Com investimento de R$ 30 mi, começam obras de ampliação da ZPE

Com investimento de R$ 30 mi, começam obras de ampliação da ZPE

Área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém deverá receber indústrias de beneficiamento de granito, mineração e maquiladoras. Primeira fase de obras civis envolve área de 23 hectares e custará R$ 11.1 milhões

A Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará) já deu início às obras da primeira fase do setor II Sul da expansão, que devem consumir, ao todo, cerca de R$ 30 milhões, segundo o secretário Maia Júnior (Desenvolvimento Econômico e Trabalho). Detalhes do andamento do projeto foram apresentados ontem ao governador Camilo Santana.

Em um primeiro momento, os serviços de construção e infraestrutura demandarão um investimento de R$ 11,1 milhões para 23 hectares. Segundo o presidente da ZPE Ceará, Mário Lima Júnior, a área pode abrigar indústrias de beneficiamento de granito, empresas de mineração e maquiladoras.

“Nessa primeira fase, nós temos indústrias de beneficiamento de granito, empresas de mineração que produzem minérios especiais, como manganês, e tem as indústrias maquiladoras, que são montadoras que recebem componentes importados, montam e exportam o produto final. Existem consultas, mas ainda não está nada formalizado”, acrescenta ele sobre as novas possíveis operações.

A área 2 da ZPE Ceará tem quase 2 mil hectares. “A área de despacho aduaneiro do setor 2 vai ser um pouco diferente da área do despacho do setor 1 porque, como abrigará indústrias diversificadas, é natural que outros órgãos anuentes, que não estão hoje no setor 1, deverão estar no setor 2, como Vigilância Sanitária e Ministério da Agricultura”, pontua.

Lima Júnior diz ainda que nesta fase ocorrerão intervenções de urbanização. “Isso consiste em regularização do terreno para diminuir o custo de terraplenagem, vamos fazer avenidas de contorno dessa área. Está sendo feita também a energização dos ramais básicos para termos energia para as indústrias e rede de água, além de obras básicas de drenagem para as instalações. Vamos ter esse condomínio uma estrutura muito interessante”.

De acordo com ele, as segunda e terceira fases da área 2 vão ocupar os primeiros 150 hectares do total de 2 mil hectares. Lima Júnior explica ainda que as próximas fases vão depender da demanda para instalação de novas indústrias.

“Nessa área, vamos fundamentalmente arrendá-las para projetos industriais por um período de 20 anos renováveis por mais 20 anos”.

O presidente diz também que a ZPE 2 fica a cerca de quatro quilômetros da ZPE 1, que tem aproximadamente seis mil hectares.

“Esses dois mil hectares estão de posse da Cipp S.A com a finalidade de desenvolvimento industrial. Dentro desses dois mil, temos um planejamento para os próximos cinco anos para uma área de 150 hectares”.
No contrato assinado entre a ZPE Ceará e a Athos Construções, as obras podem durar até 12 meses, mas Lima Júnior ressalta que as intervenções devem seguir até fevereiro de 2021, antes do prazo final.

De acordo com Maia Júnior, o Executivo estadual está tentando retomar os planos programados para este ano juntamente com o retorno gradual da economia. Ele aponta que a volta do programa de obras de diversas secretarias, incluindo a expansão da ZPE, é uma medida para estimular a atividade econômica.

“O investimento público é muito importante para a economia do Ceará e do Nordeste como um todo. Só no ano passado, o Estado gastou R$ 1,7 bilhão em compras com pequenas empresas, essencialmente”, ressalta o titular da Sedet.

Ele lembra que obras públicas geram muitos empregos e pode aliviar o saldo negativo no mercado de trabalho ocasionado pela pandemia.

“Estamos tentando retomar a rotina e atrair novos negócios, mas vai ser difícil ao longo do resto desse ano, porque o investimento está contido, o empresário não se sente confiante ainda para voltar a investir. Nosso papel é promover o Estado”, revela

Medida provisória

Desde o fim de maio, as indústrias instaladas em zonas de processamento de exportação estão dispensadas, durante este ano, de cumprir com a regra estabelecida pela Lei 11.508/2007, que decreta o compromisso de manter, pelo menos, 80% da receita bruta proveniente de exportações.

“Nós vemos isso como uma coisa boa. O empresário brasileiro tem uma cultura de exportação muito baixa em nível mundial. Nós queremos que esses produtos sejam beneficiados para aumentar o valor agregado e aumentar mão de obra. Eu defendo que não deveria existir percentual nenhum, nenhuma cota”, aponta Mário Lima Júnior.

A ZPE do Ceará, atualmente, é a única ZPE em operação no Brasil. Além da White Martins, também estão instaladas na ZPE cearense, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e a Phoenix Pecém. As três empresas, em 2019, movimentaram mais de 12 milhões de toneladas de cargas.

Fonte: Diário do Nordeste em 30.07.20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Vem aí o Ceará Global – O futuro em 360º

Vem aí o Ceará Global – O futuro em 360º

Este ano o Ceará Global 2020 – O futuro em 360º é online e introduz algumas experiências imersivas para mostrar todas as conexões entre o Ceará e o mundo.

Junte-se à melhor reunião e espaço para conversar sobre comércio internacional, atração de investimentos estrangeiros e cooperação internacional.

Ao longo dos três dias de evento online, serão mais de 19 horas de programação com palestrantes e conteúdos para empreendedores que atuam em negócios e cooperação internacional. Os participantes contarão, ainda, com diversas experiências em realidade virtual que mostrarão por dentro como operam os ambientes ligados à internacionalização da economia.

O Ceará Global é uma iniciativa articulada pela Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro (CS COMEX & IE), com a co-realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (SEBRAE/CE), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (FECOMÉRCIO/CE), Câmara Brasil Portugal no Ceará (CBPCE), Universidade de Fortaleza (UNIFOR), organização da Prática Eventos e Muvon e tem o Jornal O Povo como media partner.

SERVIÇO:
Ceará Global 2020: o futuro 360º
Dias 25, 26 e 27 de agosto de 2020
INSCRIÇÕES: https://bit.ly/cearaglobal2020
*Óculos VR vendido separadamente.

Fonte: CBPCE em 29/07/20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Advogado Jardel Oliveira é o novo sócio da CBPCE

Advogado Jardel Oliveira é o novo sócio da CBPCE

Jardel Oliveira é um jovem advogado cearense, formado em Direito pela Universidade de Fortaleza e Pós-graduando em Direito, Processo e Planejamento Tributário pela mesma instituição.

Como grande entusiasta da relação Brasil-Portugal, desenvolve pesquisa sobre os blocos econômicos Mercosul e União Europeia e busca em sua associação à Câmara contribuir na relação entre pessoas e negócios envolvendo ambos os países.

Contatos:
jardeloliveira@jardeloliveira.adv.br
+55 85 9 8795-1786

Fonte: CBPCE em 29/07/20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Jório da Escóssia inaugura nova clínica em área privilegiada do BS Design neste semestre

Jório da Escóssia inaugura nova clínica em área privilegiada do BS Design neste semestre

Atuando no estado do Ceará há mais de 50 anos, o Hospital Jório da Escóssia terá uma nova sede, que deve ser inaugurada até o fim deste ano, em uma das salas comerciais do BS Design. De acordo com o diretor clínico do hospital, Dr. Jório da Escóssia Júnior, a clínica está localizada em uma área privilegiada de aproximadamente 700 m² e reunirá múltiplas especialidades, seguindo os padrões do hospital. “Estamos investindo ainda mais com a inovação de procedimentos e equipamentos. Tudo de forma digital, para maior segurança, rapidez e qualidade“, adianta.

O projeto do novo ambiente, conta, foi assinado pela arquiteta Consuelo Nóbrega e teve execução de Silvana Fialho. Alguns consultórios, diz Jório da Escóssia Júnior, permanecerão nas instalações atuais, como sendo uma outra opção aos pacientes, bem como o centro cirúrgico com leitos para pós-operatório e central de esterilização. “Ampliaremos a área medica para a realização de procedimentos de maior complexidade”.

Múltiplas especialidades
Ele explica que filosofia da marca é proporcionar conforto e comodidade aos pacientes, realizando o que for necessário em um mesmo lugar. Dessa forma, na nova clínica odontológica, também serão encontradas múltiplas especialidades, prezando o padrão do hospital.

“Importante ressaltar que em nossas instalações proporcionamos várias facilidades aos nossos pacientes como laboratório digital, impressora 3D, centro de imagens, com radiografias odontológicas, tomografia e central de esterilização para manter todos nossos equipamentos seguindo rigorosos protocolos de segurança“, garante Jório da Escóssia Júnior.

Fonte: Marcia Travessoni

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Atento aos detalhes, Ceará busca aprimorar relações comerciais com Portugal

Atento aos detalhes, Ceará busca aprimorar relações comerciais com Portugal

Estado quer ampliar ainda mais as interações com o mercado português, que, apesar de ainda representar baixo volume de mercadorias, possui alto valor estratégico para o comércio exterior cearense

Portugal está ainda longe de ser um dos principais parceiros comerciais do Ceará. Tal afirmação é uma realidade, se observados apenas os números “frios” que põem o país da Península Ibérica apenas como 21º colocado no ranking de exportações efetivadas pelo Estado – ou míseros 0,59% do total. No entanto, se as relações entre as partes forem observadas mais de perto, sob outro prisma, há ainda um largo potencial estratégico a ser explorado. E não se está falando apenas de semelhanças culturais ou relativas à língua.

Foram apenas US$ 13,2 milhões transferidos do outro lado do Oceano Atlântico para cá em troca de mercadorias durante o ano de 2019, segundo dados colhidos pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado (Fiec). Se comparado ao quase US$ 1 bilhão exportado para os Estados Unidos, atual líder disparado nessa movimentação (44,9%), de fato, é muito pouco. No detalhe, entretanto, observa-se que a variação em relação ao ano anterior chegou a 102,9% positivos, um crescimento que já vem se sacramentando na série a partir de 2016, ano em que US$ 7.566.834 entraram nos cofres do Estado oriundos de Portugal. Com relação às importações, US$ 6,9 milhões foram negociados em mercadorias oriundas do “Além-Mar” em 2019, num incremento de 47,6% em relação a 2018.

A liderança absoluta entre os produtos comercializados para o país europeu continua sendo a dos combustíveis e óleos minerais e seus subprodutos, que tiveram um incremento de quase 300% nas vendas em 2019 em comparação a 2018. Antes, em 2017, o segmento já atingira a expressiva marca de mais de US$ 14 milhões, ajudando a compor o melhor desempenho das exportações cearenses para Portugal (US$ 21.076.352, no total, à época). Outro setor que se destacou neste intercâmbio, no ano passado, foi o de calçados, seguido pelo de frutas.

Para a gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiec, Karina Frota, os números ora modestos – em 2018, o Ceará era apenas o 15º estado brasileiro com maior volume de mercadorias negociadas com Portugal, segundo levantamento do CIN – não devem indicar que o mercado lusitano pode ser, de alguma maneira, desprezado. Pelo contrário:

“O Ceará tem sólidas relações comerciais com Portugal, porém, em termos de valor exportado, o resultado é pouco expressivo. É relevante lembrar que no que se refere aos Investimentos Estrangeiros Diretos, Portugal é um importante parceiro. Iniciar a internacionalização da empresa/negócio por Portugal é uma alternativa inteligente, pois o país lusitano é um dos 27 membros da União Europeia”, comenta ela.

A secretária executiva da Câmara Brasil Portugal no Ceará, Clivânia Teixeira, segue um raciocínio semelhante, indicando uma visão que pode vir a ser vencedora nos anos vindouros. “Sem falar na origem comum, localização geográfica e língua, Portugal e Ceará são entradas atlânticas estratégicas, se considerarmos Portugal como porta de entrada para a União Europeia e Ceará como uma das entradas para o Brasil”, argumenta.

Clivânia Teixeira lembra a importância dos trabalhos realizados pelas câmaras de comércio como “legítimas agentes da diplomacia econômica nos locais em que estão instaladas”, especialmente para manter as relações comerciais entre os países aquecida. “Em 2001, quando surgiu a Câmara Brasil Portugal no Ceará, tínhamos, se muito, umas cinco câmaras portuguesas em funcionamento no Brasil. Hoje, já temos 17 instituições, que fazem parte de uma federação, e 60 Câmaras Portuguesas no mundo distribuídas em mais de 40 mercados”, contabiliza.

Pelo fim dos “clichês”

As semelhanças entre Brasil e Portugal, a começar pela língua e hábitos culturais herdados pela antiga colônia de sua matriz, como não poderia deixar de ser, acabam sendo uma espécie de “clichê” quando se pensa em relações internacionais entre os dois países. Tal visão limitada, de acordo com o diretor de Finanças da Câmara de Comércio Brasil Portugal no Ceará, Raul dos Santos Neto, não deve mais nortear o vai e vem de mercadorias e a prestação de serviços entre as duas nações. “O fato de haver essa semelhança na língua pode acabar sendo uma armadilha, pois muitas vezes a pessoa pensa que montar um negócio em outro país acabe sendo a mesma coisa lá em Portugal, e vice-versa. E não é bem assim que funciona”, assevera, apontando o principal papel dos consulados e câmaras de comércio, consistindo em estreitar mais essas culturas, para que sejam tão alinhadas quanto são as línguas.

“Acredito que a grande dificuldade para os portugueses, ao chegar ao Brasil, seria a de encontrar um canal correto para investir em um país tão complexo em seu ambiente de negócios e de dimensões continentais. Ao longo dos anos, muitos foram enganados, não só no Ceará, mas no Brasil inteiro, se associando a pessoas que não tinham um bom histórico de negócios. Seria interessante que, ao procurar fazer acordos por aqui, o fizessem através dos consulados, câmaras de comércio e indústria, para que os investimentos fossem mais bem sucedidos”, indica Santos, que também é vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef).

Setores com potencial

Segundo Clivânia Teixeira, o Ceará tem focado em algumas áreas que podem alavancar parcerias estratégicas com e a partir de Portugal (para a União Europeia). “Destacamos os setores/atividades de agronegócios, energias renováveis, economia do mar, logística, infraestrutura, agricultura biológica, produtos gourmet, tecnologia (robótica e afins), comunicação e saúde, além de serviços que envolvam a geriatria (saúde, lazer e acompanhamento, etc.) e franchising em várias atividades, entre outros”.

Já Raul dos Santos destaca hotelaria, energias renováveis (ambas de grande porte), serviços de dessalinização e a gastronomia (esta no varejo) como os melhores canais para se estabelecer parcerias comerciais entre os dois países nos próximos anos.

Turismo

O diretor de Finanças da Câmara Brasil Portugal no Ceará também ressalta a força do turismo como elo consistente entre as duas nações. “Temos uma costa com empreendimentos cada vez melhores, com mais infraestrutura. Também destaco a malha aérea, que, hoje, é bem verdade, está prejudicada pela pandemia (do novo coronavírus), mas o retorno das atividades do nosso hub, continuará permitindo que os voos cheguem ao Ceará com mais facilidade, com turistas do mundo todo”, lembra.

“Em se tratando do Ceará, desde que a TAP se instalou e mais recentemente com a instalação do hub aéreo, intensificou-se o fluxo de viajantes. O turismo é uma atividade abrangente que move todas as cadeias produtivas, contribuindo naturalmente para o incremento e verticalização das relações estratégicas e comerciais como um todo, não apenas locais, mas internacionais”.

Semelhanças

“Tanto Brasil como Portugal têm o foco crescente de estimular os pequenos negócios a partir dos programas de incentivos e investimentos para este setor, relação operacionalizada em Portugal pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação daquele país) e no Brasil pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Portugal vem se destacando nos últimos anos como um dos países mais seguros para se viver, desenvolvendo não apenas políticas promocionais de fomento ao turismo, como incentivos à atração de novos negócios a partir de fundos de investimentos”, compara Clivânia Teixeira.

Mudanças e aprimoramentos

Na opinião de Santos Neto, as diferenças culturais – e até comportamentais – entre os consumidores dos dois países devem estar sempre no campo de visão dos empresários que queiram reforçar os acordos comerciais com a nação co-irmã. “O português tem um consumo bem mais consciente. Ou seja, tem a cultura de ir ao supermercado e comprar só o que precisa, ao contrário do brasileiro, que em regra gosta de encher o carrinho de compras. Enquanto o português só adquire uma roupa nova quando a antiga já não lhe serve mais, o brasileiro compra muito mais guiado pela moda. Um cumpre suas próprias tarefas dentro de casa, dispensando a contratação de empregados, o outro tem esse hábito de possuir alguém para lhe servir. E isso reflete bastante no mundo dos negócios”, exemplifica o dirigente.

Clivânia Teixeira, por sua vez, indica uma atenção especial às importações como outra orientação estratégica na relação Ceará-Portugal. “É (preciso) ampliar e organizar a cooperação entre os players que atuam nas relações internacionais do Estado. Além disso, devemos lembrar que comércio exterior é via de mão dupla, ou seja, há que se acolher a importação para gerar relacionamento e reciprocidade”, recomenda, ressaltando a necessidade de uma manutenção de políticas constantes de atração de investimento, “cuidando de fatores preponderantes como infraestrutura e segurança jurídica, bem como todo o fluxo de atividades relacionado à movimentação de mercadoria”, complementa a secretária executiva da Câmara Brasil Portugal no Ceará.

Fonte: Trends CE em 29/07/20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Ceará chega a 100 MW em geração distribuída solar fotovoltaica e é líder

Ceará chega a 100 MW em geração distribuída solar fotovoltaica e é líder

Os sistemas fotovoltaicos em operação no Ceará já estão presentes em 173 dos 184 municípios cearenses, o que representa 94% da geografia estadual.

O estado do Ceará acaba de alcançar a marca história de 100 megawatts (MW) de potência operacional na geração distribuída solar fotovoltaica, com 7.188 mil sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Ceará ocupa hoje o nono lugar no ranking nacional de geração solar distribuída e lidera a região Nordeste com a maior potência instalada solar na modalidade.

Os sistemas fotovoltaicos em operação no Ceará já estão presentes em 173 dos 184 municípios cearenses, o que representa 94% da geografia estadual.

São 9.094 consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz e maior autonomia e segurança elétrica.

Um dos destaques no Ceará é a capital, Fortaleza.

Sozinha, ela tem 29,8 MW operacionais e ocupa a terceira posição no ranking nacional de geração distribuída solar fotovoltaica, dentre todos os municípios do País.

Para Jonas Becker, coordenador da Absolar no Ceará, o estado tem assumido um protagonismo cada vez maior no desenvolvimento da fonte solar.

“A tecnologia fotovoltaica representa um grande potencial de desenvolvimento sustentável, econômico e social para os cearenses, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, afirma ele.

Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada.

A Absolar coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.

Fonte: Egídio Serpa/Diário do Nordeste em 24/07/20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Produção industrial cearense volta a crescer após sete meses de retração

Produção industrial cearense volta a crescer após sete meses de retração

Setor já apresenta os primeiros sinais de retomada, afirma Fiec

A indústria cearense começa a se recuperar após sete meses de prejuízos. É o que revela a pesquisa Sondagem Industrial da Fiec.

Para o levantamento, a entidade considera o indicador como positivo quanto fica acima dos 50 pontos. No caso da produção industrial, o índice ficou em 51,4.

“Todavia, o resultado do indicador de produção mostra o início – ainda tímido – de uma retomada econômica, bem como expectativas positivas em relação à demanda futura tanto para o Ceará como para o Brasil”, declarou.

De acordo com a Fiec, o resultado estadual foi influenciado positivamente pelas empresas de grande porte, enquanto as de pequeno porte ainda obtiveram um desempenho abaixo dos 50 pontos.

“Como o indicador representa a percepção do empresariado em comparação com o mês anterior, esses valores não indicam um retorno aos níveis normais, mas sim uma ligeira mudança na trajetória da produção industrial, que anteriormente era de queda”, finaliza a entidade.

Fonte: Focus

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Ambiente doméstico é protagonista no consumo e nos gastos, segundo pesquisa

Ambiente doméstico é protagonista no consumo e nos gastos, segundo pesquisa

Embora comprometimento de 40% com necessidades básicas demonstre queda na renda, há saídas para motivar o consumo, através da criação de estratégias de se aproximar do cliente e garantir crédito e apoio para empresas

Com o isolamento social e a obrigatoriedade de ficar em casa por meses, o lar passou a ser o centro de atenção para trabalho, estudo e lazer. Assim, os gastos domésticos passaram a ser prioridade no orçamento não só pelas necessidades básicas, mas porque a casa virou protagonista no consumo.

Neste ano, o consumo no Ceará foi de R$ 119,5 bilhões e, em Fortaleza, R$ 59,94 bilhões. Nos dois casos, a maioria da verba foi destinada à habitação e limpeza, sendo R$ 29,96 bilhões (23,4%) no Estado e R$ 13,46 (22,5%) na capital. Juntando com alimentos e bebidas, que formam a categoria de itens essenciais de consumo para sobrevivência, o gasto no Ceará somou R$ 50,17 bilhões, o que representa 42% do orçamento comprometidos para despesas com o lar e alimentação. Em Fortaleza, o valor chegou a R$ 23,87 bilhões ou 39,9% do total.
Na opinião do conselheiro do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Lauro Chaves, a mudança no consumo e nos hábitos é provocada, em 

grande parte, pelo isolamento social. Mas aspectos positivos e sinais de quais caminhos seguir nesse cenário. “Provavelmente as pessoas vão valorizar artigos que possibilitem a convivência doméstica e familiar em casa. Até surgir uma vacina, a circulação vai ser menor. Óbvio que ninguém vai ficar em lockdown seis meses, um ano, mas alguns hábitos mudam, mesmo com o fim do isolamento. Se antes saíam quatro, cinco casais para um show, um restaurante, agora saem dois, três no máximo. Isso quando a preferência não for fazer a programação toda em casa”, avalia.

Equipar a casa

Nesse contexto, surge o movimento de equipar as residências com bens e equipamentos que valorizam o bem-estar e o lazer dentro de casa. Isso inclui aquisição de móveis para melhor receber e trabalhar e eletrônicos e serviços para potencializar o acesso à internet. “Com o uso de aplicativos para trabalhar virtualmente ou para assistir às aulas, faz-se uma nova demanda. Não é só o computador, o smartphone, é também uma cadeira para trabalhar de forma mais confortável, é uma escrivaninha. Mais do que isso: agora é a necessidade, mas depois pode ser a opção de ficar em casa”, exemplifica.
Lauro Chaves acredita que urgente, agora, é garantir renda para que esse tipo de consumo não se restrinja aos itens básicos de sobrevivência. Antes da pandemia, o país contava com 13 milhões de desempregados. Em dois anos, houve redução para 11 milhões. A expectativa para o fim do ano é de que haja entre 15 milhões a 18 milhões de pessoas sem emprego formal no Brasil. Quando não há potencial de consumo, empresas e prestadores de serviço produzem e vendem menos. “Para reverter esse processo, precisamos fazer com que a renda aumente e a desigualdade diminua, para gerarmos o que na economia chamamos de ciclo virtuoso”, ensina o também consultor e professor da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Do contrário, é o ciclo vicioso, que mantém a produção em baixa devido à demanda também reduzida.

Inovação para o “novo normal”

A palavra-chave para sobreviver a esse panorama é, na visão do consultor, inovação. “Temos que agregar valor a essa nova realidade. Profissionais liberais e microempreendedores individuais devem melhorar a forma de abordar e prestar o serviço. As demandas vão ser outras. As empresas vão ter que aprender muito durante esse movimento”, dia Lauro Chaves.
O especialista lembra que, entre 2014 e 2016, quando o país passou for recessão, os anos de 2017 a 2019 foram de recuperação devido ao equilíbrio das contas públicas e à efetivação das reformas previdenciária e trabalhista. Neste momento, o consultor acredita que a solução passa pela reforma tributária e pelo Novo Marco Legal do Saneamento, aprovado pelo Senado Federal em 24 de junho. “É preciso fazer um sistema tributário mais justo e simples. Atualmente, além de complexo, o atual é injusto”, ressalta. Na última terça-feira (21), o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou a primeira parte da proposta de reforma ao Congresso Nacional.

Novas demandas

Para o consultor financeiro e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), Raul Santos, Raul Santos, mesmo com o aperto na renda, o orçamento voltado mais para o ambiente doméstico revela novas demandas, que precisam ser supridas, mesmo com a produção ainda em fase de recuperação. “Até bem pouco tempo as pessoas pagavam a escola antes da prestação da casa. Agora não. Embora a educação continue tomando boa parte do orçamento e seja prioridade, o olhar para a casa mudou. Se antes a casa era quase um local de passagem, de dormida, agora reforçou o conceito de refúgio, abrigo, local da família”, diferencia.

Mudanças nos negócios

Nos negócios, isso também muda. Na opinião de Raul Santos, o consumidor está buscando mais conforto, espaço, em detrimento de outras facilidades, como distância do trabalho e rápido acesso a bens e serviços. “Os aplicativos permitiram que as pessoas resolvessem a distância de outra forma. Entre escolher um apartamento pequeno perto de tudo e uma casa distante, mas com mais espaço, a segunda opção está pesando mais. Parece que estar em um lugar agradável, confortável, espaçoso supre a deficiência na malha viária, de transporte e a distância. Essa é uma tendência que está surgindo no país todo e já é prática em países desenvolvidos”, analisa.

De acordo com o consultor, o comprometimento do orçamento na faixa de 40% com habitação e alimentação deve permanecer neste ano, mas com tendência a cair para 30% no fim do ano. “Gasto com lar não é só para manter o imóvel. Está faltando produto da construção civil no mercado e bons profissionais, como pintores, bombeiros, marceneiros. Essa é a parte da crise que continua com demanda alta. Esse consumo só não está maior porque as lojas de material de construção estão desabastecidas. Se o cliente quiser uma grande quantidade de cimento, de piso não tem”, informa.

Contudo, para Raul Santos, a pandemia está mostrando que não basta ter o produto mais demandado para escapar da crise. Estratégias como possuir um canal de vendas tecnologicamente atualizado e em comunicação permanente com os clientes faz toda a diferença. “Independente de as pessoas irem ao local comprar, a empresa fala com ele, vai até ele, resolve”, complementa.

Juros

O vice-presidente do Ibef informa ainda que taxas de juros mais baixas motivam, nesse momento, o consumo. “Assim, a vontade de gastar coincide com a possibilidade de se endividar em um patamar de juros mais baixos, seja pro crédito pessoal ou por consignado”, analisa. Se esse olhar for voltado para o consumo local, regional e nacional, tanto melhor. Isso porque, com dólar e euro em alta, as viagens internas se tornam mais atraentes. No caso do Ceará, que tem um potencial natural de turismo, a vantagem é ainda maior. “Isso pode ser uma dinâmica interessante para nós, porque envolve uma cadeia gigantesca. A gente vive sempre momentos de verão. Com o vírus ainda em circulação, isso os programas outdoor, ao ar livre, são mais seguros. Nesse sentido, o Nordeste todo sai beneficiado, porque o turismo no Sul e Sudeste tem muito indoor. Temos, portanto, um ambiente naturalmente favorável”, acredita Santos.

Ele sinaliza que, nesse momento da economia, os microempreendedores e pequenos empresários mantenham o potencial de diversificar negócios, independente da pandemia. “O espírito empreendedor do brasileiro precisa ser incentivado. As pessoas querem ter um celular melhor, um carro, ampliar seu negócio ou mesmo mudar, se aquele não está dando certo. Antigamente qualquer pancada na vida voltava fazia a pessoa votar para o interior. Mas o brasileiro absorveu a possibilidade de mudança, saiu da classe D e E, migrou para a C e não quer retroceder”, reflete. Para incentivar esse processo, Santos acredita que é importante manter programas de apoio ao microempreendedor através de programas de crédito. “Os grandes empreendedores quebraram duas, três vezes. Essa mortandade dentro do pequeno empreendimento é normal, piora em um momento de crise, mas pode ser revertida com apoio e crédito, para que esse público continue buscando ter uma economia sustentável”, incentiva.

Fonte: O Otimista em 25/07/2020

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Novos empreendedores podem apostar no MEI para abrir o próprio negócio

Novos empreendedores podem apostar no MEI para abrir o próprio negócio

Com registro simples, a modalidade de microempreendedor individual reúne diversas vantagens para os pequenos negócios. Sebrae pode apoiar desde a elaboração do plano de negócio até a orientação para o crédito e como ampliar o recurso.

Com a economia dando sinais de recuperação, este é um bom momento para quem deseja abrir negócio, afirma Alice Mesquita, Secretária Executiva da Diretoria do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae-CE). O empreendedor precisa ficar atento às oportunidades que estão surgindo e muitas delas são negócios novos, revela a profissional. “Mesmo assim, é preciso entender sobre a atividade, buscar informações sobre o mercado e o público que se deseja atender, se existe alguma legislação específica relacionada a esse tipo de negócio e de que forma se dá a operação”, orienta Alice.

Uma das opções para o profissional autônomo é registrar-se como microempreendedor individual (MEI). Ao se cadastrar como tal, ele passa a ter CNPJ e, por isso, a contar com facilidades em abertura de conta bancária, pedido de empréstimos e emissão de notas fiscais, além de ter obrigações e direitos de uma pessoa jurídica.

Dentre outras vantagens de ser MEI, Alice Mesquita cita: poder participar do Programa de Compras Governamentais, ter acesso a produtos especiais para empresas em bancos e fazer compras com preço diferenciado. Ao se formalizar o MEI, o empresário adquire alguns benefícios, como se tornar beneficiário da Previdência Social (INSS), auxílio-doença, aposentadoria por idade e salário-maternidade, pontua a colaboradora do Sebrae-CE.

Onde investir
Alice Mesquita avalia que todos os setores ligados à saúde estão em alta, sejam cuidados com a saúde pessoal como pequenos fornecedores de produtos e serviços para centros de saúde, sejam equipamentos, manutenção, vestuário etc. “Além desses setores, ganharam destaque os negócios que conseguiram se moldar ao ambiente digital, oferecendo produtos e serviços de forma remota. Essa é uma modalidade que com certeza terá continuidade, mesmo com o retorno das atividades presenciais”, defende.

Por onde começar
Em todo início é preciso cautela e, de preferência, que o empreendedor elabore um plano de negócio para dar mais segurança relacionada ao investimento, ensina Alice Mesquita. Ela diz que, nesse momento, é preciso pensar na atividade e em como minimizar os riscos, com cuidado para não aplicar recursos financeiros além do necessário.

Para elaborar o plano de negócio, o primeiro passo é saber quem é o público-alvo e que tipo de necessidade desse público será atendida. Depois, é conhecer o mercado, quais outras empresas se apresentam como concorrentes e de que forma elas atendem as mesmas necessidades do seu público.

A parte operacional do plano de negócio deve conter quais produtos ou serviço(s) a empresa irá oferecer, as quantidades e a necessidade de mão de obra. Com isso é possível calcular a parte financeira que envolve os custos para produção, aquisição de maquinários e pagamento de despesas gerais da empresa, incluindo o pagamento de funcionários e a retirada do empresário (pró-labore).

Processo de abertura do MEI
Alice Mesquita explica que o registro como microempreendedor individual é feito de forma simples. Todo o processo é direto no Portal do Empreendedor, basta ter os documentos pessoais RG, CPF, título de eleitor e endereço com CEP. O empreendedor faz um cadastro no Portal de Serviços do Governo Federal através do próprio Portal do Empreendedor para gerar uma senha pessoal. Essa senha será utilizada também para monitorar os serviços disponibilizados para a empresa, como a retirada dos boletos para o pagamento mensal.

Depois de obtido o CNPJ, o MEI terá como obrigação pagar a parcela mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e fazer a declaração anual entre os meses de janeiro e maio também através do Portal do Empreendedor, indica a profissional.

Quem pode abrir um MEI
O MEI é ideal para atividade que não precisa de mão de obra intensiva, já que ele admite apenas um funcionário. O limite de faturamento anual é de R$ 81 mil e não é permitida a entrada de sócios. O processo de registro é muito simples e ocorre de forma imediata. “Mas é importante que o empreendedor conheça a atividade escolhida e, caso necessite, procure apoio para a gestão do negócio. Isso pode fazer toda a diferença”, reforça Alice Mesquita.

Para saber os detalhes sobre o registro como microempreendedor individual, o interessado deve procurar o Sebrae-CE, que vai prestar todas as informações, além de trazer as orientações de como trabalhar a ideia de negócio, a capacitação para a modelagem e a elaboração do plano de negócio, a capacitação para a gestão operacional, a gestão de vendas e finanças, e também na orientação para o crédito, para identificar o melhor momento, a melhor linha de crédito disponível e como aplicar o recurso, detalha a profissional.

O atendimento do Sebrae atualmente está ocorrendo através dos canais remotos: o 0800 570 0800 é um atendimento telefônico e funciona como WhatsApp; o site www.ce.sebrae.com.br também tem um chat para conversar de forma online com um dos analistas. Em breve, a instituição retornará com o atendimento presencial agendado, informa Alice Mesquita.

Fonte: Diário do Nordeste em 23/07/20

Siga a CBPCE nas redes sociais.

Sócios CBPCE participam de webinars amanhã (23)

Sócios CBPCE participam de webinars amanhã (23)

CABRAL & GAYA
A sócia da Cabral e Gaya Advogados e da CBPCE, Karyna Gaya, participará de uma conversa sobre os primeiros passos para adaptação das empresas à Lei Geral de Proteção de Dados, a live acontece no canal do Medeiros Advocacia no youtube nesta quinta-feira (23) a partir de 12h

Acesse aqui: https://bit.ly/cabralegaya

PRÁTICA EVENTOS /EXPOLOG
A Prática Eventos, sócia da CBPCE e realizadora da Feira Expolog, fará amanhã um webinar sobre comércio exterior, onde contará com a participação da Karina Frota, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Matheus Miller, advogado, Sérgio Ferreira, Lider do escritório da APEX-Brasil Nordeste e será mediado por Marcelo Bandeira, Consultor, o evento acontece nesta quinta-feira (23) a partir das 17 horas no canal da Prática Eventos no Youtube

Acesse aqui: https://bit.ly/praticaeventos

Fonte: CBPCE em 22.07.20

Siga a CBPCE nas redes sociais.