caixa Econômica, por exemplo, pesquisa apontou que os empresários encaminhados pelo Sebrae tiveram três vezes mais chance de obter um empréstimo no banco. Conheça mais sobre o crédito assistido do Sebrae acessando este link. 

No Portal Sebrae, os empresários também podem encontrar diversos materiais informativos sobre controle das finanças para enfrentar a pandemia. Clique aqui para conhecer um conteúdo específico sobre quais os principais pontos que os bancos analisam para aprovar o crédito.

Fonte: Sebrae-ce em 15/07/20

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O consumo do amanhã: Artigo do superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo

O consumo do amanhã
Artigo do superintendente do Sebrae/CE, Joaquim Cartaxo

É do conhecimento geral que a pandemia provocou mudanças nos hábitos de vida e consumo tocante aos indivíduos em todo o mundo. Tendências em movimento foram aceleradas, como o crescimento e disseminação da cultura digital no dia a dia da sociedade. De mais a mais, o isolamento social, necessário para conter a transmissão do coronavírus, levou muitas pessoas a estabelecer novos padrões relacionados ao consumo de produtos e serviços.

Tais mudanças foram estudadas em O Consumo do amanhã, pesquisa desenvolvida pela Innovaty Business Intelligence, que contém informações sobre o consumo do brasileiro durante a pandemia e aponta tendências para o futuro pós pandemia. As buscas realizadas pelos consumidores nos últimos meses se encontram dentre os dados apresentados, os quais evidenciam o crescimento referente ao entretenimento, saúde, alimentação, cuidados com a casa, educação e beleza.

Observando o segmento entretenimento, o termo “Amazon Kindle” cresceu em média 80% neste período de pandemia, indicando a consolidação da leitura digital no lugar da leitura relacionada ao livro físico, por exemplo. Os usuários de streaming como, por exemplo, Spotify (música) e Netflix (TV On Demand) cresceram.

Quanto ao segmento saúde, segundo a pesquisa, aumentou os downloads de aplicativos associados a atividades físicas, bem como o número de acessos aos sites alusivos às drogarias.

Anota o estudo que as restrições, determinadas pelos protocolos sanitários, referentes ao funcionamento de restaurantes levaram muitos brasileiros a cozinhar em casa e a pedir delivery. O Google registrou que busca por receitas caseiras e a procura por eletrodomésticos e acessórios de cozinha cresceu durante a quarentena.

Também se expandiu os downloads de aplicativos tocantes aos serviços de entrega alimentar. Ifood, Rappi e Uber Eats registraram quase 9 milhões de downloads, somados, no mês de março.

Analisando as questões relacionadas aos cuidados com a casa, foi identificado o crescimento de 35% na busca por materiais de construção. Destaca-se o termo “tinta de parede” que aumentou em 61% a busca. Da mesma forma, os tutoriais “Do it Yourself” (faça você mesmo) que expandiram a procura na Internet.

Desde o início da pandemia, os cursos online do segmento educacional cresceram 63%. O mesmo percentual foi registrado na busca por cursos de inglês online.

Com os salões de beleza e barbearias proibidos de funcionar, as pessoas optaram por recorrer a dicas na Internet voltadas aos cuidados com a aparência. Houve ainda maior propensão a comprar utensílios deste segmento, percebido, por exemplo, pelo aumento em 65% das buscas por máquinas de cortar cabelo.

Conhecer os hábitos de busca na Internet pode ser o percurso promissor para empreendedores perceberem tendências presentes e futuras e se prepararem adequadamente para atender aos anseios, desejos e expectativas dos consumidores. Mesmo incerto, cenários e diálogos com futuro indicam aos empreendedores caminhos que “se faz ao caminhar” como cantava o poeta espanhol Antonio Machado.

Joaquim Cartaxo – arquiteto urbanista e superintendente do Sebrae/CE

Fonte: Agência Sebrae de Notícias em 15.07.2020

Ferramentas ajudam empresários a alavancar negócios

Ferramentas ajudam empresários a alavancar negócios

Retomar as atividades no período pós-pandemia vai exigir uma série de preparativos por parte do empreendedor, especialmente dos micro, pequenos e médios empresários. Além disso, será necessário lidar com uma nova realidade econômica, com variáveis ainda não totalmente conhecidas e um novo perfil de consumidor. Para dar conta deste desafio tão grande e ajudar os empreendedores a seguir trabalhando, o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) elaborou o Programa Revita, que traz em seu planejamento uma série de ferramentas voltadas para os mais diversos segmentos.

Entre as ferramentas disponibilizadas para os empreendedores estão a Gestão de Dados, a Comunicação Omnichannel, os Encontros de acesso a crédito, as Oficinas de Orientação, os Eventos de Negócios Virtuais, as consultorias e Rodadas de negócios. Esses mecanismos de gestão estão relacionados aos seis eixos estratégicos do Programa Revita: inovação, reestruturação financeira, readequação do ambiente legal, mercado, gestão 4.0 e setor x território.

Nesta entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste, Alci Porto, Diretor Técnico do Sebrae-CE, explica o funcionamento de algumas das ferramentas do Revita e de que forma elas poderão beneficiar os empreendedores dos mais diversos segmentos.

Diário do Nordeste: De que forma vão funcionar as ferramentas Gestão de Dados e Comunicação Omnichannel, dentro do Eixo Gestão 4.0 no Projeto Revita?
Alci Porto: As empresas, não importa o tamanho delas, necessitam diariamente de informações estratégicas que auxiliem sua tomada de decisão. Quando se tem um banco de dados bem elaborado, a capacidade de essa empresa conhecer o perfil de seus clientes e avaliar de forma mais precisas seus hábitos de consumo melhora e assim passa a vivenciar uma experiência de sucesso com seus clientes. O Sebrae-CE já dispõe de Plataforma denominada “Data Sebrae”, que já auxilia as empresas com dados importantes para sua tomada de decisão. Já a Comunicação Omnichannel visa possibilitar uma melhor experiência e melhores resultados para o cliente.

Dentro do eixo Reestruturação Financeira, como vão acontecer os Encontros de acesso a crédito? Que benefícios poderão trazer esses Encontros?
O Sebrae já vem realizando Encontros Virtuais de Crédito para os pequenos negócios com bancos oficiais, Empresas Simples de Crédito – ESC e Bancos Populares locais. Os principais benefícios e vantagens desses encontros se constituem na aproximação dos pequenos negócios com as principais fontes de créditos possibilitando o conhecimento das condições das linhas de crédito disponíveis e a oportunidade de fazer perguntas para esclarecer as dúvidas dos empresários. Os empreendedores podem acessar os encontros virtuais de crédito entrando em contato com os Escritórios Regionais do Sebrae, conforme sua localização no Estado para saber sobre a programação dos eventos na região e realizar a sua inscrição.

Ainda dentro do Eixo Reestruturação Financeira, qual é a importância das Oficinas de Orientação que estão sendo estruturadas? Como o empreendedor pode participar?
As Oficinas de Orientação são muito importantes no início da Jornada porque orientam o empreendedor a fazer a correta avaliação de sua real necessidade de crédito de terceiros. Orientam como fazer o levantamento da situação atual da empresa, a planejar e gerenciar a melhor alocação dos recursos existentes e do novo capital a ser investido no negócio. Os empreendedores interessados poderão participar das oficinas, conforme a programação dos eventos do Escritório Regional do Sebrae na região onde sua empresa está localizada.

No Eixo da Inovação, em relação aos Eventos de Negócios Virtuais, qual a sua importância e como eles vão acontecer? Qual será o público? Que resultados são esperados?
Os encontros de negócios virtuais estão acontecendo na plataforma Teams. Esses encontros são importantes porque aproximam as micro e pequenas empresas dos fornecedores e parceiros, trazendo a oportunidade de concretizarem negócios e estabelecerem novas parcerias que favoreçam suas empresas. O público-alvo desses encontros são os pequenos negócios dos diversos segmentos das regiões do Estado. Espera-se, com esses encontros, alcançar, tanto resultados financeiros com as transações comerciais, os contatos e as parcerias firmadas, como resultados econômicos e sociais com a dinamização da economia local e regional.

Outro aspecto do Eixo da Inovação são as consultorias do Sebraetec; de que forma elas estarão funcionando neste período de retomada das atividades econômicas?
As consultorias do Sebraetec, neste período de retomada das atividades econômicas, continuarão com o atendimento online funcionando normalmente e quando for autorizado pelos órgãos competentes, retornará, também, ao atendimento presencial nas empresas. Mas os empresários poderão optar se desejarão o atendimento online ou presencial. As consultorias do Sebraetec podem ser gratuitas ou subsidiadas, dependendo da modalidade, do tema e da quantidade de horas necessárias. Para buscar o atendimento do Sebrae, o empreendedor deverá acessar os especialistas no chat do Portal www.ce.sebrae.com.br, pelo WhatsApp (85) 98139.0634 e de forma presencial nos Pontos de Atendimento do Sebrae de sua região, conforme seja autorizada a abertura pelos órgãos competentes.

O Eixo do Mercado também apresenta como ferramenta as Rodadas de Negócios. Qual é a importância delas?
As Rodadas de Negócios são importantes para os pequenos negócios porque aproximam ofertantes e demandantes, divulgam produtos e serviços das empresas, possibilitam a captação de novos fornecedores e o acesso a novas fontes de insumos, produtos e serviços. Com a realização de negócios entre os participantes das rodadas, beneficiam-se as empresas participantes do evento e dinamiza-se a economia local e regional.

Em relação às Plataformas de Negócios, o que já existe definido? Como essa ferramenta vai funcionar e que benefícios pode trazer para o empreendedor?
O Sebrae tem estimulado os pequenos negócios a se inserirem no mundo digital, apresentando as diversas opções que existem no mercado para que o empreendedor possa escolher, a partir do seu nível de maturidade digital, qual ou quais os canais mais adequados para o momento em que a sua empresa se encontra. Desde as orientações, capacitações e consultorias mais básicas para inserção e consolidação nas redes sociais, até as possiblidades de comercialização nos market places existentes e no E-Commerce próprio, com loja virtual individual. O Sebrae disponibiliza de forma gratuita uma plataforma vitrine que é o Mercado Azul. Os interessados poderão cadastrar seus negócios e anunciarem seus produtos e serviços, gratuitamente, acessando www.mercadoazul.sebrae.com.br.

Saiba mais
Portal: www.ce.sebrae.com.br
Converse online (chat e e-mail) acessando o portal;
Central de relacionamento: 0800.570.0800
WhatsApp: (85) 98139.0634

Fonte: Sebrae-CE

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Caixa e Sebrae oferecem R$ 7,5 bi em linhas de crédito para micro e pequenas empresas

A Caixa e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) anunciaram nesta segunda-feira parceria para facilitar o acesso de microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas ao crédito durante a pandemia de coronavírus. A expectativa é injetar R$ 7,5 bilhões em linhas de crédito facilitado ao setor, segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

A parceria utiliza linhas disponibilizadas pela Caixa e garantias complementares serão concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).

Em nota enviada à imprensa, o vice-presidente de Varejo do banco, Celso Leonardo Barbosa, diz que os empresários contarão com uma plataforma de crédito assistido, com prazo de carência de até 12 meses para começar a pagar “e prazos flexíveis para pagamento”.

As garantias do Sebrae são fruto de uma negociação com o Ministério da Economia, que, em medida provisória (MP) publicada no início deste mês, deixou a entidade de fora do corte temporário de 50% nas contribuições do Sistema S, uma das medidas colocadas em prática para fazer frente aos efeitos econômicos da pandemia. Poupado do corte, o Sebrae usou os recursos para reforçar o Fampe.

Redução de 40% nas taxas de juros
Guimarães disse que a linha de crédito em parceria com o Sebrae permitirá a redução de cerca de 40% nas taxas de juros em relação às praticadas hoje e aumentará a oferta de crédito. “Os R$ 7,5 bilhões representam 1% do total da carteira da Caixa, mas são importantes dentro de um segmento que tem baixa oferta de crédito”, disse.

Para o microempreendedor individual, o valor máximo a ser contratado por CNJP será de R$ 12,5 mil. O prazo de carência será de nove meses, o prazo para pagamento de 24 meses e as taxas de juros, de 1,59% ao mês.

Para as microempresas, o valor máximo de crédito será de R$ 75 mil, a carência será de 12 meses, o prazo para pagamento de 30 meses e a taxa de juros, de 1,39% ao mês.

No caso das empresas de pequeno porte, o valor máximo chegará a R$ 125 mil, a carência será de 12 meses, o prazo para pagamento de 36 meses e a taxa de juros de 1,19% ao mês.

Por ora, afirmou Guimarães, a linha estará disponível apenas para clientes adimplentes. “Quem estiver negativado, nesse primeiro momento, não estará nessa linha, mas há outras linhas de renegociação na Caixa”, disse.

Sem subsídio
Questionado se a liberação de R$ 7,5 bilhões para micro e pequenas empresas ficou abaixo do esperado, o presidente da Caixa disse que as operações só serão realizadas se for para o banco “ganhar dinheiro”. Havia expectativa de que a injeção chegasse a R$ 12 bilhões.

“As operações só serão realizadas se for para a Caixa ganhar dinheiro. Não fazemos operação de subsídio com ninguém. Neste governo, nesta gestão, não há a mais leve possibilidade de a Caixa realizar qualquer operação que não seja sustentável no longo prazo”, disse.

Ele completou dizendo que a liberação pode ser maior, mas que hoje a expectativa da Caixa, a partir de análises internas, é de R$ 7,5 bilhões. “É um dia depois do outro. Se houver um volume de demanda onde as pessoas tenham uma resposta melhor do que nós estamos esperando, pode chegar a R$ 12 bilhões.”

Em entrevista ao Valor no fim de março, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, já havia citado a cifra de R$ 12 bilhões. Questionado agora sobre a liberação, Melles disse que nem um volume maior de recursos seria suficiente para suprir a necessidade de crédito dos negócios menores. “Não é suficiente, nem os primeiros modelos nossos, de R$ 24 bilhões, são suficientes em relação à demanda e representação da micro e pequena empresa no Brasil”, disse.

Melles citou que há outras iniciativas em debate, como projeto de lei, em discussão na Câmara, que quer destinar recursos do Tesouro para linhas de crédito e tratativas com outros bancos, inclusive o BNDES.

O presidente do Sebrae disse ainda que, num primeiro momento, o Fampe está colocando mais de R$ 500 milhões nas operações. “Nosso desafio é aumentar o volume de recursos para dar conforto nessa alavancagem”, disse. A expectativa é de que a destinação de R$ 1 bilhão do fundo permita a liberação dos R$ 12 bilhões em empréstimos.

Sem milagre também
No anúncio da linha de crédito para micro e pequenas empresas em parceria com a Caixa, Melles disse que não se deve esperar “milagre dessa operação”, citando a redução de juros de cerca de 40%.

“Nós também podemos melhorar muito o ambiente se tivermos mais garantias nesse processo. Aí as taxas poderão aí chegar a até 0,8% ao mês, o que é muito mais favorável”, afirmou.

Na entrevista ao Valor no fim do mês passado, Melles havia citado taxas de cerca de 0,6% ao mês como um patamar “confortável”. A linha anunciada hoje, no entanto, tem juros que variam de 1,19% ao mês a 1,59% ao mês.

Fonte: Valor Econômico em 20.04.2020

Sebrae-CE aponta alternativa para micro e pequenos conseguirem crédito e enfrentarem pandemia

Apontados como as mais frágeis entre o setor produtivo, microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas e médias empresas (MPEs) podem encontrar crédito para enfrentar a crise deflagrada pelo novo coronavírus longe dos balcões dos bancos. Isso porque, além das fintechs e do sistema bancário tradicional, os MEIs e as MPEs têm mais uma alternativa de acesso a crédito, segundo o Sebrae, que promete ser mais rápido, fácil e desburocratizado: são as Empresas Simples de Crédito (ESCs).

Regulamentadas no ano passado, já existem 24 ESCs no Ceará, segundo o gestor de Acesso ao Crédito para os Pequenos Negócios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Estado, Silvio Moreira. No Brasil, são 631.

As ESCs podem conceder empréstimos e financiamentos para MEIs e micro e pequenas empresas. A ideia é que elas favoreçam negócios próximos delas próprias, podendo ser beneficiadas apenas empresas no município da sede ou nos municípios limítrofes.

No Ceará, 98,8% das empresas formais se encaixam no porte necessário para ter acesso e geram 50,3% dos empregos com carteira assinada do Estado, sendo responsáveis por 26,5% do Produto Interno Bruto (PIB) cearense. Ao total, são 409 mil empreendimentos aptos a acessar crédito através das ESCs.

Diferenciais

“Nesse momento, com essa crise afetando principalmente os pequenos, é uma alternativa de crédito. Aqueles que não conseguirem pelo sistema bancário tradicional, podem buscar ajuda de crédito pela ESC”, afirma Moreira.

Ele ressalta que alguns dos diferenciais das operações com ESC são desburocratização e rapidez. “Todo o processo é feito pela internet. E, como são pequenas bases, a empresa consegue conceder o recurso muito mais rápido”, ressalta.

Valdiene Andrade, proprietária do Mercadinhos Andrade Frios, comprovou a indicação do gestor de Acesso ao Crédito. Através de uma pesquisa comparativa, optou por fazer empréstimo com ESC. “Em comparação com outros bancos, o juros e o parcelamento foram bem mais favoráveis. E simples também, fiz tudo pela internet”, conta. Ela ainda lembra que recebeu o recurso em menos de 24 horas.

A empreendedora, que tomou emprestado R$ 10 mil, já realizou uma segunda operação, dessa vez de R$ 15 mil. “Eu precisava para investir em mercadoria e ter capital de giro. Tem sido muito importante nesse momento, porque consegui manter os pagamentos em dia sem me aperrear”, ressalta. “Estou muito satisfeita e pretendo fazer novas operações”, acrescenta.

Condições

Ari Célio Mendes, sócio-diretor da PegFácil, criou sua ESC no fim do ano passado e já atendeu a 10 clientes, totalizando R$ 150 mil emprestados. A empresa concede crédito de R$ 1 mil a R$ 50 mil, em parcelas que variam de 6 meses a 36 meses, com taxas de juros de 3,5% mais custos da operação.

Mendes revela que já tinha trabalhado com crédito em sua ocupação anterior. “Eu já tinha o desejo de empreender e tinha experiência, então resolvi entrar no mercado com a ESC e não só colocar mais crédito à disposição, mas também ajudar os empreendedores com orientação”, afirma.

Ele aponta que a divulgação tem sido feita boca a boca e que, apesar do processo ser simples, é necessário ter uma plataforma de acompanhamento das operações. “O Banco Central e o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) exigem isso. Então é preciso ficar atento a esses detalhes quem se interessar”.

Mendes ainda acrescenta que o processo garante toda a segurança necessária para as ESCs, possibilitando o uso de garantia de bens, por exemplo.

Fonte: Diário de Nordeste em 31.03.2020

Pequenos negócios geraram mais vagas de empregos em 2019

Pequenos negócios geraram mais vagas de empregos em 2019

Os pequenos negócios no Brasil mantiveram, em 2019, um desempenho na geração de vagas de trabalho formal superior ao registrado pelas médias e grandes empresas, resultando no melhor saldo de empregos formais para esse segmento dos últimos cinco anos. Segundo análise do Sebrae feita a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, os pequenos negócios terminaram o ano com um saldo de 731 mil postos de trabalho, número 22% acima do registrado em 2018. Já as médias e grandes empresas encerram o ano com um saldo negativo de 88 mil vagas, quase o dobro do registrado em 2018.

Em todos os setores da atividade econômica, em 2019, os pequenos negócios registraram saldos positivos de emprego, com destaque para o setor de Serviços, que gerou um saldo de quase 400 mil postos de trabalho, mais da metade dos empregos criados por esse nicho de empresas em 2019. Já as médias e grandes empresas registraram saldo positivo de emprego em apenas um único setor: a Extrativa Mineral (+3.480).

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse resultado confirma a força e a importância estratégica dos pequenos negócios para a economia do país. “O saldo de empregos gerados pelos Pequenos Negócios sinaliza uma continuidade da retomada da economia do país e mostra que por mais um ano, foram as pequenas empresas que sustentaram a geração de novos postos de trabalho com carteira assinada”, destaca Melles.

Dezembro
No último mês de 2019, como ocorre em todos os meses de dezembro, devido principalmente aos desligamentos dos trabalhadores temporários, as empresas brasileiras registraram saldos negativos de emprego, ou seja, mais demitiram do que contrataram. As Médias e Grandes Empresas (MGE) fecharam 155,8 mil postos de trabalho, enquanto as Micro e Pequenas Empresas extinguiram 136,1 mil vagas. No total, considerando também a Administração Pública, foram extintos 307,3 mil postos de trabalho no mês de dezembro. Isso não impediu que os pequenos negócios fechassem o ano com o saldo positivo.

Os Pequenos Negócios registraram, em dezembro de 2019, saldos positivos de empregos no Comércio (14.726 empregos) e no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública (376 vagas), que engloba o saneamento básico, energia elétrica etc. As MGE também registraram saldo positivo no Comércio, de 4.396 empregos.

Por setor
• Agropecuária: 26.761
• Serviços: 394.662
• Comércio: 145.864
• Construção: 95.323
• SIUP: 10.703
• Indústria: 56.546
• Extrativa Mineral: 1.525

Saldos de vagas
• 2014: 776 mil
• 2015: – 209 mil
• 2016: – 270 mil
• 2017: 348 mil
• 2018: 599 mil
• 2019: 731 mil

Fonte: Jornal O Estado do Ceará em 28.01.20

*O 10º ENLP será um grande palco para as pequenas e médias empresas se conectarem através da sua rodada de negócios.
Para se inscrever acesse: www.bit.ly/rodadaenlp