Como acelerar 10 anos de avanços tecnológicos na sua empresa em poucos meses; Google ensina

Como acelerar 10 anos de avanços tecnológicos na sua empresa em poucos meses; Google ensina

Empresa criou programação especial para comemorar o Dia Nacional da da Micro e Pequena Empresa e auxiliar empreendedores

A restrição das atividades em decorrência da pandemia do novo coronavírus forçou e acelerou a digitalização de centenas de negócios, viabilizando a continuidade da operação no período. Para ajudar os empreendedores a fazer essa adaptação e potencializar os resultados de quem já deriu aos canais digitais, o Google inicia nesta segunda-feira (05) uma série de ações para auxiliar. Uma delas é como acelerar dez anos de avanços tecnológicos em poucos meses para acompanhar o crescimento do novo consumo à distância.

Apesar da crescente adesão das micro e pequenas empresas ao ecommerce, levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revela que 12% dos que ainda não utilizam o ecommerce não sabem como aplicar ao seu negócio.

Recente pesquisa do Google em parceria com a IPSOS também demonstra que 54% dos participantes estão comprando mais em lojas online durante a pandemia e que 43% deles não veem mais razão para ir até a loja física quando têm a opção de comprar online.

Analisando os dados gerais do ecommerce no Brasil, como cada segmento se adaptou e as iniciativas individuais que mais geraram retorno, o Google elencou tendências e dicas de posicionamentos que deram certo durante a pandemia.

1- Uso do marketplace

Segundo a Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (Abcomm), apenas em março, 107 mil novos estabelecimentos se registraram no ambiente online. A opção pode ser mais rápida e barata do que desenvolver uma plataforma própria em meio à crise.

2 – Lojistas físicos que apostaram no online

Empresas físicas que resolveram apostar nos canais digitais acabaram saindo na frente e com um aumento de tráfego superior. Enquanto lojas presentes on e offline avançaram 63% no tráfego em junho, aquelas exclusivamente virtuais apresentaram alta de 39%, segundo dados do SimilarWeb.

3- Crescente concorrência

Outra tendência capturada pelo Google é que, com o maior número de compras de produtos do dia a dia através da internet, as lojas iniciaram um corrida para disponibilizar em seus canais tais itens e capturar parte das vendas, aumentando a concorrência e com marcas diversificando seus segmentos de atuação.

Dessa forma, a plataforma enumerou três estratégias para vender em canais digitais:

– Acelerar os planos de vender no e-commerce, focando em produtos de higiene ou não perecíveis
– Prezar por entregas bem feitas e dentro dos prazos
– Tornar possível entregas mais robustas, como acontece nos deliveries de supermercado

Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa

Aproveitando as comemorações do Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, o Google preparou uma programação para ajudar empreendedores. Uma das ações é um treinamento no Google Academy sobre o novo comportamento do consumidor e insights para ajudar o pequeno negócio a se reinventar.

Já para aqueles que precisam dar os primeiros passos nas vendas on-line, atrair clientes e ter sucesso nessa nova empreitada, o Google e a Loja Integrada lançam a Jornada Quero Vender Online, que será realizada entre os dias 6 e 8 de outubro, começando sempre às 12h.

Os empreendedores também poderão contar com mentorias, que acontecerão entre os dias 13 de outubro a 24 de novembro, e abordarão temas desde como tirar uma ideia do papel a gestão das emoções para empreender.

Além dos novos projetos, a plataforma continua com o programa Cresça Suas Vendas com o Google que, até o momento, já ajudou mais de 35 mil negócios a criarem suas lojas virtuais. Nele, os inscritos recebem ferramentas e cursos de graça.

Fonte: Diário do Nordeste em 05.10.2020

Crise do coronavírus leva consumidores a comprarem pela Internet

Crise do coronavírus leva consumidores a comprarem pela Internet

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com o Compre & Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, divulga relatório com as variações no faturamento do e-commerce brasileiro causadas pela crise do novo coronavírus (Covid-19). O estudo compara vendas realizadas em fevereiro e março de 2020 com as do mesmo bimestre de 2020 e mostra aumento significativo no consumo dentro do varejo digital.

Em números, a análise mostra que houve aumento significativo no consumo das categorias de Supermercados (80%), Saúde (111%) e Beleza e Perfumaria (83%). Por outro lado, segmentos como Câmeras, Filmadoras e Drones (-62%), Games (-37%), Eletrônicos (-29%) e Automotivo (-20%), apresentaram forte queda no período.

“Houve uma mudança significativa no comportamento do consumidor com a chegada da Covid-19. Setores que geralmente apresentam bons resultados tiveram queda significativa, enquanto outros, de menor porte no e-commerce, ganharam o protagonismo. A tendência é que o cenário continue dessa forma, com consumidores cada vez mais engajados nas compras à distância e movimentando de forma significativa o consumo de categorias relacionadas às necessidades básicas do dia a dia e ao esforço de prevenção da Covid-19”, destaca André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Esse é um ponto de vista compartilhado por Mauricio Salvador, presidente da ABComm, ao afirmar que a falta de mobilidade urbana é um atrativo valioso para o varejo digital. “As empresas que não levaram seu modelo de negócios para a Internet estão em desvantagem agora, correndo sérios riscos de sobrevivência, principalmente levando em conta o fato de que não sabemos quanto tempo vai durar essa crise”, afirma. “É preciso buscar presença digital. É possível começar a vender online de forma rápida e simples, sem a necessidade de investimentos massivos”, completa.

Ao mesmo tempo em que a oportunidade é real, um novo desafio deve surgir nos próximos dias: logística para as entregas. De acordo com a ABComm, o setor já mostra preocupação com medidas que possam restringir a circulação de empresas que realizam entregas nas cidades, fator que pode abalar a confiança do consumidor com o varejo digital.

“É uma preocupação válida e estamos observando cada vez mais empresas buscando alternativas a esse cenário. Nos Estados Unidos, observamos a movimentação da Amazon para contratar profissionais para os centros de distribuição e rede de entregas, por exemplo. Estamos atentos para observar como deve ser esse comportamento no Brasil com a quarentena instalada em grande parte do país”, finaliza Salvador.

Fundada em 2012, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu para fomentar o setor de e-commerce com informações relevantes, além de contribuir com seu crescimento no país. A associação reúne representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços nas áreas de tecnologia da informação, mídia e meios de pagamento, atuando frente às instituições governamentais, em prol da evolução do setor.

O Compre&Confie é uma nova empresa da CLSS Participações, holding controladora da ClearSale e E-confy. A companhia monitora vendas reais de mais de 80% do varejo digital brasileiro e tem o objetivo de gerar a maior rede de confiança online do Brasil por meio de produtos para varejistas (B2B) e consumidores (B2C).

Fonte: Mundo Lusíada em 24.03.20