Alltech Segurança, uma empresa que inova em tecnologia agora visa seus colaboradores

Alltech Segurança, uma empresa que inova em tecnologia agora visa seus colaboradores

A Alltech, preocupando-se com a integração social dos seus colaboradores, agora inova com a criação de um cartão de crédito colaborativo para todos que fazem parte da empresa.

Aumentando a possibilidade de compra e manejo econômico para seus colaboradores, a Alltech criou um cartão colaborativo, aumentando assim a disponibilidade de movimentação financeira e participação efetiva dos seus colaboradores no mercado financeiro.

Com o intuito de criar oportunidades, estabilidade financeira, gestão de tempo e tornar o mercado finaneiro mais acessível para os mesmos, a Alltech inovou de forma acertiva nesse momento atual, onde o apoio e as possibilidades financeiras estão cada vez mais necessárias.

Uma empresa que inova em tecnologia, não poderia deixar de fora seus colaboradores!

Fonte: Alltech Segurança

Mark Contábil: Qual a diferença entre lucratividade e rentabilidade?

Mark Contábil: Qual a diferença entre lucratividade e rentabilidade?

Para acompanhar o desenvolvimento de uma empresa, alguns fatores precisam ser sempre analisados com mais atenção e cuidado, como a rentabilidade e lucratividade, a fim de identificar se há bons retornos ou grandes prejuízos em suas atividades.

Quem trabalha com gestão de negócios, já sabe o quão importante é manter o capital sempre em alta para impulsionar o funcionamento de um negócio, alavancando o seu desempenho frente aos concorrentes. Afinal, você saberia dizer como está o andamento das finanças da sua organização?

Por mais que o empreendedor precise lidar com muitas demandas e diversas tarefas burocráticas, diariamente, fazer um planejamento financeiro e gerenciar as contas do seu negócio é um dos passos mais importantes para quem deseja obter mais sucesso a longo prazo.

Então, é importante conhecer determinados termos e atentar para a saúde financeira da sua organização, a fim de ter mais segurança e credibilidade no mercado.

Ao longo desse post, reunimos as principais diferenças entre lucro e renda financeira, como calcular esses indicadores e o porquê de acompanhá-los para melhorar a gestão da sua empresa.

Prossiga na leitura desse texto para saber qual é a diferença entre lucratividade e rentabilidade, que são dois conceitos fundamentais para melhorar o desempenho de sua empresa. Vamos lá!

O que é lucratividade?
A lucratividade indica, em forma de porcentagem, qual é o ganho da empresa em relação às vendas efetuadas, associando o lucro líquido à receita total. Ou seja, esse indicador mostra o resultado das vendas, se estas são suficientes para gerar lucros acima dos custos e das despesas da organização.

O cálculo da lucratividade deve multiplicar o lucro líquido por 100 e dividir o resultado pelo valor da receita total, que se refere ao valor total que entra no caixa.

Lucratividade = (lucro líquido / receita total) x 100

Por meio do cálculo da lucratividade, é possível tomar algumas medidas, como:

  • analisar o quanto de lucro sua empresa gera após a dedução de impostos e despesas;
  • saber se o seu empreendimento está lucrando acima das vendas;
  • entender os valores necessários para obter margens maiores e manter a empresa em períodos de menos vendas;
  • comparar os seus resultados com os dos concorrentes do mesmo segmento do mercado;
  • pensar em estratégias mais assertivas nos próximos planejamentos e nas futuras tomadas de decisão.

O que é rentabilidade?
Agora você já entendeu o que é lucratividade, mas e rentabilidade? Apresentada em percentual, a rentabilidade também se baseia no lucro líquido, mas serve para mensurar o retorno que um investimento pode gerar à empresa. Nesse sentido, o cálculo da rentabilidade se dá pelo lucro líquido dividido pelo investimento e multiplicado por 100.

Rentabilidade = (lucro líquido / investimento total) x 100

Por meio do cálculo de rentabilidade, você pode:

  • comparar os resultados do empreendimento com os de outros investimentos, como o de ações ou o de fundos imobiliários, por exemplo;
  • saber por quanto tempo a sua empresa pode se sustentar;
  • analisar se vale a pena manter o funcionamento da empresa;
  • identificar se é o momento de lançar novos produtos ou serviços.

Lucratividade e rentabilidade: entenda as diferenças e semelhanças dos conceitos
Apesar de serem confundidos como sinônimos por algumas pessoas, lucratividade e rentabilidade são dois indicadores que possuem diferenças e devem andar sempre juntos, pois a análise destes influencia diretamente na manutenção financeira de um empreendimento.

É importante ressaltar que uma empresa rentável não pode se manter no mercado, a longo prazo, caso não seja lucrativa, e pode ser lucrativa sem apresentar retornos positivos com os seus valores investidos.

Basicamente, a principal diferença entre lucro e renda é que lucro se refere ao que foi recebido por meio de uma comercialização ou um ato econômico, enquanto a renda é um valor a ser recebido regularmente como consequência de investimentos realizados.

Porém, como foi falado anteriormente, tanto a lucratividade quanto a rentabilidade servem para avaliar diversos fatores em uma empresa, mas devem ser avaliadas em conjunto: é fundamental fazer essa análise constantemente, e não ignorar os detalhes de nenhum indicador, para aprimorar as atividades e o crescimento da sua organização.

Dessa forma, é necessário analisar a lucratividade e rentabilidade para acompanhar os resultados de negócios, de quaisquer portes ou segmentos, para otimizar os seus processos.

Por que é importante entender e acompanhar esses indicadores?
Ao entender mais sobre os conceitos de lucratividade e rentabilidade, você garante diversos benefícios essenciais, como:

  • saber se a sua empresa consegue resistir a possíveis crises ou situações imprevistas;
  • verificar se as vendas estão gerando os resultados almejados;
  • melhorar o controle de estoque para reduzir prejuízos na rentabilidade;
  • aprimorar os planejamentos financeiros;
  • manter a saúde financeira em dia;
  • melhorar os processos com os gestores e os colaboradores;
  • avaliar quais são os objetivos e as metas que precisam ser transformados, de acordo com as atuais necessidades do empreendimento;
  • identificar possíveis estratégias para aumentar os retornos positivos do seu negócio;
  • reduzir custos e aumentar o lucro líquido;
  • fazer um plano de ação para impulsionar suas vendas.

Além de identificar as semelhanças e diferenças de lucro e renda, é importante acompanhar estes indicadores para avaliar o cenário de finanças da sua empresa e, assim, ter um embasamento mais efetivo sobre o que precisa ser feito para alavancar os seus resultados.

Como é possível observar, rentabilidade e lucratividade são indicadores importantes para monitorar, principalmente, em casos de crescimento do empreendimento ou de crises financeiras no mercado: conhecer os conceitos, acompanhá-los e ter um maior controle dos números da sua empresa, a fim de aprimorar os seus processos a longo prazo.

Como está o andamento desses dois indicadores em sua empresa? Esperamos que esse texto tenha ajudado você a entender mais sobre lucratividade e rentabilidade, e que você consiga desenvolver as ações necessárias para melhorar o panorama financeiro do seu empreendimento, alavancando suas vendas e seus resultados. Aproveite para compartilhar esse texto e ajudar outros empreendedores que você conhece!

Fonte: Mark Contábil

Movimento Respira Ceará incentiva empresas a colaborarem contra escassez de oxigênio nos hospitais

Movimento Respira Ceará incentiva empresas a colaborarem contra escassez de oxigênio nos hospitais

A vice-governadora do Ceará, Izolda Cela, e o secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto), por meio do Movimento Respira Ceará, buscaram sensibilizar empresários a se unirem contra a escassez de oxigênio nas unidades hospitalares cearenses diante do agravamento da pandemia da Covid-19, durante encontro virtual nessa segunda-feira (19). A iniciativa, em colaboração com a Câmara de Comércio Brasil-Portugal (CBPCE) e a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), surgiu em meio à formalização de parceria da Sesa junto ao Programa Salvando Vidas, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para incentivar empresas a doarem insumos e custearem a instalação de micro e miniusinas de oxigênio para hospitais do Estado. Em formato Matchfunding (Financiamento misto), o projeto do banco de fomento já beneficiou unidades hospitalares de todo o Brasil.

Participaram da reunião a vice-governadora do Ceará, Izolda Cela, o secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto), o superintendente da Área de Gestão Pública e Socioambiental do BNDES, Julio Costa, os presidentes da CBPCE, Wandocyr Romero, e da Fiec, Ricardo Cavalcante, além de empresários e outros representantes da sociedade civil. O evento foi mediado pelo secretário de Assuntos Internacionais do Governo do Ceará, César Ribeiro.

Izolda Cela afirmou ser entusiasta da ação e destacou dois pontos da iniciativa: o foco e a colaboração. “O foco, o oxigênio, escolhido como uma das prioridades dessa primeira modelagem do programa. E é muito importante a cooperação do setor privado. Nós seremos uma sociedade melhor quando estivermos mais maduros e avançados nesse grau de engajamento e colaboração”, resume.

O titular da Saúde também sublinhou a união de vários representantes sociais e comemorou uma “finalidade bem estruturada”. “Mais do que uma boa ação no momento de pandemia, há possibilidade de isso colaborar para mudança no sistema de saúde, o que inclui o fortalecimento de hospitais-polo das cinco regiões administrativas de saúde do Ceará”.

Durante a apresentação, Dr. Cabeto pontuou que 44 hospitais em 42 municípios demandam micro e miniusinas de oxigênio, considerando o perfil hospitalar e a descentralização da Saúde no Estado. Com o fortalecimento do Programa Salvando Vidas e do Movimento Respira Ceará, cerca de quatro milhões de cearenses podem ser beneficiados permanentemente. “Esse movimento vem exatamente num momento de pandemia, onde a gente enxerga algumas vulnerabilidades que precisam ser resolvidas e a possibilidade de aplicação de estruturas permanentes, que farão parte desse processo de regionalização da saúde”.

Doações iniciadas
Ainda na semana passada, enquanto se articulava o movimento Respira Ceará, o BNDES anunciou doações de duas miniusinas de 30m³/s para Sobral e Quixadá, fruto de contribuições das empresas Heineken e Omega Energia, respectivamente. Na reunião dessa segunda-feira, o procurador-geral de Justiça do Ceará, Manuel Pinheiro, manifestou o interesse de doar seis microusinas de 20m³/h para municípios cearenses por meio do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDID), ligado ao Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Obteve como resposta do representante do BNDES que, se formalizada a doação, o Banco asseguraria a instalação de outras seis usinas do mesmo porte, totalizando 12 equipamentos.

Programa Salvando Vidas
De acordo com Julio Costa, o programa surgiu, inicialmente, para dar suporte a hospitais filantrópicos e Santas Casas de Misericórdia – que operam pelo Sistema Único de Serviço (SUS). Em parceria com a Confederação Brasileira das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, foram mapeadas unidades e estados que precisariam ser atendidos com maior urgência. “Quando a gente entrou na pandemia da Covid, sabíamos que seria uma crise grande para os estados, municípios e hospitais filantrópicos, devido à magnitude do cenário pandêmico”, relembra.

“Podemos dividir o programa em duas fases, a de concepção de um compliance, no qual era preciso trazer um parceiro que conseguisse chegar aos melhores produtos com um preço mais razoável e no menor tempo possível para atender os hospitais. No segundo momento, percebemos que vários doadores tinham interesse em fazer doações para as secretarias da Saúde. Fizemos um ajuste para atender esse público”, continua.

Pelo programa, cada R$ 1,00 doado pelas empresas é dobrado pelo BNDES. “Atingimos a meta inicial prevista de R$ 100 milhões. Dado o recrudescimento, vamos continuar com o programa”, diz.

Como funciona
O Salvando Vidas funciona com instituições parceiras do BNDES que operacionalizam as doações (Bionexo, EY, SITAWI Finanças do Bem, Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Benfeitoria). As instituições recebem as doações das empresas e do banco de fomento, negociam com os fornecedores e acompanham a instalação das usinas, tudo dentro de um processo de transparência e de auditoria. A sensibilização pode ser estendida aos colaboradores das empresas, que também podem fazer doações no conceito do Matchfunding.

O valor mínimo solicitado aos doadores é de R$ 100 mil. Uma miniusina de 30m³/h custa R$ 1,1 milhão para ser instalada. Já a microusina de 20m³/h tem valor de instalação em torno de R$ 600 mil.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Complexo do Pecém e White Martins assinam memorando para implantar HUB de Hidrogênio Verde no Ceará

Complexo do Pecém e White Martins assinam memorando para implantar HUB de Hidrogênio Verde no Ceará

Projeto ambicioso quer tornar o Ceará um destaque na redução dos índices de dióxido de carbono

A White Martins assinou um Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o Complexo do Pecém este mês para oficializar seu interesse em participar do HUB de Hidrogênio Verde. Ela se junta a Federação das Indústrias do Estado (Fiec) e Universidade Federal do Ceará (UFC) para implantar o empreendimento inédito em terras cearenses.

O principal objetivo da sociedade é conseguir viabilizar rotina de produção e exportação para o mercado europeu. “Este projeto está em linha com a estratégia global da Linde de crescimento no mercado de hidrogênio verde. Além disso, levando em consideração as características da região que dispõe de um parque industrial de ponta e capacidade de produção de energia renovável, temos a expectativa positiva de viabilizar um empreendimento que poderá ser um grande diferencial para nosso país”, afirma o diretor de Hidrogênio e Gás Natural Liquefeito da White Martins, Guilherme Ricci.

Por outro lado, é esperado que a White Martins possa dar um diferencial ao projeto com sua expertise em energia, principalmente em eletrolisadores, produção de amônia, liquefação de H2, tecnologia para uso de H2 em mobilidade e experiência com injeção de H2 em redes de gás natural.

Com esses pilares, o Governo do Ceará será capaz de produzir Hidrogênio, a partir de fontes de energias renováveis. Também se espera transformar o Ceará num produtor mundial de H2V, tornando-o protagonista na luta pela redução dos níveis globais de Dióxido de Carbono (CO2).

Fonte: O Otimista

Fortaleza é a melhor cidade do Nordeste e a quinta do Brasil para negócios imobiliários

Fortaleza é a melhor cidade do Nordeste e a quinta do Brasil para negócios imobiliários

Dados são do estudo “Melhores cidades para fazer negócios 2.0”, da Urban Systems, empresa de inteligência de mercado. Levantamento contempla comércio, serviços, mercado imobiliário, educação, indústria e agropecuária de 326 municípios

Comércio varejista, serviços, mercado imobiliário, educação, indústria e agropecuária. Setores fundamentais para a economia e nos quais Fortaleza e diversas cidades do Ceará há muito tempo são referências. Agora, esse mérito ficou mais claro, com a elaboração do estudo “Melhores cidades para fazer negócios 2.0”, feito pela Urban Systems, empresa de inteligência de mercado. O levantamento, que contemplou 326 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, deu origem a diversos rankings das 100 primeiras colocadas, considerando os indicadores citados. O resultado evidenciou diversos municípios cearenses, como Fortaleza, primeiro lugar no Nordeste e 5º do Brasil no mercado imobiliário, atrás de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Manaus. No mesmo quesito, Maracanaú ficou na 76 posição.

Clique aqui e conheça mais detalhes sobre o estudo da Urban Systems e os rankings completos.

“No Ceará, a engenharia e a arquitetura são vanguardistas. É comum as pessoas virem de outros estados para conhecerem o método construtivo e a arquitetura cearense. O setor da construção da civil é um dos principais termômetros da nossa economia. A cadeia produtiva do segmento corresponde a aproximadamente 5% do PIB do Ceará”, avalia Patriolino Dias de Sousa, presidente do Sindicato das Construtoras do Ceará (Sinduscon-CE). “O setor da construção civil cearense encontra-se numa curva de crescimento, com cenário favorável para venda e geração de emprego e renda. Em 2021, o mercado imobiliário do Ceará deverá viver a melhor fase dos últimos tempos”, projeta.

“Conforme a revista Forbes, Fortaleza é a terceira entre as melhores compras de propriedades à beira-mar do mundo em 2021. A localização geográfica, a quantidade de voos internacionais, as características naturais e socioculturais foram apontados como predicados importantes para esta colocação”, acrescenta a economista Patrícia Barros Braga, mestre em economia aplicada. “Dentro do círculo virtuoso da construção civil, o setor imobiliário é uma ramificação importante na geração emprego e renda. A expansão destes setores tem ligação direta: na medida em que o mercado imobiliário aquece, há um incremento no setor de construção civil e vice-versa”, observa.

Outros segmentos

No estudo da Urban Systems, a capital cearense também aparece entre as 100 melhores nos quesitos Educação (16º lugar) e Serviços (31º lugar). No ranking educacional, liderado por São Paulo, também ficaram bem colocados: Juazeiro do Norte (35º), Sobral (64º), Maracanaú (82º) e Crato (92º). Já na categoria Serviços, figuraram entre as melhores as cidades, do Ceará Sobral (25º), Juazeiro do Norte (63º), Itapipoca (64º) e Maracanaú (85º).

“O setor de serviços, em que podemos incluir o turismo e o Hub de dados, são dois grandes eixos norteadores do desenvolvimento do Ceará, porque têm um potencial gigantesco para alavancar nossa economia, e com o detalhe de melhorarmos a capacitação, gerando ocupações qualificadas no mercado de trabalho”, observa o economista Lauro Chaves Neto, professor da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e conselheiro federal de economia.

“Na educação, tivemos grandes avanços no setor público, principalmente no Ensino Fundamental, mas eles precisam ocorrer na mesma intensidade nas outras instâncias, do Ensino Médio ao Superior. Temos várias instituições de nível superior, sem contar a excelência no ensino privado, nos melhores concursos do Brasil, com uma aprovação de 20 a 30% de vagas oriundas de escolas cearenses. O grande desafio é transformar toda essa qualidade em inovação, e melhoria da produtividade da nossa economia cearense”, diz.

Fonte: O Otimista

Governo digital e linguagem simples, por Rômulo Alexandre Soares

Governo digital e linguagem simples, por Rômulo Alexandre Soares

A pandemia que se instalou em março do ano passado digitalizou boa parte do nosso dia-a-dia, trazendo uma série de transformações na forma que nos comunicamos, que empresas fazem negócios e o poder público interage com cidadãos.

O uso do certificado digital e videoconferências nos deram, por exemplo, uma nova forma de interagir e passamos a assinar procurações, contratos e outros documentos à distância, em nossas casas e protegidos do vírus. A Covid-19 acelerou uma transformação necessária e, para além da grave crise sanitária, mostrou que podemos comunicar melhor e de forma mais inclusiva. Quem lembra, por exemplo, dos quase 46 milhões de trabalhadores informais cadastrados para receber o auxílio emergencial? Ditos invisíveis, estavam fora do radar do governo, sem conta em banco, acesso regular à internet, nem CPF ativo.

No mesmo ritmo, a pandemia exigiu que governo e sociedade passassem a ter um diálogo direto e frequente, especialmente no período de isolamento social rígido, com diversas atividades econômicas suspensas e, agora, também na formação da fila de vacinação. Falhar nesse processo de comunicação com o cidadão pode trazer transtornos enormes para todos. Por sua vez, o acerto tem benefícios visíveis para mitigar dores e perdas.

No Ceará, o cidadão passou a acompanhar não somente os pronunciamentos do governador sobre as medidas adotadas, como a ficar atento às leis que no dia seguinte detalharam essas medidas. E o poder público precisou simplificar sua linguagem para chegar a todos os atingidos pela pandemia. Não se fazer entender teria um preço pago com vidas.

É nesse contexto que progrediu uma acelerada transformação na administração pública e é bem-vindo o Governo Digital. Apesar de se ter tornado oficial agora no final do mês de março com a publicação da lei federal nº 14.129, a digitalização da administração pública e aumento da eficiência, já vinha em curso, gestando a mudança.

No Ceará, ressalto dois bons exemplos. O primeiro, a instituição do Íris, o Laboratório de Inovação e Dados do Governo do Ceará, criado para acelerar os projetos de Governo Digital e estimular a cultura de inovação na administração pública. O segundo, a aprovação pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente do Ceará – COEMA de uma Resolução que passou a permitir a realização de audiências públicas semipresenciais. Elas não somente garantiram o acesso remoto às reuniões de apresentação de projetos de significativo impacto ambiental, como tornaram mais eficiente o processo de comunicação e divulgação dos estudos. Decisão acertada, assegurando acesso a documentos, antes, durante e após as audiências públicas e permitindo uma maior participação e fiscalização da sociedade no uso de recursos ambientais.

O Governo Digital veio para ficar, desburocratizando, fortalecendo e simplificando a relação do poder público com a sociedade. Além disso, é inclusivo, possibilita o tratamento adequado a idosos e pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. Essa mudança incentiva a participação social no controle e na fiscalização da administração pública. Mais do que isso, atinge um valor estratégico: participar gera senso de pertencimento no cidadão.

(artigo publicado no Jornal OPovo em 09/04/2021. Ver aqui.)

Por Rômulo Alexandre Soares

Fetranslog NE, promove evento sobre os efeitos da lei geral de proteção de dados no próximo dia 22

Fetranslog NE, promove evento sobre os efeitos da lei geral de proteção de dados no próximo dia 22

No dia 22/04/2021 às 14h30 será transmitido via Zoom o Fórum de Debates da FETRANSLOG-NE, o tema será ” Efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD) ,a mesa será presidida pelo Dr Jonathan Oliveira, assessor jurídico da FETRANSLOG-NE. Os debatedores serão do Dr Marcos Vianna, assessor jurídico do SETCARCE, e Dr Eduardo Guimarães, assessor jurídico do SETCEMA. Teremos um convidado especial, Dr Narciso Figueirôa, assessor jurídico da NTC.

A LGPD no transporte trará grandes mudanças na rotina das empresas do setor de logística e de mobilidade urbana, pois estas coletam e processam uma enorme quantidade de dados todos os dias, durante suas operações. Assim, no caso de um supply chain sofisticado, composto por uma grande rede de operadores, fornecedores e varejistas, a pressão é ainda maior para garantir a conformidade dos novos regulamentos.

Serviços:
Os Efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados
Data: 22/04/2021
Hora: 14:30
Transmissão via zoom
Inscrições: http://bit.ly/lgpd-fetranslog-ne

Fonte: Fetranslog Nordeste

Fusões de empresas movimentam mercado financeiro e geram novas oportunidades

Fusões de empresas movimentam mercado financeiro e geram novas oportunidades

Em 2020, foram 1.038 operações, entre fusões e aquisições, que trazem influências – positivas e negativas – para acionistas, empresas concorrentes e potenciais investidores. Analistas apontam a crise financeira como maior responsável por essas combinações

A fusão bilionária entre Hapvida e NotreDame Intermédica, proposta em janeiro e em fase de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), movimentou o mercado financeiro no Brasil nos primeiros meses do ano. Afinal, o negócio estimado em R$ 110 bilhões traz influências para acionistas, concorrentes e potenciais investidores. Fato semelhante ocorreu em 2008, quando os gigantes financeiros Itaú e Unibanco se fundiram, numa transação de R$ 85 bilhões, em valores da época. Além dessas combinações de grande porte, o País tem sido pródigo em fusões e aquisições: foram 1.038 transações do tipo em 2020, superando o recorde de 2019, que era de 912.

“Vários fatores explicam essa grande ocorrência. Um dos principais é a crise financeira, porque às vezes uma empresa mais organizada adquire outra, do mesmo segmento, que está passando por dificuldade. Outro motivo é a baixa taxa de juros, porque o capital de liquidez vai atrás de remuneração, e uma empresa bem administrada pode trazer melhor retorno do que uma aplicação de renda fixa”, explica Raul Santos, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE) e sócio da Aveiro Consultoria. “E há ainda a questão do aumento de custos gerais, fazendo com que os negócios funcionem melhor em escala. Isso deixa as empresas de médio porte em situação difícil e, por isso, várias delas têm sido adquiridas por concorrentes de maior porte”, observa.

Consequências

Ter empresas de alcance nacional, com patrimônio bilionário, parece um bom negócio para o mercado. Porém, os especialistas fazem ressalvas em relação a esses movimentos. “Em geral, é preferível que se tenha um mercado mais pulverizado, porque há mais competição e oportunidades de negócios. Mas, para o acionista de uma empresa que passa por fusão, acaba sendo bom, porque amplia o tamanho do negócio, com perspectivas de melhores ganhos, com a escala alcançada”, observa Raul Santos.

“Os impactos para o mercado financeiro vão depender da avaliação da operação, no sentido da mensuração, ou mesmo a percepção dos ganhos resultantes da fusão. Ou seja, se a percepção for positiva, as ações devem se valorizar, gerando ganhos para os acionistas, além dos prováveis ganhos sociais, decorrentes da maior eficiência no novo negócio, no tocante à redução de preços e/ou da maior qualidade e abrangência dos produtos e serviços”, analisa Renato Aguiar, diretor de crédito e operações da CDP Capital.

Setor de saúde

Em tempos de pandemia, o setor de saúde é um dos mais valorizados do mercado. Também por isso, a negociação entre Hapvida e NotreDame Intermédica chamou tanto a atenção. “As empresas atuavam no mesmo segmento, com várias sinergias, em termos de base de clientes, rede de atendimento, abrangência geográfica, estrutura administrativa, processos etc, de modo que a empresa resultante deverá ter relevantes ganhos, tanto em termos do crescimento de receitas, quanto de redução de custos e despesas. Não à toa, o referendo do mercado foi imediato, na forma da valorização das ações de ambas as empresas”, observa Renato Aguiar.

“Quem sofre um pouco são os colaboradores, porque às vezes há superposições de funções. Deve haver um enxugamento de quadros, num primeiro momento, mas depois a companhia se adequa e voltar a crescer, em termos de contratações. Para quem é cliente, é bom, porque ganha uma rede maior de atendimento”, diz Raul Santos.

Entenda a diferença entre fusão e aquisição
As consequências para o mercado são praticamente as mesmas, mas tecnicamente a fusão de empresas é diferente da aquisição. “A aquisição é uma compra. É como se o vendedor entregasse a chave e saísse totalmente do controle da empresa, sem nenhuma participação”, define Raul Santos. “A fusão é um pouco diferente. Se uma empresa não tem como comprar totalmente a outra, propõe uma fusão, na qual as duas companhias se fundem, para ganhar escala, racionalizar custo e ampliar mercado rapidamente. E aí se discute o acordo de acionistas, quem fica com a presidência, os demais cargos etc. O processo de fusão vai mais para a linha de acordo, para ganhar escala”, explica.

Na aquisição, por exemplo, a empresa comprada pode deixar de existir, bem como os seus sócios não precisarão necessariamente se tornar sócios da empresa compradora. Também não há a obrigatoriedade da empresa adquirida pertencer ao mesmo segmento da compradora, uma vez que a aquisição pode ter origem numa estratégia de diversificação e não de consolidação. “Em ambos os tipos de operações pode haver a necessidade de autorização por parte de agências governamentais, para afastar eventuais prejuízos à sociedade, em razão da redução da concorrência, da arrecadação de tributos e dos postos de trabalho, por exemplo”, completa Renato Aguiar.

O setor de Tecnologia da Informação (TI) foi o líder em negócios em 2020 no Brasil. Foram 398 fusões ou aquisições, crescimento de 54% em relação a 2019 – 38% do total transacionado.

Fonte: O Otimista

Ceará negocia segunda usina para Hub de Hidrogênio Verde e fará anúncio da empresa em breve

Ceará negocia segunda usina para Hub de Hidrogênio Verde e fará anúncio da empresa em breve

Maia Júnior, titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), confirmou que estão em andamento negociações com grandes investidores internacionais

O Governo do Estado do Ceará segue em negociações com empresas internacionais para ampliar os investimentos na produção do Hidrogênio Verde no Complexo do Porto do Pecém. Depois de ter anunciado, no último mês de março, o acordo com a australiana Energix Energy para a construção da primeira usina na localidade, o governo cearense pode anunciar, nas próximas semanas, o projeto de mais uma planta industrial.

“Temos grandes investidores conversando conosco, porque o Ceará pode, pelas condições que tem e estruturou, ser um dos grandes produtores de Hidrogênio Verde do mundo”, disse o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), Maia Júnior. “Ainda não temos uma data para apresentar o segundo projeto, estamos primeiro negociando com a empresa e, tendo tudo fechado, conforme a agenda do Governador, iremos anunciar”, completou.

O contrato já assinado entre Energix Energy e o Governo do Ceará prevê investimentos do montante de US$ 5,4 bilhões, para dar início ao Hub de Hidrogênio Verde no Estado. De acordo com Maia Júnior, para o governo estadual, a cada dia aumenta a certeza de que se trata de um investimento acertado. “Este projeto é uma nova economia que surge no mundo e o Ceará partiu na frente, entre todos os países da América Latina”, projetou o titular da Sedet.

Regulamentação
Maia Júnior explicou que por se tratar de um projeto bastante complexo, o Hub de Hidrogênio Verde pode levar alguns anos para estar em pleno funcionamento. “É um projeto de longo tempo. Projetos com este, para estarem maturados, levam, no mínimo 20 anos”, projetou. “A planta física e a obra criada, quando as condições para o investimento e quando o investidor quer e é rentável, se fazem em, no máximo, 5 anos. O maior desafio é regulamentar o Hidrogênio Verde no Brasil e o próprio país adotar as políticas públicas que já existem em países asiáticos e europeus, por exemplo”, observou o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Ceará.

O titular da Sedet afirma que, para operacionalizar o Hub de Hidrogênio Verde, os recursos técnicos não faltam ao Estado do Ceará. “Engenharia e tecnologia não é problema, os insumos – água e energia –, temos em abundância. As questões fiscais, também, porque só o Ceará possui uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) implantada e única no Brasil, além de um bom e competitivo porto, como é o Pecém, com capacidade para receber navios apropriados para transportar o gás, e também existem gasodutos aqui, interligando o Estado ao Nordeste e ao Sudeste”, apontou.

Apesar do desafio da regulamentação desse novo tipo de energia, Maia Júnior confia na demanda crescente em todo o mundo pela energia renovável, o que deve trazer uma vantagem competitiva ao Estado do Ceará. “Em breve, mesmo com a reação dos empresários americanos ligados ao petróleo, o governo Biden, que apoia as energias renováveis e o gás de xisto no governo Obama, vai entrar nesta política do Hidrigênio Verde. Ou seja, o mundo vai demandar políticas públicas voltadas para esta substituição das energias fósseis para gerar energia limpa, para a indústria e para os transportes. Consolidar e regulamentar todas essas políticas é o grande desafio, o que leva muito tempo”, completou Maia Júnior.

Maia Júnior informou que uma empresa de destaque do setor de energia eólica e solar está em negociações com o Governo do Estado, pois tem interesse em também participar do Hub de Hidrogênio Verde – neste caso, para a construção de uma usina dentro do mar (offshore), com potência de 1,2 GW.

Fonte: O Otimista

Federação das Câmaras Portuguesas apresenta potencialidades de negócios do Distrito do Aveiro em evento virtual no dia 13 de abril

Federação das Câmaras Portuguesas apresenta potencialidades de negócios do Distrito do Aveiro em evento virtual no dia 13 de abril

“Portugal – Negócios & Investimentos” será realizado ao longo do ano de 2021 com a participação de associações industriais e comerciais portuguesas

Com a participação do Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil realiza no dia 13 de abril, às 11 horas (16 horas em Portugal) a primeira edição do projeto “Portugal – Negócios & Investimentos”, a ser promovido durante o ano de 2021 de maneira virtual com apresentações de associações industriais e comerciais portuguesas e seus potenciais de conexões e geração de negócios com o Brasil. O projeto conta com apoio da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal

A primeira apresentação do “Portugal – Negócios & Investimentos” será feita pela Vice-Presidente Executiva da AIDA – Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro, Elisabete Rita, que mostrará os potenciais da região, as possibilidades de incentivos ao investimento e o papel da AIDA CCI no apoio às empresas, bem como destacará as relações comerciais já mantidas entre empresas do Aveiro com empresas e investidores brasileiros.

Os eventos do projeto “Portugal – Negócios & Investimentos” serão exclusivos para os associados das Câmaras ligadas à Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, convidados e a imprensa em cobertura.

Sobre o Aveiro
O Distrito de Aveiro tem apresentado, ao longo das últimas décadas, um dinamismo empresarial ímpar no contexto de Portugal, caracterizando-se por uma forte densidade empresarial e pela predominância de indústrias, muitas delas exportadoras de produtos, aproveitando-se da localização geográfica privilegiada, no litoral central do país, rodeado pelos Distritos do Porto, Viseu e Coimbra, e próximo à região metropolitana de Lisboa.

Com mais de 80 mil empresas, o Distrito de Aveiro é o terceiro de Portugal com maior representatividade em termos de empresas com a classificação PME Excelência (selo de reputação que reconhece as empresas por sua solidez e idoneidade e que de grande relevância para empresas exportadoras e com ambição internacional), sendo caracterizado por uma grande diversidade de tipos de negócios, que vão da indústria transformadora ao comércio, serviços e turismo.

“Portugal – Negócios & Investimentos” – Evento Virtual
Promoção: Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio do Brasil
Data: 13 de abril (terça-feira)
Horário: 11 horas (de Brasília); 16 horas (de Portugal)
Apresentação da AIDA – Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro
Com: Elisabete Rita (Vice-Presidente Executiva da AINDA CCI)
Participações: Luís Faro Ramos (Embaixador de Portugal no Brasil) e Armando Abreu (presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio do Brasil)
Evento para convidados, associados das Câmaras Brasil-Portugal e imprensa
Contato: secretariace@cbpce.org.br

Fonte: AD2M Engenharia de Comunicação

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