Revista VemTambém apresenta nova paisagem urbana de Fortaleza

Revista VemTambém apresenta nova paisagem urbana de Fortaleza

A Revista VemTambém já desembarcou sua 17ª edição e leva a nova Beira-Mar de Fortaleza para o Brasil e o Mundo. A edição segue 100% digital, interativa e acessível* para os mais diferentes públicos, levando em consideração a sustentabilidade e informação de qualidade.

Além da nova paisagem urbana da capital cearense, o periódico chega com dicas incríveis para quem não abre mão de esportes radicais e náuticos em meio no paraíso tropical do Ceará. Aproveitamos também e conversamos com o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que encerra sua gestão a frente do município e nos dá o parâmetro das melhorias culturais e turísticas para quem visita o destino.

Para conhecer a culinária brasileira, nós selecionamos alguns restaurantes de São Paulo (capital) que são perfeitos para levar toda a família e que a criançada aprova. Também neste eixo, falamos sobre Paris para crianças. Lembramos que todos os roteiros são para planejar a próxima viagem, a serem realizadas assim que houver segurança sanitária e uma vacina para a Covid-19.

Além disso, temos informações culturais sobre o Brasil que ganhou as telas de filmes e suas locações pelo território verde-amarelo. Por lá, listamos os destinos para visitar, principalmente a quem é apaixonado por conhecer os lugares que viraram obras de arte.

Nesta edição, nosso colunista Dudu Rodrigues conta que esteve a um passo de voar e realizou seu sonho de conhecer algumas aeronaves. Imperdível!

Todo o conteúdo segue traduzido para o inglês e o espanhol, com uma transversalidade midiática de linkagens com os anunciantes, encaixe de vídeos e redes sociais. A revista pode ser acessada pelo site www.vemtambem.com de forma gratuita pelo smartphone, tablet ou computador.

Preparados para esta nova viagem? VemTambém!

* A Revista VemTambém agora tem uma versão para pessoas cegas e/ou com deficiência visual. Todas as matérias são audiodescritivas.

Fonte: VemTambém

M.Dias Branco no ranking das empresas que mais respeitam o meio ambiente e a sociedade

M.Dias Branco no ranking das empresas que mais respeitam o meio ambiente e a sociedade

Para o resultado, a seleção ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) foi elaborada pelo BB Investimentos e teve como critérios o controle de emissões e uso racional dos recursos, diversidade nas equipes, combate ao trabalho infantil e controle de corrupção

A cearense M.Dias Branco, líder nacional em massas e biscoitos, integra o ranking das onze empresas que tiveram gestões responsáveis em termos sociais e ambientais no Brasil, com práticas voltadas a controlar os impactos dos seus negócios dentro e fora da companhia.

Para o resultado, a seleção ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) foi elaborada pelo BB Investimentos e teve como critérios o controle de emissões e uso racional dos recursos, diversidade nas equipes, combate ao trabalho infantil e controle de corrupção. A classificação foi feita por meio de notas que foram de A+ a D-.

De acordo com o banco, “quanto mais alto o nível dessas políticas, menores os riscos de a companhia se expor a escândalos, acidentes ou imprevistos que possam afetar sua imagem e valor de mercado”.

Todas as companhias que participaram da seleção contam com nota superior a B-, que é considerada como “linha de corte” para o “grau de investimento”, onde ficam as mais responsáveis.

Fonte: Focus

Instalação do primeiro cabo de fibra óptica entre Brasil e Europa começa na Praia do Futuro

Instalação do primeiro cabo de fibra óptica entre Brasil e Europa começa na Praia do Futuro

Cabo da empresa EllaLink chegou ao Ceará na manhã desta segunda (14) e deve ligar os dois continentes em 6 mil quilômetros de extensão

A instalação do cabo submarino de fibra óptica ligando Fortaleza e a cidade de Sines, em Portugal, teve o processo iniciado pela empresa EllaLink na manhã desta segunda-feira (14), na Praia do Futuro.

Com cerca de seis mil quilômetros, o cabo será o primeiro a conectar o Brasil à Europa e chega com a promessa de alta velocidade contínua de conectividade entre os dois continentes.

De acordo com o Diretor de Operações da companhia, o espanhol Diego Matas, a ligação será capaz de fornecer uma passagem de dados mais rápida e eficiente. Além disso, ele aponta, a passagem do cabo é apenas uma das partes de uma infraestrutura bastante complexa.

Como funciona
“Esse sistema implementado pela EllaLink é composto por esse cabo submarino, que é a principal, mas também possui cabos de fibra óptica terrestres para levar essa conectividade até os Data Centers aqui no Brasil e na Europa. Essa parte submarina tem esses 6 mil quilômetros de extensão, o que significa o caminho mais curto entre a Europa e a América do Sul. Hoje em dia, por exemplo, o tráfego de dados é levado da América do Sul até os Estados Unidos, em uma caminho que é o dobro com 12 mil quilômetros, e só após ele segue até o continente europeu, o que muda após essa instalação”, pontua ao citar o processo de instalação em conjunto com as mudanças.

Na prática, ele reitera, a passagem mais curta entre os dois continentes, mais precisamente entre Brasil e Portugal, pode ser crucial para a maior rapidez de dados entre negócios digitais, mídias de entretenimento, jogos, transações bancárias internacionais, etc.

“O atraso na passagem de informações é muito mais baixo entre essa distância. Com a grande capacidade desse sistema, estamos basicamente criando um corredor completamente novo de dados”, explica.

Além disso, os planos são de expandir os parceiros pelo país. “Chegamos aqui a Fortaleza com o cabo, onde já possuímos diversos parceiros para aproveitar essa nova conectividade, mas já temos planos em conjunto com locais como São Paulo e Argentina. Na Europa, mesmo com a conexão em Sines, já expandimos a operação até Lisboa, Madri e Marselha”, afirma.

Passagem do cabo
Na manhã desta segunda, mergulhadores e barcos estiveram a postos para a chegada do cabo até as areias da Praia do Futuro. Em solo, escavadeiras fizeram o processo de ancoragem do cabo, responsável por oferecer, inicialmente, 72Tbps de capacidade em quatro pares de fibras entre Europa e Brasil.

A expectativa, até o momento, é de que o processo de instalação do cabo esteja completa ao fim do primeiro semestre de 2021.

Fonte: Diário do Nordeste em 14.12.2020

Expolog: logística e transformação digital em negócios são temas de evento; Feira começa amanhã, 9

Expolog: logística e transformação digital em negócios são temas de evento; Feira começa amanhã, 9

Evento será realizado em formato digital, reunindo os principais players da logística no Brasil e no mundo

Um dos principais eventos da área logística no Brasil, a Feira Internacional de Logística – Expolog 2020 ocorrerá em edição especial neste ano. Em formato digital, a feira começa nesta quarta-feira, 9, e segue até quinta-feira, 10. O tema deste ano será “A logística e a transformação digital integrando negócios”. Com 15 anos de trajetória, a Expolog trará representantes nacionais e internacionais de destaque do segmento. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site do evento.

A programação começa a partir das 9h, com transmissão direta do Centro de Eventos do Ceará para a plataforma virtual da Expolog. A ocasião contará com a participação de 15 personalidades que marcaram a história da feira. Após a abertura, o escritor e empreendedor Maurício Benvenutti, uma das principais referências brasileiras na região do Vale do Silício, nos Estados Unidos, ministrará palestra virtual sobre “Transformação digital integrando negócios e pessoas”.

A programação da Expolog também contará com três seminários técnicos: Seminário Internacional de Logística; “Oportunidades para o Jovem Profissional na Logística” e “Logística no Agronegócio”. Dentro da plataforma do evento, os participantes terão acesso a um pavilhão de exposições digitais, com informações bilíngues, como forma de proporcionar o encontro e interação entre todos. O Seminário Internacional de Logística, inclusive, trará como foco a revolução digital na cadeia de suprimentos, o ecossistema de e-commerce e a geração de negócios.

“A expectativa é alcançarmos mais de três mil participantes, atraídos pela rica programação que está sendo cuidadosamente planejada e ultrapassarmos R$ 500 milhões em negócios realizados e prospectados, marca atingida no ano passado”, ressalta a organizadora do evento, Enid Câmara.

A Expolog é uma realização da Câmara Brasil Portugal no Ceará (CBP-CE), Instituto Future, Prática Eventos e Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado do Ceará (SETCARCE).

Serviço:

Expolog 2020

Quando: quarta-feira, 09, e quinta-feira, 10

Onde: https://app.virtualieventos.com.br/expolog2020

Programação e inscrições gratuitas no site do evento
Instagram: @expolog
Facebook: @expolog
Linkedin: @expolog

Fonte: Diário do Nordeste em 08.12.2020

O dilema de taxar grandes fortunas no Brasil por Raul Santos, diretor CBPCE.

O dilema de taxar grandes fortunas no Brasil por Raul Santos, diretor CBPCE.

No mundo, a ideia de tributar grandes fortunas surgiu espontaneamente dentro de um contexto liberal, ao contrário do que pensa boa parte da opinião pública, que acha ter sido idealizado por socialistas convictos. Os liberais se fundamentaram no princípio da igualdade de oportunidades, permitindo uma contribuição maior dos mais afortunados com a finalidade de uma redistribuição ordenada de renda.

Ocorre que vários dos países que tentaram implementar esta ideia repentinamente vem se deparando com um forte êxodo de empresários bem sucedidos, que além de detentores de vasto patrimônio, também são responsáveis pela geração de empregos, da dinâmica econômica e de parte do desenvolvimento de suas nações. Na América do Sul, este assunto vem caminhando a passos largos na vizinha Argentina, que está próxima da aprovação definitiva no Congresso do que eles chamam de Lei da Contribuição Solidária e Extraordinária.

O povo argentino vem enfrentando uma sequência de crises econômicas e escândalos de corrupção, gerando um ambiente conturbado onde a economia amarga resultados ruins. O Brasil há tempos vem flertando com a ideia de criar uma tributação especifica que incidiria sobre grandes fortunas. Embora previsto desde 1998 na Constituição Federal Brasileira, o imposto sobre grandes fortunas (IGF) nunca foi regulamentado. O novo imposto incidiria, a princípio, com alíquota de 2,5% sobre o valor do patrimônio de indivíduos que possuem bens consolidados declarados acima de R$ 50 milhões de reais. O dilema não é apenas taxar grandes fortunas e sim gerar a credibilidade necessária para que os governos destinem os recursos arrecadados de fato para áreas estratégicas como educação, saúde e infraestrutura.

No Brasil, a sequência de eventos envolvendo elevado nível de corrupção nas esferas municipal, estadual e federal não tem gerado a ambiência necessária para implementação de tal iniciativa, sob pena de revolta junto aos mais abastados que ocupam o topo da elite privada do país. De forma objetiva, taxar grandes fortunas é interessante e poderá a qualquer tempo ajudar no progresso sustentável de uma nação, desde que venha na forma de diálogo, em um momento de estabilidade interna em que os entes governamentais gozem de boa credibilidade para gerir adequadamente estes recursos.

Raul Santos
Vice-presidente do IBEF- Ceará e diretor da Câmara Brasil Portugal – Ceará

Fonte: Publico A

Petrobras: novo plano reforça concessões no Ceará

Petrobras: novo plano reforça concessões no Ceará

Estatal deverá focar investimentos no pré-sal a partir de 2021

O novo plano estratégico da Petrobras, anunciado nesta quinta-feira (26), deverá tornar a empresa ainda mais enxuta, já que a estatal indicou que deverá reduzir o patamar de investimentos em 30%, passando a focar na produção e exploração a partir do pré-sal. Além disso, segundo o consultor da área de petróleo e gás, Bruno Iughetti, o projeto reforça, além de possivelmente agilizar, as concessões dos campos e refinaria no Ceará.

Entre as metas sinalizadas pela Petrobras estão a indicação de investimentos no patamar de US$ 55 bilhões entre 2021 e 2025, direcionando 84% para o setor de exploração e produção de petróleo e gás. Dos cerca de US$ 46 bilhões destinados aos segmento, US$ 32 serão aplicados em ativos do pré-sal. Além disso, a empresa afirmou que planeja reduzir a própria dívida a um patamar de US$ 60 bilhões. Atualmente, a companhia informou que os débitos são de aproximadamente US$ 79 bilhões.

Segundo Iughetti, essas metas deverão tornar a Petrobras muito mais “enxuta”, já que a empresa deverá ter um foco específico de investimentos a partir do próximo ano. Ele também projetou que as decisões reforçam as perspectivas para a finalização dos processo de concessão no Ceará, que envolvem a Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor) e alguns campos de petróleo no mar.

Iughetti ainda afirmou que as decisões não deverão prejudicar a cadeia de abastecimento nacional. “A Petrobras está em um processo de investimentos seletivos, desativando ativos, e os recursos estão sendo usados para reduzir o nível de dívidas no exterior e investindo no pré-sal. Então isso não deve prejudicar o sistema de abastecimento nacional”, disse. “Temos um entendimento muito presente para a privatização dos poços de petróleo no Ceará, e ano que vem devemos ter a licitação da Lubnor”, completou.

Combustíveis
Contudo, o consultor afirmou que as perspectivas até o fim de 2020 é que a Petrobras reajuste o preço dos combustíveis em até 6%, por conta da não adequação do modelo econômico atual (baseado no mercado internacional) e a desvalorização do real ante o dólar. “Fechamos com barril vendido a 48 dólares, então devemos ter aumentos”.

Fonte: Diário do Nordeste em 26.11.2020

Governo deve conceder transposição do São Francisco à iniciativa privada em 2021

Governo deve conceder transposição do São Francisco à iniciativa privada em 2021

A empresa vencedora cuidará da operação dos reservatórios, estações de bombeamento e 477 quilômetros de canais, que alcançam os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte

A transposição do rio São Francisco deve ser concedida à iniciativa privada no próximo ano. O governo planeja fazer o leilão de concessão em julho de 2021.

A empresa vencedora cuidará da operação dos reservatórios, estações de bombeamento e 477 quilômetros de canais, que alcançam quatro estados do Nordeste – Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

O governo tem feito sondagens com investidores e busca empresas de grande porte que poderiam operar um sistema de complexidade alta. No radar da equipe econômica, estão companhias como a brasileira Weg, que já atua em sistemas de distribuição de água e irrigação em outros países.

Programa de Parcerias de Investimentos

“O nosso objetivo é garantir o suprimento hídrico. Nas secas que ocorreram no Nordeste de 2013 a 2016, os quatro estados e o governo federal gastaram de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões em medidas emergenciais para garantir o acesso da população à água”, disse à reportagem o diretor de programa da secretaria do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), André Arantes.

A transposição do São Francisco é a maior intervenção hídrica do Brasil. As obras começaram em 2007, durante o governo Lula. O objetivo é interligar as águas do São Francisco a rios dos quatro estados beneficiados.

A obra está 97% concluída, segundo o governo. O eixo leste do empreendimento foi inaugurado em 2017 e está em fase de pré-operação. O eixo norte tem previsão para início das operações no primeiro semestre de 2021.

Entre as justificativas para a privatização, o governo argumenta que o empreendimento, de alto custo, é dependente do Orçamento da União, limitado por causa da crise fiscal.

O plano da concessão é uma parceria entre o PPI, do Ministério da Economia, e o Ministério do Desenvolvimento Regional. Membros do Executivo argumentam que o governo não deveria atuar diretamente na operação de sistemas desse tipo, mas sim se preocupar com a regulação da atividade, assim como faz no setor elétrico.

Os investimentos da União na obra já alcançam R$ 10,8 bilhões e o valor total para a conclusão é estimado em R$ 12 bilhões. Além disso, o custo anual de operação e manutenção do sistema gira em torno de R$ 280 milhões, valor integralmente bancado pelo Tesouro Nacional.

Concessão
Os contratos da concessão devem ter duração de 25 a 30 anos. Para fazer a modelagem, o governo contratou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Ainda não há definição do modelo, e a conclusão dos estudos deve ser apresentada no primeiro trimestre do próximo ano.

Para atrair interessados, o governo permitirá que eventuais investidores gerem energia solar junto ao sistema da transposição, já que a região recebe alto nível de incidência do sol.

“Nós temos uma demanda bastante firme de energia, que é algo equivalente a 70% do custo de operação e manutenção do sistema. Então, tem um potencial atrativo para uma empresa interessada em prover a autoprodução para o projeto”, afirmou Arantes.

A ideia é que a empresa ou o consórcio vencedor possa usar a energia para alimentar a operação e eventualmente vender o excedente de energia produzida.

Além disso, o empreendimento vai gerar receita por meio da distribuição da água que flui pelos canais. Cada estado beneficiado pagará pelo volume que entrar em seu sistema. A forma de pagamento ainda está em discussão entre os entes e a União.

Os técnicos do governo afirmam que uma das premissas da concessão será a obrigação de que o operador preste o serviço cobrando valores baixos, possíveis de serem pagos pelos usuários.

“A gente tem buscado primordialmente a redução de custo. A ideia é perseguir a modicidade tarifária com a garantia da prestação do serviço pelo setor privado”, disse o diretor de programa do PPI.

A estimativa do governo é que a transposição beneficiará até 12 milhões de pessoas em 390 municípios quando a operação estiver em pleno funcionamento.

Fonte: Diário do Nordeste em 23.11.2020

Com matrizes renováveis, CE deve se tornar exportador de energia

Com matrizes renováveis, CE deve se tornar exportador de energia

Potencial de geração de energia por fontes renováveis faz do Estado um celeiro de investimentos na área. Desafios e oportunidades foram discutidos no segundo dia do evento Proenergia 2020, que se encerra hoje

Com enorme potencial eólico em terra (onshore) e no mar (offshore) e geração superior ao consumo interno, o Ceará tem plenas possibilidades de se tornar um exportador de energia, sobretudo com o aumento da participação das fontes renováveis na matriz do Estado. A avaliação é de Joaquim Rolim, coordenador do Núcleo de Energia da Fiec, que enfatizou as oportunidades cearenses neste setor, ontem, no segundo dia do Proenergia, realizado pelo Sindienergia-CE, em parceria com a Fiec e o Sebrae. O evento, que neste ano ocorre de forma híbrida (online e presencial), conta com apoio institucional do Sistema Verdes Mares.

“O Ceará é superavitário de energia. No ano passado, o Estado gerou 22% a mais do que a energia consumida, o que deverá aumentar nos próximos anos”, destaca Rolim.

Ele frisou também o fato de que 97% dos municípios cearenses já contam com sistemas fotovoltaicos para geração distribuída. “O empresariado cearense está muito à frente no segmento de geração distribuída”, ressaltou.

Ambiente de negócios
Participando de forma remota do evento, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, enalteceu os múltiplos esforços no Ceará para promover um ambiente de negócios sólido para a cadeia de energias renováveis.

Rodrigo Limp, secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), destacou medidas em âmbito federal para ampliar a cobertura da rede de energia do País. “Buscamos ampliar a oferta de energia ao mercado. Para que isso aconteça, é necessário identificar os reais custos relacionados do Sistema Interligado Nacional (SIN), preservando a viabilidade dessa expansão, fornecendo ao setor elétrico uma maior abrangência sem comprometer a qualidade, unindo sustentabilidade e segurança”, disse.

Hidrogênio verde
O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, palestrante do evento, disse ter recebido, ontem, a proposta de uma empresa australiana para a construção de uma usina de hidrogênio verde no Ceará. Ele reiterou que, até o fim do ano, o Governo do Estado deverá assinar o protocolo de intenções para a instalação do equipamento, o qual usará energias renováveis, conforme o Diário do Nordeste já havia informado.

“A empresa australiana está vindo para o Ceará. Recebi hoje o e-mail da empresa para assinar o protocolo de intenção, até o fim do ano, para produzir hidrogênio líquido”, disse o secretário. O combustível é considerado uma das principais alternativas às fontes de energia fósseis. A expectativa é que o empreendimento conte com o financiamento de fundos europeus.

Alguns especialistas projetam que, nos próximos 20 anos, o combustível gere uma revolução no setor energético semelhante à que aconteceu com o petróleo. “Teremos um Ceará antes e depois da produção do hidrogênio verde. Nunca tivemos reservas substantivas de combustível fóssil. Mas as reservas de vento podem fazer do Ceará um dos maiores produtores do Brasil ou da América do Sul de hidrogênio verde”, vaticinou.

Confira a programação
9h às 10h35: Cadeia Produtiva de Energias Renováveis
Moderador: Lauro Fiuza
Palestrantes: Carla Gaspar Primavera – Superintendente da área de Energia do BNDES ; Margaret Lins Teixeira Gomes – Gerente Executiva IEL ; Roseane de Oliveira Medeiros – Secretária Executiva da SEDET
Debatedores: Alceu Mourão Jr – Diretor Administrativo da Avanti ; Jonathan Colombo – Diretor Institucional da Vestas.

10h35 às 10h45: Break/Networking/Visitação ao espaço de exposição

10h45 às 12h15: Geração Distribuída de Energia
Moderador: Ricardo Correia – Diretor de Geração Distribuída do SINDIENERGIA
Palestrantes: Efrain Cruz – Diretor da ANEEL ; Carlos Evangelista – Presidente da ABGD ; Bárbara Rubin – Vice presidente de GD da ABSOLAR
Debatedores: Joaquim Rolim – Coordenador do Núcleo de Energia da FIEC ; Jonas Becker – CEO da Eco Soluções em Energias

12h15 às 14h: Networking/Almoço/Visitação ao espaço de exposição

14h às 15h50: Novas Oportunidades no Setor de Energia
Moderador: Filippo Alberganti – Diretor de Inovação da Enel Brasil
Palestrantes: Hugo Figueiredo – Presidente da Cegás ; Paulo Luciano de Carvalho – Superintendente de pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética ; Markus Vlasit (Armazenamento de Energia) – CEO da NewCharge Energy ; Mauricio Moszkowicz (Mobilidade Elétrica) – Pesquisador Sênior da GESEL ; Marcos Aurélio Madureira (Novas Tecnologias aplicadas à Distribuição de Energia Elétrica ) – Presidente da ABRADEE
Debatedor: Paulo Siqueira – CEO da SOMA Energia

15h50 às 16h: Break/Networking/Visitação ao espaço de exposição

16h às 17h20: Programas de Energia nos Estados do Nordeste
Moderador: Adão Muniz
Palestrantes: José Carlos Medeiros – Especialista de Energia no Estado do Pernambuco ; Gustavo Fernandes Rosado Coelho – Secretaria de Infraestrutura do Rio Grande do Norte ; Howzembergson de Brito Lima – Secretário Adjunto de Mineração e Energias Renováveis do Piauí ; Simplício Araújo – Secretário de Indústria e Comércio do Maranhão

17h20 às 17h30: Encerramento com Benildo Aguiar – Presidente do SINDIENERGIA-CE

Fonte: Diário do Nordeste em 19.11.2020

M. Dias Branco: da padaria em Fortaleza à liderança nacional de massas e biscoitos

M. Dias Branco: da padaria em Fortaleza à liderança nacional de massas e biscoitos

A história da empresa – hoje comanda pela terceira geração da família Dias Branco – é tema do 64º episódio do podcast Do Zero ao Topo

Um cidadão português, Manuel, chega ao Brasil na década de 1920 e decide abrir uma padaria. O que teve início com um belo clichê se tornou um dos maiores grupos do país: a M. Dias Branco, líder nacional na produção de massas e biscoitos.

O Manuel em questão é Manuel Dias Branco — que abriu a Padaria Imperial em Fortaleza, em 1936. A empresa foi transformada em indústria quando a segunda geração, Francisco Ivens Dias Branco, assumiu os negócios, na década de 1950.

“Meu avô e meu pai conseguiram fazer uma dobradinha muito interessante. Meu avô tinha a capacidade comercial, de relacionamento, enquanto meu pai tinha uma visão industrial, mais futurista”, contou Francisco Ivens Dias Branco.

Hoje, com a terceira geração no comando, a M. Dias Branco reúne 19 marcas, totaliza mais de R$ 6 bilhões em faturamento e tem um valor de mercado que ultrapassa R$ 11 bilhões. Boa parte das marcas no portfólio da companhia são fruto de aquisições feitas desde os anos 2000. São marcas como Adria, Isabela, Estrela, Piraquê e Vitarella.

O amplo portfólio deu vantagem para a empresa durante a pandemia e as vendas da M. Dias Branco cresceram. Mas a alta do dólar vem pressionando despesas com importação de trigo e óleo vegetal. Enquanto faz ajustes pontuais por conta da Covid-19, a companhia foca na expansão de suas marcas e continua de olho em potenciais aquisições.

Fontes: Infomoney em 04.11.2020

Ceará pode se destacar ainda mais com Marco das Startups, prevê Bruno Portela

Ceará pode se destacar ainda mais com Marco das Startups, prevê Bruno Portela

Segundo o secretário-adjunto da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Estado é referência de qualificação de capital humano para o setor

Enviado ao Congresso Nacional na última semana de outubro, o Projeto de Lei Complementar 249/2020, que representa o Marco Legal das Startups, deve catapultar o desenvolvimento desse tipo de negócio em todo o País, mas o Ceará deve ser especialmente beneficiado por já se destacar nesse mercado e possuir “um capital humano extremamente qualificado”. A avaliação é do cearense Bruno Portela, secretário-adjunto da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia.

A proposta do PL, de acordo com a explicação do secretário-adjunto, é desburocratizar a criação e desenvolvimento das sturtups. A aprovação, combinada ao potencial em capital humano qualificado do Estado, deve atrair investimentos para o Ceará.

“O Estado já se destaca nas áreas de ciência, engenharia, tecnologia, matemática, colocando muitos estudantes nas melhores universidades de tecnologia”, diz. “Acredito que o Ceará conseguirá se destacar a partir do Marco Legal, que traz essa flexibilização desejada”, pontua Portela.

A apresentação do Marco Legal das Startups ao setor produtivo cearense foi uma das razões que levou o secretário-adjunto à Federação dos Estados do Ceará (Fiec) na última sexta-feira (6). Na ocasião, Bruno Portela também tratou, entre outros temas, da parceria do Ministério da Economia com o Observatório da Indústria do Ceará na formulação de políticas públicas.

O que a aprovação do Marco Legal das Startups trará ao Ceará e ao País?

Nós agora vamos para o Parlamento tentar aprovar o Marco Legal das Startups, então nós já pedimos de início o apoio de todo o setor produtivo cearense na aprovação, que entendemos ser muito importante para o Estado e para o País. Ele se baseia principalmente nos eixos de melhoria do ambiente de negócios, flexibilização de gestão dessas empresas nascentes de base tecnológica e a facilitação de investimentos, que vai acontecer a partir de uma segurança jurídica para o investidor-anjo nessas startups, que precisam tanto desse recurso.

A segurança-jurídica para o investidor-anjo é uma das principais reivindicações de quem está nesse contexto?

Sim, principalmente na parte de desconsideração da personalidade jurídica. Eles (investidores-anjo) têm muito receio de aportar recursos. Isso dificulta o crescimento dessas empresas, então nós colocamos dispositivos legais que vão trazer essa segurança jurídica. Outro eixo do Marco Legal das Sturtups é a atuação do estado, principalmente na parte de contratação pública. Queremos a desburocra-tização na relação estado e startup, então a contratação pública de startups vai ficar mais fácil, mais célere e mais inovadora.

Trabalhando esses eixos, acredito que o estado do Ceará, com as suas startups, com a conhecida inteligência, disciplina e característica empreendedora, mesmo diante de tantas dificuldades, conseguirá inovar, produzir a níveis, proporcionalmente falando de Brasil, altos. Com um nível alto de produção, a gente entende que o Ceará pode se destacar, principalmente Fortaleza, que conta com um ambiente de inovação pujante, que pode melhorar ainda mais.

Temos um banco de fomento federal aqui, que é o BNB, que pode ajudar também nessa parte. Queremos ajudar também na parte de crédito, que é muito importante para esse tipo de empresa de base tecnológica. O objetivo do Marco é desburocratizar, melhorar o ambiente de negócios, promover uma atuação mais simples com o estado, menos burocrática, e uma facilitação de investimentos, mas a gente entende que o ecossistema de inovação do Ceará precisa ser coordenado.

Então é importante que o setor produtivo consiga visualizar como tornar mais robusto, aprimorar e qualificar esse ecossistema de inovação dentro do Estado.

Eu acredito que o Ceará pode ser, sim, destaque na criação, na manutenção e na implantação de empresas de base tecnológica nascente.

Pode-se dizer que o Marco Legal das Startups deve beneficiar cirurgicamente o Ceará no desenvolvimento desse tipo de negócio?

Sem dúvidas. Principalmente na relação entre os sócios ou entre os investidores da empresa. Tem a parte trabalhista, também, que nós vamos tentar aprimorar dentro do Congresso Nacional, então, sim, isso aumenta a oferta de empregos, atrai investimentos para o Estado. O Ceará é muito forte na parte de educação, então com certeza o Estado se organizando, como já vem fazendo, coordenando a inovação e com o seu capital humano qualificado pode crescer nessa área.

Em relação ao País, o Estado já se destaca em capital humano e desenvolvimento de startups?

Sim, nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, principalmente. O Ceará coloca muitos cearenses nas principais universidades de tecnologia do País, então nós temos uma qualificação muito boa na parte de educação. Acredito que o Ceará conseguirá se destacar a partir de um Marco Legal que traz essa flexibilização desejada.

Sobre o Observatório da Indústria, qual é a importância dos dados coletados pelo dispositivo e como eles estão sendo trabalhados pelo Ministério da Economia?

É uma ferramenta única de inovação, com dados que podem ser utilizados no aprimoramento das políticas públicas no País, voltadas para o setor produtivo como um todo. Nós temos oito programas prioritários na Sepec, que são: concorrência para prosperidade, grande desregulamen-tação e redução do Custo Brasil. Temos programas regionais setoriais, Brasil 4.0, investimento em infraestrutura, o Prospera MPEs e Emprega Mais. O Observatório da Indústria vai ajudar o Ministério da Economia a avançar e alavancar esses programas.

Cabe até fazer aqui uma observação: dos 14 Projetos de Lei que o Ministério da Economia enviou para a presidência como os principais projetos estratégicos para o País, seis são da Sepec e vão ter a contribuição do Observatório.

A Sepec é um canal entre o setor produtivo e o governo. Quais tem sido as principais demandas do setor produtivo? Quais foram atendidas e quais estão no radar?

Nós passamos por um momento muito difícil de pandemia e a Sepec atuou fortemente. Entre as demandas, podemos destacar, primeiramente, a parte da indústria da guerra. O que é essa guerra? Uma guerra por ventiladores, álcool e outros utensílios necessários para combate ao coronavírus. E a indústria respondeu e não faltou nada no Brasil. Realmente, tivemos períodos de dificuldade, mas tudo foi fornecido.

Também atuamos no crédito de maneira muito forte e na parte trabalhista, com a redução de jornadas e salários e suspensão de contratos. Entendemos que, das demandas que foram colocadas, nós atendemos em um percentual muito alto, acima de 70% de todas as demandas feitas durante a pandemia.

Quais foram as principais medidas, na sua avaliação para atender à demanda por crédito?

Reforçamos com robustez o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), que realmente chegou na ponta. O Pronampe foi muito importante, a gente sabe que tem que ter mais. Mexemos no sistema de garantias nessa parte do crédito para micros e pequenas empresas, principalmente. É um setor que sofreu muito.

O crédito foi bem expandido e de maneira desburocratizada. Inclusive, já foi entregue um projeto de lei no Senado para que o programa de crédito continue, porque teve grande êxito.

Fonte: Diário do Nordeste em 07.11.2020