Novo cabo submarino de fibra óptica torna Fortaleza o ponto mais conectado do mundo, diz Governo

Novo cabo submarino de fibra óptica torna Fortaleza o ponto mais conectado do mundo, diz Governo

A capital cearense já conta com outros 15 cabos que conectam o Brasil a cinco continentes

Ancorado na Praia do Futuro, Fortaleza recebeu mais um cabo de fibra ótica submarino que conecta o Brasil à Europa. O 16º cabo entrou em operação nesta terça-feira (1º) e torna a Capital o ponto de maior entroncamento de cabos no mundo, segundo o Governo do Estado.

A nova conexão, promovida pela empresa portuguesa EllaLink, vai reduzir em até 50% a latência, como é chamado o tempo de resposta na transmissão de dados entre os dois continentes.

Com isso, negócios digitais, serviços em nuvem, bancos eletrônicos, mídia de entretenimento e jogos online devem se beneficiar com a nova rede.

CONEXÃO FORTALEZA-PORTUGAL
O novo cabo, de 6 mil km de extensão, conecta Fortaleza e Sines, em Portugal, e é o primeiro a ligar o Brasil à Europa diretamente. O investimento da empresa portuguesa foi de 150 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão).
“Foram dez anos de trabalho árduo, da ideia inicial ao dia de hoje, uma aventura humana que envolveu muitos profissionais, e agora vamos conectar os dois continentes pelos próximos 25 anos, por meio de uma infraestrutura moderna”

Phillipe Dumont
CEO da EllaLink

“Estamos transformando o Ceará, que antes era apenas um ponto de passagem dos cabos submarinos, em um local onde as empresas de tecnologia estão investindo cada vez mais em data centers, empresas desenvolvedoras de softwares etc”, ressaltou o secretário executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Julio Cavalcante.

HUB DE FIBRA ÓPTICA
A capital cearense já conta com outros 15 cabos submarinos de fibra óptica que interligam o Brasil a África, Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

A localização geográfica contribui para Fortaleza ser considerada um importante polo de concentração de cabos. Alguns desses já operam desde 2000.

Fonte: Diário do Nordeste

Alltech Segurança, uma empresa que inova em tecnologia agora visa seus colaboradores

Alltech Segurança, uma empresa que inova em tecnologia agora visa seus colaboradores

A Alltech, preocupando-se com a integração social dos seus colaboradores, agora inova com a criação de um cartão de crédito colaborativo para todos que fazem parte da empresa.

Aumentando a possibilidade de compra e manejo econômico para seus colaboradores, a Alltech criou um cartão colaborativo, aumentando assim a disponibilidade de movimentação financeira e participação efetiva dos seus colaboradores no mercado financeiro.

Com o intuito de criar oportunidades, estabilidade financeira, gestão de tempo e tornar o mercado finaneiro mais acessível para os mesmos, a Alltech inovou de forma acertiva nesse momento atual, onde o apoio e as possibilidades financeiras estão cada vez mais necessárias.

Uma empresa que inova em tecnologia, não poderia deixar de fora seus colaboradores!

Fonte: Alltech Segurança

Outsourcing: 4 vantagens para grandes empresas e PME

Outsourcing: 4 vantagens para grandes empresas e PME

Sabia que o Outsourcing pode trazer vantagens para a sua organização, seja ela uma grande empresa ou uma PME? Neste artigo, apresentamos 4 vantagens em contratar uma empresa externa que o ajuda a alcançar os objetivos da sua organização.

1. Redução significativa de custos
O outsourcing torna-se um recurso mais económico quando se trata de áreas mais específicas e fora do core business. Isto porque, a compra de equipamentos ou a expansão da empresa, pode acarretar custos significativos, que ao contratar serviços de outsourcing a mudança poderá custar menos e permite ter uma equipa especializada na área, que o apoia na concretização dos objetivos organizacionais.

Assim, o outsourcing pode reduzir os custos na contratação de serviços como:

Administração de Sistemas e Rede
HelpDesk
Segurança
Introdução de Dados
Ler também: Outsourcing: Que serviços podem ser contratados

2. Foco na competitividade
Ao contratar este tipo de serviço, está a conseguir dar resposta às necessidades da sua empresa, que por sua vez, otimiza os vários recursos (tanto humanos, financeiros ou físicos). Neste sentido, torna-se mais competitiva no mercado, por estar focada nas atividades chave, adicionando mais valor para o cliente, sem deixar de lado a qualidade do serviço prestado.

3. Aumento da eficiência e produtividade
Ao contratar uma empresa especializada nessa área, irá conseguir distribuir melhor as competências, dado que cada função é ocupada por profissionais da área em específico. Assim, permite não só manter ou melhorar a qualidade, como também aumentar a produtividade da empresa.

Assim, estará concentrado “naquilo que faz melhor”, enquanto que o “restante” é entregue a especialistas.

4. Diminuição dos riscos
Quanto maior for o conhecimento, menor o risco em falhar. O outsourcing apresenta-se como uma estratégia para responder às necessidades da empresa, que vão além do know-how interno.

Para a A2it Tecnologia, o outsourcing é uma oportunidade para criar valor, minimizando os riscos e melhorando a capacidade de resposta nos departamentos de TI.

Fonte: A2IT

APSV: Os desafios da implantação de startups

APSV: Os desafios da implantação de startups

Nos últimos anos o Brasil vem se tornando referência em todo mundo no mercado de startups, mas mesmo assim ainda existem diversos desafios na implantação desse modelo de negócio.

Tudo começa no desafio de transformar uma ideia em produto, entender a burocracia e conhecer os documentos e autorizações que são necessários para a abertura da empresa. Além disso existe a dificuldade para conseguir investidores e crédito no mercado.

Os desafios para a implantação de startup são muitos, mas com organização é possível superar todos eles.

Quer saber como está a segurança jurídica da sua startup? Acesse, de forma gratuita, o nosso CHECK UP jurídico para startups no site do APSV Connect: http://apsvconnect.com.br/

Fonte: APSV

Índice de felicidade entra no foco das empresas

Índice de felicidade entra no foco das empresas

Com a pandemia, cresce interesse por ferramentas para medir o bem-estar dos funcionários

Se antes da pandemia o bem-estar dos profissionais já era visto como ativo estratégico por um número crescente de empresas, agora a questão deixou de ser tendência para se tornar urgência. Uma pesquisa realizada pela clínica Med-Rio Check-up, no Rio de Janeiro, mostrou que o estresse crônico se tornou o principal fator de risco para a saúde dos executivos. Três em cada cinco homens e uma em cada três mulheres sofrem do mal.

Na direção oposta, a felicidade passou a ser considerada um índice objetivo de medição do bem-estar. “Quando o grau de felicidade do colaborador se eleva, é possível verificar a elevação de outros indicadores, como a satisfação dos clientes e, consequentemente, o lucro da empresa”, afirma Fernando Brancaccio, fundador da plataforma de humanização organizacional FairJob.

Para ajudar as organizações a mensurar o nível de bem-estar e identificar que práticas precisam de ajustes, a plataforma usa o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) – conceito criado no Butão como contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) ocidental. Transposto para a realidade corporativa, o FIB analisa o grau de felicidade dos colaboradores a partir de 62 perguntas que avaliam a percepção sobre dimensões como bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, educação, cultura, padrão de vida e governança.

Na sequência, a FairJob relaciona os resultados com o indicador NPS (Net Promoter Score), que mede a experiência dos clientes, e o EBITDA, que quantifica o lucro operacional das empresas. Paralelamente, alinham-se os indicadores internos ao ESG (Environmental, Social and Governance), que mede a intenção e a percepção externa sobre as áreas ambiental, social e de governança da empresa. “Deixa de ser uma construção subjetiva para refletir o dia a dia do que o gestor está fazendo certo e do que deveria fazer”, diz Brancaccio. “A falta de bem-estar psicológico é a próxima pandemia pela qual vamos passar, por isso está acontecendo uma mudança de comportamento”, acredita.

Fundadora do Instituto Feliciência, a psicóloga Carla Furtado ressalta que o processo de reconhecimento do bem-estar como fator estratégico é parte de uma transformação sistêmica na forma de fazer e gerir negócios. Ela fala ainda que a escala FIB não avalia a felicidade em si, mas as condições sociais de felicidade. “Afinal, somos seres inteiros, não somos um indivíduo dentro e outro fora do trabalho”, lembra.

“Outro ponto relevante é a segurança psicológica, que preconiza que, quando as pessoas se sentem seguras para contribuir com ideias e compartilhar preocupações, há maior probabilidade de incremento em inovação e performance”, explica. Já onde o medo é fator dominante, ela afirma que as oportunidades de crescimento são reduzidas e os riscos de erros, ampliados.

Tecnologias corporativas
A startup Hisnek, desenvolvedora da Ivi (assistente de saúde e bem-estar que ajuda o mercado corporativo a cuidar dos colaboradores e conta com clientes como Pearson, Suzano e Ambev), cresceu 60% no período da pandemia. Construída em cima de protocolos rígidos de saúde, a tecnologia atua como funil para identificar e direcionar o tratamento de casos mais graves e oferecer apoio para que casos mais simples não avancem.

Com a chegada da pandemia, um mapeamento feito a partir das respostas de mais de 700 colaboradores da base da Ivi mostrou que algumas emoções se tornaram mais homogêneas. Começaram a aparecer queixas como cansaço (30%), preocupação (10%), insegurança (9%) e ansiedade (15%).

Em 30 dias de interação com a tecnologia, os resultados diminuíram significativamente, segundo a Hisnek. No segmento educacional, a ansiedade passou de 15% para 11%; o cansaço, de 25% para 21%; a preocupação, de 10% para 4%. Já no setor de seguros, os colaboradores passaram a ter como principal sentimento o engajamento (37%) e o aumento no índice de felicidade foi de 3%. A área de tecnologia – uma das mais atingidas pela ansiedade –, teve alta de 15% no mesmo índice.

Outro exemplo de apoio é o Well One, aplicativo da Aon Brasil que permite promover e monitorar a saúde em uma perspectiva holística, nas dimensões física, social, emocional e financeira. “Ele ajuda os colaboradores a compreenderem o que é necessário para administrar melhor estilo de vida e finanças”, diz o vice-presidente executivo de health & retirement solutions, Paulo Jorge Cardoso.

Autora do livro Dá um Tempo! (Ed. Principium), a jornalista Izabella Camargo estudou a fundo as consequências que uma agenda sobrecarregada pode trazer à saúde. Após entrevistar especialistas e personalidades como Fernanda Montenegro, Nelson Motta e Padre Fábio de Melo e viver ela mesma a experiência da síndrome de burnout, ela fala sobre estabelecer limites em um mundo sem limites. “Naquele conceito de que o trabalho engrandece a pessoa, a gente glamouriza uma agenda cheia”, reflete. “Só que está muito claro que ou a gente aprende a descansar e ter momentos de pausa ou vai ter de aprender a trabalhar doente.”

Fonte: Estadão em 18.01.2021

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

O Ceará tem desenvolvido uma ambiência digital diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. Já são mais de 500 provedores de acesso à internet, empregando mais de quatro mil pessoas

O maior investimento em tecnologia e inovação desenha um cenário novo e promissor para a economia do Ceará. A estratégia de tornar o Estado um hub de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), somada à posição geográfica privilegiada, tem atraído não só o olhar, mas também aportes significativos por parte de investidores.

Fortaleza, por exemplo, virou um polo de concentração de cabos submarinos. Já são 15 deles conectando a cidade ao mundo. Ao mesmo tempo, empresas de serviços digitais colocam a capital cearense no radar dos grandes data centers internacionais. Soma-se a isso, os milhares de quilômetros de fibra ótica cruzando o estado, formando o chamado Cinturão Digital. Uma teia de conexões capaz de gerar capilaridade e um leque enorme de oportunidades de negócios.

“A tecnologia da informação e comunicação é uma área meio. Necessária para a grande maioria das atividades econômicas. Nesse sentido, o Estado se coloca com um diferencial competitivo exatamente por possuir essa infraestrutura digital”
Adalberto Pessoa, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice)

De acordo com ele, nos últimos dez anos, o Estado investiu de forma maciça na construção de uma ambiência digital totalmente diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. “Hoje, temos o Cinturão Digital, que já é composto por mais de 14 mil quilômetros de fibra ótica, chegando aos 184 municípios do Estado, atendendo a diversas demandas de serviços públicos como escolas, hospitais, postos de saúde, segurança pública, entre outros, assim como da iniciativa privada”, ressalta.Segundo Pessoa, isso refletiu no número de empreendedores e na geração de mais emprego e renda. “De 2015 para cá surgiram mais de 500 provedores de acesso à internet espalhados pelo Estado, empregando mais de quatro mil pessoas, girando, só no ano passado, cerca de R$ 1 bilhão na economia cearense”, destaca.

“Além do que, parte desses provedores, principalmente os de médio e grande porte, que conseguiram concessão de pares de fibra ótica do Cinturão Digital, acabaram se tornando provedores de âmbito regional, pois construíram, a partir daí, suas próprias redes. Para se ter uma ideia, o Governo do Ceará investiu, inicialmente, em oito mil quilômetros de cabos de fibra ótica no Cinturão Digital. Porém, os três maiores provedores instalados no Ceará têm hoje mais de 25 mil quilômetros de cabos de fibra ótica, ou seja, três vezes mais”
Júlio Cavalcante, secretário executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Ceará (Sedet)

Atualmente, além do Ceará, esses provedores de acesso à internet cobrem outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e até estados do Norte e Centro-Oeste. “Tudo interligado a partir do Ceará, tornando o Estado um grande centro de internet de alta velocidade e hub de comunicação de dados que conecta o país a diversos continentes”, afirma. Segundo Cavalcante, nos últimos cinco anos, o Governo do Ceará investiu R$ 70 milhões só no Cinturão digital. Soma-se a isso mais R$ 3 milhões nos corredores digitais.

Leia a matéria completa no site TrendsCE

5G deve acelerar desenvolvimento da indústria e agronegócio no CE

5G deve acelerar desenvolvimento da indústria e agronegócio no CE

Com evolução na automação e implementação da internet das coisas, a quinta geração poderá possibilitar um uso ainda maior de sensores e máquinas inteligentes, gerando fluxos ágeis e melhores decisões, projetam especialistas

Com a chegada de novas tecnologias, vários processos na sociedade tendem a evoluir consideravelmente. Com a implementação do 5G, o agronegócio e a indústria cearense poderão registrar, na próxima década, um enorme salto de produtividade e eficiência se conseguirem assimilar soluções que poderão gerar uma capacidade de tomar melhores decisões a partir de um fluxo de dados muito maior, além de ter processos ainda mais automatizados. A perspectiva foi apresentada por pesquisadores da área e por representantes do setor de telecomunicações.

De acordo com o professor Emanuel Bezerra Rodrigues do departamento de computação da Universidade Federal do Ceará (UFC), os ganhos em produtividade nas empresas do segmento industrial e agropecuário estarão baseados na capacidade de utilizar um número consideravelmente maior de sensores e máquinas automatizadas no dia a dia dos negócios. Mesmo que a quarta geração (4G) da telecomunicação sem fio já permita a utilização de sensores atualmente, Bezerra explicou que o 5G possibilitará um uso ainda maior desses sistemas.

No agronegócio, por exemplo, ele citou a possibilidade de utilizar drones automatizados para fazer medições dos campos de produção, ou fazer aplicações de pesticidas, além de poder aplicar chips nos animais para ter leituras vitais constantes.

Na indústria, a utilização de dos sistemas automatizados, sensores e inteligência artificial poderia acelerar o processo de decisão dos empresários pela comunicação constante gerada pelo imenso fluxo de dados gerado pelas informações de produção.

O professor da UFC explicou que o 5G permitirá que as empresas possam se valer do conceito de Internet das Coisas, que não seria possível com o 4G, que suporta um fluxo de comunicação inferior à nova geração e tem menos confiabilidade quanto à velocidade de transmissão dos dados e da latência. “O 5G, em relação à indústria, temos o conceito da indústria 4.0, que envolve muitas tecnologias como robótica, nuvem, Internet das Coisas (IOT, na sigla em inglês). Então o 5G habilita essa conectividade dentro de uma indústria inteligente. Teremos a aplicação de sensores, inteligência artificial e outras funcionalidades com a chegada dessa nova tecnologia”, disse Emanuel Bezerra.

“No agronegócio, de uma forma similar, a evolução pelo 5G se baseia muito nas questões de IOT, então os sensores e equipamentos que estão no campo enviando informações e dados servirão para que as pessoas possam tomar decisões muito mais precisas e ágeis, já que a conectividade sem fio será de alta confiabilidade para equipamentos que usarem o 5G”, completou.

Evolução
A opinião é corroborada pelo professor e coordenador grupo de pesquisa em telecomunicações sem fio (GTEL) da UFC, Rodrigo Porto. Contudo, ele explicou que – apesar das universidades e operadoras de telecomunicação, segundo ele, estarem prontas para lidar com essa nova tecnologia -, os empresários terão um papel fundamental em saber identificar as próprias necessidades para buscar soluções otimizadas baseadas no 5G.

Outro ponto importante, segundo Porto, é que as operadoras também precisarão repensar a forma de aproximação com os empresários, para também conseguir oferecer soluções otimizadas às empresas à partir dessas novas possibilidades tecnológicas.

“Podemos ter uma eficiência energética muito grande nas empresas, considerando o uso de inteligência artificial, por exemplo. Uma empresa de cimento aqui no Ceará já aplicou esse conceito e teve um ganho de eficiência, mas claro que isso leva um tempo para que isso possa funcionar, até porque as operadoras precisarão se reinventar para conseguir dialogar com os empresários e desenhar soluções que serão positivas e otimizadas para os negócios, até porque a tecnologia é muito nova”, explicou Porto.

Ele também comentou que o 5G poderá apresentar ainda novas aplicações no futuro que não são conhecidas hoje, podendo gerar uma década inteira de desenvolvimento e ganhos em produtividade para os setores da indústria e agronegócio cearenses, se houver a intenção de se aproveitar essas novas tecnologias.

Operação
Contudo, essa evolução deverá ser gradual, segundo Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, uma vez que o mercado ainda está à espera do leilão de frequência de operação do 5G no Brasil, que deve ser realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no próximo ano.

Atualmente, segundo Tude, a quinta geração ainda utiliza o “core da rede 4G”, então já é possível perceber o avanço de velocidade e redução de latência, mas as novas aplicações (pensando em IOT) só deverão estar disponíveis a partir de 2022. “Só não temos o 5G porque não foi feito o leilão ainda. Quando isso for feito as operadoras poderão ofertar o 5G, mas eles vão gastar muito para comprar a frequência e vão de investir na rede, isso leva tempo”.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), André Montenegro, avalia que a indústria cearense está bem preparada para a chegada da tecnologia 5G, pronta para utilizá-la na ampliação da produtividade em diversas atividades dentro do setor.

“O cearense se adequa muito facilmente às novas tecnologias e nós estamos preparados. Será muito importante para que os programas trabalhem com muito mais velocidade. Na Construção Civil, por exemplo, temos uma tecnologia no planejamento de obras que impede o retrabalho e, com isso, temos grande ganho em produtividade. O 5G ajudaria a alavancar essa produtividade, utilizando menos recursos para fazer mais”, explica ele.

Montenegro lembra ainda a importância da tecnologia no desenvolvimento do trabalho realizado pelo Observatório da Indústria da Fiec. “Vai aumentar a capacidade dos nossos computadores e isso vai melhorar o trabalho com dados”, pontua Montenegro. “A Fiec já utiliza inteligência artificial no Observatório da Indústria”, arremata.

Fonte: Diário do Nordeste em 29/12/20

Integração de hubs gera novo ambiente de desenvolvimento no Ceará

Integração de hubs gera novo ambiente de desenvolvimento no Ceará

À medida que o centro de inovação se expande, apresentam-se condições mais favoráveis ao avanço do hub portuário e logístico do Pecém. Secretário do Desenvolvimento Econômico cita a criação de “uma nova economia”

Dois dos braços da chamada trinca de hubs parecem estar iniciando um ecossistema para gerar valor agregado em diferentes frentes no Ceará. Inaugurado em abril de 2019, o data center da Angola Cables em Fortaleza tem gerado ambiente favorável à expansão do hub portuário e logístico do Pecém a partir do próprio desenvolvimento.

Segundo Victor Adonai Costa, diretor regional da Angola Cables, a empresa conseguiu dobrar o número de clientes em setembro na comparação com o ano passado, além de aumentar o quadro de funcionários em 30%. “As operações do Data Center de Fortaleza representam nossa principal fonte de receita”, aponta.

Ele revela que a empresa planeja ser um integrador de serviços e soluções em parceria com o mercado em geral. “Um ponto importante do nosso trabalho como agregador ao Ceará é levar clientes de outras regiões do País, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, para o Estado”.

Os novos investidores teriam espaço garantido para instalação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), que almeja ser o principal polo industrial, portuário e logístico do Brasil até 2050, segundo Alessandra Grangeiro, gerente de Negócios Industriais e de ZPE do Complexo do Pecém (Cipp S/A), empresa administradora da área.

“As maiores concentrações portuárias também estão em locais onde há grande concentração de infraestrutura de TI. No Complexo do Pecém, por exemplo, nós temos a ZPE Ceará. A equipe de TI da ZPE cearense desenvolveu o SICA (Sistema Integrado de Controle Aduaneiro), um sistema próprio de acesso de pessoas, cargas e veículos na área onde são movimentadas as mercadorias das empresas instaladas. O sistema possui funcionalidades exclusivas e é integrado ao Porto do Pecém e ao sistema da Receita Federal do Brasil (RFB)”, ressalta.

Nova economia

O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado, Maia Júnior, lembra que o Executivo estadual vem fazendo fortes apostas no hub de inovação e destaca que o Ceará já possui três data centers instalados, um em instalação e outros dois em negociação com empresas estadunidenses. “Isso permite a atração de provedoras de internet, de armazenamento em nuvem, de marketplace e software. Nós já temos um cadastro de empresas que prestam serviços para o setor público e privado com nomes como Amazon, Microsoft e IBM oferecendo centros de desenvolvimento de software e dando suporte aos clientes. É o início de uma nova economia no Ceará”, afirma.

Segundo ele, o objetivo do Estado é atrair o maior número possível de empresas do segmento. “Se eu puder trazer 50 data centers, porque vou parar nesses quatro que já temos? A meta não tem limites. Nós temos uma política pública e equipe voltadas para isso, participamos de rodadas de negócios para promover o Ceará. Há cinco anos não tínhamos nada”, disse.

Para Maia Júnior, a pandemia do novo coronavírus não afetou de forma negativa as negociações nem a imagem do Estado para os investidores. Ele aponta que o trabalho contínuo do Governo do Estado tem feito o Ceará ser visto como um ambiente promissor e seguro. “O Ceará tem 30 anos de continuidade em políticas públicas em crescimento, que vêm sendo aperfeiçoadas. O Estado tem acertado o passo na situação fiscal, em políticas hídricas, na educação, na saúde, em infraestrutura, em energia, melhorando processos burocráticos e simplificando para criar um ambiente bom para negócios, dando garantias jurídicas, mais transparência. São fatores fundamentais que o mercado está enxergando e isso funciona melhor que uma política exclusivamente de incentivos fiscais”.

Fonte: Diário do Nordeste

Porque o seu negócio precisa de uma estratégia de Chat Marketing

Porque o seu negócio precisa de uma estratégia de Chat Marketing

Se você está ligando para os seus potenciais clientes para fechar vendas, você está errando feio.

O mercado mudou muito nos últimos anos e hoje, no segmento de idade até aos 44 anos de idade, apenas 37% das pessoas atende o telefone.

O que isto significa é que se você está tentando vender por telefone, você não vai conseguir falar com 63% dos seus potenciais clientes.

ELES NÃO ATENDEM O TELEFONE.

E é por isso que você precisa implementar uma boa estratégia de chat marketing para o seu negócio.

  • Persuasão e Ética
  • Tecnologia
  • Neurovendas
  • Automação
  • Humanização
  • Narrativa

WhatsApp, Messenger e Direct são as ferramentas de chat marketing mais utilizadas do mercado e você precisa tirar partido disso.

Abandone de uma vez por todas o marketing intrusivo e substitua-o pelo marketing de permissão.

Quem não se adapta, morre.

E você ainda vai a tempo de sobreviver.

Fonte: Portal Negócios Digitais

Ambiente promissor fará Ceará avançar na inovação, aponta estudo

Ambiente promissor fará Ceará avançar na inovação, aponta estudo

Segundo índice de inovação 2020, elaborado pela Federação das Indústrias do Ceará, o Estado apresenta uma capacidade para a inovação maior do que o seu real desempenho neste ano, o que sinaliza mais desenvolvimento futuro

Assim como em 2019, o Ceará ficou na 13ª posição no ranking nacional de inovação elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) em 2020. No Nordeste, o Estado ficou na 3ª colocação, atrás de Pernambuco (11º) e da Paraíba (12º), segundo o Índice Fiec de inovação dos estados. No entanto, os demais indicadores sinalizam a formação de um ambiente promissor que deve fazer o Estado avançar nos próximos anos.

No ranking de “capacidades”, que avalia o ambiente para inovação dos estados, o Ceará ficou na 11ª posição, e no ranking de “resultados”, que avalia a inovação em si, o Estado ficou na 13ª colocação.

Apesar da melhora no ranking de capacidades, passando da 13ª colocação em 2019 para a 11ª posição neste ano, o Ceará manteve o 13º lugar tanto no ranking de resultados como no ranking geral. Para a Fiec, essa discrepância demonstra “uma aptidão ociosa do Ceará, uma capacidade maior que seu real desempenho, e que poderia estar sendo mais bem aproveitada para a efetividade de inovação”.

Embora o Ceará não tenha avançado em termos gerais, o economista Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria da Fiec, destaca a qualidade da pós-graduação, da participação de mestres e doutores na indústria e da produção científica. No entanto, ele diz que a indústria local não se beneficia completamente do potencial da produção acadêmica. “A qualidade das instituições tem evoluído muito nos últimos anos, mas a gente não consegue traduzir isso em resultado”, diz. “Os nossos mestres e doutores não têm conseguido aumentar o número de patentes no Estado, o que nos deixa na 19ª colocação no item ‘propriedade intelectual’. Além disso, estamos apenas na 23ª posição quanto à competitividade global dos setores tecnológicos, porque a nossa indústria ainda é muito concentrada em setores de baixa tecnologia”.

Produção científica

De acordo com o estudo, o Ceará ficou na 10ª posição tanto em “produção científica” como em “inserção de mestres e doutores na indústria”. No quesito “qualidade da pós-graduação”, ficou em 11º e em “qualidade da graduação”, em 16º. Para Muchale esses indicadores poderão ter reflexo no resultado geral dos próximos anos. “Como a capacidade de inovação do Estado está em uma melhor posição, é possível que haja um ganho no futuro. Fica mais fácil alavancar porque já há uma base de ciência e tecnologia no Estado. E isso nos deixa otimista”.

Ciência e tecnologia

Com relação aos investimentos públicos em ciência e tecnologia, o Ceará aparece na 14ª colocação no País e na 5ª posição no Nordeste. O indicador considera as despesas com ciência e tecnologia como porcentagem das despesas totais. “O investimento público em educação não tem trazido o mesmo ganho dos investimentos do setor privado”, diz Muchale.

Para o economista, a atração de mestres e doutores para a iniciativa privada tem sido um dos desafios para alavancar a inovação no Estado. “Essas capacidades seriam intensificadas com a inclusão dessas pessoas no setor privado, que apresenta uma maior capacidade para o desenvolvimento da inovação, transformando com mais velocidade conhecimento em riqueza. E o Ceará tem uma situação fiscal que favorece esses investimentos”, diz.

Para a Fiec, ao criar um ambiente propício por meio de investimentos, “o setor público pode ser altamente eficaz em mitigar” incertezas e estimular o setor privado a investir em inovação. “Parte fundamental desse apoio se dá por meio do investimento público em Ciência e Tecnologia (C&T), o qual funciona como catalizador do investimento privado, atraindo novos atores e compartilhando os riscos inerentes ao processo”.

Infraestrutura

Além dos investimentos diretos em ciência e tecnologia, Muchale diz que empreendimentos como a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) é de extrema importância para o aumento da competitividade e desenvolvimento de áreas relacionadas à inovação, já que proporciona um intercâmbio e concorrência com mercados mundiais.

“A ZPE traz uma competitividade autêntica, sendo um vetor de desenvolvimento muito importante para o Estado. Mas, para isso, a gente precisa atrair indústrias intensivas em inovação e tecnologia. A gente já tem uma academia com robustez técnica, o que precisamos agora é de integração”.

No quesito “infraestrutura e inovação”, o Ceará ficou na 11ª colocação no Brasil e na 3ª posição do Nordeste, atrás de Pernambuco (8º) e Sergipe (9º). “O Ceará está bem na parte de infraestrutura de tecnologia, mas ainda está mal no que se refere a parques tecnológicos”, diz Muchale.

Fonte: Diário do Nordeste em 12.10.2020