White Martins envia oxigênio produzido na ZPE Ceará para auxiliar demanda de Manaus

White Martins envia oxigênio produzido na ZPE Ceará para auxiliar demanda de Manaus

Maior unidade do Brasil e uma das maiores da América Latina, a planta da White Martins localizada na ZPE Ceará (Zona de Processamento de Exportação) – empresa subsidiária do Complexo do Pecém (CIPP S/A), joint venture formada pelo Governo do Ceará e pelo Porto de Roterdã, passa a enviar, semanalmente, 70 mil metros cúbicos (m³) de oxigênio para atender a demanda gerada pela grave crise de saúde vivida por Manaus, que carece do gás em hospitais públicos e privados. De acordo com a empresa, a primeira remessa de carretas de oxigênio já foi enviada, na última terça-feira, 12, para Belém, no Pará, de onde seguirá com destino à capital manauara. Uma segunda remessa foi enviada nesta quinta-feira, 14, seguindo a mesma logística.

Uma das maiores fornecedoras de oxigênio hospitalar do Brasil, a White Martins também possui unidade instalada em Manaus, mas, devido à alta demanda gerada pelos crescentes casos da Covid-19 na cidade, a empresa decidiu reforçar o fornecimento local com gases produzidos em outros estados, como é o caso da unidade da ZPE Ceará, que tem capacidade total de produzir mais de duas mil toneladas de gases por dia. Além do oxigênio, o nitrogênio, dedicado à preservação do sangue e tecidos vitais, também é produzido na planta local.

“A White Martins é uma das empresas instaladas na nossa ZPE Ceará, a única zona de processamento de exportação em atividade hoje no Brasil. Em dias normais, esse oxigênio é produzido para atender a demanda de outra empresa instalada na região: a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Mas diante dos desafios impostos pela pandemia, a White Martins acaba assumindo um importantíssimo papel na missão de salvar vidas. Vivemos uma realidade em que a solidariedade e o olhar para o outro é o que realmente importa. Assim, é um orgulho saber que uma de nossas empresas instaladas está contribuindo diretamente para salvar vidas e auxiliando a população de Manaus nesse cenário tão difícil”, pontua Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém (CIPP S/A).

A White Martins representa, na América do Sul, a Linde, maior empresa global de gases industriais e engenharia. A unidade instalada na ZPE Ceará detém clientes principalmente nas regiões Norte e Nordeste, sendo a CSP um dos mais importantes. Além da indústria, a empresa atende a setores essenciais para a população, como é o caso da produção de gases para a saúde.

ENVIO ÁGIL E EFICIENTE
Segundo a diretora de operações da ZPE Ceará, André Freitas, a empresa já tem trabalhado para que toda a logística de transporte dos cilindros seja feita de maneira ágil e eficiente, em virtude da urgência da situação. “Nós que somos responsáveis pela área de operações da ZPE Ceará estamos empreendendo todos os esforços necessários para que o envio desse oxigênio seja um sucesso. Estamos em contato permanente com o setor operacional da White Martins para garantir que tudo seja feito de maneira mais célere possível, principalmente porque estamos lidando com vidas”, diz.

“Importante ressaltarmos, também, que a ZPE Ceará não parou suas atividades em nenhum momento durante a pandemia, porque sempre tivemos esse compromisso de assegurar o atendimento de todos que, de alguma forma, dependem do que é produzido aqui”, conclui Andreá Freitas. O envio do oxigênio produzido pela White Martins na ZPE Ceará será feito até que a demanda da rede hospitalar de Manaus seja inteiramente atendida.

 

Fonte: Complexo Industrial e Portuário do Pecém em 15.01.2021

VemTambém saber o por quê de escolher o Ceará em sua próxima viagem!

VemTambém saber o por quê de escolher o Ceará em sua próxima viagem!

O Ceará é um dos destinos brasileiros cheios de cultura, história, aventura e entretenimento para turistas do país e turistas estrangeiros. O estado reúne uma série de motivos para receber a sua visita!

A VemTambém reuniu diversos deles para conhecer em qualquer época do ano, levando em consideração sua segurança, conforto e diversão.

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Ceará atrai oportunidades de investimento em inovação urbana

Ceará atrai oportunidades de investimento em inovação urbana

O planejamento de tecnologias urbanas sustentáveis é tendência para inovação e melhoria da gestão das infraestruturas e qualificação dos serviços urbanos para os cidadãos. O Ceará tem potencial no desenvolvimento de cidades inteligentes

Desafios para governos, empresas e universidades crescem com o aumento da população urbana e trazem a necessidade de novas formas de geração de energia, preservação de recursos naturais, transportes eficientes, educação e saúde, segurança e alimentação.

Diante desse cenário, a construção de smart cities tem se tornado uma tendência no uso de tecnologia de modo estratégico, como soluções sustentáveis com foco na qualidade de vida dos cidadãos.

Segundo a Comissão Europeia, as cidades inteligentes são aquelas que usam as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) para tornar mais eficientes e sustentáveis as redes de transporte público e os sistemas de iluminação, calefação e abastecimento de água no espaço urbano.

Além de garantir espaços públicos mais seguros e mais adequados às necessidades da população.

Leia a matéria completa no site TrendsCE

 

Cabo submarino é “oportunidade única” para a Península Ibérica e América do Sul

Cabo submarino é “oportunidade única” para a Península Ibérica e América do Sul

O presidente executivo do consórcio EllaLink, que está a construir o cabo de telecomunicações submarino entre a América do Sul e a Europa, disse, em entrevista à Lusa, que esta ligação “é uma oportunidade única” para a Península Ibérica.

O cabo submarino, denominado também de EllaLink, começou a ser construído em janeiro de 2018 e vai iniciar atividade comercial em maio deste ano.

“É um cabo de telecomunicações submarino, uma peça de plástico, cobre e fibra ótica, com seis mil quilômetros de comprimento, que liga a Europa, pelo porto de Sines [Portugal], e a América do Sul, através do porto de Fortaleza [Brasil]”, afirmou o presidente executivo da EllaLink, Philippe Dumont.

Trata-se de “uma grande infraestrutura de 150 milhões de euros” que levou cerca de quase dois anos e meio a ser construída, referiu, apontando que “99% da comunicação internacional” é feita por cabos submarinos.

“Penso que é uma oportunidade única para as empresas portuguesas e espanholas, em geral, por causa da história entre a Península Ibérica e a América do Sul”, afirmou o responsável da EllaLink, apontando que existem muitas empresas com filiais no Brasil e vice-versa.

“Este cabo é realmente um elemento único para fomentar os negócios entre a Península Ibérica e a América do Sul: se quer um grande negócio precisa de uma infraestrutura digital forte e robusta e é isso que a EllaLink oferece”, salientou Philippe Dumont.

A ancoragem do cabo submarino em Sines acontece numa altura em que Portugal tem como aposta estratégica a transição digital, o que, para o presidente executivo da EllaLink, “é o casamento perfeito”.

“Recebemos um apoio significativo das autoridades portuguesas desde o ínicio”, sublinhou o gestor.

“Também temos um plano muito ambicioso para desenvolver o parque de Sines, a que chamamos de Sines Tech”, prosseguiu, salientando o facto de este porto ter um conjunto de atributos da localização.

“Temos muito apoio das autoridades portuguesas para desenvolver um `data center` [centro de dados]” em Sines, “é uma localização fantástica, tem imenso terreno, tem área industrial e muita energia”, incluindo unidades de painéis solares que irão surgir, e “não está longe de Lisboa e Madrid”.

As empresas “OTT (`Over-The-Top`) Google, Facebook, entre outras, estão a desenvolver os seus `data centers` na parte Norte da Europa e em breve irão desenvolver no Sul” do continente e “acredito que Sines é o melhor ativo que Portugal tem”, considerou Philippe Dumont.

Questionado sobre a construção de um `data center` em Sines, Philippe Dumont foi perentório: “Espero que mais do que um `data center`, mas não vai acontecer da noite para o dia. Poderá levar cinco a 10 anos, mas há espaço. [Sines] tem tudo o que é preciso para se construir um parque de `data centers` na parte Sul da Europa”.

Destacou ainda o facto de todo o tráfego vindo de África, da costa Oeste, vir a passar por aquela zona, com todos os cabos submarinos que surgirão nos próximos anos.

Existe um “crescimento significativo do tráfego de África, em particular”, continente que “é provavelmente um dos mais interessantes mercados” a dar resposta “nos próximos 10 anos”, salientou Philippe Dumont.

Sobre a razão da escolha de Sines, o presidente executivo da EllaLink destacou a sua localização.

“É provavelmente o porto de entrada no Atlântico mais a sudoeste da Europa. Se olhar para a geografia, Sines é um porto importante” e é “o ponto mais curto da costa em direção à América do Sul”, continuou o responsável.

“É também o ponto mais curto para chegar ao leste e sudeste dos Estados Unidos” e “nós queremos estar mais perto possível do outro ponto que queremos alcançar porque significa que a infraestrutura irá custar menos”, apontou.

Para a escolha de Sines contou também o facto de ser a localização mais segura.

“Queremos garantir que o cabo não seja cortado devido à atividade humana”, explicou.

Hoje, é anunciada a chegada do cabo submarino EllaLink em Sines, depois de há algumas semanas ter sido feito o `desembarque` em Fortaleza, Brasil.

“O cabo é feito de dois desembarques, há duas partes, mas não estamos ainda conectados, essa conexão será feita no meio do Atlântico”, que depois de conectado terá ainda muito trabalho à volta da rede”.

Já o lançamento comercial, “está programado para ser por volta do início de maio”, acrescentou.

Assim, comemora-se hoje “a ancoragem do cabo em Sines porque é um marco importante na construção da obra”, salientou Philippe Dumont.

Depois de Sines, proceder-se-á a ligação da Madeira ao cabo, seguida de Cabo Verde.

O investimento de 150 milhões é financiado em cerca de metade por “clientes âncora” e a outra parte pelo fundo de investimento pan-europeu Marguerite II.

Relativamente ao retorno deste investimento, o presidente executivo espera que tal aconteça em “mais ou menos cinco anos” depois do lançamento comercial do serviço, ou seja, “algures em 2026”.

Com este cabo submarino “não vamos abrir um canal de comunicação que não exista já”, disse, apontando que atualmente se uma pessoa pretender contactar alguém no Brasil, essa ligação provavelmente passará por Paris ou Londres primeiro, depois atravessará o Atlântico Norte até chegar algures na costa Leste e, só depois, chegará a São Paulo.

“É assim que a rede está estruturada” e “esse é um caminho muito longo. Isso é apenas história, é um facto da vida porque muita atividade dos conteúdos foi criada nos Estados Unidos, a rede é muito centrada nos Estados Unidos”, prosseguiu.

“O que este cabo faz é apenas reequilibrar o fluxo. Ou seja, agora você poderá colocar um núcleo diretamente entre a Europa e a América do Sul sem passar pelos Estados Unidos”, o que significa que “o tempo para a informação ir e voltar vai ser reduzido para metade”.

Com o cabo submarino EllaLink, quem estiver em indústrias como por exemplo a banca ou o `gaming` (jogos `online`) “irá ver benefícios significativos”, sendo que o primeiro é a “redução da latência” e o segundo “são os custos”.

Em suma, “irá custar menos e será mais rápido”, como também irá evitar “algumas dependências dos Estados Unidos”, rematou.

O projeto EllaLink consiste num cabo submarino com quatro pares de fibras no seu tronco, conectando Fortaleza e Sines e também a `data centers` em Madrid e Lisboa através de uma rede terrestre. Cada par de fibra pode transportar 18 terabits, resultando numa capacidade global do sistema de cerca de 80 terabits.

Fonte: Mundo Lusíada

Campanha ‘Ceará: Pode Chegar’ lança descontos em hotéis e parque aquático para atrair turismo local

Campanha ‘Ceará: Pode Chegar’ lança descontos em hotéis e parque aquático para atrair turismo local

A iniciativa tem parceria com o setor hoteleiro da Capital

Para impulsionar a atividade turística no Ceará, o Visite Ceará – Fortaleza Conventions & Visitors Bureau lançou a campanha “Ceará: Pode Chegar”, oferecendo descontos em hotéis de Fortaleza, assim como no parque aquático Beach Park. A iniciativa tem foco no público local e regional.

Com o tema “Se Encontre, Se Encante”, a campanha, que inclui o lançamento de um site, pretende potencializar o setor afetado pela pandemia mostrando que é possível realizar atividades turísticas de forma segura. Os descontos chegam a 20%, incluindo pacotes de fim de semana em hotéis e resorts.

A iniciativa conta com parceria do Beach Park, Sonata de Iracema, Hotel CrocoBeach, Hotel Praiano, Hotel Mareiro, Gran Mareiro, VILLA Mayor, Quality hotel, Grand Marquise e Dom Pedro Laguna.

Fonte: Diário do Nordeste

Clóvis Bezerra tem expectativa positiva para o transporte rodoviário este ano

Clóvis Bezerra tem expectativa positiva para o transporte rodoviário este ano

A ANTT prorrogou, por tempo indeterminado, a validade dos Certificados do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) que venceriam no último dia 31 de dezembro. A prorrogação é fruto de pedido realizado pela CNT, em razão de inconsistências e instabilidades sistêmicas apresentadas na fase de recadastramento. E a expectativa para 2021 está bastante positiva, segundo o empresário Clóvis Bezerra.

A Fetranslog Nordeste, Sócia da CBCPE, e o Setcarce, juntamente com os sindicatos de transportadores rodoviários do Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Maranhão já estão certificados dentro das novas normas do RNTRC, que são exigidos pelas autoridades federais para o tráfego de caminhões que atuam em todo o território nacional.

“A atualização desse registro é uma exigência primária para que os veículos possam circular pelas rodovias brasileiras. Ele permite um controle da frota nacional, desde a idade de veículos como a quantidade de caminhões que cada estado possui. Isso é importante para que as empresas possam observar a questão de renovação de frota, que repercute na segurança em nossas estradas”, explicou Clóvis Bezerra, presidente da Fetranslog Nordeste e do Setcarce.

Ele destacou que foi realizada, nesta quinta-feira (7) uma reunião visando traçar estratégias para o ano que está iniciando, inclusive trocando equipamentos do auditório do Setcarce, para que possam ser realizadas reuniões virtuais, uma das tendências impostas pela pandemia do novo coronavírus.

Apesar disso, afirmou que 2021 já começou acelerando a demanda. “A nossa expectativa é bastante positiva para o setor de transporte rodoviário de cargas. Inclusive estão faltando caminhões para atender à demanda que vem crescendo gradativamente, depois da retomada da economia. Estamos orientando as empresas associadas para que se mantenham atualizadas, a fim de não perderem este bom momento”, completou Clóvis Bezerra.

Fonte: BaladaIn

Rômulo Alexandre recebe a Comenda Iracema de Ouro 2020 – Empreendedor

Rômulo Alexandre recebe a Comenda Iracema de Ouro 2020 – Empreendedor

O sócio da APSV Advogados, Rômulo Alexandre Soares, foi o vencedor da Comenda Iracema de Ouro 2020, na categoria empreendedor, realizada pela Iracema Digital, uma das mais importantes redes de articulação entre governos, universidades, instituições de P&D, entidades de classe, empresas e startups na área de TIC do Ceará.

A importante condecoração foi concedida a Rômulo Alexandre por sua associação ao projeto Hub Cumbuco, do qual foi um dos co-fundadores. A colaboração do Hub Cumbuco para o lançamento do Revive Negócios e do Roadshow de TIC do Ceará foi decisiva para o reconhecimento.

“Não considero esse prêmio pessoal, mas sim associado a uma ação construída a várias mãos. Ele fortalece um projeto que já tem há quase dois anos, iniciados com o Winds for Future, e o Hub Cumbuco é uma experiência permanente de um contexto do W4F, liga a ações conectando tecnologias para o desenvolvimento sustentável”, disse Rômulo Alexandre.

Criado há menos de um ano, no âmbito do projeto Winds For Future (W4F), o Hub Cumbuco está situado no município de Caucaia e é uma iniciativa comunitária dedicada à construção de um ecossistema colaborativo em torno dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.

Além disso, atua na produção do conhecimento e de tecnologias inovadoras com impacto nas pessoas, economia e meio ambiente. Também são fundadores do projeto Hub Cumbuco os empresários André Farias, Armando Abreu, Cláudio Silveira, Deborah Lilienfeld Aragão, Igor Ary Juaçaba e Jorge Borrell Botella.

Já na categorias gestor público e pesquisador, os vencedores da Comenda Iracema de Ouro 2020 foram, respectivamente, Júlio Cavalcante, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, e Joel Rodrigues, que tem ampla atuação no IEEE Fellow.

Fonte: Balada In

Hermes Monteiro: A falta dos pequenos negócios no comércio exterior

Hermes Monteiro: A falta dos pequenos negócios no comércio exterior

Porto do Pecém, Porto do Mucuripe e Aeroporto de Fortaleza, juntos, formam uma arrojada infraestrutura para escoar a produção da indústria e da agropecuária cearense – e também nordestina – para o exterior. São equipamentos que, tendo recebido grandes volumes de investimento, já têm capacidade para transportar bem mais cargas do que fazem hoje. O que falta, portanto, para o Ceará crescer mais em termos de logística?

O diretor da Nova Era Aduaneira e sócio da CBPCE, Hermes Monteiro, explica: demanda. O parque industrial do Estado, ainda que tenha crescido substancialmente nos últimos anos, ainda é pequeno. Uma única empresa, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), é responsável por mais da metade das exportações cearenses – o que sim, demonstra a grandiosidade do empreendimento, mas também o ainda relativamente pequeno volume de exportação do setor produtivo local.

Uma das missões do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), inclusive, é justamente o de atrair novas indústrias para se instalar na Zona de Processamento e Exportação (ZPE Ceará), incrementando a movimentação de cargas e gerando mais riquezas. Mas a resposta não se limita à atração de grandes negócios: um desafio do Estado é estimular que as pequenas e médias empresas também passem a exportar suas mercadorias.

“Nós já temos uma estrutura portuária e aeroportuária que tem capacidade de atender mais. O que nós não temos de fato são empresas que tenham cargas suficientes para botar para exportar. Essa é uma realidade. Isso gera o entendimento que nós ainda não temos uma cultura exportadora. Os micro e pequenos empresários não conseguiram entender que o mercado já não é mais o mercado do bairro, da cidade. Não há mais fronteiras. Mas esse é um processo que requer um preço, uma preparação”, reflete Monteiro.

Pequenas e médias empresas
Segundo dados da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no ano passado, somente cerca de um terço das exportações brasileiras (32%) foi realizado por micro ou pequenas empresas. Em termos gerais, no ano, o volume exportado pelo Ceará entre janeiro e novembro de 2020 (US$ 1,7 bilhão) foi o terceiro do Nordeste, bem atrás da Bahia (US$ 7 bilhões) e do Maranhão (US$ 3 bilhões).

No contexto da pandemia, exportar pode ser inclusive uma alternativa para que os pequenos negócios aumentem o faturamento. O processo envolve uma análise de mercado para identificar onde se tem maior potencial para fazer negócio – e o Mapa Estratégico Apex-Brasil de Oportunidades Comerciais é um bom caminho -, a avaliação dos custos logísticos e um apoio jurídico para entender as leis de outros países e elaborar contratos.

Há um esforço conjunto de órgãos como Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Federação do Comércio do Ceará (Fecomércio-CE), juntamente com a Academia, para incentivar a internacionalização das empresas e impulsionar o volume de negócios do Estado, que tem potencial para ser bem maior. O caminho envolve identificar gargalos das empresas e a criar uma ambiência de negócios – mas ainda é preciso mais para alavancar, de fato, a participação das pequenas e médias empresas.

Ligações diretas
O aumento de volume das exportações é também um trunfo para ampliar a conectividade de rotas de transporte de cargas aos portos e aeroporto cearense, beneficiando toda a cadeia produtiva. Sem uma expressiva quantidade de mercadorias para transporte, menos atrativa se torna a localidade.

“Hoje, a gente tem uma dificuldade de navio. Os navios passam obrigatoriamente em Santos, depois sobem em cabotagem. Precisamos ligar o Brasil à China, aos Estados Unidos. Não adianta vir aqui por 10, 20, contêineres, tem que ter volume. O Pecém tem capacidade de trazer cargas de todo o Nordeste, mas falta intermodalidade. A rodovia ainda é ruim, a malha ferroviária ainda não tem”, pondera Monteiro.

Fonte: Diário do Nordeste

Serviços e mercado de capitais impulsionam crescimento de Fortaleza

Serviços e mercado de capitais impulsionam crescimento de Fortaleza

Além disso, a capital cearense é também a cidade da região Nordeste com maior Índice de Governança Municipal, destacando-se em desempenho, finanças e gestão. Para manter a liderança no crescimento econômico, Fortaleza precisa superar desafios. Recentemente, a cidade de Fortaleza mostrou que faz jus ao próprio nome.

Dados de 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados este mês, apontaram a capital cearense com a maior economia da Região Nordeste. Foram R$ 67,02 bilhões gerados em riqueza que a fizeram ultrapassar os números do Produto Interno Bruto (PIB) de Salvador, na Bahia, líder do ranking até então. Com esses valores, Fortaleza também tornou-se a 9ª economia do país.

“Esses resultados foram possíveis com ações da iniciativa privada, destacando a atuação de empresários e empreendedores da cidade, e também com ações do poder público do Estado do Ceará e da Prefeitura de Fortaleza. Eles têm criado um ambiente de excelência na gestão pública, dando mais confiança para os investidores, e ainda mantendo e ampliando os investimentos públicos”
Samuel Dias, secretário de Governo da Prefeitura de Fortaleza

Segundo Nicolino Trompieri Neto, economista e coordenador de Contas Regionais do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado do Ceará (Ipece), a liderança desse ranking é um ponto-chave para novos investimentos em Fortaleza. “Isso tem um impacto significativo porque mostra que a cidade tem uma economia dinâmica, que existem condições atrativas para as empresas se localizarem em um mercado como esse, chamando novos negócios para a região”, ele esclarece.

“Somamos a isso também o fato de Fortaleza ser hoje a capital que possui um hub internacional que permite o deslocamento mais próximo possível tanto para a Europa, quanto para os Estados Unidos. Esse cenário é atrativo, em termos de negócio, para qualquer investidor de fora do Ceará”
Nicolino Trompieri Neto, economista e coordenador de Contas Regionais do Ipece

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Fonte: trendsCE

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

Tecnologia e inovação redesenham economia cearense

O Ceará tem desenvolvido uma ambiência digital diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. Já são mais de 500 provedores de acesso à internet, empregando mais de quatro mil pessoas

O maior investimento em tecnologia e inovação desenha um cenário novo e promissor para a economia do Ceará. A estratégia de tornar o Estado um hub de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), somada à posição geográfica privilegiada, tem atraído não só o olhar, mas também aportes significativos por parte de investidores.

Fortaleza, por exemplo, virou um polo de concentração de cabos submarinos. Já são 15 deles conectando a cidade ao mundo. Ao mesmo tempo, empresas de serviços digitais colocam a capital cearense no radar dos grandes data centers internacionais. Soma-se a isso, os milhares de quilômetros de fibra ótica cruzando o estado, formando o chamado Cinturão Digital. Uma teia de conexões capaz de gerar capilaridade e um leque enorme de oportunidades de negócios.

“A tecnologia da informação e comunicação é uma área meio. Necessária para a grande maioria das atividades econômicas. Nesse sentido, o Estado se coloca com um diferencial competitivo exatamente por possuir essa infraestrutura digital”
Adalberto Pessoa, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice)

De acordo com ele, nos últimos dez anos, o Estado investiu de forma maciça na construção de uma ambiência digital totalmente diferenciada em relação aos outros estados brasileiros, elevando a competitividade na atração de investimentos. “Hoje, temos o Cinturão Digital, que já é composto por mais de 14 mil quilômetros de fibra ótica, chegando aos 184 municípios do Estado, atendendo a diversas demandas de serviços públicos como escolas, hospitais, postos de saúde, segurança pública, entre outros, assim como da iniciativa privada”, ressalta.Segundo Pessoa, isso refletiu no número de empreendedores e na geração de mais emprego e renda. “De 2015 para cá surgiram mais de 500 provedores de acesso à internet espalhados pelo Estado, empregando mais de quatro mil pessoas, girando, só no ano passado, cerca de R$ 1 bilhão na economia cearense”, destaca.

“Além do que, parte desses provedores, principalmente os de médio e grande porte, que conseguiram concessão de pares de fibra ótica do Cinturão Digital, acabaram se tornando provedores de âmbito regional, pois construíram, a partir daí, suas próprias redes. Para se ter uma ideia, o Governo do Ceará investiu, inicialmente, em oito mil quilômetros de cabos de fibra ótica no Cinturão Digital. Porém, os três maiores provedores instalados no Ceará têm hoje mais de 25 mil quilômetros de cabos de fibra ótica, ou seja, três vezes mais”
Júlio Cavalcante, secretário executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Ceará (Sedet)

Atualmente, além do Ceará, esses provedores de acesso à internet cobrem outros estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e até estados do Norte e Centro-Oeste. “Tudo interligado a partir do Ceará, tornando o Estado um grande centro de internet de alta velocidade e hub de comunicação de dados que conecta o país a diversos continentes”, afirma. Segundo Cavalcante, nos últimos cinco anos, o Governo do Ceará investiu R$ 70 milhões só no Cinturão digital. Soma-se a isso mais R$ 3 milhões nos corredores digitais.

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